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    O café dos nasa: percurso vegetal e afirmação étnico-territorial em Tierradentro (Cauca, Colômbia)
    (Universidade de Brasília, 2020-08-14) Cabrera Bravo, Janeth Alexandra; Sautchuk, Carlos Emanuel
    Esta tese analisa o processo de produção de café especial do povo nasa, destacando os processos técnicos dos produtores e as conjunturas e alianças criadas e transformadas pelos movimentos associativos. Esta pesquisa possui caráter descritivo e analítico das práticas e discursos das famílias cafeeiras de Tierradentro, relacionadas às técnicas de trabalho agrícola e processamento de café, bem como à organização social e ocupação do território. A atividade econômica dessa população sempre esteve relacionada à agricultura e à criação de pequenos animais. No entanto, nos últimos cinquenta anos, notou-se a transição para novos modelos econômicos, nos quais se destaca a produção, transformação e comercialização do café, mudança que se intensificou até o momento no século XXI. O impacto dessas transformações foi representado na reorganização territorial das atividades, dos recursos físicos e humanos da região.
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    Percepção de risco em operações com agrotóxicos na cafeicultura em uma comunidade do sul de Minas.
    (Universidade Federal de Lavras, 2023-11-21) Evangelista, Alexandre de Souza; Fia, Ronaldo; Paula, Luana Elis de Ramos e
    No cenário agrícola brasileiro, a cafeicultura se apresenta como atividade de grande relevância, desempenhando papel fundamental na economia, com 4ª posição em faturamento dentre as culturas agrícolas. Minas Gerais é líder na produção nacional de café, atribuindo esse destaque à importante participação dos pequenos produtores inseridos na cafeicultura familiar. Todavia, a busca por melhores rendimentos na produtividade das culturas, frequentemente leva à práticas agrícolas intensivas que impõem riscos consideráveis tanto à saúde humana quanto ao meio ambiente. Desta forma, objetivou-se analisar a segurança do trabalho em relação ao uso e aos riscos da manipulação de agrotóxicos na cafeicultura familiar em uma comunidade rural, no município de Perdões-MG. A pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Lavras, sob o PARECER n° 5.859.410, em janeiro de 2023. A obtenção dos dados ocorreu por meio da aplicação de questionário semiestruturado a uma amostra de 86 cafeicultores delimitados com base em cálculo de tamanho amostral considerando a margem de erro de 5%, um nível de confiança de 95%, e um desvio padrão de 50%. As análises dos dados quantitativos ocorreram por meio da distribuição de frequência e estimativa de prevalência média. Os dados qualitativos advindos das questões discursivas e observação não participante foram analisados e discutidos em grandes grupos por meio da análise de conteúdo. Propôs também, aplicação de um método experimental para determinação do índice (ί) de risco de exposição aos agrotóxicos, que se baseiam nas características prevalentes para cada fator ou variável associada. Os resultados indicaram que a totalidade dos entrevistados utilizam agrotóxicos nas suas atividades. Observou-se a predominância da exposição direta aos agrotóxicos pelos homens em relação às mulheres, contudo boa parte delas estão expostas de forma indireta no momento da higienização das roupas contaminadas. Notou-se menor proporção de pessoas entre 18 e 26 anos, sugerindo migração dos jovens para áreas urbanas. Além disso, o estudo identificou a presença de indivíduos com 60 anos ou mais envolvidos nas atividades da cafeicultura, incluindo o uso intensivo de agrotóxicos. As variáveis associadas à idade, baixa escolaridade, renda, acesso à informação e a reclassificação toxicológica de 2019 estão fortemente associadas aos maiores índices de intoxicação. As mesmas variáveis demográficas também exercem influência no descarte indevido das embalagens, sendo que a queima e o reaproveitamento dos frascos para usos diversos exercem prevalência sobre os demais destinos, ficando muito aquém do cumprimento das legislações inerentes a logística reversa. Por fim, o índice (i) final de risco de exposição aos agrotóxicos pelos cafeicultores familiares da comunidade rural de Perdões-MG, indicou a classe mais grave, ou seja, risco “muito alto” de exposição, sendo que isto denota para a necessidade de ações conjuntas de instituições públicas e privadas no que diz respeito a treinamentos, programa.
