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    Avaliação da solução do solo e desenvolvimento inicial de cafeeiro conilon em decorrência da aplicação de água residuária de suinocultura
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2018-07-31) Brumat, Ana Elisa Lyra; Garcia, Giovanni de Oliveira
    Economia de fertilizantes, diminuição dos impactos negativos ao ambiente e preservação das fontes de água de boa qualidade tem sido apresentados como fatores importantes decorrentes da utilização de águas residuárias em cultivos agrícolas. Porém,apesar dos benefícios acima citados o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao tema apontam que a realização desta prática de forma incorreta pode acarretar na contaminação dos recursos naturais e afetar negativamente a produção agrícola. Nesse âmbito, destaca-se a importância do monitoramento dos atributos da solução do solo, para o entendimento da funcionalidade do sistema solução-solo-planta. Portanto, monitorar valores de pH, condutividade elétrica e concentração de íons se faz necessária nessas tomadas de decisões, assim como avaliar potenciais riscos de contaminação e danos à estrutura do solo decorrentes das aplicações de água residuária. Objetivou-se de um modo geral, avaliar os efeitos do parcelamento da ARS nos atributos químicos da solução do solo, e no desenvolvimento inicial de plantas de café conilon cv. Robusta, em três texturas de solo. O trabalho foi conduzido na área experimental do centro de ciências agrárias e engenharias da Universidade Federal do Espírito Santo, no município de Alegre – ES. Utilizou-se a cultura do café conilon cv Robusta, onde as plantas foram cultivadas em vasos de 50 dm3 espaçados em 0,8m entre vasos e 1,0m entre linhas, os vasos foram preenchidos com 40dm3 de solo. O experimento foi montado no esquema de parcelas subdivididas (3x4x9), sendo nas parcelas o fator textura do solo em três níveis (textura argilosa, média e arenosa), nas sub parcelas o fator parcelamento de ARS e adubação mineral em quatro níveis (Adubação mineral convencional ofertada via cloreto de potássio, seguindo a recomendação do manual de adubação e calagem para o estado do Espírito Santo; ARSK1: 100% do potássio, fornecido via ARS até atingir a recomendação (12,50g); ARSK2: 100% do potássio, fornecido via ARS dividido em dois parceamentos num intervalo de 30 dias entre eles (6,25g em cada); ARSK3: 100% do potássio, fornecido via ARS, dividido em 3 parcelamentos num intervalo de 30 dias entre eles (4,16g em cada)), e nas sub parcelas o fator coleta da solução do solo em nove níveis (aos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 dias do ínício das aplicações), num deliniamento em blocos casualizados, com quatro repetições. A aplicação dos parcelamentos deu-se ao 17 dias de transplantio das plantas. O volume de ARS utilizado foi calculado de acordo com a quantidade potássio presente na ARS. A aplicação foi feita de acordo com necessidade de irrigação até atingir a recomendação, após, a irrigação foi feita com água. Foram monitorados pH, CE, Na e K na solução do solo por meio de extratores de cápsula porosa instalados em cada unidade, a cada 10 dias, ao longo dos 90 dias de experimentação (foram realizadas 9 coletas de solução). Com os resultados do monitoramento da concentração de nutrientes no solo, calculou-se a razão de adsorção de sódio e potássio (RAS e RAP respectivamente). Aos 90 dias de experimentação, realizou-se também a medição de área foliar, altura de plantas e massa seca de parte aérea e raiz. Os dados foram submetidos a análise de variância a 5% de probabilidade. O efeito significativo, para os dados qualitativos foram comparados pelo teste de Skott-Knott a 5% de significância, e os dados quantitativos foram analisados por meio de regressão. Para a variável pH, houve efeito significativo nas três texturas de solo apenas para o parcelamento em três vezes, já para a variável CE, houve efeito significativo apenas no parcelamento em duas vezes nas texturas de solo média e arenosa. O parcelamento de ARS dividido em três vezes nas três texturas de solo, apresentaram maiores valores médios de acúmulo de Na+ na solução ao término do experimento, inferindo-se que esse parcelamento contribui com a permanência do íon na solução. Para o íon potássio, houve efeito significativo de todos os parcelamentos de ARS nos solos de textura argilosa e arenosa, para a textura média, apenas os parcelamentos de ARS em duas e três vezes apresentaram efeito significativo. A RAS e RAP apontaram potenciais riscos ao solo de textura argilosa. Para o solo de textura argilosa, o parcelamento da ARS em três vezes não foi viável para o desenvolvimento inicial da cultura do cafeeiro conilon. Para o solo de textura média o parcelamento da ARS em três vezes foi eficiente para o incremento das variáveis estudadas, apresentando viabilidade na aplicação da ARS no desenvolvimento inicial das plantas de café conilon. Para o solo de textura arenosa, a aplicação dos parcelamento de ARS apresenta os mesmos efeitos da adubação mineral.
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    Alterações químicas no solo e no lixiviado em função da aplicação de água residuária de café
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2010-04) Bebé, Felizarda V.; Rolim, Mario M.; Silva, George B.; Matsumoto, Sylvana N.; Pedrosa, Elvira M.
    A água residuária de café (ARC) é rica em matéria orgânica e nutrientes, no entanto, se aplicada em altas doses, pode desequilibrar o complexo sortivo do solo, bem como contaminar o lençol freático. O presen- te estudo objetivou-se em avaliar a composição do lixiviado e as alterações químicas no solo com a apli- cação de doses crescentes de ARC. Assim, em 12 colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 100 cm de altura, preenchidas com 80 cm de Argissolo Amarelo Latossólico, foi aplicada ARC nas doses zero 1070 (testemunha - água), 214 (dose 1), 642 (dose2) e, 1070 mL (dose 3), correspondentes a 1, 3 e 5 vezes a necessidade de K (80 g planta -1 de K 2 O) requerida pelo cafeeiro em produção. Após a administração da ARC, foram aplicadas duas lâminas de lixiviação com água de abastecimento, aos 60 (lâmina 1) e 75 dias (lâmina 2), e foram coletados os efluentes para a determinação da DQO, CE e análises de K, Na, Ca e Mg solúveis. Após o período de incubação, amostras de solo foram coletadas nas profundidades 0-14; 14-36; 36-55 e 55-80 cm para determinação da condutividade elétrica do extrato de saturação (CE es ) e pH em água (1:2,5), além de análises de K, Na, Ca e Mg. A aplicação de ARC ao solo alterou pH, CE es , K e Na solúveis. Para o lixiviado, houve variação com o tempo de incubação das variáveis CE, K, Na, Ca e Mg.