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    Café conilon: alternativa para a agricultura de base familiar na região de Coruripe, AL
    (2015-12) Lira, Alesson Antônio Dantas; Lira, Anderson Dantas; Costa, João Gomes da
    O Município de Coruripe está localizado na região Sul do Estado de Alagoas, com o seu relevo fazendo parte da unidade dos Tabuleiros Costeiros. As atividades econômicas predominantes no município são a agropecuária, comércio, serviços e indústria de transformação. Dentre as várias empresas que atuam no município a Cooperativa Pindorama se destaca por ser formada por pequenos produtores divididos em lotes trabalhados no sistema de policultura. A Cooperativa Pindorama é formada basicamente de pequenos produtores rurais com suas respectivas áreas produtivas resumidas a no máximo 30 hectares e sem espaço geográfico para aumentar a área produtiva. Assim, uma das possibilidades a ser considerada é o crescimento vertical aumentando a produtividade, diversificando as culturas e agregando valor aos produtos. A introdução de mais uma cultura com potencial para processamento, possibilitando a ampliação da fábrica já instalada, seria uma alternativa interessante principalmente devido aos problemas que o setor sucroalcooleiro vem atravessando ultimamente. Nesse sentido, a cultura do café Conilon poderia ser incorporada às demais, onde a industrialização e comercialização poderiam ser feitas pela cooperativa. Assim, este trabalho teve como objetivos determinar o grupo clonal que possibilita a melhor produtividade nos Tabuleiros Costeiros do Município de Coruripe, AL, e analisar o custo x benefício da implantação e manutenção da cultura de café Conilon em propriedades de base familiar da Cooperativa Pindorama. Para isso foram avaliados treze clones de cafeeiros Conilon distribuídos em um delineamento em blocos casualizados e dez repetições. Foram analisadas as produtividades dos diferentes clones e foi realizada uma análise econômica comparativa entre as culturas da cana-de-açúcar, maracujazeiro e o café Conilon. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de agrupamento Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade utilizando-se o Software estatístico Sisvar®. Os resultados obtidos mostraram que: Os clones que mais se destacaram foram V06 e V03 com produtividade média oscilando entre 25,67 a 33,05 sacas beneficiadas por hectare; A implantação de um hectare de café é economicamente viável quando comparado com cana-de-açúcar e maracujá; o cultivo de café Conilon em Pindorama é viável economicamente, pois apresenta retorno financeiro significativo, mostrando que pode ser uma boa alternativa para a agricultura familiar.
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    Comportamento dos cafeicultores perante o risco: uma análise de três sistemas de produção da região de Marília, SP
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2002-10) Pizzol, Silvia Janine Servidor de; Peres, Fernando Curi
    O setor primário da região de Marília tem passado por crises periódicas, em função do comportamento cíclico de preços e produção do café, sua principal atividade agropecuária. Com isso, a receita dos cafeicultores está sujeita a sensíveis oscilações a cada ano, sugerindo um elevado nível de risco econômico. Como parte do Projeto de Apoio à Competitividade Global da Cultura do Maracujazeiro na Região de Vera Cruz, SP – AFRUVEC/Bioex-CNPq essa dissertação tem como objetivo avaliar o comportamento dos cafeicultores da região de Marília na presença do risco. Uma vez que o grau de aversão ao risco dos agricultores é refletido na escolha dos planos de exploração agropecuária, inicialmente desenvolveu-se uma metodologia para identificar os sistemas de produção de café existentes na região. Essa identificação baseou-se na elaboração e análise de grupos focais e validação dos resultados através de análise discriminante. Assim, foram identificados os sistemas “monocultura de café”, “cafeicultura e pecuária” e “pequena propriedade diversificada”. Posteriormente, selecionou-se uma propriedade típica de cada sistema para o estudo do comportamento dos agricultores perante o risco. A programação linear foi a técnica utilizada na modelagem dos sistemas de produção. Para a geração das fronteiras de eficiência, que refletem o trade-off entre rendimento e risco, foi empregado o MOTAD. Os resultados dessa pesquisa indicam que o produtor do sistema cafeicultura e pecuária é mais averso ao risco do que o monocultor. Esse comportamento era esperado, pois as margens brutas da pecuária são negativamente correlacionadas com as do café, indicando que a combinação dessas atividades é eficiente do ponto de vista da redução do risco. No entanto, constatou-se que o pequeno produtor diversificado é menos averso ao risco do que o monocultor, contrariando as hipóteses iniciais do trabalho. Esse comportamento pode ser explicado pela estratégia de diversificação adotada pelo agricultor, que optou por investir em diversas espécies frutíferas e na cafeicultura. Grande parte das frutas possui maior grau de risco que o café e, além disso, muitas dessas atividades são positivamente correlacionadas, o que reduz a eficiência da diversificação na minimização dos riscos do sistema. Com isso, pode-se afirmar que o objetivo principal da diversificação da pequena propriedade é a elevação da margem bruta do sistema, pois somente com a cafeicultura o produtor não obteria renda suficiente para permanecer na atividade. A grande contribuição dessa pesquisa é mostrar e divulgar a situação dos pequenos cafeicultores, a importância da diversificação para os mesmos e abrir espaço para a realização de outros estudos na região de Marília. É muito importante que futuras pesquisas levantem alternativas de cultivo para elevar a renda dos pequenos produtores da região, considerando estudos de mercado e identificação de canais de comercialização. Por outro lado, também seria interessante aprofundar o estudo da situação dos pequenos produtores inseridos em outros sistemas que não incluam a cafeicultura, para se ter uma visão mais abrangente dos problemas enfrentados e definir ações efetivas para o desenvolvimento regional.
