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    Morfologia e anatomia das domácias em Coffea arabica L.
    (Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1960-10-11) Barros, Myrthes Apparecida Adâmoli de
    1. A presente contribuição trata do estudo morfológico e anatômico das domácias que ocorrem em 21 variedades e 4 formas da espécie Coffea arabica L. 2. Além da revisão da literatura, que se cingiu unicamente aos trabalhos que focalizam o assunto em aprêço, constam, na introdução, algumas obras que se referem às domácias existentes em outras famílias. 3. A fim de apreciar convenientemente os conceitos que os diferentes autores expediram a respeito das domácias, desde que se tornaram conhecidas, foram registradas, no capítulo correspondente, as funções e as diversas denominações que lhes foram atribuidas. 4. As principais classificações das domácias propostas são de CHEVALIER, LEBRUM e DE WILDEMAN. As domácias das variedades e formas de Coffea arabica L., se enquadram no tipo b, isto é, domácias em fenda, segundo a classificação de CHEVALIER. 5. O material utilizado no presente estudo, constante de ramos com fôlhas de várias idades, proveio do Instituto Agronômico de Campinas e da Secção de Agricultura Especial da E.S.A. "Luiz de Queiroz". As observações morfológicas das domácias foram feitas com o auxílio do microscópio estereoscópico e constam do Quadro I e II. A estrutura anatômica foi apreciada em cortes transversais medianos da domácia, coloridos pelo violeta cristal e eritrosina, com espessura de 18 micra, cujos dados acham-se anotados nos Quadros de n.os III a XI. 6. No capítulo referente à morfologia e à anatomia das domácias, para melhor apreciação do assunto foi introduzida a estrutura anatômica da fôlha adulta da variedade typica. 7. Morfològicamente as domácias foram examinadas nas suas duas faces, isto é, superior e inferior, anotando-se-lhes os aspectos apresentados, bem como a sua localização no limbo, isto é, na axila formada pelas nervuras principal e secundárias. No geral a sua distribuição vai desde a base do limbo até aos 2/3, aproximadamente, do seu comprimento. Na face ventral da fôlha, as domácias exibem uma elevação abaulada e na dorsal situam-se na área da axila, e em um plano um pouco mais elevado que o limbo, mostrando no centro um orifício de forma variável. Em cortes medianos, a domácia revela-se constituida de uma câmara embutida no mesofilo, a qual se comunica com o exterior por um canal; êste por sua vez, termina numa bôca que se abre na epiderme inferior do limbo. Histològicamente a domácia consta de uma epiderme, procedente do limbo e da nervura, e de um tecido parênquimatoso envolvente, composto de algumas camadas de células, o qual confina com os tecidos do mesofilo. Topogràficamente a domácia situa-se entre os seguintes tecidos da estrutura foliar: sistema vascular principal, nervura secundária, parênquima lacunoso lateral e parênquima lacunoso superior. Sua posição com relação às regiões mencionadas fica perfeitamente definida, determinando-se as distâncias que vão do centro da câmara até elas.
