Biblioteca do Café

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    O café no sudoeste mineiro : terra, trabalho e acumulação (1880-1930)
    (Universidade Federal de Minas Gerais, 2023-11-30) Rodrigues, João Lucas; Godoy, Marcelo Magalhães
    Este trabalho dedica-se ao estudo da economia cafeeira no Sudoeste mineiro – municípios de Guaxupé, Guaranésia e Muzambinho – entre os anos de 1880 e 1930. Valendo-nos de um conjunto diversificado e abundante de fontes, analisamos o processo de montagem da cafeicultura regional, com especial atenção sobre a estrutura fundiária, a configuração interna das fazendas, os sistemas de trabalho e a distribuição de riquezas. Na primeira parte da pesquisa, examinamos o movimento de expansão dos plantios, os números da produção local e os impactos da nova dinâmica econômica sobre a distribuição da posse da terra e organização das fazendas. A partir dos inventários e de fontes auxiliares, foi possível identificar as principais unidades produtoras, conhecer a dimensão das lavouras, os investimentos em benfeitorias e equipamentos ligados ao beneficiamento das safras, e as formas de administrar os espaços das propriedades. Na segunda parte, apresentamos, de início, os regimes de trabalho empregados nas fazendas e os ganhos dos trabalhadores. Com base nos registros privados de propriedades, constatamos que, nas maiores unidades, o principal arranjo de trabalho era o colonato. Por fim, analisamos a composição das fortunas locais, a distribuição dos recursos e a capacidade de acumulação da nova organização econômica.
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    Relações sociais na sociedade escravista: cotidiano e criminalidade em Juiz de Fora – 1870 -1888
    (Universidade Federal de Juiz de Fora, 2011-11-28) Cardoso, Rosilene Costa; Oliveira, Mônica Ribeiro de
    O presente trabalho tem como objetivo analisar o cotidiano da comunidade escrava na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Através dos processos criminais nos quais os réus eram escravos, compreendidos entre 1870 e 1888, buscou-se analisar o cotidiano, as relações sociais, bem como as tensões e os conflitos inerentes ao sistema do qual os cativos faziam parte. Assim, a proposta é apurar se tais relações corroboraram para a decisão do júri, de maneira a absolvê-los ou a condená-los. Para tanto, analisamos a formação do município enquanto grande produtor de café e de posse de uma expressiva população escrava na segunda metade do século XIX que, por conseguinte, vivenciou as tensões do fim tráfico internacional de escravos. Analisamos os casos de violência entre escravos, feitores e senhores que caracterizaram os conflitos e as relações sociais, fossem elas horizontais ou verticais. Procuramos, ainda, analisar a ordem social e jurídica que compunha o cenário social, econômico e demográfico do município, entendendo a constituição da comunidade escrava e a ordem jurídica presente no contexto oitocentista.
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    Ouro negro: café e escravos na formação da classe senhorial em um município do Vale do Paraíba Fluminense – Barra Mansa no século XIX
    (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2013-11-27) Carneiro, André Rocha; Santos, Edna Maria dos
    O café foi o produto fundamental para dar maior estabilidade econômica ao Império brasileiro, favorecendo também a estabilidade política. A concentração de sua produção no Vale do Paraíba Fluminense, no século XIX, foi fator importante para formar nesta região uma classe social, a classe senhorial, que serviu de base de sustentação política à formação do estado imperial brasileiro. Também foi fator determinante para o incremento da utilização da mão-de-obra escrava em um momento que esta já se encontrava em crise, juntamente com a crise do colonialismo, que levou ao processo de independência do Brasil. Este trabalho procura demonstrar como a produção do café e a utilização do trabalho escravo foram fundamentais para a formação da classe senhorial na primeira metade do século XIX, no Vale do Paraíba Fluminense, em especial em um de seus municípios, Barra Mansa, classe esta que serviu de suporte político e social para o Segundo Reinado. Também veremos como as relações dialéticas entre a classe senhorial e seus escravos foram determinantes para o processo de emancipação escrava que permeou todo o período imperial.