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    Frutos de café "Conilon" brocados por Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae): qual a importância de sua queda no decorrer da fase de frutificação?
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-07-28) Teixeira, César A. D.; Souza, Og de; Costa, José N. M.
    A queda dos frutos brocados por Hypothenemus hampei (Ferrari) pode ser o principal fator de perda durante a frutificação do café. Entretanto, apenas os frutos brocados que permanecem no solo antes de um novo período de frutificação têm sido reconhecidos como causadores de impacto no nível de broqueamento de frutos em formação. Neste trabalho, investigou-se, ao longo do período de frutificação, a presença, nas plantas e no solo, de frutos de Coffea canephora cv. Conilon brocados por H. hampei, em Ouro Preto d'Oeste, RO. As coletas foram realizadas, semanalmente, entre dezembro de 2000 e junho de 2001. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão de sobrevivência, baseado no modelo de Weibull. Durante o período de frutificação do café, a queda dos frutos ocorre continuamente e a presença de frutos brocados por H. hampei chega a ser, em média, 4 a 20 vezes maior no solo (P < 2,3x10-18, n = 62747) do que nas plantas. Argumenta-se que a incorporação do "ambiente solo" na determinação de ações de manejo integrado possa apontar novas tecnologias para o controle da broca.
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    Atratividade e desenvolvimento de Hypothenemus hampei (Coleoptera: Curculionidae) a prebióticos isolados e associados a Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-12-07) Antunes, Ana Paula Ananias; Souza, Bruno Henrique Sardinha de
    A broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari) é considerada o principal inseto-praga da cultura cafeeira, causando grandes prejuízos à produção nacional e mundial de café. Assim, são necessárias pesquisas que busquem estratégias eficientes e mais sustentáveis para o manejo da broca-do-café. O uso de compostos prebióticos pode auxiliar no aumento da eficiência do controle biológico com Beauveria bassiana por causar tanto efeito atrativo para os insetos, quanto substrato nutritivo para melhor desenvolvimento do fungo entomopatogênico. Este trabalho avaliou se aplicação de prebióticos fermentados a base de levedura, isolados ou associados a Beauveria bassiana apresentam efeitos na atratividade, preferência, sobrevivência e desenvolvimento de de H. hampei. O primeiro experimento foi realizado em campo em duas áreas experimentais a fim de avaliar a atratividade da broca-do-café a dois prebióticos (Preb1 e Preb2) usados isolados em armadilhas em comparação com o cairomônio metanol:etanol (1:1) e água. O segundo experimento consistiu em um experimento de preferência com chance de escolha, em laboratório, para avaliar a influência da associação de B. bassiana com os prebióticos Preb1 e Preb2 na escolha e colonização do grão por H. hampei, registrando-se o número de insetos perfurando os frutos em 24h, e os números de furos e de insetos dentro dos frutos após 48h. O terceiro experimento consistiu em um experimento sem chance de escolha em laboratório, nele foi avaliado a sobrevivência das fêmeas colonizadoras e desenvolvimento da progênie em frutos de café tratados com B. bassiana isolada ou associada aos prebióticos Preb1 e Preb2. Como principais resultados, no primeiro experimento houve maiores coletas da broca-do-café com o cairomônio metanol:etanol em relação ao controle e prebióticos em todas as avaliações. No segundo experimento, houve preferência das fêmeas de H. hampei por frutos de café tratados com B. bassiana, B. bassiana + Preb1 e B. bassiana + Preb2 em relação ao controle. No terceiro experimento, a sobrevivência dos adultos foi significativamente maior na testemunha em relação aos tratamentos com B. bassiana, B. bassiana + Preb1 e B. bassiana + Preb2. Pode-se concluir que os prebióticos isolados em armadilhas em campo não são atrativos aos adultos de H. hampei; aparentemente não há efeito fagoestimulante dos prebióticos para aumentar a preferência dos frutos tratados com B. bassiana; B. bassiana é eficiente no controle das fêmeas colonizadoras e na redução da produção da progênie quando aplicado de forma isolada ou associada com os prebióticos.