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    Impacts of drought on coffee: integrating physiological and morphological processes from the leaf to the whole-plant scale
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-04-09) Perez, Junior Pastor Molina; Matta, Fábio Murilo da
    The water deficit negatively impacts plant growth and development through morphophysiological alterations, either at the leaf level or at the whole plant level. This study focused on the dynamics of ecophysiological and canopy architecture traits of two coffee cultivars, cv. RUBI MG1192 (Rubi: drought sensitive) and cv. IAPAR59 (I59: drought tolerant). The trials were conducted over two years; three irrigation treatments were applied (irrigated and non-irrigated during the dry seasons, and irrigated during the second dry season only). Samplings and measurements were performed at six times (7- 10 plants per treatment combination, totalling 211 plants). The following parameters were evaluated: relative growth rate, net primary productivity, leaf composition (C, N, and Δ13C), water-use efficiency, phenotypic plasticity, leaf water potential (ΨL), sap flow (SF), canopy conductance (gC), total soil-to-leaf hydraulic conductance (gL), branch setting (number and length), number of phytomers, leaf shedding and renewal, dynamics of leaf area and internode length; in addition, the patterns of light intercepted by the canopy was modelled. The cultivar which retained its leaves under severe drought (I59) proved to be more isohydric and more plastic for hydric functioning (SF, gC, and gL), demonstrating precocious adjustments to drought. In contrast, the leaf-shedding cultivar (Rubi) was more anisohydric and more plastic for late reactions to drought through, e.g. an increased root dry mass-to-leaf area ratio and leaf shedding with faster leaf renewal due to greater number of branches of second order. Despite marked differences in their hydric functioning, the two cultivars expressed similar vegetative growth, yield and recovery. Overall, drought had effects on all of the studied variables but no architectural trait appeared to be specifically responsive to water stress. Rubi displayed a greater proportion of higher order branches allowing a fast recovery of its leaf area from drought. This was associated with a high number of phytomers that in turn supported faster development of axillary buds (leaves and/or floral buds). The fitness of coffee plants submitted to climatic events depends on the adequacy of physiological and organo-morphogenetic features and, consequently, these aspects should be accounted for in breeding programs aimed at improving drought tolerance in coffee.
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    Caracterização produtiva de Coffea canephora na primeira safra após poda programada de ciclo
    (Embrapa Café, 2019-10) Castro, André Soares de; Silva, Robson Antônio da; Peluzio, João Batista Esteves; Peluzio, Telma Machado de Oliveira; Lopes, José Francisco
    O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a fase de produção da espécie de Coffea canephora em seu primeiro ano de produção após a poda programada de ciclo. O estudo foi conduzido no de Setor de Cafeicultura e no Laboratório de Biologia Vegetal do Ifes – Campus de Alegre. Foram utilizadas 12 plantas de uma lavoura da variedade seminal “Robusta Tropical, EMCAPA 8151”, em um espaçamento de 3,0 X 1,10m, com trato cultural convencional, com 12 anos de vida e que já passou por 3 ciclos completos de poda, estando na primeira colheita do 4o ciclo. As plantas foram marcadas e subdivididas em terços verticais, em função da faixa produtiva da copa. Em cada terço, estudou-se o números de ramos plagiotrópicos, de nós em produção por plagiotrópico, de frutos por plagiotrópico e, o peso e volume dos frutos nos diferentes estádios de maturação. As medidas de peso foram obtidas pelo uso de balança eletrônica com duas casas de precisão, enquanto as de volume, via proveta de 1L. As amostras coletadas foram submetidas a secagem em coco, separadamente, em terreiro suspenso. As mesmas foram avaliadas quanto ao peso, volume e teor de umidade. O teor de umidade foi determinado por equipamento eletrônico. Os dados observados apresentaram porcentual médio de grãos verdes, devês e maduros iguais a 16%, 4% e 80%, respectivamente. Considerando os estádios de maturação por terço, percebeu-se que o terço superior encontrou-se com menor uniformidade de maturação, seguido do terço médio e posteriormente, do inferior, com valores respectivos de 55%, 81% e 86% para grãos cereja; 15%, 3% e 3% para grãos devês e; 30%, 16% e 11% para grãos verdes. Observou-se valores médios de 37 pares de plagiotrópicos por fuste, contendo 7 nós em cada plagiotrópico, com 10 frutos em cada nó. Após o processo de beneficiamento, foram detectadas as seguintes relações: 1,37 volumes de café Natural (60L) : 1 volume de café em coco; 2,95 volumes de café em coco (60L) a 13% de umidade : 1 volume de café pilado; 3,93 volumes de café natural : 1 volume de grãos pilados.
