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    Metabolismo do nitrogênio e senescência em razão da aplicação de níquel no cafeeiro arábica
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”- Universidade de São Paulo, 2015) Tezotto, Tiago; Favarin, José Laércio
    O nitrogênio é o nutriente exigido em maior quantidade pelo cafeeiro e o segundo mais exportado pela planta. Usualmente se aplica ureia no cafeeiro e o N desta fonte é rapidamente metabolizado e incorporado na forma de aminoácidos e amidas. A assimilação do nitrogênio é afetada por diversos micronutrientes, entre eles o níquel (Ni), por ser este um constituinte da enzima urease, responsável pela degradação da ureia. O entendimento da interação do Ni com o metabolismo do N e o processo de senescência no cafeeiro é importante para o uso eficiente do nitrogênio pelas plantas. Pouco se sabe a respeito da nutrição com Ni no metabolismo do N, na senescência foliar e na interferência na absorção e transferência de outros nutrientes. A presente pesquisa foi realizada para avaliar se a aplicação de Ni (i) interferiria na absorção e transferência de outros nutrientes, bem como na partição de biomassa do cafeeiro e; (ii) aumentaria a eficiência de uso do N, tanto pela maior degradação da ureia, via atividade da urease, quanto pelo aumento da redistribuição de reservas de nitrogênio, por meio do incremento do catabolismo da arginina; e (iii) se o fornecimento de Ni atrasaria a senescência foliar, pela diminuição da produção de etileno endógeno na planta, o que aumentaria a duração foliar. A aplicação de Ni reduziu a biomassa do cafeeiro somente no maior teor do elemento disponível no solo (105 mg dm -3 ), e essa redução na biomassa afetou a concentração e acúmulo, principalmente, dos macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg). Com relação aos micronutrientes metálicos (Cu, Fe, Mn e Zn), o incremento gradual no teor de Ni disponível, reduziu ou elevou gradualmente a concentração desses micronutrientes no cafeeiro. Os coeficientes de eficiência de uso de N pelo cafeeiro foram afetados somente em razão do nível de N, sem alteração em função do Ni disponível no solo. A aplicação de Ni no solo até teores de 60 mg dm -3 não afetou o crescimento da planta de cafeeiro, mas aumentou a retenção foliar no nível deficiente de N. O Ni reduziu a biossíntese de etileno na planta, apesar das concentrações de MDA e prolina aumentarem com o teor disponível de Ni no solo na pré-antese. Com relação ao N, houve incremento na redistribuição de N dos órgãos de reserva (ramo) para atender a demanda de folha e fruto.
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    Translocação e compartimentalização de Zn aplicado via ZnSO4 e ZnEDTA nas folhas de cafeeiro e feijoeiro
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2005-03) Franco, Ivan Alencar de Lima; Martinez, Hermínia Emilia Prieto; Zabini, André Vinicius; Fontes, Paulo Cezar Rezende
    Com o objetivo de avaliar a translocação e a compartimentalização de Zn, aplicado via foliar nas formas de ZnSO 4 e ZnEDTA, foram conduzidos dois ensaios em solução nutritiva, em casa de vegetação, utilizando-se mudas de cafeeiro e feijoeiro, em condições de suficiência e deficiência de Zn. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições em esquema fatorial (2 x 3), correspondendo a dois níveis de Zn na solução nutritiva (suficiência e deficiência) e três formas de suprimento de Zn às plantas (ZnSO 4 e ZnEDTA a 14mmol L -1 de Zn, ambos em pincelamento na folha, e testemunha sem receber aplicação de Zn). Em ambas as espécies, o ZnSO 4 foi mais adsorvido à cutícula da folha do que o ZnEDTA, demonstrando ser a retenção cuticular de Zn importante barreira na sua absorção. O estado nutricional do feijoeiro em Zn afetou o aproveitamento do Zn aplicado via foliar. Tanto a folha pincelada como a planta inteira de feijoeiro adquiriram maior quantidade de Zn do que as do cafeeiro. Em condição de inadequada nutrição em Zn, em ambas as espécies, a utilização de ZnEDTA foi mais eficiente na translocação do Zn. Quando foi aplicado ZnSO 4 às folhas de cafeeiro crescidas em solução nutritiva não contendo Zn, houve acúmulo de Zn no caule, indicando que há grande afinidade do Zn 2+ do sulfato com as cargas livres existentes nos vasos condutores.
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    Translocação e compartimentalização de Zn em função de doses aplicadas em feijoeiro e cafeeiro via radicular
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2005-05) Martinez, Hermínia Emilia Prieto; Zabini, André Vinicius; Franco, Ivan Alencar de Lima; Novais, Roberto Ferreira de
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar a mobilidade e a compartimentalização de Zn aplicado via radicular em feijoeiro e cafeeiro. Foram instalados dois experimentos em casa de vegetação, em solução nutritiva, em sistema de vasos geminados, sendo o sistema radicular igualmente dividido nos dois recipientes. Em um dos recipientes geminados, adicionou-se uma solução sem Zn e, no outro, foram aplicadas doses crescentes do elemento (0,0; 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 μ mol L -1 ) na forma de ZnSO 4 , as quais constituíram os tratamentos no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. O Zn apresentou mobilidade no floema do feijoeiro, indicando ser retranslocado da parte aérea para o sistema radicular. Já no cafeeiro, o Zn demonstrou praticamente imobilidade no floema. As plantas de feijoeiro apresentaram resposta linear crescente, em função das doses de Zn, para o teor Zn nas diferentes partes analisadas. Plantas de cafeeiro apresentaram mínima alteração no peso da matéria seca e teor de Zn na parte aérea. O caule apresentou-se como um local de concentração de Zn, tanto em cafeeiro como em feijoeiro.
