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    Especial SEBRAE ES. - A Ciência do Conilon
    (Portal Coffea, 2018-11-21) Sttein, Kelly
    Para começo de conversa, Robusta NÃO É Conilon! Não estamos falando da mesma coisa! Dito isso, esse episódio é uma verdadeira aula VIP com dois cientistas que estudam o tema há mais de 30 anos. Dra Maria Amélia Ferrão e o Dr Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca explicam sobre variedades clonais de conilon e seu benefício na uniformidade de maturação das cerejas, explicam como a planta chegou no estado do Espírito Santo e resumem a árvore genealógica do gênero COFFEA. Algo mais ou menos assim: Gênero COFFEA – engloba todas as espécies de café. No total são 124 espécies conhecidas no mundo, onde estão: COFFEA Arábica (com 120 cultivares comerciais registradas no Ministério da Agricultura COFFEA Canéfora (onde está Robusta e Conilon) com 14 cultivares registradas, dentre as quais 10 são produto do Programa de Melhoramento do INCAPER.
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    Estudos genéticos em populações de Coffea canephora e Manihot esculenta
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02-17) Giles, João Antonio Dutra; Partelli, Fábio Luiz
    Conhecer a variabilidade genética de uma população, manifestada por meio de caracteres morfológicos e agronômicos, é essencial para orientar sua conservação e manejo, além de aumentar a eficiência dos programas de melhoramento genético. Após a caracterização dos acessos, o estudo da variabilidade genética pode ser realizado por meio de análises multivariadas, que se baseiam nas diferenças entre os materiais, integrando simultaneamente múltiplas informações do conjunto de caracteres. Dessa forma, considerando também a importância socioeconômica dos cultivos de Coffea canephora e Manihot esculenta, o objetivo geral foi realizar estudos genéticos em populações de ambas as espécies. Para isso, dois trabalhos foram desenvolvidos. O primeiro, intitulado “Divergência e parâmetros genéticos entre genótipos de Coffea canephora”, teve como objetivo estimar os parâmetros genéticos, e estudar a divergência genética em uma população de C. canephora, utilizando procedimentos estatísticos uni e multivariados, aplicados sobre um conjunto de características morfoagronômicas (altura e diâmetro da planta; comprimento do entre-nós dos ramos ortotrópico e plagiotrópico; peso, volume e densidade de fruto maduro; rendimento; produtividade; índice de clorofila; comprimento, largura e área foliar; massa seca e massa seca específica de folha). E o segundo, intitulado “Caracterização agronômica e divergência genética entre genótipos de Manihot esculenta cultivados no Espírito Santo”, teve como objetivo realizar a caracterização morfoagronômica e estudar a divergência genética entre 12 genótipos de M. esculenta, por meio de procedimentos estatísticos uni e multivariados, aplicados sobre um conjunto de características morfoagronômicas (número de raízes tuberosas por planta; peso médio das raízes tuberosas; produtividade; peso total da planta; índice de colheita; altura da planta; altura da primeira ramificação; número de brotações; diâmetro do caule; número de gemas; peso médio de folha; comprimento do pecíolo). Os dois experimentos foram conduzidos no município de Vila Valério - ES, onde os genótipos foram dispostos no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram detectadas diferenças significativas pelo teste F a 1% ou 5% de probabilidade entre vii os genótipos para as características avaliadas, em ambos os experimentos, evidenciando a heterogeneidade na constituição genética das populações estudadas, o que é favorável ao melhoramento, pois indica a possibilidade de discriminar indivíduos superiores e promissores. Para a população de C. canephora, verificou-se: a variância fenotípica da maioria das características analisadas deveuse predominantemente a causas genéticas; com base na distância generalizada de Mahalanobis, as combinações mais divergentes foram obtidas entre os genótipos 23 e 10 (256,43) e entre 23 e 17 (250,09); os agrupamentos formados pelos métodos de otimização de Tocher e hierárquico UPGMA foram concordantes, agrupando os genótipos em três grupos similarmente; entre as características analisadas, o peso do fruto maduro (19,08%) e a produtividade (15,50%) foram as mais eficientes em explicar a dissimilaridade entre os genótipos. E para os materiais genéticos de M. esculenta, verificou-se: os genótipos 3 (Camuquem) e 11 (Goiás) foram os mais produtivos; as maiores distâncias genéticas foram obtidas entre os genótipos 10 e 12 (222,37) e entre 1 e 12 (208,63); tanto o método de otimização quanto o hierárquico, ordenaram os genótipos em quatro grupos, similarmente; o comprimento do pecíolo (22,86%) e a produtividade (19,20%) foram as características mais eficientes em explicar a dissimilaridade entre os genótipos.
