Biblioteca do Café

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    Teste de envelhecimento acelerado em sementes de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2019-07-08) Carvalho, Marcos Vinícios de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Fantazzini, Tatiana Botelho
    O café é comumente propagado, por meio de mudas produzidas por sementes, as quais apresentam germinação lenta e desuniforme, o que dificulta a produção de mudas com desejável padrão de qualidade, no momento ideal do plantio. No entanto os testes oficiais exigidos, para a comercialização, fornecem poucas informações sobre o a qualidade das sementes. Neste sentido, o teste de envelhecimento acelerado tem se mostrado uma ferramenta importante utilizada, no controle de qualidade interno pelas empresas sementeiras, pois é um método sensível à avaliação do vigor, fornecendo informações confiáveis sobre o potencial fisiológico, assegurando tomada de decisões mais assertivas quanto ao destino dos lotes. Entretanto, para sementes de café, há poucas informações quanto ao seu uso e eficiência como teste de vigor. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi investigar métodos adequados do teste de envelhecimento acelerado para a avaliação do vigor de sementes de Coffea arábica. Dois estudos foram realizados, sendo que, no primeiro, foram investigados diferentes temperaturas e tempos de exposição, para a realização do teste de envelhecimento acelerado em sementes de Coffea arabica. No segundo estudo, as melhores combinações de temperatura e tempos de exposição foram testados, em diferentes lotes de diferentes cultivares, na avaliação do vigor de lotes de sementes de Coffea arábica. Para o primeiro estudo, foram utilizados dois lotes de sementes de Coffea arabica L., cultivar Catucaí Amarelo IAC/62, três temperaturas de incubação em BOD (42°C, 44°C e 46°C) e nove tempos de exposição (0, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192 horas). Para o segundo estudo, foram utilizados sete lotes de sementes de sete cultivares de Coffea arabica L., cultivar Catucaí Amarelo 2 SL, Catucaiam, Asa Branca, Acauã, Arara, Guará e Topázio, duas temperaturas de incubação em BOD (44°C e 46°C) e quatro tempos de exposição (24, 48, 72, 96 horas). Para ambos os estudos, foi utilizado o método do gerbox. Foi feita uma caracterização inicial dos lotes, para comparar com os resultados obtidos, no teste de envelhecimento acelerado. Após cada período de envelhecimento, foi determinado o teor de água das sementes e foi realizada a avaliação da qualidade fisiológica, no teste de germinação, pela porcentagem de plântulas normais aos 30 dias. No primeiro estudo, concluiu-se que a temperatura de 42°C promove uma deterioração lenta das sementes, não sendo indicada à avaliação do vigor de sementes de Coffea arábica e que a temperatura de 44ºC, após 72 horas de exposição e a temperatura de 46ºC entre os períodos de 48 a 96 horas de exposição, são sensíveis para a avaliação vigor de sementes de Coffea arábica L. No segundo estudo, concluiu-se que o teste de envelhecimento acelerado, realizado em uma temperatura de 46ºC, por 48 horas, é a combinação mais adequada para comparar lotes de sementes de Coffea arábica com diferentes níveis de vigor.
