Biblioteca do Café

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    Avaliação do potencial antibacteriano e antioxidante de extratos vegetais de plantas nativas da Mata Atlântica e de grãos de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-20) Mendes, Roberta Santiago; Ribon, Andréa de Oliveira Barros
    Dois grandes desafios da atualidade são o crescente aumento da resistência de patógenos aos antibióticos usados na clínica médica e a geração de resíduos e subprodutos de baixo valor durante os processos agroindustriais. A obtenção de compostos e ingredientes a partir desses subprodutos é uma forma interessante de valorização do material vegetal. As plantas produzem inúmeros compostos a partir de seu metabolismo secundário os quais apresentam diferentes atividades biológicas de interesse biotecnológico. Este trabalho teve por objetivo avaliar a atividade biológica de extratos preparados a partir de plantas da Mata Atlântica e grãos de café verde, cereja e boia visando futura identificação de compostos de interesse das indústrias farmacêutica e alimentícia. Inicialmente, avaliou-se a atividade antibacteriana de 179 extratos preparados de 45 espécies da Mata Atlântica sobre Staphylococcus aureus ATCC 29213. Extratos aquosos de seis espécies apresentaram forte inibição com concentração inibitória mínima (CIM) até 0,5 mg/mL. Cinco extratos macerados em diclorometano e metanol (1:1) também mostraram forte inibição da atividade antibacteriana, com destaque para aqueles preparados a partir de caules de Casearia ulmifolia, Rheedia gardneriana e Trichilia catigua que apresentaram CIM de 0,093 mg/mL, 0,07 mg/mL e 0,093 mg/mL, respectivamente. As atividades antibacteriana, antioxidante e antibiofilme de extratos de cafés bóia, cereja e verde preparados em diferentes solventes também foi avaliada. Não foram observadas atividades antibacteriana e antibiofilme nas condições testadas. Nenhuma atividade antioxidante foi identificada nas frações hexânicas, porém, observou-se nos cafés bóia e verde, atividade antioxidante das frações etanólica e acetato de etila que foram equivalentes à rutina e hidroxitolueno butilado (BHT), controles positivos dos ensaios. A determinação de fenólicos totais nas amostras de cafés bóia, cereja e verde foi realizada pelo teste de Folin–Ciocalteu. Os extratos etanólicos apresentaram as maiores quantidades de equivalente de ácido gálico em mg por grama de extrato (GAE g/L), sendo a amostra de café verde preparada em etanol a de maior conteúdo de compostos fenólicos (109,6 ± 2,2 GAE g/L). Em resumo, este trabalho comprovou a atividade biológica de extratos de Casearia ulmifolia, Rheedia gardneriana, Trichilia catigua e grãos de café verde e bóia que devem ser fracionados para a identificação de compostos de interesse biotecnológico. Palavras-Chave: Staphylococcus aureus. Mata Atlântica. Grãos de Café. Atividade Biológica.
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    Kahweol and cafestol in coffee brews: comparison of preparation methods
    (Universidade Federal do Ceará, 2020) Wuerges, Karla Leticia; Dias, Rafael Carlos Eloy; Viegas, Marcelo Caldeira; Benassi, Marta de Toledo
    The profile of bioactive compounds in coffee brews depends on the coffee bean species and varieties, harvesting and post-harvesting practices, roasting processes, and also on the brewing method. The present research aimed to study the contents of cafestol and kahweol - coffee diterpenes with a known impact on human health – comparing coffee beverages prepared using common brewing methods (filtered, espresso, and instant coffee brews). Filtered (cloth-filtered and paper-filtered), espresso and instant brews were obtained from a medium-roasted Coffea arabica coffee (NY 2). Five genuine replicates of each coffee brew were prepared, and the extracts were lyophilized. A validated UPLC-based method provided the content of diterpenes. The results were reported in mg of diterpene per g of solids or per a standard dose of 50 mL of coffee brew. Solids content of coffee brews ranged from 2.06 to 2.46 g 100 mL-1. All coffee brews presented low diterpene contents: 0.05 to 0.16 mg of kahweol and 0.11 to 0.14 mg of cafestol 50 mL-1. Instant coffee brew showed the lowest content of kahweol and absence of cafestol; this reduction was related to the production process of soluble coffee. Diterpenes content was similar in espresso and paper-filtered brews. The cloth-filtered coffee had lower solids content, but higher levels of diterpenes (in mg g-1 of solids). Similar cafestol and kahweol contents (mg 50 mL-1) were observed in filtered and espresso brews.
