Biblioteca do Café

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    Eficiência de diferentes ramais de pulverização e volumes de calda no controle de Brevipalpus phoenicis na cultura do café
    (Sociedade Brasileira De Entomologia, 2010) Fernandes, Ana Paula; Ferreira, Marcelo da Costa; Oliveira, Carlos Amadeu Leite de
    Efficiency of different spraying lances and spraying volumes on the control of Brevipalpus phoenicis in coffee crops. The mite Brevipalpus phoenicis is found on coffee plantations in Brazil since the 1950’s. Responsible for indirect losses due to its role as vector of a virus disease, this mite species often requires control measures, the most common based on mitecide spraying. It was evaluated the mortality of B. phoenicis due the coverage of spraying liquid applied on coffee plants, with two types of lances used in air assisted sprayers and four spraying volumes. Treatments were applied with mitecide abamectin (Vertimec 18 CE® at 0.4 L per hectare), in volumes of 250, 400, 550 and 700 L per hectare, with two types of lances for the nozzles. The control efficiency against B. phoenicis, deposition and coverage by spray liquid on coffee plants was evaluated. Experimental delineation was in randomized blocks, with eight treatments plus a check plot in four replications. The statistical analysis was carried in a factorial scheme 2x4+1. No significant differences in the number of mites were found between treatments. As regards spraying liquid deposition, it was observed an increment with increasing spraying volumes, with the plant tops showing the best deposition of spraying liquid. The duplication of the lances (nozzle branches) resulted in a significant increase in control efficiency for B. phoenicis compared with conventional branch and with check plot, without dependence of spraying volume.
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    Resposta na mortalidade e comportamento das larvas de Chrysoperla externa (Neuroptera: Chrysopidae) expostas a inseticidas para o controle de Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-20) Barbosa, Guilherme Mateus Dias; Fernandes, Flávio Lemes
    O bicho-mineiro-do-cafeeiro (Leucoptera coffeella) é umas das principais pragas do café devido aos danos causados à suas folhas. O controle dessa praga é realizado por inseticidas com relativa toxicidade a insetos benéficos, como o bicho-lixeiro (Chrysoperla externa). Com isso se faz necessário o uso de métodos alternativos de controle que minimize tais problemas como o uso de agentes de controle biológico associado ao uso de inseticidas seletivos. Assim foram realizados bioensaios para avaliar métodos de aplicação e os efeitos de alguns inseticidas sobre o bicho-lixeiro. Foram avaliados o método de aplicação de inseticida, a mortalidade larval, a toxicidade relativa, a sobrevivência ao longo do tempo e efeitos sub-letais sobre a alimentação do bicho-lixeiro. O método de aplicação que teve maior mortalidade foi o método de Aplicação Direta sobre o Inseto - (ASI). Clorpirifós foi não seletivo para larvas de C. externa (CL50 = 0,22 mg mL-1 e 83% mortalidade) enquanto que flupiradifurona (CL50 = 1,02 mg mL-1 e 45% mortalidade) e piriproxifen CL50 = 0,37 mg mL-1 e 28% mortalidade) foram seletivos. Clorpirifós, flupiradifurona, e piriproxifen apresentaram efeitos sub-letais sobre predação de ovos por C. externa. Conclui-se que o método utilizado para aplicar o inseticida influencia no valor da mortalidade. Os inseticidas flupiradifurona e piriproxifen podem ser indicados para o manejo de bicho-mineiro em café como inseticidas seletivos, mas reduzem a atividade predatória de C. externa.
