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    Comportamento de acasalamento do bicho-mineiro-do-cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae)
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2007-08-09) Michereff, Mirian F. F.; Michereff Filho, Miguel; Vilela, Evaldo F.
    Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) é praga-chave na cafeicultura; contudo, faltam informações sobre sua reprodução para o desenvolvimento de táticas de controle por comportamento. Este trabalho teve como objetivos determinar a periodicidade de cópulas; a periodicidade de captura dos machos e caracterizar o comportamento de acasalamento de L. coffeella. A periodicidade de acasalamento foi avaliada em laboratório com casais virgens de diferentes idades, zero a cinco dias após a emergência, individualizados em tubos transparentes. A periodicidade de captura foi avaliada em café cv. Catuaí, onde foram instaladas armadilhas Delta com dois atraentes: fêmeas virgens e septos de borracha impregnados com o feromônio sexual sintético. As etapas do comportamento de acasalamento foram descritas a partir de observação direta e de filmagens de casais virgens individualizados em tubos transparentes. Os acasalamentos ocorreram entre 4h e 6h da fotofase, onde as maiores freqüências envolveram casais com idades entre um e três dias da emergência, com pico de acasalamentos na quinta hora da fotofase. Os casais recém-emergidos ou velhos mostraram significativamente menor freqüência de cópulas e o pico dos acasalamentos antecipado em 1h. A maior captura ocorreu às 12:00h e 13:00h, nas armadilhas com fêmeas virgens e feromônio sexual sintético, respectivamente. Pelos resultados, L. coffeella é um inseto com acasalamento diurno e os comportamentos de chamamento e corte seguem o padrão encontrado em outros Lepidoptera.
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    Crescimento vegetativo e acúmulo de nutrientes em Coffea canephora na Amazônia Ocidental
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2015-02-24) Dubberstein, Danielly; Partelli, Fábio Luiz
    Objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo de ramos, a concentração e acúmulo de nutrientes em frutos e folhas de cafeeiro sob distintos manejos de adubação na Amazônia Sul Ocidental. O experimento foi realizado no município de Rolim de Moura, Rondônia, em lavoura propagada por estacas com 2,5 anos de idade. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados em esquema de parcela subdividida no tempo, com três repetições. A parcela principal foi constituída por dois manejos de adubação (ausência e presença) e nas subparcelas as épocas de avaliação (mensuração dos ramos e coletas de frutos e folhas). O crescimento dos ramos diferiu em função do manejo da adubação, sendo que no período compreendido entre início de outubro ao início de dezembro ramos de plantas que foram adubadas expressaram taxas de crescimento maior do que ramos de plantas não adubadas. Houve variações sazonais de crescimento ao longo do ano, maiores taxas de crescimento ocorrem de meados de setembro ao início de abril, época caracterizada de estação chuvosa na região. A adubação mineral influi sobre a concentração no fruto, na folha e acúmulo nos frutos para nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, manganês, ferro e zinco. A concentração para a maioria dos nutrientes nos frutos são maiores no início da formação. E, proporcionalmente menores a partir do desenvolvimento do fruto, excetuando-se o potássio que se comporta de forma distinta, mantendo-se elevado teor no fruto em todos os estádios de desenvolvimento. Já nas folhas, baixas concentrações ocorrem no início da formação do fruto e tende a aumentar posteriormente. Maior parte do acúmulo dos nutrientes nos frutos ocorre nos estádios de expansão, granação e maturação, sugerindo-se maior demanda nutricional neste período.
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    Casca de café como cobertura de piso para varrões
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-08-13) Teles, Mariele Cristina; Zangeronimo, Márcio Gilberto
    Objetivou-se, com esse estudo, verificar a influência do uso da casca de café como cobertura de piso no comportamento e qualidade do sêmen de varrões. No primeiro experimento objetivou-se avaliar a influência do uso da casca de café como enriquecimento ambiental sobre o comportamento dos varrões. Foram utilizados dezesseis reprodutores suínos, alojados em baias individuais, com e sem cobertura de piso. O período experimental foi de 60 dias. Foram realizadas filmagens, registrando o número de vezes em que os animais estiveram comendo, bebendo, em pé, sentados, deitados e fuçando. Também, foram mensuradas as temperaturas corporais superficiais, no início e no término do experimento, além da dosagem de cortisol salivar. A cobertura do piso não influenciou as temperaturas corporais e nem os níveis de cortisol salivar. Pela manhã, o uso da cobertura diminuiu o número de vezes em que o animal esteve sentado e aumentou o número de vezes em que estiveram deitados. Pela tarde diminuiu o número de vezes em pé, sentados ou fuçando e aumentou o número de vezes deitados. Conclui-se que a cobertura de piso para varrões pode ser utilizada como enriquecimento ambiental para melhorar os padrões comportamentais dos animais. No segundo experimento objetivou-se avaliar a influência do uso da casca de café como cobertura de piso sobre a qualidade do sêmen de varrões e o desempenho reprodutivo das fêmeas. Foram utilizados dezesseis reprodutores suínos divididos em dois grupos com e sem cobertura de piso. O período experimental foi de 60 dias. Antes e após 60 dias foram realizadas avaliações seminais, antes e após 96 horas de armazenamento a 15 oC. Ao final do experimento, foram dosados os teores de cafeína e ácido clorogênico nas doses inseminantes, bem como foram avaliados o desempenho reprodutivo das fêmeas inseminadas com sêmen dos animais experimentais. Observou-se que as doses inseminantes provenientes dos animais, mantidos em baias contendo casca de café, continham 2,545μg de cafeína/100 mL, sem quantidades de ácido clorogênico. A casca de café não influenciou o volume e a concentração do sêmen in natura, porém piorou a motilidade espermática. Não houve diferença nos parâmetros de qualidade das doses inseminantes, com exceção da concentração de malondialdeído, que aumentou, após 96 horas de armazenamento quando a casca foi utilizada. Não houve influência da casca de café sobre a taxa de retorno ao cio e o tamanho da leitegada . Conclui-se que o uso da casca de café como cobertura de piso prejudica a qualidade do sêmen in natura e das doses inseminantes armazenadas por 96 horas, mas não influencia o desempenho reprodutivo das fêmeas.
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    Reação de Coffeea arabica ao nematóide das galhas Meloidogyne enterolobii
    (Embrapa Café, 2015) Souza, Sandra Elizabeth de; Silva, Giuliana Ribeiro da; Giovanni, Nágylla Rocha Miranda di; Santos, Agnaldo Rocha dos
    O objetivo desse trabalho foi avaliar a hospitalidade de Coffee arábica a M. enterolobii, em mudas de café catuaí. As mudas foram transplantadas para vasos, distribuídas em parcela experimental em campo, com 36 mudas distribuídas em 4 linhas de 9 plantas, sendo linha de testemunha, inoculada, goiaba e linha de bordadura. Neste trabalho inocularam-se em cada vaso das 9 mudas de café e 9 mudas de goiaba, 227 ml de uma suspensão aquosa contendo ovos e juvenis infectivos de M.enterolobii em dezembro de 2013, e a segunda inoculação em janeiro de 2014 com 516 ml/vaso. Avaliações da altura de plantas, peso fresco de raízes, número de ovos, juvenis e machos de M. enterolobii ocorreram aos 15 meses após a inoculação. Em 88,9% das plantas de goiaba ocorreram sintomas de murcha e morte, 11,1% das plantas vivas tiveram baixo vigor com média do número de ovos de 5.578 e juvenis 3.650. As plantas de café cultivar catuaí inoculadas mantiveram-se com bom vigor e imunes ao nematóide M. enterolobii.