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    Desempenho agronômico e análise econômica do cultivo de cafeeiros clonais no estado do Amazonas
    (Embrapa, 2022-02) Espindula, Marcelo Curitiba; Pinheiro, José Olenilson Costa; Cararo, Denis Cesar; Silva, Edson Barcelos da; Diocleciano, João Maria; Rosa Neto, Calixto; Rocha, Rodrigo Barros; Ramalho, André Rostand; Botelho, Frederico José Evangelista; França, Rosilque Mendes de
    O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho agronômico e a viabilidade econômica do cultivo de cafeeiros da variedade clonal 'Conilon - BRS Ouro Preto' no município de Silves, localizado na microrregião de Itacoatiara do estado do Amazonas.
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    Café Conilon
    (Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural – INCAPER, 2017) Ferrão, Romário Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Maria Amélia Gava; De Muner, Lúcio Herzog
    Ao longo das últimas três décadas, verificou-se extraordinário crescimento na produção, produtividade e uso da espécie Coffea canephora no cenário capixaba, brasileiro e internacional. Concomitantemente, constatou-se grande distinção e reconhecimento da importância dessa cultura, tendo como pilares, nessa evolução, a geração, difusão e transferência de tecnologias e a agregação de esforços das diferentes instituições e elos da cadeia do café. Os editores e autores desta segunda versão revisada, atualizada e ampliada têm grande satisfação e honra de redigir o prefácio do livro “Café Conilon”, que oferece e disponibiliza aos segmentos do café os mais contemporâneos conhecimentos científicos sobre o café conilon. Os 30 capítulos desta obra foram redigidos por 74 profissionais com formações acadêmicas e reconhecidas experiências, condizentes com os diferentes conteúdos expostos. Na redação, procurou-se uma combinação cuidadosa e harmônica de teoria e prática, em que foram apresentados e discutidos os conhecimentos, as experiências de campo e as tecnologias geradas e ou adaptadas por diferentes instituições brasileiras, oriundas dos resultados de pesquisas científicas de campo e de laboratório, obtidos, sobretudo, no Estado do Espírito Santo e Brasil, e da consulta de mais de 1.200 literaturas nacionais e internacionais. O conteúdo permeia diferentes áreas e abordam temas que se estendem desde a origem e história da introdução do conilon no Brasil, a aspectos relacionados ao seu cultivo sustentável, colheita e classificação, até fatores econômicos, entre outros, tais como Coffea canephora; importância do café conilon no Estado do Espírito Santo; zoneamento agroclimático; origem e dispersão geográfica; aspectos fisiológicos; melhoramento genético; autoincompatibidade; biotecnologia; cultivares; jardins clonais, produção de sementes e mudas; manejo da cultura; preparo, manejo e conservação de solo; nutrição; calagem e adubação; plantas daninhas; pragas; doenças; irrigação; sistemas agroflorestais; colheita e pós-colheita; mecanização da colheita; água residuária; qualidade e classificação; industrialização; mercado e comercialização; cafeicultura sustentável; certificação; arranjo institucional; geração, difusão e transferência de tecnologias; e coeficientes técnicos e custo de produção. Como editores técnicos, impressionou-nos muito o volume e a qualidade das informações, tecnologias geradas e transferidas para os produtores e para os diferentes segmentos associados ao café conilon, além das inovações que proporcionaram nessas últimas décadas.