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    Épocas de aplicação do Espiromesifeno no controle de Brevipalpus Phoenicis (Geijskes) (Acari: tenuipalpidae) em cafeeiro
    (Instituto de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Uberlândia, 2013-09-27) Costa, Thaís Ribeiro da; Melo, Benjamim de
    Dos fatores que afetam a produção do cafeeiro, os danos causados pelo ácaro Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) são de significativa expressividade econômica, cuja importância nessa cultura se dá por esse ácaro ser o vetor do vírus da mancha anular, responsável pela queda de folhas e redução na qualidade do café. A época recomendada para o controle químico deste ácaro é após a colheita, quando o dano à produção já ocorreu, pois o pico populacional desta praga se dá antes deste período. O inseticida-acaricida espiromesifeno atua inibindo a síntese de lipídeos e tem efeito ovicida sobre B. phoenicis, demonstrando eficácia no controle deste ácaro em curto prazo após a aplicação, porém mostra ser promissor no controle por longo período, isso devido ao seu efeito residual na fecundidade do ácaro. Desta forma, visando manter o ácaro B. phoenicis em baixas populações, por meio da antecipação da época de aplicação dos produtos químicos, foram realizados dois experimentos na estação experimental da Bayer CropScience, fazenda São Jorge, em Araguari-MG, no período de outubro de 2011 a outubro de 2012. O primeiro teve como objetivo avaliar o produto espiromesifeno, em três doses, no controle do ácaro após a colheita, tendo como padrão os produtos espirodiclofeno e abamectina. No segundo, foi testada a eficácia de três doses de espiromesifeno para aplicação em três épocas antes da colheita, visando impedir o pico populacional do ácaro na cultura bem como avaliar a antecipação da aplicação do controle químico. Os experimentos foram conduzidos em talhões diferentes, dos quais, para as avaliações dos testes, se fez a contagem do número de ácaros em ramos e frutos de café retirados do terço médio e inferior da planta. Em ambos os experimentos foi observada a eficácia dos produtos a curto e longo prazo. Até 30 dias após a aplicação, o espiromesifeno desempenhou bom controle do ácaro B. phoenicis em todas as doses testadas, com melhor desempenho tanto nas de 120 g ia ha -1 quanto na de 144 g ia ha -1 em relação à abamectina e espirodiclofeno, quando avaliada a população do ácaro 232 dias após a aplicação. A antecipação da aplicação do espiromesifeno para o controle químico do ácaro B. phoenicis foi eficiente para todas as épocas testadas e doses utilizadas (96, 120 e 144 g ia ha -1 ) e impediu a formação de picos populacionais do ácaro, demonstrando, assim, que não é necessário aguardar o período de colheita para se realizar as pulverizações.
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    Eficácia e seletividade de herbicidas isolados e em associações no cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-03-28) Rodrigues, Rafael Jorge Almeida; Guimarães, Rubens José
    O controle químico é o principal sistema de manejo de plantas daninhas na cafeicultura. Contudo, poucos herbicidas são eficientes e ao mesmo tempo seletivos ao cafeeiro. Em função disto, objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência sobre as principais plantas daninhas e a seletividade de herbicidas aplicados isoladamente e em associações no cafeeiro. Foram conduzidos dois experimentos em blocos ao acaso com quatro repetições no município de Carmo de Minas (MG) em plantio comercial da cultivar Catucaí Amarelo 20/15 para avaliação da eficácia do controle químico no manejo de plantas daninhas na entrelinha da cultura. Primeiramente, realizou-se a identificação das espécies de plantas daninhas por meio do perfil fitossociológico e, posteriormente, foram utilizadas aplicações em pós-emergência dos herbicidas saflufenacil (49 g ha -1 ) e pyrazosulfuron-ethyl (15 g ha -1 ) isolados e em associações com glyphosate (1080 g ha -1 ) ou sethoxydim (184 g ha -1 ), acrescidos de imazethapyr (100 g ha - 1 ) ou chlorimuron-ethyl (15 g ha -1 ) ou