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    Unidade amostral para o monitoramento do controle biológico e a distribuição espacial de Chrysoperla spp. e Leucoptera coffeella em café Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-18) Silva, Brenda Karina Rodrigues da; Fernandes, Flávio Lemes
    Leucoptera coffeella é uma das pragas mais devastadoras do café (Coffea spp.) na América Neotropical. Esta praga confecciona minas nas folhas e desfolha a planta. Assim, é necessário estabelecer estratégias de manejo eficiente, de baixo impacto ambiental, social e econômico. O controle biológico é uma estratégia que pode ser aplicada, utilizando inimigos naturais, como predadores. A família Chrysopidae (ordem: Neuroptera) são importantes agentes do controle biológico de pragas e com potencial para serem utilizados no café para controlar L. coffeella. As larvas desse predador são vorazes, resistentes a inseticidas e com alto potencial reprodutivo. Estas características fazem desse predador alvo para estudos bioecológicos, comportamentais e econômicos para uso no manejo integrado de L. coffeella. Há muitos estudos relatados em laboratórios sobre a capacidade de predação dos crisopídeos, em campo a escassez. Assim, objetivou-se determinar i) a unidade amostral de ovos de Chrysoperla spp. Em plantas de Coffea arabica, ii) a distribuição espacial de L. coffeella e Chrsoperla spp. E como estes insetos se comportam na área com a liberação do predador. Os estudos foram conduzidos em lavouras de café em Rio Paranaíba – MG, durante a safra 2017/2018. Para avaliação da unidade amostral, avaliou-se o número de ovos de Chrysoperla spp. localizadas quanto a posição do sol (nascente e poente), nas seções apical, médias e basais do dossel das plantas, no par de folha do ramo com maior frequência e face foliar (adaxial e abaxial). A unidade amostral foi aquela que apresentou equação de regressão significativa (p≤0,05) e variância relativa (VR<25%), maior coeficiente angular e maior coeficientes de determinação R2. Em seguida, realizou-se a validação da unidade amostral. Para determinação da distribuição espacial, quinzenalmente a lavoura de café foi monitorada. Os dados foram submetidos a análise descritiva e de geoestatística. A melhor unidade amostral foi na face de exposição do sol nascente, no terço mediano, no terceiro par de folhas do ramo e na face abaxial da folha foram a melhor parte da planta para amostragem de Chrysoperla spp. com a validação foi visto que o número de ovos/planta apresentou relação positiva e significativa. Quanto a distribuição espacial foi visto que a população de L. coffeella se manteve baixa nos meses de fevereiro e março com a liberação de Chrysoperla spp. Observou-se nos semivariogramas a presença de dependência espacial de moderado a forte, indicando que existe um comportamento de agregação populacional tanto da praga quanto do predador. Neste trabalho foi determinado a unidade amostral de Chrysoperla spp. na cultura do café, e não foi observado mudança na característica da bebida do café no tratamento com inseticida.
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    Estudo fitoquímico de plantas ativas contra o bicho mineiro do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-08-01) Paula, Priscila de; Oliveira, Denilson Ferreira de
    O bicho mineiro do cafeeiro causa grande prejuízo aos cafeicultores brasileiros pois ataca suas folhas diminuindo a sua produtividade. Em decorrência, buscou-se contribuir para o desenvolvimento de métodos de controle do referido inseto pelo estudo fitoquímico das folhas de duas plantas encontradas no estado de Minas Gerais, Geonoma schottiana Mart. e Actinostemon concolor (Spreng.) Müll. Arg., cujos extratos mostraram-se ativos contra tal praga. De G. schottiana foram isolados os flavonóides glicosilados vitexina e isovitexina, que têm atividade inseticida conhecida. De A. concolor foi obtida uma mistura de poliprenóis, identificados como ficaprenol-10, -11 e -12, além de uma diidronaftoquinona inédita que, assim como a referida mistura, apresentou atividade contra o bicho mineiro do cafeeiro. Novos estudos deverão ser realizados com vistas a avaliar melhor a eficiência dos mencionados extratos e substâncias no controle de tal inseto.
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    Preferência para oviposição de Leucoptera coffeella em clones de Coffea canephora
    (Embrapa Café, 2013) Müller, Leila; Bueno, Adeney de Freitas; Meneguim, Ana Maria; Santoro, Patricia Helena
    Vinte e cinco clones de Coffea canephora foram avaliados em relação à preferência para oviposição de Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae), em condições de laboratório (25 ± 1 ºC, 70 ± 10 % UR, e fotófase: 14 h), em teste com chance de escolha. Folhas foram acondicionadas em gaiolas e expostas a adultos de L. coffeella para oviposição. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com cinco repetições. Foi avaliada a presença de ovos nas folhas e o número de ovos por folha. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Duncan (p<0,05). Foi constatada diferença entre clones de C. canephora. Os clones 19 e 1V foram menos preferidos que o clone 4V em relação a porcentagem de folhas infestadas e de ovos nas folhas.