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    Influence of Meloidogyne incognita race 1 on the development of clones of Coffea canephora, variety “Jequitibá Incaper 8122”
    (Instituto Biológico, 2020) Zinger, Lilian Katiany Castello Rabello; Zinger, Fernando Domingo; Alves, Fábio Ramos; Jesus Junior, Waldir Cintra de; Gonçalves, Angelo Oliveira; Cruz, Tatiane Paulino da; Moraes, Willian Bucker; Camara, Guilherme Resende
    Root-knot nematode is one of the most important phytosanitary problems for Conilon coffee, as it reduces productivity and is difficult to handle. We aimed at studying the infectivity and damage caused by M. incognita race 1 in the “Jequitibá Incaper 8122” intermediate maturity coffee variety. The experiment was conducted in a greenhouse, in completely randomized design, with five replicates. The clones composing the variety “Jequitibá Incaper 8122” were inoculated with 2,000 eggs + second-stage juveniles of M. incognita race 1. Uninoculated plants were the control. Evaluations were performed 180 days after inoculation, considering the plant height (H), stem diameter (SD), number of leaves (NOL), leaf area (LA), number of plagiotropic branches (NPB), number of nodes (NN), chlorophyll content (CHLO), shoot dry matter (SDM), root fresh matter (RFM), final population (FNP), and reproduction factor (NRF). The nematode reduced NOL in clones 208 and 209, NRF in clones 201, 203, 207 and 208, NN in clones 203, 207, 208 and 209, CHLO in clones 201, 204, 206, 207 and 209, SDM in clones 201, 203, 204 and 205 and RFM in clones 205 and 207. M. incognita race 1 FNP and NRF were larger in clones 208, 201, 207 and 203. Clone 202 had FNP and NRF equal to zero, being immune to the nematode. Clone 206 presented the lowest NRF value among clones parasitized by M. incognita.
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    Caracterização fotoquímica de clones de Coffea canephora Pierre ex Froehner cultivados em condições de pleno sol
    (Embrapa Café, 2019-10) Souza, Guilherme Augusto Rodrigues de; Pires, Igor Damasceno; Cerri Neto, Basílio; Costa, Rizia Joyce; Correia, Laísa Zanelato; Ferreira, Thayanne Rangel; Lima, Kayo Cesar Corrêa; Silva, Fernanda Rodrigues Nunes e; Machado Filho, José Altino; Arantes, Sara Dousseau; Falqueto, Antelmo Ralph; Arantes, Lúcio de Oliveira
    O objetivo deste trabalho foi avaliar seis clones de C. canephora Pierre ex Froehner cultivados sob condições de pleno sol, a fim de caracterizá-los de acordo com suas respostas fotoquímicas, obtidas por meio da análise da fluorescência da clorofila a. Para isso, o experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Incaper, localizada no munícipio de Sooretama – ES, onde foram dispostos quatro blocos, dentro dos quais foram cultivados aleatoriamente os seis clones supracitados, caracterizando um delineamento em blocos casualizados. Para avaliação da emissão de fluorescência, foram selecionadas folhas pertencentes ao terceiro ou quarto par de folhas completamente expandidas em ramos plagiotrópicos do terço superior das plantas de café. Em cada parcela experimental foram selecionadas três plantas aleatórias, nas quais as medições foram efetuadas. Antes das medições, as folhas selecionadas foram adaptadas ao escuro por meio da utilização de pinças foliares específicas para este procedimento, e após 30 minutos de adaptação foram submetidas a um pulso de luz saturante de 3500 μmol de fótons m -2 s -1 , utilizando-se o Handy-PEA (Hansatech instruments). Os dados coletados foram processados e submetidos às normalizações propostas por Strasser e Strasser (1995) para avaliação da diferença cinética na curva OJIP para os seis clones. Os resultados mostraram que entre os clones avaliados, o clone 83 mostrou-se mais estável para fluxo de elétrons no PSII, isso porque cultivado em pleno sol ele manteve amplitudes negativas para as normalizações ∆VOP, ∆VOJ, ∆VOK e ∆VOI, enquanto os demais clones manifestaram amplitudes positivas, sendo o clone 16 o mais significativo. Já para a taxa de redução global de aceptores do PSI (∆VIP) o clone 83 não se mostrou tão eficiente. Mas em termos gerais o clone 83 demonstrou, a partir de suas características fotoquímicas, maior potencial para cultivo a pleno sol.