flumioxazin (120 g ha -1 ), respeitando a presença de mecanismos de ação diferentes em todas as associações. Foram realizadas avaliações de porcentagem de controle aos 14, 21 e 28 dias após aplicação (DAA) dos tratamentos. As espécies de plantas daninhas com maior importância foram: Digitaria horizontalis, Spermacoce latifolia, Amaranthus retroflexus, Commelina benghalensis e Bidens pilosa. De maneira geral, as associações entre herbicidas, principalmente as que continham glyphosate, se mostraram mais eficientes aos 28 DAA que as aplicações isoladas e em misturas contendo sethoxydim. O segundo experimento (de seletividade) foi conduzido no setor de cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (MG). Foram utilizadas mudas de cafeeiro cultivar Topázio MG 1190 em delineamento blocos ao acaso com quatro repetições, em que, foram aplicados diretamente sobre as folhas das mudas os herbicidas isolados saflufenacil (49 g ha -1 ), pyrazosulfuron-ethyl (15 g ha -1 ), imazethapyr (100 g ha -1 ), chlorimuron-ethyl (15 g ha - 1 ), iodosulfuron-methyl (3,5 g ha -1 ), metsulfuron-methyl (6 g ha -1 ) e sethoxydim (184 g ha -1 ), este último foi utilizado nas associações com os seis primeiros herbicidas. Foram avaliados os sintomas de fitotoxidade aos 7, 14, 21, 28, 35, 42 e 49 dias após a aplicação (DAA) e aos 65 DAA foram determinadas as características morfológicas. Observou-se que os herbicidas pyrazosulfuron-ethyl, sethoxydim isolados e a mistura entre ambos não causaram sintomas de fitotoxidez até os 49 DAA e não influenciaram nas características morfológicas e variáveis fisiológicas, ou seja, foram seletivos aos cafeeiros jovens. Sintomas de fitotoxidez leves foram observados nas aplicações isoladas de imazethapyr e chlorimuron-ethyl aos 7 DAA e de iodosulfuron-methyl aos 14 DAA. Com o uso desses três herbicidas, o caule apresentou menor diâmetro aos 65 DAA em relação à testemunha. As associações entre chlorimuron-ethyl e iodosulfuron-ethyl com sethoxydim promoveram sintomas de fitotoxidez aos 7 DAA e menor diâmetro de caule respectivamente. O saflufenacil isolado e em mistura com sethoxydim provocaram sintomas de fitotoxidez visual das folhas e menor diâmetro de caule em comparação à testemunha, já o metsulfuron-methyl foi responsável por fitotoxidez tardia e interferiu negativamente no crescimento dos cafeeiros jovens
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    Controle de Commelina benghalensis, C. erecta e Tripogandra diuretica na cultura do café
    (Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2009-10) Oliveira, A.R.; Freitas, S.P.; Vieira, H.D.
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes herbicidas/misturas no controle de três espécies de trapoeraba (Commelina benghalensis, C. erecta e Tripogandra diuretica) e a tolerância de plantas jovens de café aos herbicidas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por dez diferentes herbicidas/misturas e uma testemunha, associados a três espécies de trapoeraba. As avaliações foram realizadas aos 21 e 50 dias após a aplicação (DAP) dos herbicidas, por meio de análise visual, seguindo-se escala de nível de controle. Avaliou-se a tolerância das mudas de café aos herbicidas (escala de avaliação visual da fitotoxicidade) e as características de crescimento (diâmetro, número de folhas e estatura) das mudas de café. A espécie C. benghalensis foi melhor controlada quando se utilizaram os herbicidas: diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG e acetochlor. A espécie C. erecta foi controlada pelos herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, glyphosate CS e acetochlor. Os herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG e paraquat + diuron foram os que melhor controlaram T. diuretica. Metribuzin, diuron e acetochlor mostraram-se mais fitotóxicos para a cultura do café. O diuron reduziu a massa da matéria seca e o número de folhas do cafeeiro. O diâmetro do caule e a estatura foram afetados pelos herbicidas metribuzin e 2,4-D. O metribuzin foi o herbicida que maior prejuízo causou às características de crescimento da planta de café.
