Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Resistência múltipla de Coffea canephora conilon a Meloidogyne spp.: mecanismos e genes candidatos
    (Universidade de Brasília, 2015-03-26) Lima, Edriana Araújo de; Furlanetto, Cleber
    O cafeeiro é uma das culturas mais importantes para o Brasil, sendo fonte de divisas para os países tropicais produtores. Das mais de 90 espécies do gênero Coffea, C. arabica e C. canephora são as espécies cultivadas comercialmente. Os grãos de C. arabica são mais consumidos e apreciados no mundo, mas C. canephora possui uma parte importante do mercado no que se refere à produção de café solúvel e blends com C. arabica, além de ser fonte de resistência a patógenos como os nematoides das galhas. Espécies do gênero Meloidogyne constituem um dos mais importantes fitopatógenos por sua polifagia, causando danos e perdas consideráveis em culturas importantes, como o cafeeiro. Cultivares de C. canephora têm sido usadas como porta enxertos para C. arabica e, programas de melhoramento vem produzindo plantas que podem ser promissoras no controle desse patógeno. No entanto, até o presente momento, esses genótipos foram resistentes a uma ou duas espécies de Meloidogyne. Os objetivos desse trabalho foram: buscar fontes de resistência às populações de Meloidogyne em clones de C. canephora desenvolvidos pelo Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (INCAPER); observar os possíveis mecanismos de resistência envolvidos e também quais genes poderiam ser candidatos à resistência. No primeiro instante, clones de C. canephora população Conilon foram avaliados quanto à resistência a seis populações de Meloidogyne. Nesse primeiro ensaio, descobriu-se que o clone 14, já previamente avaliado como tolerante a seca, foi resistente a todas as populações testadas do patógeno. Por meio de histopatologia, observou-se no clone 14 inoculado com M. paranaensis e M. incognita, através da histopatologia, morte celular e reação de hipersensibilidade tanto no período inicial de infecção do patógeno, quanto nos dias finais da observação, nas células ao redor dos poucos nematoides que conseguiram iniciar o sítio de alimentação. Não houve desenvolvimento do nematoide nem produção de ovos observados através da microscopia e a penetração dos juvenis também foi sensivelmente menor no clone 14 resistente quando comparado aos cafeeiros suscetíveis. Não houve diferença na reação de resistência da planta entre as duas espécies/populações de nematoides das galhas usadas no estudo da histopatologia. Raízes do clone 14 e do padrão de suscetibilidade clone 22, foram inoculadas com M. paranaensis e retiradas nos mesmos moldes do ensaio de histopatologia, para a extração de RNA e produção de cDNA para serem utilizados no sequenciamento e qPCR, respectivamente. Foi observada diferença na expressão de genes de resistência, genes relacionados à produção de lignina, cisteína protease e inibidor de cisteína protease e no hits, dentre outros, entre os clones resistente e suscetível. No caso da cisteína protease e lignina- forming, a expressão foi 3.000 e 6.000 vezes maior no clone resistente que no clone suscetível a M. paranaensis nos dias finais do ciclo do nematoide, coincidindo com o período de intensa morte celular e reação de hipersensibilidade na raiz do clone 14. Os resultados demonstraram que o clone 14 pode ser importante fonte de genes relacionados com a resistência à Meloidogyne spp. e que esses genes devem ser estudados mais profundamente no futuro a fim de obter maior conhecimento sobre os mecanismos moleculares envolvidos no processo de resistência aos nematoides das galhas e os possíveis pontos de intersecção entre os estresses bióticos e abióticos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Controle de nematóides de galhas (Meloidogyne spp) com silicatos, em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), tomateiro (Licopersicon esculentum Mill) e cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-10-28) Dutra, Marcos Roberto; Camnos, Vicente Paulo
