Biblioteca do Café

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    Avaliação de incrementos de temperatura no zoneamento agroclimatológico para a cultura do café no estado do Espírito Santo
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2012-08-20) Bragança, Rosembergue; Carvalho, Almy Junior Cordeiro de
    O estado do Espírito Santo é o 2o maior produtor de café e o maior produtor do café Conilon do Brasil, representando 23,4% da produção nacional, com uma safra prevista para 2012 de 12,215 milhões de sacas de café sendo portanto a cultura de maior importância política, econômica e social e para os Capixabas. Segundo o IPCC, 2007, a temperatura do planeta está em ascensão, sendo que as projeções até o final deste século, apontam aumentos de +1,1 à +6,4°C na temperatura média do ar em vários locais do planeta, incluindo o Brasil. Assim o presente estudo organizado em três trabalhos teve por objetivos a elaboração dos Zoneamentos Agroclimatológicos para as culturas do café conilon e arábica atual e com incremento de temperatura de até +5°C ao longo do século, e analisar os efeitos dos impactos negativos das mudanças climáticas sobre as mesmas. O estudo foi desenvolvido no estado do Espírito Santo, localizado na região Sudeste do país e dividido em 12 Microrregiões de Planejamento. Possuí uma área territorial de 46.053,19 km 2, atualmente ocupada com as culturas do café conilon e arábica, assim distribuídas: café conilon: 14,29% de áreas aptas (6.568,33 km2), 0,78% de áreas inaptas (359,67 km2) e de 8,04% de áreas com alguma restrição (3.696,51km2); café arábica: 19,49% de áreas aptas (8.955,82 km2), 33,47% de áreas Inaptas (15.384,73 km2) e 2,54% de áreas com alguma restrição (1.167,18 km2). Com incremento de até +5oC na temperatura média do ar para os próximos 100 anos, o café conilon passa a ter 0,01% de áreas aptas (6,15 km2), 91,72% de áreas inaptas (42.154,78 km2) e 1,80% de áreas com alguma restrição (92,63 km2). Com o incremento de até +5o C na temperatura média do ar para os próximos 100 anos, o café arábica passa a ter praticamente 0,0% de áreas aptas (0,0 km2), 95,63% de áreas inaptas (43.952,68 km2) e 0,20% de áreas com alguma restrição (92,63 km2). Atualmente o estado do Espírito Santo, possui mais áreas aptas para os cultivos do café conilon e café arábica, caso seja confirmado o aumento da temperatura prevista pelo IPCC de até +5°C, as áreas aptas, tanto para o café conilon e arábica, sofrerão uma redução drástica de quase 100%, e se forem mantidas as características genéticas e fisiológicas das variedades atuais do café conilon e do café arábica, estas serão impróprias para o cultivo em solo Capixaba.
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    Geoestatística e sistemas ‘fuzzy’ na proteção de plantas
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-11-16) Alves, Marcelo de Carvalho; Pozza, Edson Ampélio
    A Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi H. Sydow & P. Sydow), relatada em diversas regiões do globo terrestre de climas tropicais e subtropicais, causa redução significativa na produtividade da soja (Glycine max L. Merr.). Fatores bióticos, como interação patógeno/hospedeiro, e abióticos influenciam o progresso da doença. Assim, objetivou-se neste trabalho estudar os efeitos do binômio temperatura e duração de molhamento foliar no processo monocíclico da ferrugem asiática nas cultivares Conquista, Savana e Suprema com base em um Sistema de Lógica ‘Fuzzy’ (SLF) e modelos de regressão não-linear desenvolvidos com base resultados experimentais. Para o desenvolvimento e validação do sistema, foi conduzido um experimento no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, em câmaras de crescimento vegetal nas temperaturas de 15 °C, 20 °C, 25 °C e 30 °C e períodos de molhamento foliar de 0, 6, 12, 18 e 24 horas. A inoculação foi realizada pulverizando-se as plantas com suspensão de 10 4 uredósporos de P. pachyrhizi.mL -1 de água. De posse dos dados, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), utilizada como variável dependente para desenvolver e validar os modelos de regressão não-linear e SLF. Assim, pôde-se verificar melhor ou igual performance do SLF quando comparado aos modelos de regressão não-linear, para estimar a intensidade da ferrugem, à exceção da variável severidade para a cultivar Suprema. O sistema foi implementado com o uso de Sistema de Informações Geográficas e Geoestatística, sendo possível observar áreas favoráveis à doença, bem como a relação da intensidade da ferrugem com a evapotranspiração potencial e com o índice de umidade de Thornthwaite calculados em Minas Gerais.