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    Metabolismo do nitrogênio e concentração de nutrientes no cafeeiro irrigado em razão da dose de N
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2009) Paula Neto, Ana; Favarin, José Laércio
    A adubação nitrogenada e sua implicação no metabolismo do cafeeiro ainda não são bem conhecidas nas condições de campo, em cafeicultura altamente tecnificada, com temperatura média de outono-inverno superior a 22 oC e maior quantidade de horas-luz. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a atividade das enzimas redutase do nitrato (RN), glutamina sintetase (GS) e urease em função da dose de nitrogênio (sem N, 200, 400, 600 e 800 kg ha -1 ). Avaliou-se também a influência das doses de N (uréia) nas concentrações de N-total, nitrato, amônio, clorofila e carotenóides presentes nas folhas; as flutuações de macro e micronutrientes; bem como a correlação entre a produtividade e doses de N. Objetivou-se também identificar a época do pico da atividade da RN. Os experimentos foram realizados no Oeste baiano e em Piracicaba, SP. As avaliações foram realizadas nas fases fenológicas: vegetação, antese, fruto chumbinho, granação e maturação. A maior atividade da RN ocorreu com o fornecimento de 800 kg ha -1 de N, sem variação nas demais doses, bem como não influenciou a atividade da GS e urease. As concentrações de nitrato e amônio não aumentaram com as doses de N, mas a concentração de aminoácidos foi crescente com a dose do nutriente. A maior atividade da RN verificou-se na fase de vegetação e granação dos frutos, a qual foi superior às 12:00 h, enquanto as atividades da GS e urease foram superiores na fase de granação dos frutos. A maior concentração de nitrato se deu entre a fase de fruto chumbinho e início da granação e do amônio no final da granação. O pico da atividade da RN aconteceu aos 25 dias após a adubação nitrogenada. O uso de altas doses de N não prejudicou a concentração de macro e micronutrientes foliar. Finalmente, a máxima produtividade do cafeeiro foi obtida com a aplicação de 400 kg ha -1 de N.
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    Faixas críticas de teores foliares de micronutrientes em mudas de cafeeiro (Coffeal arabica L.)
    (Editora UFLA, 2007-07) Gontijo, Roger Alexandre Nogueira; Carvalho, Janice Guedes de; Guimarães, Rubens José; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos
    Objetivou-se quantificar e estabelecer faixas críticas de micronutrientes em folhas de mudas de cafeeiro em experimento conduzido na Universidade Federal de Lavras, de maio de 2002 a janeiro de 2003. Utilizou-se blocos ao acaso, esquema fatorial 6 x 4, (6 níveis de adubação e 4 épocas de amostragem), com 4 repetições (9 plantas úteis na parcela). As avaliações foram realizadas com mudas de 3, 4, 5 e 6 pares de folhas verdadeiras. Os níveis de adubação utilizados foram 25, 50, 75, 100, 125 e 150% do substrato padrão. Avaliaram-se: altura de plantas, diâmetro do caule, área foliar, massa seca da raiz, caule, folhas e total e análises químicas foliares para identificação dos teores de B, Cu, Fe, Mn e Zn. Para determinação das faixas críticas encontraram-se modelos matemáticos que adequassem os níveis de adubação à performance das plantas. Quando níveis de adubação e interação de época e níveis de adubação foram significativos, realizou-se análises de regressão para cada característica e época de amostragem. O mesmo feito para teores de micronutrientes na matéria seca das folhas, interpolados com níveis de adubação. Derivou-se equações de cada característica por época, encontrando-se o ponto de máxima performance. Identificou-se faixas dos níveis de adubação, que proporcionaram acima de 90% da performance máxima substituindo-os nas equações em cada época, encontrando-se as faixas críticas (mg/kg): boro (39,74 a 39,94), cobre (6,94 a 9,29), ferro (209,01 a 213,88), manganês (33,05 a 37,21), zinco (3,68 a 4,08). A coleta de folhas deve ser no estádio de 4 pares.
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    Toxicidade de Boro em cafeeiro arábica, em fase de formação
    (Embrapa Café, 2013) Santinato, Felipe; Caione, Gustavo; Prado, Renato de Mello
    A faixa de teores adequados de boro na cultura do café é estreita e a tolerância da cultura à toxicidade depende do tipo de solo, teor inicial no solo e da idade da planta. A superestimação no cálculo da dose de boro ou ainda o insucesso na aplicação são as causas mais comuns de toxicidade das plantas por seu excesso. Com a finalidade de obter informações sobre a tolerância do cafeeiro a este micronutriente, avaliou-se o efeito de doses de B (zero; 2,48; 4,98; 9,98; 19,95 e 39,9 kg ha-1 de B), utilizando como fonte o ácido bórico, aplicado via solo, em cafeeiro cultivar Catuaí Vermelho IAC 144 com doze meses, cultivado em solo argiloso no município de Campinas – São Paulo. Avaliou-se os teores foliares ao longo da condução do experimento, teor nos frutos e a produtividade. Após 390 dias, conclui-se que os teores foliares de boro apresentaram variações ao longo dos meses com maiores valores nos estágios chumbinho atingindo níveis de toxicidade, no entanto, sem apresentar sintomas visuais. Apesar da ausência visual de toxicidade, a produtividade do cafeeiro apresentou queda linear com a aplicação de boro, atingindo 26% ao aplicar 39,9 kg ha-1 de B.