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    Suscetibilidade de cultivares de café arábica a Hypothenemus hampei (coleoptera:curculionidae) na região sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2021-08-30) Alves, Müller Cesar; Souza, Bruno Henrique Sardinha de; Zacarias, Maurício Sérgio
    A broca-do-café (Hypothenemus hampei) é considerada uma das principais pragas que atacam a cultura do cafeeiro, sendo responsável por perdas na produção. O uso de cultivares resistentes é um dos principais métodos de controle em programas de Manejo Integrado de Pragas. No entanto, são escassas as informações sobre a suscetibilidade das cultivares comerciais de café arábica disponíveis no mercado à broca-do-café, havendo assim, necessidade de se avaliar a infestação da broca-do-café nas cultivares a fim de classificá-las quanto aos níveis de suscetibilidade e divulgação para a comunidade científica e produtores. Este trabalho objetivou avaliar a e suscetibilidade de cultivares comerciais de café arábica à broca-do-café em condições de campo na região de Lavras, Sul de Minas Gerais. O experimento foi conduzido no painel de cultivares do INCT-Café, UFLA, Lavras, MG. A resistência de café arábica à broca-do-café foi avaliada em parcelas dispostas em três blocos casualizados, com 20 cultivares comerciais e 2 clones. As parcelas estavam constituídas por 10 plantas por linha e a parte útil da parcela foi representada pelas seis plantas centrais. As amostragens da infestação da broca-do-café nos frutos foram realizadas quinzenalmente em ramos dos terços superior e médio das plantas. Frutos dos terços das plantas também foram coletados e levados ao laboratório, onde foram abertos para verificação da presença larvas e adultos no interior dos frutos. Além disso, foi avaliado o dano da perfuração causada pela broca com as características de Periferia, Meio, Semente e Brocado sujo. Somente algumas cultivares testadas no presente estudo apresentaram susceptibilidade diferenciada, sendo que Siriema destacou-se apresentando alta suscetibilidade à infestação da broca-do-café e maturidade média. As cultivares Aranãs Rh, Acauã, Arara, IPR 103, IPR 100 e IPR 102 apresentaram baixa suscetibilidade ao ataque da praga e maturidade média.
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    Frutos de café "Conilon" brocados por Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae): qual a importância de sua queda no decorrer da fase de frutificação?
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-07-28) Teixeira, César A. D.; Souza, Og de; Costa, José N. M.
    A queda dos frutos brocados por Hypothenemus hampei (Ferrari) pode ser o principal fator de perda durante a frutificação do café. Entretanto, apenas os frutos brocados que permanecem no solo antes de um novo período de frutificação têm sido reconhecidos como causadores de impacto no nível de broqueamento de frutos em formação. Neste trabalho, investigou-se, ao longo do período de frutificação, a presença, nas plantas e no solo, de frutos de Coffea canephora cv. Conilon brocados por H. hampei, em Ouro Preto d'Oeste, RO. As coletas foram realizadas, semanalmente, entre dezembro de 2000 e junho de 2001. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão de sobrevivência, baseado no modelo de Weibull. Durante o período de frutificação do café, a queda dos frutos ocorre continuamente e a presença de frutos brocados por H. hampei chega a ser, em média, 4 a 20 vezes maior no solo (P < 2,3x10-18, n = 62747) do que nas plantas. Argumenta-se que a incorporação do "ambiente solo" na determinação de ações de manejo integrado possa apontar novas tecnologias para o controle da broca.