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    Valor da polinização e influência da paisagem na produção de café arábica no Brasil
    (Universidade Federal de Lavras, 2021-11-30) Leite, Ana Teresa de Oliveira; Torres, Marina Wolowski
    As ações antrópicas já alcançaram praticamente todos os ecossistemas e a expansão agrícola é o principal responsável pela fragmentação e do desmatamento das áreas naturais, afetando os serviços ecossistêmicos que oferecem uma diversidade de benefícios para a agricultura, como polinização e inimigos naturais. O café arábica é cultivado em paisagens com alta diversidade, mas fragmentadas, e essa alta diversidade beneficia a produção e qualidade do café com a polinização biótica. Isso afeta a renda do produtor e consequentemente a economia do país, pois o mercado agrícola define diferentes preços de acordo com a qualidade do produto. Nesta dissertação, tivemos como objetivo principal avaliar o valor econômico da polinização na produção de café e fatores da área agrícola que interferem nesse serviço, como o sistema de cultivo e a paisagem. Primeiramente, foram avaliados: (i) a contribuição da polinização biótica na produção e qualidade do café; e (ii) o valor econômico dessa contribuição comparando dois sistemas de manejo - orgânico e convencional. Para isso, avaliados o incremento da polinização, o valor econômico da produção e a lucratividade por hectare e a qualidade da bebida. Os resultados mostraram que a polinização aumenta a produção de café e que esse incremento é 57% maior no sistema de manejo orgânico. O lucro foi positivamente influenciado pela polinização, especialmente no manejo orgânico, sendo que o lucro foi triplicado com o serviço de polinização, com o adicional de aproximadamente 10 mil reais de lucratividade por hectare de café cultivado. O cultivo orgânico com a polinização biótica consegue equalizar ou superar a produtividade em comparação à área de cultivo convencional, que precisou da polinização biótica para obter produção e lucro mais estáveis. Quanto à qualidade da bebida, os resultados não mostraram diferenças substanciais entre a qualidade da bebida na presença e ausência de polinizadores. Em seguida, avaliamos (i) a influência da porcentagem de área natural no rendimento por hectare de café e (ii) a influência da heterogeneidade da paisagem no rendimento (por hectare de café). Para isso, dados de rendimento em quilogramas de café arábica por hectare dos municípios brasileiros produtores de café e dados de uso e cobertura do solo foram obtidos de bases de dados. A porcentagem de área natural teve efeito positivo no rendimento do café, sendo que o valor máximo foi alcançado a 22% de área nativa na paisagem. A heterogeneidade da paisagem também mostrou influência positiva no rendimento. O presente trabalho contribuiu no conhecimento sobre o papel dos polinizadores no rendimento da produção de café. Concluímos que a polinização incrementa a produção de café aumentando o lucro do produtor rural, mas para isso são necessárias práticas de manejo sustentáveis e uma paisagem heterogênea juntamente com a conservação de áreas naturais.
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    Avaliação de produtos alternativos no controle da ferrugem do cafeeiro
    (Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), 2007-06-14) Costa, Mauro J. N.; Zambolim, Laércio; Rodrigues, Fabrício A.
    Objetivou-se neste trabalho avaliar produtos orgânicos quanto ao efeito protetor e indutor de resistência à ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix), comparando-se com fungicidas sistêmicos. O trabalho foi desenvolvido em casa-de-vegetação, utilizando-se mudas de cafeeiro cv. Catuaí Vermelho 144. Foram avalidados como indutores de resistência extratos foliares, suspensões de conídios fúngicos e de células bacterianas, fertilizantes foliares, hipocloritos e acibenzolar-S-methyl (ASM). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com três repetições, sendo que cada parcela experimental foi constituída de cinco mudas de café perfazendo um total de 15 mudas por tratamento. Os experimentos foram repetidos duas vezes com resultados semelhantes. Quando avaliado o efeito protetor, a maioria dos compostos reduziu o número de pústulas e a área foliar com ferrugem em comparação à testemunha 1 (água). Extratos de folhas de café, obtidos pelo processo aquoso e extratos de sementes de Azadirachta indica ('neem") obtidos pelo processo de extração com metanol apresentaram proteção similar, mas nunca superior a epoxiconazole + piraclostrobin. Extratos aquosos de folhas de café, ASM, Bacillus subtilis e Pseudomonas putida reduziram a infecção causada por H. vastatrix em mais de 77 %.
