Biblioteca do Café

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    Acarofauna da cafeicultura de cerrado em Patrocínio, Minas Gerais
    (Editora UFLA, 2005-01) Spongoski, Sheila; Reis, Paulo Rebelles; Zacarias, Maurício Sérgio
    A cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) na região de cerrado do Estado de Minas Gerais, mais especificamente no Alto Paranaíba, está se desenvolvendo com muito sucesso. As doenças e pragas vêm causando redução na produtividade e na qualidade do café produzido. Os ácaros fitófagos fazem parte deste problema, pois causam danos econômicos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo o levantamento da acarofauna em cafeeiros daquela região. Foram feitas quatro amostragens de folhas, ramos e frutos, sendo duas no período das águas e duas no período de seca em 2002 e 2003. Foram identificadas três famílias de ácaros fitófagos, quatro de ácaros predadores e quatro de ácaros generalistas. As espécies de ácaros encontradas foram: Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae); Oligonychus sp. (Tetranychidae); Tarsonemus confusus Ewing, 1939, Fungitarsonemus sp., Daidalotarsonemus sp., Phytonemus sp. (Tarsonemidae); Lorrya formosa Cooreman, 1958, Lorrya sp. (Tydeidae); Parapronematus acaciae Baker, 1965 (Iolinidae); Euseius concordis (Chant, 1959), Euseius citrifolius Denmark e Muma, 1970, Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) (Phytoseiidae); Asca sp. (Ascidae); Bdella sp. (Bdellidae); Zetzellia sp. (Stigmaeidae), e espécimes da família Acaridae e da subor- dem Oribatida não identificadas. Trata-se do primeiro relato da ocorrência da espécie T. confusus em cafeeiro. Da família Tarsonemidae foram encontradas três novas espécies, e da família Iolinidae um novo gênero, para posterior descrição.
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    Populações de nematoides fitoparasitas em áreas de cultivo de soja, algodão, café e de vegetação nativa do Cerrado na região oeste da Bahia.
    (Instituto de Ciências Biológicas - Universidade de Brasília, 2015-02-25) Lopes, Carina Mariani Leite; Cares, Juvenil Enrique
    A região oeste da Bahia, um importante polo de produção agrícola do país, tem sofrido perdas de produção nas culturas devido à ação de organismos fitopatogênicos, em especial nematoides fitoparasitas. A adoção de estratégias adequadas de controle de fitonematoides envolve o conhecimento prévio das espécies e suas populações existentes no solo. Com o objetivo de estudar as populações de fitonematoides presentes na região oeste da Bahia, foram coletadas 300 amostras de solo e raízes em cultivos de café, soja, algodão e áreas de reserva legal de cerrado, no período de janeiro a abril de 2014, em fazendas localizadas nos municípios de Barreiras, Luis Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, São Desidério, Riachão das Neves e Baianópolis. Nematoides fitoparasitas foram extraídos de amostras de solo e raízes e identificados com auxílio de microscópio óptico. Espécies de Meloidogyne foram identificadas pelo fenótipo da isoenzima esterase. Foram encontrados espécimes de 14 gêneros fitoparasitas, a saber: Pratylenchus, Helicotylenchus, Meloidogyne, Rotylenchulus, Heterodera, Hemicycliophora, Scutellonema, Hoplolaimus, Gracilacus, Criconemoides, Discocriconemella, Nothocriconemoides, Trichodorus e Paratrichodorus. Espécimes do gênero Helicotylenchus foram os mais frequentes nas amostras de solo (58,3%) seguido por Pratylenchus (52,3%). Das espécies de Meloidogyne, M. javanica prevaleceu em relação as demais. Juvenis de Heterodera somente foram identificados em seis fazendas nos municípios de Formosa do Rio Preto, São Desidério e Barreiras. Hemicycliophora spp. estiveram presentes em 69,3% das amostras coletadas em cultivos de café.