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    Seleção de isolados de Beauveria bassiana para o controle biológico da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae)
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2005-03-22) Neves, Pedro M.O. J.; Hirose, Edson
    A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari), é uma das mais importantes pragas do cafeeiro. Seu controle é realizado, na maioria das vezes, utilizando-se produtos químicos sintéticos que contaminam o meio ambiente, os alimentos e os agricultores. O fungo Beauveria bassiana é um agente natural de controle dessa praga e apresenta potencial para o controle biológico. Assim, com o objetivo de selecionar isolados de B. bassiana para o controle da broca-do-café avaliou-se a virulência de 61 isolados, originários de diversos hospedeiros e regiões geográficas. A seleção foi realizada em duas fases: na primeira fase selecionaram-se 11 isolados com mortalidade confirmada acima de 60%. Na segunda fase determinou-se para os 11 isolados pré-selecionados, a CL50, taxa de esporulação (mortalidade confirmada/mortalidade total) e a produção de conídios em H. hampei. O isolado CG425 apresentou maior mortalidade total corrigida e confirmada, maior taxa de esporulação e CL50 = 2,5 x 10(6) conídios/ml e o isolado CB102, apresentou maior produção de conídios sobre os cadáveres, 11,6 x 10(6) conídios/adulto. Esses isolados apresentam potencial para serem utilizados em programas de controle biológico da broca-do-café com B. bassiana.
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    Incidência do bicho-mineiro do cafeeiro em lavoura irrigada sob pivô central
    (Editora UFLA, 2009-01) Custódio, Anselmo Augusto de Paiva; Moraes, Jair Campos; Custódio, Adriano Augusto de Paiva; Lima, Luiz Antônio; Faria, Manoel Alves de; Gomes, Natalino Martins
    Entre as pragas que ocasionam perdas na cafeicultura (Coffea arabica L.), o bicho-mineiro do cafeeiro (BMC) [Leucoptera coffeella (Guérin-Menéville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae)] é responsável por decréscimos indiretos significativos na produção. Com os efeitos negativos da escassez hídrica e má distribuição de chuvas nos últimos anos, tem crescido, por parte dos produtores em Minas Gerais, a cafeicultura irrigada, destacando-se o cultivo sob pivô central. Entretanto, ainda pouco se conhece no sul de Minas sobre o comportamento desse inseto-praga com o uso dessa tecnologia. Objetivou-se, com este trabalho, verificar a incidência do BMC, em lavoura irrigada por aspersão tipo pivô central, submetida a diferentes lâminas de água. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiro adulto com 1,6 ha da cultivar Rubi (MG 1192), suscetível ao BMC, implantado em março de 1999, com espaçamento de 3,5 x 0,8 m. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com três repetições e seis tipos de lâminas de água nas parcelas, que corresponderam aos tratamentos (60%, 80%, 100%, 120% e 140% da evaporação do tanque Classe A ECA), além do tratamento não irrigado (testemunha) e épocas de avaliação nos 12 meses do ano, em esquema fatorial (6 x 12) e três repetições. Fez-se a avaliação do bicho-mineiro em folhas do cafeeiro, observando-se as injúrias pertinentes ao ataque do inseto-praga, em intervalos médios de 23 dias, no período de abril de 2004 a junho de 2006. A parcela foi composta por 8 plantas úteis, amostrando-se ao acaso 10 ramos plagiotrópicos do terço médio superior da planta, sendo 5 ramos da face norte e 5 ramos da face sul. Foram coletadas duas folhas localizadas no terceiro e/ou quarto par de folhas por ramo, o que totalizou 160 folhas amostradas por parcela. Os dados médios de folhas minadas coletados em cada avaliação foram transformados em x 0 , 5 , submetidos à análise de variância. Houve interação significativa de lâminas de irrigação e face da planta para incidência do BMC. Houve maior incidência do BMC no tratamento não irrigado e menor incidência na maior lâmina de irrigação (140% ECA), sendo também observada maior ocorrência do inseto-praga na face norte da planta. Houve dois ligeiros picos de incidência do BMC: um no mês de janeiro e outro no mês de julho, com maior índice do inseto-praga no mês de janeiro.