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    Impacto do uso da terra e da estratificação ambiental no assentamento rural Florestan Fernandes sobre a qualidade do solo
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2014-12-15) Marcatti, Bruna Aparecida; Mendonça, Eduardo de Sá
    O objetivo desta pesquisa é descrever e identificar os impactos ambientais advindos dos processos de transformação do uso da terra desencadeados pela criação do assentamento de Reforma Agrária Florestan Fernandes-Guaçuí. Nos últimos anos, alguns estudos demostraram que a diversificação agrícola fundamentada em preceitos de transição agroecológica melhora as condições ambientais e dos solos; e que o conhecimento entnopedológico dos agricultores e assentados contribui para este processo. Assim, para esta pesquisa, utilizou-se como metodologia a análise documental e a estratificação participativa com o "Grupo da Terra" formado por nove famílias assentadas. Os solos estratificados foram submetidos às análises laboratoriais e por meio da estatística multivariada pode-se identificar quais os atributos químicos, físicos e geomorfológicos dos solos que melhor contribuem para a estratificação dos solos pelas famílias. A segunda etapa consistiu em avaliar a fertilidade e os atributos biológicos de cinco sistemas agrícolas (mais área de mata) presentes nos solos estratificados para avaliação da qualidade dos solos. Nesta etapa utilizou-se a estatística descritiva como ferramenta de análise. Esta dissertação é composta por três capítulos. No primeiro, buscou-se introduzir o leitor sobre a criação do assentamento e contrastar as transformações socioeconômicas das famílias e do ambiente advindas do processo de criação do assentamento. Constatou-se que houve melhoria nos níveis de escolaridade e acesso a programas sociais; aumento na produção agrícola, bem como consequente elevação da renda familiar e redução das áreas de pastagem. No segundo capítulo, focalizou-se a relação entre o conhecimento etnopoedológico e a relação com os atributos dos solos e do relevo. A estratificação participativa juntamente com as análises de solo contribuíram para a identificação das áreas próprias ao plantio e outras com potencial a erosão. Demonstrou-se que o material de origem contribui para os teores de K, Ca e Mg no solo e que o relevo pouco contribui para a separação dos grupos de solo. O terceiro capítulo refere-se aos sistemas agrícolas diversificados e monocultivos e às suas variações quanto ao manejo. Os atributos biológicos foram analisados para as áreas de cafeeiro de transição agroecológica e convencional, mata e pastagem. Os resultados demonstraram que os níveis de fósforo estão baixos para todos os sistemas, sendo melhor para o sistema diversificado com manejo agroecológico. O cálcio foi o único mineral que apresentou teores satisfatórios. A atividade microbiana foi superior no sistema café- transição agroecológica. As considerações finais apontam que a eficiência no manejo dos solos depende do conhecimento etnopedológico aliado ao conhecimento técnico e científico. Para a precisão na avaliação quanto à redução do passivo ambiental deve-se considerar as condições socioeconômicas que os assentados dispõem para o investimento agrícola e o acompanhamento técnico. Há necessidade de pesquisas de longo prazo nas áreas de Reforma Agrária.