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    Percepção de Q-Graders russos e brasileiros sobre cafés fermentados
    (Embrapa Café, 2019-10) Pereira, Lucas Louzada; Guarçoni, Rogério Carvalho; Mokusunova, Valentina; Debora, Danieli Grancieri; Brioschi Júnior, Dério; Sousa, Luiz Henrique Bozzi Pimenta de; Marcate, João Paulo Pereira; Moreira, Tais Rizzo; Moreli, Aldemar Polonini
    O processo de análise sensorial é uma das etapas de validação da qualidade do café em todo o mundo, sendo que neste caso, a aplicação de provadores treinados se faz presente em quase todas as empresas que possuem processos de compra, venda, industrialização e distribuição de cafés para consumidores. O programa de formação de Q-Graders constitui-se numa metodologia mundialmente reconhecida, como base no amplo espectro de formação dos profissionais, que são submetidos a diversos testes de calibragem, olfato, tato e palato. Neste estudo, quinze amostras de cafés oriundos do grupo de arábica e conilon, foram submetidas a processos de fermentação e apresentas a oito Q-Graders, em dois países distintos, Rússia e Brasil, para que fosse possível avaliar o nível de calibragem dos profissionais em relação aos cafés que sofreram modificações em seus processos de pós-colheita. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. As médias dos diferentes níveis de qualidade de aplicações Q-Graders Russos e Brasileiros foram comparadas usando o teste de 5% a probabilidade. Foi elaborada uma análise de similaridade entre os cafés e entre os degustadores, com uma matriz com as variáveis e, posteriormente, foram construídos dendrogramas utilizando a distância euclidiana média. Os resultados indicam que os profissionais possuem uma percepção sensorial com nível elevado de calibragem, todos os provadores observaram defeitos em um único café, indicando consistência da metodologia. Por fim, os resultados indicam que para o café conilon, as fermentações promoveram notas sensoriais próximas ao café arábica e em alguns cenários, notas superiores.
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    Potencial sensorial de genótipos de Coffea canephora cultivados no estado do Espirito Santo
    (Embrapa Café, 2019) Correia, Radigya Meyrelles; Oliveira, Henrique Falqueto de; Romão, Wanderson; Lacerda Jr., Valdemar; Pereira, Lucas Louzada; Filgueiras, Paulo Roberto; Guaçoni, Rogerio C.; Partelli, Fabio Luiz
    Neste estudo foram analisados sensorialmente 42 genótipos de cafés da espécie Coffea canephora cultivados no Norte do Espirito Santo de acordo com a metodologia da Uganda Coffee Development Authority – (UCDA) por especialistas na área (Q-Graders). As características genéticas juntamente com as condições ambientais determinam a qualidade de bebida do café, de modo que a seleção de novas cultivares de café requer informações de atributos sensoriais a fim de avaliar a qualidade do café. Os resultados atribuíram ao café nº 42 o maior valor na avaliação global e indicaram o atributo doçura e conjunto como as variáveis mais significativa na construção do modelo. Um número significativo de genótipos apresentaram bons resultados e pesquisas na área ainda estão em andamento para obter resultados mais concretos no futuro, baseado em mais uma ou duas colheitas.
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    Constituintes químicos e teor de extrato aquoso de cafés arábica (Coffea arabica L.) e conilon (Coffea canephora Pierre) torrados
    (Editora UFLA, 2003-09) Fernandes, Simone Miranda; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Nery, Marcela Carlota; Pádua, Flávia Renata Magalhães de
    Conduziu-se este trabalho com o objetivo de quantificar e caracterizar a composição química de cafés arábica e robusta de safras diferentes e seus efeitos na qualidade do café torrado. Utilizaram-se grãos de café arábica (Coffea arabica L.) da safra 88/89 e safra 2000, proveniente da região sul de Minas gerais, e o café conilon (Coffea canephora Pierre) safra 2000, proveniente do Estado do Espírito Santo. Preparou-se um “blend” na proporção 70% arábica e 30% conilon. Os cafés foram torrados (torração média – comercial), mo- ídos e submetidos às análises físico-químicas de umidade, extrato etéreo, proteína bruta, fenólicos totais, acidez titulável total, pH, sólidos solúveis totais, extrato aquoso, açúcares totais e açúcares não-redutores. Pelos resultados, verificou-se que a acidez titulável total e o pH não se apresentaram com diferenças significativas, o que indica homogeneidade entre os cafés avaliados. O café arábica safra 88/89 apresentou maiores teores de extrato etéreo, indicando uma maior degradação desse café, devido provavelmente ao maior período de armazenamento. Os teores de açúcares totais e extrato aquoso não apresentaram diferenças entre os cafés estudados, quanto aos açúcares não-redutores, o café arábica de safra 88/89 mostrou-se com os menores teores e diferiu dos demais cafés.