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    Levantamento dos nematóides de galha (Meloidogyne spp.) em áreas cafeeiras fluminenses e estimativa dos seus danos à produtividade regional
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2003-07-25) Barbosa, Dimmy Herllen Silveira Gomes; Vieira, Henrique Duarte
    Com o objetivo a médio prazo de se desenvolver um manejo integrado dos nematóides de galha (NDG) na cafeicultura do Estado do Rio de Janeiro, realizou- se um trabalho de levantamento das espécies de NDG presentes nas áreas cafeeiras do Estado. Durante o período das chuvas (novembro a março) dos anos 2001/2002 e 2002/2003, foram amostradas 180 lavouras de café arábica (Coffea arabica L.) e 10 lavouras de café conilon (C. canephora Pierre) nas principais regiões cafeeiras do Estado, sendo este total dividido entre as regiões e municípios de acordo com a área plantada. A amostragem foi feita retirando-se raízes sob a “saia” do cafeeiro de vários locais nas lavouras. A identificação taxonômica foi realizada através do exame de caracteres morfológicos e do padrão isoenzimático de esterase de fêmeas maduras das populações encontradas nos cafezais. Das 180 lavouras de café arábica amostradas, verificou-se que 94 lavouras estavam infectadas por Meloidogyne exigua, sendo que, 65% das lavouras do município de Porciúncula, 50% de Varre-Sai, 35% de Bom Jesus do Itabapoana (Região Noroeste), 68% das lavouras de Bom Jardim, 60% de Duas Barras, 16% das lavouras de São José do Vale do Rio Preto (Região Serrana) e zero em Valença (Região Sul). Das 10 lavouras de café conilon amostradas, verificou-se que uma lavoura do município de Bom Jesus de Itabapoana estava infectada por M. incognita, sendo este, o primeiro relato dessa espécie infectando café no estado do Rio de Janeiro. Em outro trabalho realizado na Região Noroeste (principal região produtora), procurou-se quantificar o nível populacional de NDG nas lavouras e, junto com os dados de produtividade, manejo e nutrição das lavouras coletados através de questionários e testes laboratoriais, estimar os danos causados pelos NDG para a cafeicultura regional. Com tal propósito, foram selecionadas e amostradas 125 lavouras de café (C. arabica L.), sendo 54 lavouras em Porciúncula, 54 em Varre-Sai e 17 lavouras em Bom Jesus de Itabapoana, divididas em três grupos de acordo com o nível tecnológico adotado pelo produtor e os tratos culturais realizados nas lavouras (níveis tecnológicos I, II e III) e duas idades (abaixo e acima de 5 anos). Amostras de solo foram coletadas no mesmo período do levantamento, para se realizar a extração, fixação e contagem de juvenis de segundo estádio (J2). Aplicou-se um questionário aos produtores, obtendo-se informações sobre os tratos culturais e produções das lavouras nos últimos 5 anos, bem como, coletaram-se amostras de folhas para realização de análises foliares. Todos estes dados foram analisados através do uso de análise univariada e de forma complementar por análise multivariada. Obteve-se uma correlação negativa entre o nível populacional de J2 de M. exigua e a produtividade das lavouras do nível tecnológico I (lavouras bem conduzidas). As lavouras novas apresentaram perdas de produtividade de 30% e nas lavouras velhas as perdas foram de 45% nos níveis populacionais mais elevados, de 40 a 50 J2/100cc. O nível de dano de M. exigua para as lavouras novas foi de 9 J2/100cc de solo e para as lavouras velhas foi de 14 J2/100cc de solo.
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    Cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae e Rhizoecidae) em cafeeiros no Brasil
    (Embrapa Café, 2013) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Pereira, Andressa Barbosa
    As cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae e Rhizoecidae) são consideradas um problema fitossanitário de importância crescente para o cafeeiro no Brasil, atacando cultivares de arábica e conilon. Diversas espécies são encontradas nas raízes e parte aérea, sendo algumas delas muito semelhantes. A presente pesquisa foi realizada em lavouras de café para identificar as cochonilhas em algumas localidades dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Uma lista de espécies de cochonilhas-farinhentas coletadas na parte aérea e nas raízes de cafeeiros é apresentada, além daquelas referidas em publicações. Muitas dessas últimas não foram coletadas em nossos levantamentos e parecem ser pouco freqüentes.