    O efeito do silício foi estudado em feijoeiro, tomateiro e cafeeiro, tanto em casa de vegetação como no campo, sobre diversas espécies de Meloidogyne. Em feijoeiro, o número de juvenis do segundo estádio (J,) de M. javanica ou M. incognita que penetraram em raizes em substrato misturado com silicato de cálcio (CaSiOs) foi semelhante ao da testemunha. Entretanto, o CaSiO; reduziu (P<0,05) o número de galhas e de ovos de M. javanica e M. incognita. A melhor dosagem no controle do nematóide foi de aproximadamente, 2,9 g/L de substrato. Em tomateiro, diversas doses de silicato de potássio (K>S1O3) e CaSiO; reduziram (P<0,05) a reprodutividade de M. javanica com as dosagens de 12,8 mL de K>SiO3, reduzindo o número de ovos ao nível daquele em plantas tratadas com aldicarb. A dose de CaSiO; que mais reduziu a reprodutividade e O número de galhas de M. javanica em tomateiro foi de 2,8 g/L de substrato. Em mudas de cafeeiros crescidos em vasos contendo mistura de diversas doses de CaSiO», ocorreu redução do número de galhas de M. exigua comparado com a testemunha. Contudo, menor número de ovos (P<0,05) de M. exigua ocorreu quando se aplicou 2 ou 4 gramas de CaSiO; por vaso. No campo aplicações simultâneas ou não do nematicida terbufos, CaSiO; ou torta de mamona reduziram o número de J, e o número de ovos de M. exigua comparados com a testemunha. Contudo, a aplicação conjunta do CaSiO; com terbufos foi mais eficaz (P<0,05) na redução do número de ovos de M. exigua que a aplicação separada demonstrando efeito aditivo do nematicida e do CaSiO
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Infectividade e danos causados por Meloidogyne incognita raça 1 em clones de Coffea canephora
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2015-02-09) Zinger, Lillian Katiany Castello Rabello; Alves, Fábio Ramos
    Objetivou-se com este trabalho estudar a infectividade e os danos causados por Meloidogyne incognita raça 1 na nova variedade de maturação intermediária “Jequitibá INCAPER 8122” lançada em 2013, e nos clones V01, V06 e V10 da variedade “Vitória INCAPER 8142”. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES), Alegre – ES. Para os três clones da variedade “Vitória” o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3 x 4, com 3 clones e 4 densidades populacionais (0, 500, 1.000 e 2.000 indivíduos/ovos + juvenis de segundo estádio, J2, de M. incognita raça 1), totalizando 12 tratamentos com 5 repetições cada. Para a variedade “Jequitibá” o experimento também foi conduzido em DIC em esquema fatorial 9 x 2, com 9 clones e 2 densidades populacionais de M. incognita raça 1 (0 e 2.000 indivíduos/planta), totalizando 18 tratamentos com 5 repetições cada. As avaliações procederam aos tempos de 0, 60, 120 e 180 dias após a inoculação, sendo avaliada a altura (ALT), o diâmetro do caule (DCA), o n° de folhas (NFO), a área foliar (AFO), o n° de ramos plagiotrópicos (NRP), o n° de nós (NN), o teor de clorofila (CLO), a massa da matéria fresca (MFA) e seca da parte aérea (MSA e a matéria fresca da raiz (MFR), a população final (PF) e o fator de reprodução (FR). Para a variedade “Vitória” e “Jequitibá”, as populações crescentes de M. incognita raça 1 foram capazes de causar danos às plantas de café conilon “Vitória Incaper 8142”, por reduzir o NFO no clone V10; NN nos clones V6 e V10; AFO, CLO nos clones V6 e V10; MAS no clone V10. Para a variedade “Jequitibá Incaper 8122, houve redução do ALT nos clones 201, 203 e 208; NFO nos clones 208 e 209; NRP para os clones 201, 203, 207, 208 e 209; NN nos clones 205, 207, 208 e 209; CLO nos clones 201, 204, 206, 207 e 209 e MAS nos clones 201, 203, 204 e 205.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação do desenvolvimento vegetativo e do comportamento de mudas de café (Coffea arabica L.) infectadas ou não por uma população fluminense de Meloidogyne exigua
    (Editora UFLA, 2009-01) Dias, Pedro Paulo; Vieira, Henrique Duarte; Barbosa, Dimmy Herllen Silveira Gomes; Viana, Alexandre Pio; Gonçalves, Wallace; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos
    O café é um dos principais produtos agrícolas do Estado do Rio de Janeiro. Dentre outros problemas, os danos provocados por Meloidogyne exigua Goeldi, 1887 dificultam a expansão da cafeicultura no Estado. A produção de mudas por enxertia hipocotiledonar contorna esse problema, associando a resistência de Coffea canephora Pierre ex Froehn. a M. exigua à qualidade e produtividade de C. arabica L. Não obstante, praticada em São Paulo, a enxertia hipocotiledonar não foi ainda validada nas condições fluminenses nem os genótipos ditos resistentes foram testados frente às populações fluminenses de M. exigua, potencialmente distintas devido à variabilidade genética dessa espécie. Neste trabalho avaliou-se em casa-de-vegetação o desenvolvimento de mudas de quatro genótipos de café em pés francos ou enxertadas sobre IAC Apoatã 2258 , infestados ou não por M. exigua. Destacaram- se IAC Obatã em pé-franco e Iapar 59 enxertado, com bom desenvolvimento vegetativo. IAC Obatã , IAC Catuaí Vermelho 144 e IAC Tupi foram suscetíveis à população fluminense de M. exigua, enquanto IAC Apoatã 2258 e Iapar 59 comportaram-se como resistentes, embora permitindo pequena reprodução do nematóide.