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    Caracterização morfométrica e molecular de populações de Pratylenchus coffeae e reações de leguminosas e gramíneas ao parasitismo
    (Centro acadêmico de Vitória - Universidade Federal de Pernambuco, 2013-07-30) Lira, Vanessa Lopes; Moura, Romero Marinho de
    Pratylenchus coffeae, conhecida popularmente no Nordeste por nematoide das lesões do inhame-da- costa, apresenta diversidade morfológica e de virulência entre populações de diferentes localidades. Como consequência, têm sido descritas novas espécies, a exemplo de P. pseudocoffeae e P. jaehni, anteriormente consideradas P. coffeae. Outra questão de relevo é o difícil controle populacional do nematoide no campo. O objetivo da pesquisa foi inicialmente caracterizar taxonomicamente dez populações do nematoide das lesões do inhame da costa, coletadas em diferentes regiões produtoras do Estado de Pernambuco. Para tal, foram utilizadas análises morfométricas e moleculares. Os resultados mostraram que as dez populações eram similares entre si e que possuíam mais de 70% de similaridade com os dados da literatura referentes à P. coffeae. Quanto a análise molecular, todos os espécimes analisados apresentaram 100% de homologia para P. coffeae, considerando-se as sequências do GenBank. Com isto, confirmou-se a identidade do nematoide das lesões do inhame-da-costa no Nordeste como sendo P. coffeae. O segundo objetivo foi identificar reações de hospedabilidade, resistência, tolerância, intolerância e de susceptibilidade em três leguminosas e em cinco gramíneas, todas de valor comercial, em relação ao parasitismo de P. coffeae. Os resultados mostraram que as variedades leguminosas feijão macassar IPA- 206 e IPA- 207 e as gramíneas milho São José e o milho doce como maus-hospedeiros-resistentes e o sorgo granífero como não-hospedeiro. Todos os genótipos podem ser utilizados em planos de rotação de culturas para controle de P. coffeae.
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    Arquitetura da copa e fotossíntese de Coffea arabica conduzido com diferentes números de ramos ortotrópicos
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-02-18) Colodetti, Tafarel Victor; Tomaz, Marcelo Antonio
    Um conjunto de fatores deve ser levado em consideração para que níveis adequados de produtividade sejam alcançados na cultura cafeeira. Há uma tendência e necessidade de aumento da produção de café por unidade de área, embora ainda seja recorrente, lavouras com baixas produtividades. É fundamental conhecer as causas prováveis de tais baixos índices e utilizar de estratégias para contornar, de forma economicamente viável, essa situação. O estudo do comportamento do cafeeiro arábica conduzido com mais de um ramo ortotrópico surge como alternativa de melhoria da arquitetura da copa, de aspectos fisiológicos e de produção da lavoura cafeeira. Nesse contexto, objetivou-se com o presente estudo, analisar o crescimento, a alocação de massa seca, a arquitetura da copa, a fotossíntese e a produção de Coffea arábica conduzido com diferentes números de ramos ortotrópicos. Para isso, um experimento foi conduzido em campo no município de Santa Teresa-ES, em uma lavoura produtiva da cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m. Foram utilizados dois esquemas experimentais. O primeiro seguiu o esquema de parcela subdividida, 3 x 3, nas parcelas o manejo do número de ramos ortotrópicos por planta em três níveis (1, 2 e 3 ramos) e nas sub parcelas as fases fenológicas em três níveis (floração, granação e maturação), em um delineamento em blocos casualizados, com oito blocos. O segundo esquema experimental seguiu delineamento em blocos casualizados, com manejo do número de ramos ortotrópicos em três níveis (1, 2 e 3 ramos) e oito blocos. Foram avaliadas variáveis relacionadas à arquitetura da copa, às trocas gasosas, à alocação e partição de biomassa e à produção de café. Os resultados demonstraram que o manejo com mais de um ramo ortotrópico foi capaz de favorecer a produção, a arquitetura, as trocas gasosas, a alocação de massa, o crescimento da planta e a formação de grãos maiores. Verificou-se que a condução do cafeeiro arábica com dois ramos ortotrópicos possibilitou maior produção de café beneficiado por planta, favoreceu as trocas gasosas e melhorou a distribuição percentual de grãos em malhas maiores. Já as características de alocação de massa e de relação entre as folhas e os frutos foram favorecidas pelo manejo com dois e três ramos ortotrópicos, e sustentaram, em parte, a produção e a possibilidade de menores efeitos bienais em lavouras cafeeiras.