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    Inserção da agricultura familiar na reconceituação do território - a produção de cafés especiais na região cafeeira de Pérez Zeledón, Costa Rica
    (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2023-11-21) Arias, Lilliam Quirós; Marafón, Gláucio José
    A história econômica, social e cultural da Costa Rica está relacionada com a dinâmica territorial do café. Produto agrícola, exposto a condições agroclimáticas adversas, pragas - doenças; e uma dinâmica territorial marcada por fortes pressões pelo avanço de outras atividades produtivas e usos alternativos do solo. Afetada pelas oscilações dos preços no mercado internacional, negociada principalmente como “commodity”. Nos últimos anos, houve um declínio acentuado no número de produtores de café; que para continuar na atividade devem competir pela qualidade de seu produto; passando da atividade agrícola tradicional -café- para a produção de cafés especiais voltados para um mercado alternativo, processo que mostra uma crescente incorporação de produtores familiares. O objetivo é analisar as estratégias de inserção da agricultura familiar na produção de cafés especiais na região cafeeira de Pérez Zeledón, Costa Rica, no período de 2000 a 2022, para compreender as transformações territoriais que permitem definir diretrizes para a revalorização do território. A metodologia utilizada contempla uma abordagem quantitativa de forma exploratória, para aprofundar técnicas de coleta de informações qualitativas, entrevistas com produtores familiares, informantes-chave, visitas de campo e geração de cartografia interpretativa do processo. A partir da Geografia Humanista, dimensiona-se o conhecimento e a importância que as famílias atribuem aos seus territórios, o que gera significados espaciais, o território como espaço de apropriação, reprodução e vida. Através da investigação, identificou-se a implementação de estratégias de inserção da agricultura familiar na produção-cultivo, o que implica a incorporação de práticas agronômicas guiadas por parâmetros de sustentabilidade, nas práticas de processo-benefício voltadas para melhorias tecnológicas para alcançar processos artesanais e a incorporação de práticas comerciais práticas orientadas para mercados alternativos. Conclui-se que essas estratégias são propostas como mecanismos de resistência contra padrões padronizados e que ressignificam o território e colocam a produção de cafés especiais como um projeto individual, coletivo, com projeção, multiescalar. Contribuir para gerar alternativas de desenvolvimento da agricultura familiar no contexto da nova ruralidade, como opções para melhorar a qualidade de vida e fortalecer o senso de identidade territorial.
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    Impulsionadores da competitividade em associações gestoras dos registros de indicações geográficas: um estudo sobre café e queijo em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-30) Matos, Karina Ferreira da Silva; Braga, Marcelo José
    A legislação brasileira referente aos selos de identificação geográfica (IGs) determina que a solicitação do registro seja feita por uma organização como, por exemplo, uma associação, que será a responsável pela gestão do registro, bem como por outras atividades referentes ao mesmo. Esta organização também assume um papel estratégico na comercialização dos produtos da região. Neste estudo, as associações das IGs constituem o objeto de pesquisa. O objetivo geral da tese foi analisar os impulsionadores de competitividade em quatro associações que realizam as gestões das indicações geográficas em Minas Gerais e que possuem o café e o queijo como produtos registrados. Os objetivos específicos foram: descrever a estrutura organizacional dessas associações; avaliar a influência dos impulsionadores de competitividade das que realizam as gestões de IGs de café; e avaliar a influência dos impulsionadores de competitividade das que realizam as gestões de IGs de queijo. O referencial teórico utilizado foi o da competitividade. Com base em uma ampla revisão de literatura, foram determinados cinco impulsionadores de competitividade em associações gestoras de IGs, sendo eles: diferenciação por qualidade; profissionalização da gestão da associação; comunicação aos consumidores; participação em atividades coletivas; e legislação e protocolos de certificação. No âmbito metodológico, procedeu-se à coleta de dados, realizada por meio de trinta entrevistas semiestruturadas com os representantes das associações gestoras e de instituições que atuam diretamente com as IGs. Foi aplicada a técnica de análise de conteúdo e as categorias de análise utilizadas, definidas a priori, foram os impulsionadores de competitividade. Dentre os resultados alcançados, observou-se que esses impulsionadores estão inter-relacionados. Entretanto, para cada tipo de produto poderá ser necessário priorizar impulsionadores específicos. Nos casos analisados, notou-se que as associações das IGs de café, enquanto um produto matéria-prima, necessitavam trabalhar principalmente a profissionalização da gestão e a comunicação aos consumidores, tendo por objetivo transmitir a qualidade do produto ao longo da cadeia. Já as associações das IGs de queijo, enquanto produto final, precisavam priorizar a profissionalização da gestão e a legislação, a fim de cumprir as exigências legais que incidem sobre o produto e garantir a segurança alimentar do mesmo. Os resultados desta tese contribuem para o entendimento da competitividade de associações no contexto específico das IGs através dos impulsionadores de competitividade. Em âmbito empresarial, esta pesquisa contribui para a contínua divulgação do fenômeno das indicações geográficas e dos impulsionadores enquanto instrumentos de potencialização dos resultados administrativos nas associações das IGs. Palavras-chave: Indicação Geográfica. Competitividade. Impulsionadores. Produção Rural. Associações Rurais.