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    Fatores bióticos e abióticos que afetam a produtividade do café arábica nas regiões de cafeicultura de montanha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-31) Perdoná, Perseu Fernando; Zambolim, Laércio
    Inúmeras doenças bióticas incidem em cafezais, cultivados nas regiões montanhosas da Zona da Mata, do estado de Minas Gerais. Entretanto, são escassas as informações sobre a epidemiologia (curva de progresso das doenças, em relação ao teor de nutrientes e altitude) e, o efeito dos nutrientes sobre tais doenças, notadamente a Ferrugem, cercosporiose, mancha de Phoma, Ascochyta e Mancha Aureolada. Devido a esses fatos, o objetivo desse trabalho foi determinar a curva epidemiológica e, o estado nutricional das plantas, sobre as principais doenças do cafeeiro, da Zona da Mata, do Estado de Minas Gerais. Dezesseis áreas experimentais, foram demarcadas em 16 municípios, em lavouras adultas, com alta produtividade, de pequenos produtores, no período de agosto de 2013 a julho de 2019, variando de 650 m a 1.250 m de altitude. Os estudos foram efetuados, utilizando cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, em lavouras com 4.500 a 5.000 plantas por hectare. Delimitou- se uma área de 400 plantas, sendo quatro repetições de 100 plantas, onde não foi aplicado nenhum tratamento, para o controle da ferrugem e nem de outras doenças. Na outra área de 400 plantas, foi aplicado fungicidas para o controle da ferrugem, de acordo com as estratégias de cada produtor. Em cada local as parcelas foram casualizadas. Os dados de incidência das doenças foram avaliados nas quatro repetições das testemunhas e dos tratamentos. Além disso, a cada seis meses, foram feitas análises foliares, das quatro repetições, das plantas das parcelas testemunhas e atomizadas. A adubação química do solo, foi feita pelos produtores de cada lavoura, visando conhecer a realidade da condução da cultura, de cada cafeicultor. No final de julho foram feitas as colheitas das plantas das parcelas, calculando-se o rendimento de cada área experimental. Constatou-se que a grande maioria dos produtores de café (cerca de 62,5%), da Zona da Mata de Minas Gerais, não empregam quantidade de nutrientes requerida pelas plantas de café, para uma boa produtividade. Em todas as lavouras dos municípios estudados, nas áreas consideradas testemunhas (sem aplicação de fungicidas) a incidência da ferrugem atingiu cerca de 78 a 89 %. Os picos da cercosporiose ocorreu nos meses de estiagem, em julho, agosto e setembro. Em seis municípios, a doença manteve-se abaixo de 3,6% de incidência, os outros municípios, que não empregaram estratégias recomendadas (Zambolim, 2009), apresentaram incidências variando de 4,2 a 6,3%, índices de incidência quase 100% maior, do que aquelas áreas que receberam estratégias corretas. Quanto mancha de Phoma, os maiores picos da doença, ocorreram nos municípios Araponga (7,1%) e (8,2%), Manhumirin (6,9%) e (7,4%) e Simonésia (6,9%) e (8,9%) nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente, no mês de agosto. Nos outros 13 municípios, o pico da doença ocorreu em julho e variou de 2,0 % a 7,2% e de 3,8% a 8.9% de incidência, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Os 12 municípios com altitude menor que 800m, apresentaram incidência da mancha de Phoma de 2,29% e 3,35%, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Nos municípios com altitude maior que 1200m (Araponga, Manhumirin e Simonésia), a incidência da doença foi de 3,41% e 4,37%, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Os índices máximos da mancha de Phoma, obtidos nos 16 municípios avaliados, esteve em torno de 7,0%. Em se tratando da mancha de Ascochyta, a doença foi constatada em todos os municípios avaliados, principalmente em altitudes abaixo de 800m e, nos meses mais chuvosos (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro); entretanto, a incidência e severidade foi muito baixa, estando na faixa de 0,6 a 1,5%. Quanto a mancha Aureolada a doença somente foi constatada, em três municípios (São João do Manhuaçu, Reduto e Viçosa). Quanto a produção, encontrou-se diferença significativa pelo teste de Scott-Knot (p<0,05), nos seis municípios (Coimbra, Araponga, Porto Firme Canaã, Piranga e São João do Manhuaçu), em relação aos demais. Nesses municípios os cafeeiros produziram em média, 43,26% a mais, do que a dos outros 10 restantes. A média de produção, das seis melhores lavouras foi de 39,11 Sc.ben./ha, enquanto as outras 10 lavouras, produziram em média 22,19 Sc.ben./ha. Tais municípios que apresentaram maiores produtividades foram aqueles que apresentaram teores foliares acima dos limites requeridos para o cafeeiro. A análise de correlação entre teores de nutrientes nas folhas, porcentagem de controle da ferrugem e produtividade foi positiva e significativa (maior que 0,9