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    Instant coffee with steamed PVA beans: Physical-chemical and sensory aspects
    (Editora UFLA, 2019) Reis, Tamiris Aparecida Diniz dos; Conti, Antonio José de; Barrientos, Eliseo Alexander López; Mori, André Luiz Buzzo; Benassi, Marta de Toledo
    Around 20% of Brazilian coffee production corresponds to defective beans (PVA), which decreases the quality of the coffee brews. Steam treatment has been reported as an alternative to improve the cup quality of coffee products. This research aimed to study the feasibility of using steamed Robusta PVA beans in instant coffee products. After the steam treatment (2 bar for 3 min), the Robusta PVA was dried, roasted, subjected to extraction in a pilot plant, and freeze-dried. The steamed and untreated Robusta PVA materials (raw, roasted, and instant coffees) and blends of instant Arabica coffee with PVA were characterized. The steamed Robusta PVA instant coffee presented 7.01 g caffeine and 8.74 g total chlorogenic acids in 100 g product. Instant coffee blends with 30% and 50% of steamed Robusta PVA in Arabica coffee were studied. A sensory difference between blends with steamed and untreated Robusta PVA was only perceived by the addition of 50% PVA. The blend with 50% of steamed coffee was preferred and well accepted (average grade of 7.9 on a 10-scale). The use of steamed Robusta PVA coffee (under mild steam treatment conditions, 2 bar/3 min) in instant coffee was viable, and it was obtained an instant coffee to be used in a blend with 50% of Arabica coffee with a good profile of bioactive compounds and sensory acceptance.
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    Composição química de cafés árabica de cultivares tradicionais e modernas
    (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2013-11) Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Pereira, Luiz Filipe Protasio; Benassi, Marta de Toledo
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da diversidade genética sobre a composição química de cultivares modernas e tradicionais de café arábica brasileiro. Cultivares tradicionais (Bourbon, Catuaí e Icatu) e modernas (Iapar 59, IPR 98, IPR 99 e IPR 103) foram cultivadas nas mesmas condições edafoclimáticas e submetidas a tratamentos pós‐colheita padronizados. Determinaram-se os teores de sacarose, açúcares redutores, ácidos orgânicos (quínico, málico e cítrico), compostos fenólicos totais, ácido 5‐cafeoilquínico, compostos nitrogenados (proteína, trigonelina e cafeína), lipídeos totais, cafestol e caveol. A diversidade genética confere variabilidade à composição do café e permite a discriminação entre cultivares tradicionais e modernas. As cultivares modernas apresentam maior teor de ácidos málico e 5‐cafeoilquínico, lipídeos totais, caveol e trigonelina. Os parâmetros caveol e a relação caveol/ cafestol são propostos como discriminadores entre cultivares modernas e tradicionais, uma vez que a introgressão de genes de Coffea canephora aumenta os teores de caveol e os valores da relação caveol/cafestol.