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    Programa Certifica Minas Café: caracterização e desempenho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-11-27) Souza, Luiza Monteiro; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos Santos; Cruz, Cosme Damião
    As certificações de café com padrão de boas práticas agrícolas visam à qualidade no processo de produção, mediante a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social das propriedades cafeicultoras. O programa Certifica Minas Café é o único modelo de certificação desse padrão de caráter público regional no Brasil. O programa tem como propósito garantir a qualidade e a sustentabilidade das lavouras cafeeiras, de modo a possibilitar a inclusão do café mineiro nos mercados nacional e internacional. A cafeicultura em Minas Gerais é composta por quatro regiões produtoras com características específicas tanto no modo de produção do café quanto na composição do tamanho das propriedades. Assim, se faz importante conhecer como as propriedades cafeeiras que integram o Certifica Minas se adaptam às normas de certificação, tanto pela origem de sua região, quanto pela classe de tamanho. Dessa forma, a caracterização das propriedades frente à certificação possibilita auxiliar a proposição de ações que beneficiem o produtor certificado na promoção da cafeicultura sustentável. Para tal, este trabalho contou com dados de auditorias de conformidade em propriedades cafeeiras inseridas no Certifica Minas realizadas nos anos de 2015 e 2016. No capítulo 1 objetivou-se caracterizar o perfil e o padrão de atendimento às normas do programa Certifica Minas Café das propriedades cafeeiras participantes, nas regiões produtoras e no estado de Minas Gerais. O programa atende a todos os perfis de agricultores, porém os pequenos produtores representaram a maior parcela de estabelecimentos participantes nesse padrão de certificação. Entre as quatro regiões produtoras de café, o maior número de propriedades certificadas encontrou-se presentes na região Sul. As propriedades certificadas apresentaram elevado nível de atendimento aos grupos de normas das duas versões do manual, adequando os sistemas de produção de café às exigências da certificação. O parecer das auditorias classificou a certificação majoritariamente na categoria de selo prata. Nas regiões do Cerrado, Sul e Matas os médios e grandes estabelecimentos obtiveram os melhores desempenhos de certificação comparados aos pequenos e minifúndios. As regiões Sul e Matas apresentaram semelhantemente as menores médias do parecer da auditoria. A região Cerrado e Chapada alcançaram as maiores médias do parecer. As regiões do Cerrado, Sul e Matas apresentaram resultados mais próximos à avaliação geral dos dados.A região da Chapada foi singular na certificação, pois demonstrou o maior índice de cumprimento às normas e às exigências da certificação, em especial nos estabelecimentos de maiores áreas. No capítulo 2 objetivou-se avaliar o padrão de atendimento às normas de certificação pelos cafeicultores participantes do programa Certifica Minas Café, estratificando- os por tamanho das propriedades e por região produtora do estado de Minas Gerais. As propriedades foram organizadas por região: Cerrado, Chapada de Minas, Sul de Minas e Matas de Minas, e por classe de estratificação: minifúndio, pequena, média e grande propriedades, de modo a serem combinadas em quinze conjuntos, visto que, a região Chapada de Minas não apresentou nenhum estabelecimento da classe minifúndio. Para a avaliação do padrão de certificação realizou-se técnicas de agrupamento, por meio: do método hierárquico de ligação média entre grupos – UPGMA; método de otimização de Tocher; e projeção de distância em gráficos tridimensionais – projeção 3D, para os dois anos da pesquisa separadamente. Para complementar, analisou-se a correlação das matrizes de distância dos dois anos de avaliação, pelo teste de comparação de matrizes de Mantel, com 1000 permutações (Mantel, 1967) e significância testada pelo teste t. O padrão de certificação foi semelhante para as maiorias das propriedades do CMC, independente da região produtora para todos os médios e grandes estabelecimentos, somados aos pequenos das regiões Café do Cerrado e Chapada de Minas, de modo a não exibirem diferenças no cumprimento das versões 2013-2015 e 2016 do Manual de Normas de Certificação para Propriedades Cafeeiras. Apenas a classe de tamanho influenciou o atendimento as normas, para os minifúndios de todas as regiões e para as pequenas propriedades do Sul de Minas e das Matas de Minas, sendo esses padrões do programa divergentes ao demais. Palavras-chave: Cafés sustentáveis. Rastreabilidade. Agricultura Familiar. Padrão certificação. Socioambiental
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    Initial growth of Coffea canephora: Simulation of organomineral system and Limnoperna fortunei as soil improvement