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    Produtividade e qualidade de frutos de café arábica conduzido na poda programada de ciclo
    (Embrapa Café, 2019-10) Pereira, Luana Coimbra; Freitas, Sílvio de Jesus; Miranda, Guilherme Bessa; Ferreira, Yohanna Christien; Leite, Isabella de Oliveira; Araujo, Tainá Costa; Soares, Laura Pereira Salomão; Brito, Patrick Martins Barbosa; Guimarães, Francielle de Souza; Valle, Tallita Alves Silva do; Canal, Gedson Cesati; Verdin Filho, Abraão Carlos; Baitelle, Diego Corona
    A poda programada de ciclo (PPC) é uma técnica eficaz de revigoramento adotada no cafeeiro conilon. É possível que essa técnica possa ser adotada no cafeeiro arábica. Portanto, alguns fatores devem ser estudados para verificar a viabilidade desta. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a influência da poda programada de ciclo na produtividade e na qualidade do fruto do cafeeiro arábica conduzido em diferentes densidades de hastes e manejos de retirada de ramos plagiotrópicos. O experimento foi conduzido a campo no delineamento em blocos casualizados com 4 repetições. Os tratamentos foram organizados em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro densidades de hastes (4.000, 8.000, 12.000 e 16.000 hastes/ha), dois manejos na retirada de ramos plagiotrópicos (retirada anual e bianual de ramos que apresentaram 70% ou mais da sua produção), com um tratamento adicional (poda tradicional). Avaliou-se a produtividade e a qualidade dos grãos (uniformidade de maturação e classificação por peneira). A produtividade, em todos os tratamentos conduzidos com a poda programada de ciclo, exceto a densidade de 4.000 hastes/ha, foram superiores à tradicional. A densidade de aproximadamente 12.000 hastes/ha proporcionou a maior produtividade (43,41 sc/ha), uma produtividade bem superior à testemunha (27,43 sc/ha). Pode ser empregada a retirada anual ou bianual de ramos plagiotrópicos que apresentaram 70% ou mais da sua produção sem prejuízos à produtividade. A poda programada de ciclo do café arábica não melhorou a qualidade dos frutos tanto na uniformidade de maturação quanto na classificação por peneira quando comparada a poda tradicional, no entanto, a poda programada de ciclo do café arábica com a densidade de 12000 hastes/ha apresentou um aumento de 36,8% na produtividade em relação à poda tradicional.
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    Sistema radicular do café arábica conduzido na poda programada de ciclo
    (Embrapa Café, 2019-10) Miranda, Guilherme Bessa; Baitelle, Diego Corona; Freitas, Silvio de Jesus; Verdin Filho, Abraão Carlos; Vieira, Kezia Moraes
    A poda programada de ciclo é uma técnica eficaz de revigoramento adotada no cafeeiro conilon. É possível que essa técnica possa ser adotada no cafeeiro arábica de modo a reduzir a morte do sistema radicular, promover o revigoramento e recuperar a capacidade produtiva do cafezal. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o sistema radicular do cafeeiro arábica conduzido na poda programada de ciclo, com diferentes densidades de hastes e manejos de limpeza de ramos plagiotrópicos. O experimento foi conduzido a campo no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 4x2, sendo quatro densidades de hastes (4000, 8000, 12000 e 16000 hastes ha -1 ), dois manejos na retirada de ramos plagiotrópicos (retirada anual e bianual de ramos), com um tratamento adicional (poda tradicional). As raízes foram coletadas em 2016 e 2017. A primeira coleta foi realizada antes da retirada de ramos plagiotrópicos, e a segunda foi feita 90 dias após a retirada de ramos plagiotrópicos. Avaliou- se o diâmetro médio, o comprimento e a área de superfície das raízes. Os resultados mostraram que a retirada anual e bianual de ramos plagiotrópicos não alterou o diâmetro médio, o comprimento com diâmetro ≥ 2 mm, a área superficial com diâmetro ≥ 1 mm e o volume das raízes quando comparadas à poda tradicional. A retirada de ramos plagiotrópicos causou redução do comprimento e da área superficial das raízes finas. A partir da terceira colheita, nas densidades de hastes ≥ 12000 hastes ha -1 , ocorre um aumento das raízes finas e absorventes. Isto mostra que a poda programada de ciclo é uma poda considerada não drástica.