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    Sintomas de fitotoxicidade e crescimento de mudas de silva, café submetidas aos herbicidas inibidores da protox
    (Editora UFLA, 2017-07) Silva, Lucas Guedes; Castanheira, Dalyse Toledo; Voltolini, Giovani Belutti; Souza, Itamar Ferreira de; Gonçalves, Adenilson Henrique; Guimarães, Rubens José
    Objetivou-se avaliar a influência dos herbicidas flumioxazin,oxyfluorfen e carfentrazone-ethyl no crescimento inicial de mudas de cafeeiro, sob condições de campo, identificando os sintomas de fitotoxicidade causados nas plantas. Os experimentos foram realizados em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, e seis doses de herbicida (0%, 10%, 40%, 70%, 100% e 200% da dose recomendada). As aplicações foram feitas diretamente sobre as plantas por meio de um pulverizador costal pressurizado por CO 2 , regulado a 45 kgf/cm2. As mudas permaneceram no campo por 45 dias após as pulverizações, sendo realizada a identificação e observação dos sintomas de fitotoxicidade. A observação dos sintomas de fitotoxicidade foi feita a cada dois dias, por meio da captura de imagens e comparação das plantas que receberam os herbicidas com a testemunha. Ao final do experimento foram avaliados o número de folhas, o diâmetro de caule e a massa seca da parte aérea das plantas. Nos herbicidas oxyfluorfen, carfentrazone – ethyl e flumioxazim, a partir da dose de 10%, o principal sintoma de fitotoxicidade observado foi a formação de manchas necróticas irregulares no limbo foliar, principalmente nas regiões apicais. Os herbicidas oxyfluorfen e carfentrazone-ethyl, em todas as doses estudadas, apesar de causarem fitotoxicidade e injúrias leves nas mudas de cafeeiro, não afetaram o seu crescimento. O herbicida flumioxazin apresentou maior fitotoxicidade nas mudas, reduzindo significativamente seu crescimento em relação à testemunha, a partir da dose de 10%.
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    Controle do acáro da mancha-anular em funcão da cobertura proporcionada pela calda acaricida aplicada com dois ramais e quatro volumes de pulverização
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2008-05) Fernandes, Ana Paula; Ferreira, Marcelo da Costa
    A cultura do café (Coffea arabica L.) é de grande importância para a economia do Brasil que é o maior produtor mundial de café, exportando 1,44 milhão de tonelada por ano. Dentre as pragas de importância na cultura está o ácaro Brevipalpus phoencicis, relatado em cafeeiros desde a década de 1950, sendo relacionado posteriormente com a doença mancha-anular, como vetor do vírus. Esta praga, devido à sua biologia e comportamento na planta, não é atingida facilmente pelas pulverizações, exigindo estudos e critérios na tecnologia de aplicação empregada. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a mortalidade de B. phoenicis em função da cobertura proporcionada pela calda aplicada em plantas de café, com dois tipos de ramais utilizados em pulverizadores de jato transportado e quatro volumes de aplicação. O experimento foi realizado em área de plantio comercial do café, no município de AItinópoIis-SP, onde foram avaliados os efeitos do acaricida no controle do ácaro. Foi realizada uma aplicação com pulverizadores montados no terceiro ponto do trator, equipados com dois diferentes ramais de bicos, utiIizando pontas de cerâmica da série JA. Os tratamentos utilizados foram a aplicação do acaricida abamectina, nos volumes de 250, 400, 550 e 700 L/ha, com dois ramais de bicos, totalizando 36 parcelas experimentais. Foram avaliadas a mortalidade do ácaro, a deposição e a cobertura da calda nas plantas de café. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com oito tratamentos mais uma testemunha e quatro repetições. A análise estatística foi feita no esquema fatorial 2x4+1 (2 ramais de bicos, 4 volumes de aplicação e uma testemunha). Verificou-se que não houve diferença significativa na análise estatística para o número de ácaros encontrados. Para os resultados de deposição, observa-se um aumento da deposição em função do volume de aplicação e a parte alta das plantas foi a que mais houve deposição da calda. A média de eficiência para o ramal duplicado foi maior (70%) que a do ramal convencional (50%). Conclui-se que a eficiência de controle é maior com a duplicação do ramal de bicos do pulverizador e o controle independe do volume de aplicação entre os limites avaliados neste trabalho.