    (Universidade Federal de Lavras, 2023-08-17) Barbosa, Mariana Cristina; Sena, Karla Nascimento; Maltoni, Kátia Luciene
    The use of residues can be an alternative to mineral fertilization. Manures, sources of nutrients and organic matter, are successfully used in family farming. Another residue that can be used for soil acidity amelioration is the shell of the golden mussel (Limnoperna fortunei), which is rich in CaCO3. This work evaluated the contribution of ground golden mussel shells (GMS) in combination with cattle (CTM) and sheep (SHM) manure to the initial growth of Conilon coffee in an acidic sandy soil. The experiment was carried out in protected cultivation in pots (30 kg) with two Conilon coffee cultivars. The treatments consisted of two doses of CTM (0 or 67 t ha-1) and four doses of GMS (0, 1, 2 and 3 t ha-1), with three replications. Each treatment was incorporated into the soil before the introduction of the seedlings in the experimental units, and 60 days later, a dose of SHM was applied on the soil surface (20 t ha-1). After 180 days, the soil fertility was analysed, and the seedling height, stem diameter, root volume and fresh and dry mass of the aerial parts and roots were measured. Furthermore, the Dickson Quality Index (DQI) was calculated. Both the sheep and the bovine manure increased the pH, the contents of P, MO, K+, Ca2+, and Mg2+, and the cations exchange capacity (CEC) of the soil. The addition of GMS increased the pH and the Ca2+ content while reducing the potential acidity of the soil. A pH above 6.0 reduced the levels of micronutrients in the soil. The use of CTM and SHM shows promise in the initial growth of coffee seedlings (height - H, FMAP, fresh and dry mass of the aerial parts - DMAP, FAR, fresh and dry mass of the root system – DMR diameter, RV root volume and Dickson Quality Index ). Ipiranga 501 surpassed Verdebras G35 in aerial fresh and dry mass, root volume and IQD, with or without the addition of 3 t ha-1 of ground GMS.
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    Estrutura de governança e agricultura familiar na cafeicultura do cerrado mineiro
    (UFU - Universidade Federal de Uberlândia, 2017-07-27) Melo, Sílvio Alberto Ribeiro; Ortega, Antonio César
    Nas últimas quatro décadas, a produção agrícola na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba passou por grandes mudanças e ganhou projeção nacional como produtora de soja, milho, cana-de-açúcar e café. Esse último tem particular importância na Economia regional e na estadual, cuja produtividade é maior que a média estadual e nacional, e tem participação expressiva no comércio exterior do Brasil, o maior produtor do grão no mundo. Mesmo com grande importância no cenário nacional, a cafeicultura passou por diversos momentos de prosperidade e de crise ao longo do tempo, como no começo dos anos 1990, com a desregulação que o Governo Federal promoveu no setor, levando vários cafeicultores a buscarem a melhoria da qualidade do grão, como alternativa à situação, diferenciando-o do grão commodity. Existem diversas certificações para todos os tipos de produtos e o café merece destaque, por ter tido um crescimento notável nesses mercados nas últimas décadas, merecendo destaque a região do Cerrado Mineiro, que produz café de alta qualidade e possui, entre diversas certificações, o selo de Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro. Para que esse território fosse constituído, foi necessário criar uma estrutura de governança que pudesse garantir aos produtores o controle de qualidade, que vai desde o plantio do grão, até o consumidor final, e que essa estrutura pudesse ser desfrutada tanto pelos médios e grandes produtores, quanto pelos agricultores familiares. Entretanto, a conquista dessa certificação incorre em elevados custos que tornam esse processo excludente, como é o caso dos cafeicultores familiares. Assim, objetivo do presente trabalho, é caracterizar o perfil dos cafeicultores familiares do município de Patrocínio, como um reflexo para a cafeicultura familiar do Cerrado Mineiro, partindo da hipótese de que o processo de certificação seja excludente pelos custos financeiros incorridos nele. Para isso, foi feita uma pesquisa de campo com associados da APPCER, uma associação de cafeicultores familiares que possui a certificação Fair Trade (Comércio Justo), mas seus membros não possuem a Denominação de Origem majoritariamente, buscando entender quais são as dificuldades que eles enfrentam em se certificar, se esse é um interesse para eles e como a estrutura de governança na região tem impacto para a sua atividade produtiva. Conclui-se que, para os associados da APPCER, apesar do processo ser excludente, ele não o é pelos custos incorridos na certificação, e sim, pela falta de informações sobre o processo, mas que esse fator pode se alterar dentro de uma região tão vasta como é o Cerrado Mineiro, pois é necessário considerar como os produtores estão inseridos na estrutura de governança.