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    Diversificação da agricultura familiar no Sul de Minas Gerais: uma análise da percepção de professores e pesquisadores
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-02-25) Santana, Ana Carolina; Alencar, Edgard
    O objetivo desta pesquisa foi identificar e descrever a percepção que pesquisadores e professores universitários possuem da diversificação como um meio para promover o desenvolvimento da agropecuária familiar sul-mineira e confrontar a percepção desses profissionais com a percepção dos diferentes atores sociais identificadas nos estudos anteriores, os produtores familiares, técnicos e representantes do governo local. Com relação à coleta de dados, utilizou-se a técnica “focused interview”. Os entrevistados foram selecionados pelo método não- probabilístico de amostragem por julgamento, sendo seis professores universitários e três pesquisadores. As duas categorias de entrevistados desse estudo tendem perceber a diversificação como favorável ao desenvolvimento da agropecuária familiar sul-mineira, por representar uma alternativa de renda e reduzir riscos econômicos, evitando dessa forma, o êxodo rural. Os principais objetos de orientação que influenciaram a percepção dos atores, levando-os a considerar a diversificação como favorável, foram os fatores edafoclimáticos (clima, solo e recursos hídricos), os fatores infra-estruturais (estrutura viária, rede de escolas, assistência técnica e pesquisa ligada à agropecuária) e de localização, isto é, proximidade de grandes áreas metropolitanas. Apenas um dos pesquisadores entrevistados atribuiu à diversificação o caráter limitante por considerar que “uma diversificação muito grande” pode gerar dificuldades na comercialização e pelo fato de avaliar que o aumento de renda não seria significativo. Percebe-se que a diversificação agrícola é mais utilizada na região, tendo como principal alternativa a fruticultura com destaque para o figo e goiaba, e entre as atividades que envolvem a diversificação rural foram citadas a “agroindústria do produtor” e o turismo rural, sendo, no entanto, pouco exploradas na região. Pode-se perceber que nem sempre o que é considerado melhor para os produtores, na opinião dos próprios produtores, é visto da mesma forma pelos técnicos representantes do governo local, professores universitários e pesquisadores. Isso pode ser explicado pelo fato desses atores possuírem experiências, valores e crenças diferenciadas e situarem-se em diferentes contextos guiados por diferentes objetos de orientação para formação de sua percepção. Essa constatação sugere a necessidade de os formuladores de projetos de desenvolvimento levarem em conta as opiniões de diferentes atores sociais, adotando uma postura mais participativa.
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    Limites e possibilidades da cafeicultura familiar em Barra do Choça, Bahia: uma análise sob a perspectiva sócioambiental
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Maíra Ferraz de Oliveira; Ribeiro, Thiago Costa Brito
    Este trabalho tem o objetivo de refletir acerca da atual situação dos agricultores familiares de Barra do Choça, Bahia, que produzem café, analisando o sistema produtivo que predomina entre estes. A fundamentação teórica da pesquisa inclui as concepções dos principais autores que discutem o contexto brasileiro, Silva (1997) e Abramovay (2007). Foram realizadas análises sobre a evolução do setor cafeeiro no país e as consequentes transformações que ocorreram no meio rural brasileiro. Além da pesquisa bibliográfica que viabilizou o desenvolvimento da fundamentação teórica, foram utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística sobre a região de Barra do Choça, dados de pesquisas desenvolvidas pela prefeitura do município e os resultados dos questionários aplicados entre os cafeicultores familiares. Dentre os principais resultados, observou-se que os produtores familiares têm acesso a políticas de incentivo para a sua produção, contudo ainda encontram dificuldades na área de comercialização, impedindo melhores retornos financeiros. Os principais motivos que promovem a permanência destes agricultores no campo são a diversificação da produção e o desenvolvimento de outras atividades, não agrícolas, o que caracteriza a ocorrência do fenômeno da pluriatividade. Com isso infere-se que o agricultor familiar permanece no campo, não por falta de emprego ou pela exigência de mão-de-obra qualificada em outras ocupações, mas pela ocorrência de novas oportunidades de ocupação no espaço rural e em seu entorno, através de incentivos governamentais que auxiliam no processo produtivo e pelo conhecimento que já têm na produção agrícola que desenvolvem.