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    Condutividade hidráulica (raiz e folha) e capacidade fotossintética de mudas de clones de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2017-04-07) Machado Filho, José Altino; Campostrini, Eliemar
    O sistema radicular, o qual desempenha um papel central na captação de água e nutrientes que são transportados para a parte aérea, foi estudado em mudas de 16 clones de cafeeiro conilon (Coffea canephora Pierre ex. Froehner), sendo 13 constituintes da variedade conilon Vitoria ‘Incaper 8142’ e outros três (14/86, 109a e 120) referenciados quanto ao grau de sensibilidade à restrição hídrica. Para o estudo proposto, dois ensaios foram conduzidos, sendo que no primeiro foram utilizados os dezesseis clones mencionados, enquanto no segundo experimento, foram conduzidos os genótipos mais contrastes (cinco no total), possibilitando a obtenção de um maior conjunto de dados. Foram determinadas a condutância hidráulica (K R ) e as condutividades hidráulicas de raízes, normalizadas por matéria seca (K R,RM ), volume de raiz (K R,RV ) e área foliar (K R,LA ). Os clones 1V, 2V, 3V, 5V, 6V, 8V, 10V e 109a apresentaram maior condutividade hidráulica por massa seca de raiz (K R,RM ), seguidos pelo grupo formado pelos clones 7V, 11V, 12V, 13V e 120, em sequência pelo grupo contendo os clones 4V, 9V e 14/86 com as menores médias. A ordem seguindo do maior para o menor valor de K R,RM foi formada pela sequência dos clones 5V, 120, 13V, 12V e 14/86, resultado condizente com o primeiro ensaio. A importância da relação de massa seca entre raiz e parte aérea (MSR/PA) foi confirmada por meio do estudo de correlação entre massa seca de raiz (MSR), volume radicular (VR) e massa seca parte aérea (MSPA), que apresentou correlação positiva significativa e forte. Porém, as correlações de KR com MSR e VR apresentaram coeficientes baixos, indicando que outros parâmetros devem ser buscados como comprimento de raiz e área superficial de raiz. A relação de K R com AF e com MSF que apresentaram coeficientes significativos, indicando uma correlação moderada entre estes parâmetros, demonstram o equilíbrio fisiológico entre a capacidade do sistema radicular em fornecer água à parte aérea. O diâmetro do caule por si só, não representa a capacidade de conduzir água à parte aérea, sendo necessária melhor caracterização anatômica de seus vasos xilemáticos. Portanto, esta variável não deve ser utilizada como parâmetro de normalização de K R . A condutância hidráulica foi preponderante para a manutenção da hidratação das folhas e da integridade do aparato fotossintético em situação de menor relação MSR/PA, como evidenciado pelo clone 13V. Entre os clones estudados não foram observadas diferenças significativas entre as condutâncias hidráulicas da folha (K L ) nem tão pouco na densidade estomática (DE), demonstrando que estes parâmetros não explicariam quaisquer diferenças que fossem encontradas entre a capacidade de manutenção do status hídrico foliar entre os clones estudados. A relação MSR/PA demonstrou-se uma medida biométrica importante bem como K R na manutenção de um status hídrico adequado à planta, necessitando, ainda, uma melhor avaliação destes dois parâmetros associados ao funcionamento estomático em condições de restrição hídrica.