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    Respiração basal do solo em consorcio de cafeeiro com grevilia
    (Embrapa Café, 2019-10) Meireles, Ivan Edson da Silva; Silva, Tâmara Moreira; Matos, Paula e Silva; Matsumoto, Sylvana Naomi; Ramos, Paula Acácia; Gonçalves, Aline Novais Santos; Texeira, Ednilson Carvalho; Almeida, Carla de Souza; Vale, Érica Santos do; Godoi, Rafael Leite; Gugé, Romana Mascarenhas Andrade; Meinen Júnior, Elói; Pereira, Luanna Fernandes; Oliveira, Ueliton Soares de
    Os serviços ambientais associados aos sistemas agroflorestais, podem ser financeiramente benéficos aos produtores, associado a isso contribuem para manutenção do sistema local. A respiração basal do solo permiti medir a eficiência do uso dos recursos do ecossistema. Objetivou-se nesse estudo verificar a taxa de respiração basal do solo em sistemas agroflorestais (SAF’s), convencional e orgânico. O estudo foi conduzido em sistemas de cultivo de café (Coffea arabica L.) orgânico e convencional arborizado por grevílea (Grevillea robusta A. Cunn.), localizados nas regiões do Planalto da Conquista e Chapada Diamantina, Bahia. A taxa de respiração basal foi estimada através da quantificação de CO 2 liberado do solo durante um período de sete dias de incubação, pela adaptação do método originalmente proposto por Jenkinson e Powlson (1976). A taxa de respiração do solo para o SAF orgânico (1,20 CO2 Kg-1 solo h-1 ) foi superior quando comparada ao convencional (0,87 CO2 Kg-1 solo h-1 ).
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    Efeito de indutores de resistência sobre Meloidogyne exigua do cafeeiro
    (Editora UFLA, 2007-07) Salgado, Sônia Maria de Lima; Resende, Mário Lúcio Vilela; Campos, Vicente Paulo
    A possibilidade de manejo de Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, pela ativação de mecanismos de defesa no cafeeiro representa uma alternativa potencialmente útil no manejo desse patógeno. Com este trabalho, objetivou-se avaliar a eclosão e mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua na presença de produtos indutores de resistência e avaliar o efeito do acibenzolar-S-metil (ASM, Bion ) na indução de resistência do cafeeiro (Coffea arabica L.) Catuaí- 144 contra M. exigua. A eclosão e mortalidade do J2 foram avaliadas no ASM e ácido salicílico (AS) nas dosagens de 0,2; 0,35 e 0,5 g. i. a./L; e no fosfito de potássio (Hortifós PK) e silicato de potássio (Supa-potássio ) nas dosagens 5,0; 7,5 e 10,0 mL/L, empregando água e aldicarbe como testemunhas. No segundo ensaio o ASM (0,2 g i.a./L) foi aplicado na quantidade de 125 mL por planta de Catuaí-144 com um ano de idade, via pulverização foliar e diretamente ao solo aos 7 dias antes da inoculação e aos 2 e 7 dias após a inoculação de aproximadamente 7000 ovos de M. exigua/planta. Foram utilizadas 8 plantas/tratamento/bloco, totalizando 6 tratamentos (3 épocas de aplicação do ASM), testemunhas absoluta e inoculada, em 4 blocos. Aos 90 dias da inoculação, foi feita a avaliação da população final (número de ovos e juvenis de M. exigua), número de galhas, fator de reprodução (população final/população inicial) e peso da matéria fresca da raiz. A dosagem dos produtos não influenciou a eclosão e mortalidade dos J2 de M. exigua. Menor eclosão dos J2 de M. exigua ocorreu igualmente no Supa-potássio e ácido salicílico, enquanto que a eclosão no ASM e na água foi igual (P 0,05) e significativamente menor que a eclosão dos J2 no Hortifós PK. Maior mortalidade dos J2 ocorreu igualmente (P 0,05) no ácido salicílico (AS) e no aldicarbe (500 ppm). Os demais produtos causaram mortalidade igual e inferior àquela observada na água. Aos 90 dias da inoculação de M. exigua nas mudas, não houve diferença significativa entre os tratamentos para nenhuma das variáveis analisadas, quais sejam, população final (número de ovos + J2), número de galhas e fator de reprodução (população final/população inicial). As plantas tratadas com o ASM não diferiram significativamente da testemunha inoculada, e o peso da matéria fresca da raiz das plantas tratadas foi estatisticamente igual (P 0,05) à testemunha absoluta.