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    Toxidade do Oxyfluorfen aplicado via água de irrigação na cultura do café
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2012-08-30) Brito, Ivana Paula Ferraz Santos de; São José, Alcebíades Rebouças
    O café arábica é um arbusto pertencente à família Rubiaceae, amplamente cultivado no mundo, e o Brasil se destaca como o maior produtor. O desenvolvimento da cultura está bastante relacionado ao ambiente em que ela está instalada, e isso inclui a presença e/ou ausência de plantas daninhas. Elas surgem espontaneamente em áreas agrícolas e, quando não manejadas adequadamente, prejudicam o crescimento e o desenvolvimento normal das plantas cultivadas. Herbicidas seletivos permitem reduzir e até mesmo eliminá-las da linha de cultivo, evitando prejuízos, e ao mesmo tempo, não trazem problemas para o café. Dessa forma, objetivou-se avaliar a toxicidade do herbicida oxyfluorfen aplicado em mudas de café, realizando três experimentos. O primeiro foi realizado em casa de vegetação na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista-BA, em delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5x2x6, sendo cinco doses do herbicida oxyfluorfen (0 g ha-1, 480 g ha-1, 840 g ha-1, 1200 g ha-1, 1560 g ha-1), duas formas de aplicação (solo e planta), e seis semanas de avaliação (7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação), com quatro repetições. Nas avaliações foram verificadas as variáveis: altura da muda (cm), diâmetro do caule (cm), estimativa de área foliar (cm2) e os sintomas de fitointoxicação. Para altura das mudas, diâmetro do caule e estimativa de área foliar, houve interação entre as doses e as formas de aplicação, e diferença entre os tempos de avaliação. Os sintomas de fitointoxicação não foram verificados em nenhuma das mudas. O segundo experimento foi realizado no campo experimental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista-BA, em delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5x2x6, sendo cinco doses do herbicida oxyfluorfen (0 g ha-1, 480 g ha-1, 840 g ha-1, 1200 g ha-1, 1560 g ha-1), duas formas de aplicação (solo e planta) e seis semanas de avaliação (7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação), com quatro repetições. As avaliações foram realizadas da mesma forma que na primeira. Para altura das mudas, houve diferença entre as formas de aplicação, para diâmetro do caule entre as doses aplicadas, e para a estimativa de área foliar entre os tempos de avaliação e interação entre as doses e as formas de aplicação. O terceiro experimento foi realizado na Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” UNESP, campus de Botucatu-SP. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com esquema fatorial 7x2, sendo sete modos de aplicação (no solo com água de irrigação; na planta com água de irrigação; pulverização com surfactante e sem simulação de chuva; pulverização sem surfactante e sem simulação de chuva; pulverização com surfactante e com simulação de chuva; pulverização sem surfactante e com simulação de chuva; testemunha) e dois dias de análise (2 dias após a aplicação e 7 dias após a aplicação). Foi aplicada a dose de 1440 g ha-1 do herbicida. Para os teores de lipoperóxidos, clorofila, carotenoides, taxa de transporte de elétrons e análise visual de sintomas de fitointoxicação, as aplicações no solo e na planta não diferiram da testemunha. Nos tratamentos pulverizados, a adição de surfactante foi significativa, podendo ser relacionado à maior absorção do produto, consequentemente, às maiores alterações no metabolismo das mudas.