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    Análise da multifuncionalidade e desenvolvimento territorial em áreas de cafeicultura familiar no Sul de Minas Gerais
    (Congresso Latino Americano de Sociologia Rural, 2006) Silveira, Miguel Angelo da; Caron, Dalcio; Marques, Paulo Eduardo Moruzzi; lamamoto, André Toshio V.
    Esse trabalho analisa os resultados iniciais de um estudo de caso em andamento nos municípios de Poço Fundo, Machado e Campestre, Sul de Minas Gerais, componente de uma pesquisa de abrangência nacional. Uma das primeiras ações de pesquisa realizadas foi o mapeamento de projetos coletivos do território, atores sociais e programas públicos, na identificação de possíveis respostas aos problemas do desenvolvimento territorial sustentável, pela via das noções da multifuncionalidade da agricultura e do desenvolvimento local. Muito embora seja o café o produto responsável pela identidade do território, a pesquisa procura também tomar em conta outros produtos agrícolas e agroalimentares genuínos da agricultura familiar do Sul de Minas, portadores de identidade cultural e saberes tradicionais. Do ponto de vista metodológico, trata-se da aplicação de um enfoque territorial.
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    A cafeicultura familiar e um possível modelo para o desenvolvimento do turismo do café em Minas Gerais
    (Sociedade Brasileira de Ecoturismo, 2012-08-12) Andrade, Helga Cristina Carvalho; Moss, Marina Carneiro Bernardes
    A cafeicultura brasileira é composta 60% por agricultores familiares, responsáveis por 25% da produção nacional. No Estado de Minas Gerais, a cafeicultura exerce grande influência sobre muitas economias locais, cujos municípios em geral estão localizados em áreas de montanha. O café, no contexto da agricultura familiar, não pode ser tratado com um produto genérico, já que em torno do mesmo formou-se uma cultura que ultrapassa o modo produtivo, influenciando a vida em comunidade, as tradições e mesmo a qualidade do produto final. Por ser um produto influenciado pelo microclima e pelo fator humano, o café goza de prestígio como gênero gastronômico, e o universo que o envolve pode atrair fluxo turístico para as regiões produtoras. Na Colômbia, características locais – grande maioria de agricultores familiares, dificuldades de cultivo em larga escala e de comercialização – levaram à criação da Federação dos Cafeicultores da Colômbia, organismo que não só buscou a valorização do café colombiano perante o mercado internacional, como promoveu nas origens condições para o desenvolvimento turístico centrado no tripé produto (café) x produtor (cafeicultor) x meio produtivo (microclima). Os objetivos desse trabalho consistem em i) identificar as características semelhantes entre as realidades colombiana e mineira quanto à cultura do café; ii) analisar o modelo de aproveitamento turístico do café na Colômbia; e iii) apontar diretrizes para o turismo rural focado na cafeicultura familiar mineira. A metodologia incluiu três etapas de trabalho, sendo a primeira de revisão bibliográfica, a segunda de investigação documental sobre o objeto de estudo e a terceira uma visita ao Eixo Cafeeiro, para vivenciar uma experiência de turismo rural na Colômbia. Os resultados encontrados mostram que o caso de sucesso na Colômbia, que possui características geográficas e culturais semelhantes ao Estado de Minas Gerais com relação ao café, apresenta-se como um modelo a ser analisado e adaptado, visando à valorização do café mineiro em suas especificidades, o incremento de renda do cafeicultor familiar e a criação de uma identidade gastronômica mineira que inclua o café.