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    Comportamento de progênies de cafeeiro cultivar Mundo Novo
    (Editora UFLA, 2006-09) Carvalho, Gladyston Rodrigues; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Bartholo, Gabriel Ferreira; Cereda, Gilmar José
    Com o objetivo de avaliar o comportamento de algumas progênies da cultivar Mundo Novo, em relação à produção de café instalou-se em Machado-MG, em 1988, o presente trabalho. O experimento foi coordenado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) em parceria com a Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal de Viçosa e Instituto Agronômico de Campinas, sendo conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG. Foram utilizadas 24 progênies da Cultivar Mundo Novo, avaliadas durante 14 colheitas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, sendo os tratamentos compostos por 24 progênies, com três repetições. Cada parcela foi constituída de uma fileira de nove plantas, sendo todas consideradas úteis. O espaçamento utilizado foi de 3,0 x 1,0 m, com uma planta por cova. Avaliou-se a produção de grãos em sacas de 60 kg de café beneficiado/ha. Realizou-se a análise de variância com parcelas subdivididas, em que cada biênio foi considerado como uma subparcela. Posteriormente, as médias foram comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. Os resultados obtidos permitiram verificar ampla variação entre as progênies sendo a IAC 376-4-26 C807, IAC 388-6-16-2 C499 EP108, IAC 464-1 C12, IAC376-4- 30, IAC 388-6-14, IAC 379-19-2SSP, IAC 464-2, IAC 502-9-P13 IV , IAC 388-6-13 C1138, IAC 502-11, IAC 376-4-36 e IAC 501-5-801 como as de maior potencial produtivo enquanto que, as progênies de Mundo Novo IAC 379-19 P-19I e IAC 474-5 apresentaram a menor produtividade. As progênies que detiveram a maiores produtividades médias ao longo das 14 colheitas também foram as de melhor desempenho nas primeiras colheitas.
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    Avaliação e seleção de progênies resultantes do cruzamento de cultivares de café Catuaí com Mundo Novo
    (Editora UFLA, 2006-09) Carvalho, Gladyston Rodrigues; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Bartholo, Gabriel Ferreira; Amaral, Mário Aparecido
    Com o objetivo de selecionar progênies de cafeeiros resultantes do cruzamento de Catuaí com Mundo Novo mais produtivas e adaptadas aos diferentes ambientes, instalou-se o presente trabalho. Foram utilizadas 12 progênies, na 4 a geração por autofecundação do 2 o retrocruzamento de Catuaí com Mundo, desenvolvidas pelo programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro em Minas Gerais, coordenado pela EPAMIG e como testemunha as cultivares Catuaí Vermelho IAC-99, Rubi MG-1192 e Acaiá Cerrado MG-1474. Os experimentos foram instalados em São Sebastião do Paraíso e Três Pontas em Minas Gerais, utilizando o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas por parcela. Avaliou-se a produção de grãos em sacas de 60 kg de café beneficiado/ha. Realizou-se a análise de variância, com parcelas subdivididas onde cada colheita (ano) foi considerada como uma subparcela. Os dados de produção por local foram analisados conjuntamente, considerando-se todas as colheitas. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Os resultados obtidos permitiram verificar que as melhores progênies foram H 1190-11-70-2, 1190-11-119-1, 1190-11-70-1 e 1190-11-8-2, sendo as progênies H 1190- 11-70-1 e 1190-11-8-2, com maior adaptabilidade sobre os dois ambientes.