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    Controle de ácaros-praga em cafeeiro com produto de efeito fisiológico e o impacto sobre ácaros benéficos
    (Editora UFLA, 2007-07) Reis, Paulo Rebelles; Altoé, Bernardo Falqueto; Franco, Renato André
    Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae) é importante em cafeeiro (Coffea arabica L.) por ser vetor do vírus da mancha-anular, responsável por queda de folhas e má qualidade da bebida do café, e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae) é importante nessa mesma cultura por reduzir a área foliar de fotossíntese. Ácaros da família Phytoseiidae são eficientes predadores dos ácaros-praga. Objetivou-se com este trabalho estudar o controle dos ácaros-praga com spiromesifen, inseticida-acaricida de efeito fisiológico que atua inibindo a síntese de lipídeos, e o impacto desse sobre fitoseídeos, tendo como padrões o acaricida hexythiazox, que atua como regulador de crescimento, e os acaricidas neurotóxicos fenbutatin oxide e azocyclotin. Em bioensaios de laboratório, em folhas de cafeeiro, foram comparados os efeitos ovicida, tópico, residual, tópico mais residual. A seletividade fisiológica para os fitoseídeos Euseius alatus DeLeon, 1966; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970; Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972, foi avaliada pelo teste residual em superfície de vidro. Em casa-de-vegetação, avaliou-se a persistência dos produtos por até 30 dias. Em campo, avaliou-se a eficiência apenas no controle de O. ilicis. Spiromesifen mostrou eficiente ação ovicida para B. phoenicis e O. ilicis, em ovos de qualquer idade. Em geral, os efeitos tópico e residual associados melhoraram a eficiência no controle das fases pós-embrionárias de ambas as espécies. Spiromesifen apresentou seletividade fisiológica aos ácaros predadores estudados.
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    Sintomas de fitotoxidez causados pela deriva do herbicida glyphosate em mudas de cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Voltolini, Giovani Belutti; Castanheira, Dalyse Toledo; Guimarães, Rubens José; Alcântara, Elifas Nunes de; Rezende, Tiago Teruel; Paulino, Ricardo Nascimento Lutfala; Carneiro, Arthur Henrique Cruvinel
    O manejo das plantas invasoras na cultura do café é de grande importância, pois a competição existente entre as mesmas compromete a disponibilidade de alguns elementos essenciais ao desenvolvimento do cafeeiro, como água, luz, espaço e nutrientes. As formas de controle das plantas daninhas podem variar, sendo usuais o controle mecânico, o controle cultural e o químico, sendo que a última forma é a mais utilizada, por meio da aplicação de herbicidas. A eficiência da aplicação dos herbicidas depende de vários fatores que podem minimizar a ocorrência da deriva, como os tipos de bicos, a altura da barra de aplicação, a adição de adjuvantes, a velocidade de operação, a incidência de ventos no momento de aplicação, entre outros. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos causados pela deriva do herbicida glyphosate em mudas de cafeeiro. O experimento foi realizado no setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras – UFLA, no ano de 2014. As mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) utilizadas foram do cultivar Mundo Novo, sendo que as mesmas foram fixadas com o saquinho em estacas com espaçamento de 0,40 x 0,40 m de maneira a simular condições de campo. As mudas permaneceram em campo por 45 dias sendo irrigadas por aspersão de 3 a 5 vezes por dia observando a umidade no saquinho. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, e seis doses do herbicida glyphosate, variando em relação à dose recomendada de 3,0 litros.ha-1. Os tratamentos foram: (i) 0%; (ii) 10%; (iii) 40%; (iv) 70%; (v) 100% e (vi) 200% da dose comercial de glyphosate recomendada. Cada parcela foi composta por cinco mudas. Foram realizadas avaliações com intervalos de dois dias, identificando e observando os sintomas causados pela ação do herbicida. Ao final do ensaio foi determinada a altura, o número de folhas, o diâmetro de caule e massa seca da parte aérea das plantas. Os primeiros sintomas de fitotoxidez puderam ser observados a partir do 12º dia após a aplicação, sendo que os mesmos tiveram maior incidência nas regiões meristemáticas. As principais características dos danos causados pelo glyphosate foram clorose e estreitamento do limbo foliar. A massa seca da parte aérea e a altura das plantas não foram afetadas pela aplicação de glyphosate. Para as variáveis número de folhas e diâmetro de caule, houve diferença significativa entre os tratamentos. A ocorrência de deriva do herbicida glyphosate prejudica desenvolvimento de mudas de cafeeiro. Em função dos prejuízos causados às plantas de café, cuidados devem ser tomados para se evitar a deriva durante as aplicações de glyphosate.