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    Mapeamento de áreas cafeeiras (Coffea arabica L.) da Zona da Mata mineira usando sensoriamento remoto
    (Editora UFLA, 2010-05) Machado, Marley Lamounier; Alves, Helena Maria Ramos; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho
    Objetivou-se, neste trabalho, estabelecer uma metodologia para o mapeamento de áreas cafeeiras da Zona da Mata mineira por meio do sensoriamento remoto, usando imagens de satélite e fotografias aéreas digitais não convencionais. Uma área piloto representativa da cafeicultura da região foi selecionada. O levantamento aerofotogramétrico não convencional da área de estudo, em escala 1:10000, foi realizado e uma imagem orbital ETM+Landsat7 foi adquirida. Essa imagem foi registrada e transformada para dados de reflectância de superfície. Limites das classes de uso da terra foram interpretados sobre o mosaico digital e sobrepostos à imagem, possibilitando a amostragem de cada cultura para fins estatísticos e verificação do comportamento espectral da vegetação. A análise estatística comprovou que as bandas 3, 4, 5 e 7 foram as mais representativas para a discriminação das coberturas vegetais. Apesar de a análise estatística ter indicado diferença significativa entre as bandas para os diferentes tipos de uso, as classificações não permitiram boa discriminação dos alvos devido ao efeito do sombreamento, ao relevo muito montanhoso da região e à similaridade espectral das coberturas, principalmente entre as classes de uso café e mata. A exatidão de mapeamento entre a imagem classificada e a fotointerpretação foi considerada de regular a fraca, sendo os melhores resultados obtidos por combinação de bandas. O uso de imagens orbitais ETM/Landsat7 para mapeamento das áreas cafeeiras na Zona da Mata indicou limitações, apesar dos poucos tipos de classe de uso. Tal fato resultou do sombreamento das imagens, em função da topografia acidentada, e da fragmentação da maioria das lavouras de café em talhões de pequena extensão.
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    Mapeamento do uso da terra da indicação geográfica Mantiqueira de Minas
    (Embrapa Café, 2013) Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Alves, Helena Maria Ramos; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Borém, Rosângela Alves Tristão; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho; Souza, Vanessa Cristina Oliveira de; Borém, Flávio Meira
    Localizada no sul do estado de Minas Gerais, na face mineira Serra da Mantiqueira, está a Mantiqueira de Minas, uma das mais importantes e premiadas regiões produtoras de cafés de qualidade do país. Em 2011, a tradição e reputação da região na produção de cafés especiais foram reconhecidas por meio de uma Indicação Geográfica (IG), a segunda para o produto café do Brasil, na modalidade de Indicação de Procedência (IP). Com grande participação da cafeicultura de base familiar, a região é também representativa da cafeicultura de montanha do Sul de Minas, seja em termos ambientais, com relevos mais acidentados, quanto nos sistemas de produção utilizados. Para explorar todo o potencial dos cafés especiais deste território e atender à crescente demanda por este novo segmento é preciso conhecer os ambientes cafeeiros da região. Este trabalho faz parte de um projeto de pesquisa que tem como objetivo a caracterização detalhada dos agroecossistemas cafeeiros da região. Para o presente estudo, geotecnologias foram usadas para mapear as áreas ocupadas pelas lavouras cafeeiras. Para tanto foram usadas imagens do satélite RapidEye e os softwares SPRING e ArcGis. Os resultados evidenciaram que o café ocupa aproximadamente 8% da área total da região estando distribuído nas áreas mais declivosas e de altitudes mais elevadas. Os resultados deste trabalho fornecem subsídios para o entendimento dos fatores envolvidos na expressão da qualidade da bebida dos cafés especiais produzidos na região e fundamentação científica para a obtenção de uma nova IG, desta vez na modalidade de Denominação de Origem (DO).