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    Efeito do processamento de frutos imaturos e da torração na ocorrência e na formação de compostos relevantes para a qualidade e segurança em café arábica
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-07-06) Dias, Eduardo Carvalho; Pereira, Rosemary G. F. Alvarenga
    A existência do defeito verde nos lotes de café do Brasil normalmente é devido à colheita por derriça completa e do processamento via seca dos frutos. O processamento via úmida dos frutos maduros, minimiza este problema originando os cafés cereja descascados, desmucilados e despolpados, com qualidade superior quando os procedimentos pós-colheita são conduzidos de forma correta. Os lotes de cafés verdes resultantes deste processamento têm menor valor comercial por apresentarem grãos defeituosos. O descascamento dos frutos imaturos tem sido considerado como um método promissor para minimizar os impactos negativos destes grãos defeituosos na qualidade e valor comercial do café beneficiado. Durante o processamento do café podem ser utilizadas técnicas como o repouso e a imersão dos frutos em água como forma de armazenagem prévia para realizar o descascamento. A partir destes processos resultou grãos de café com composição físico-química diferenciada e qualidade sensorial superior aos grãos verdes resultantes do processamento, via seca. No entanto, os diferentes procedimentos realizados, durante o processamento, via seca e via úmida na pós-colheita do café, e as alterações químicas, bioquímicas e fisiológicas que ocorrem durante a secagem dos grãos podem resultar em variações na quantidade e qualidade de compostos com importância biológica, farmacológica e nutricional. Por isso, a composição química destes grãos necessita ser investigada, já que a utilização de novos métodos de processamento deve sempre visar além da melhoria da qualidade do produto, a segurança alimentar para o consumidor. Como o acima exposto, esta pesquisa teve como objetivo verificar as alterações ocorridas na composição química dos grãos do café imaturo e avaliar o efeito do processamento dos frutos imaturos e da torração na ocorrência e formação de compostos relevantes para a qualidade e segurança do café. Nos resultados obtidos, foram identificadas várias alterações na constituição dos grãos. Ocorreu redução nos teores de acrilamida, na torração média quando o café imaturo foi descascado, e na torração escura, independente do tipo de processamento, quando os grãos foram processados no mesmo dia a 12 horas sem água. Os níveis de trigonelina, ácidos clorogênicos e furfural foram superiores no café descascado, processado no mesmo dia com a torração média dos grãos. Os teores de cafeína mantiveram-se estáveis nos diferentes processamentos. A putrescina apresentou como a amina predominante, e as aminas espermina, espermidina e histamina com menores quantidades no café descascado, e a cadaverina, com a realização do repouso nos grãos apresentou menor quantidade no processo do café natural.
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    Tbio - Soluções biotecnológicas para a cadeia produtiva do café
    (Embrapa Café, 2013) Chalfoun, Sára Maria; Oliveira, Samantha Brettas; Chalfoun, Igor; Costa, Fernanda Carvalho; Xisto, Eliane Maria de Souza; Angélico, Caroline Lima
    TBIO é uma startup criada para dar apoio à comercialização dos produtos da biofábrica instalada na Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, Brasil, como parte do Programa de Inovação desenvolvido por esta Universidade, uma vez que foi demonstrado que as universidades e institutos de pesquisa podem com sucesso criar startups de alta tecnologia. Sua especialidade é inovar, por meio de soluções biológicas com a visão do futuro, uma vez que há uma forte demanda de alimentos e bebidas livres de resíduos químicos e com menor emprego destas substâncias ao longo da cadeia de produção por vários consumidores. Os produtos inovadores são gerados a partir de microrganismos testados quanto a sua capacidade de promover a proteção da produtividade, da ocorrência de pragas e doenças, a aceleração da desmucilagem e melhoria de processo de solubilização de fertilizantes fosfatados naturais. Os produtos estão em diferentes fases de desenvolvimento. O agente de proteção biológica da qualidade do café já está no processo de registro; o agente de aceleração desmucilagem está na fase de teste de campo, o solubilizador de fosfato tem o seu processo completamente estudado e o bioinseticida visando o controle da broca do café, cujo projeto de pesquisa e desenvolvimento recebeu apoio financeiro da FAPEMIG e CNPq para o seu desenvolvimento. Todos os produtos têm uma base tecnológica, e são desenvolvidos em parceria com instituições tais como EPAMIG,UFLA, FAPEMIG,INCT-Café, CNPq ENTRE OUTRAS.Esta startup é o primeira com o foco na qualidade do café e melhoria de processos visando a sustentabilidade da cadeia produtiva do café.