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    Fotossíntese e crescimento de Coffea arabica L. submetido à aplicação de piraclostrobina em diferentes disponibilidades hídricas
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-07-12) Peloso, Anelisa de Figueiredo; Amaral, José Francisco Teixeira do
    Na cultura do cafeeiro, a deficiência hídrica é a principal causa de estresse ambiental, limitante da produção. Afim de minimizar os efeitos causados pela deficiência hídrica, objetivou-se neste trabalho investigar alguns aspectos fisiológicos causados pela piraclostrobina na fotossíntese (através das análises das trocas gasosas, da fluorescência da clorofila a, e da concentração de pigmentos fotossintéticos) e no crescimento em plantas de café submetidas a diferentes disponibilidades hídricas. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 3x3 sendo o fator concentração de piraclostrobina em três níveis (0; 0,7; 1,4 g/L), e o fator disponibilidade hídrica em três níveis [100, 60 e 30% da água disponível (AD) no substrato] com cinco repetições. Nas avaliações de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a, foi utilizado o delineamento experimental de parcelas subdivididas em esquema fatorial 3x3, sendo o fator concentração de piraclostrobina e tempo de coleta de dados em três níveis (0; 0,7 e 1,4 g/L; e um; sete e 14 dias após aplicação de piraclostrobina, respectivamente) submetidos a três disponibilidade hídricas (100, 60 e 30% AD). A aplicação de piraclostrobina ocorreu aos 152 de experimentação. Após a aplicação, foram avaliadas trocas gasosas e a fluorescência da clorofila a, e ao final do experimento avaliou-se: massa seca radicular (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca total (MST) e altura. A partir dos dados das características de crescimento avaliados foi mensurada: a eficiência do uso da água de produção (EUAp) e a razão do peso foliar (RPF). As plantas tratadas com piraclostrobina na concentração de 1,4 g/L e com 100% AD no substrato, apresentaram incremento positivo no teor de clorofila total (Chl a+b ) refletindo no aumento da taxa fotossintética resultando em maior produção de fitomassa. Nas plantas sob déficit hídrico imposto pelo tratamento com 60% AD e tratadas com piraclostrobina, foi observado aumentos no rendimento quântico do FSII (Y(II)) e na Chl a+b, indicando uma maior absorção e uso da luz. Por sua vez, os valores do rendimento quântico do quenching não-fotoquímico (NPQ) e o rendimento quântico da dissipação não regulada Y(NO) diminuíram, indicando, que o aumento na concentração de piraclostrobina favoreceu a dissipação de energia para a fotoquímica em contrapartida da dissipação de energia não-fotoquímica, promovendo assim efeitos positivos na fotossíntese. Entretanto, o incremento na fotossíntese não favoreceu o acúmulo de massa seca para essas plantas. Para as plantas cultivadas com 30% AD foi observado diminuição na respiração noturna (R) e incremento no Y(II) nas plantas tratadas com piraclostrobina, porém não foi observado aumento no acúmulo de massa seca para essas plantas. Portanto, as plantas tratadas com piraclostrobina e sem déficit hídrico apresentaram incremento positivo na taxa fotossintética e no teor de clorofila total além de diminuição na respiração noturna refletindo em maior produção de fitomassa. Nas plantas sob déficit hídrico, houve incremento na taxa fotossintética, porém não favoreceu o acúmulo de massa seca.
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    Aspectos histoquímicos e morfológicos de grãos de café de diferentes qualidades
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2007-05) Goulart, Patrícia de Fátima Pereira; Alves, José Donizeti; Castro, Evaristo Mauro de; Fries, Daniela Deitos; Magalhães, Marcelo Murad; Melo, Hyrandir Cabral de
    Este trabalho teve por objetivo relacionar aspectos histoquímicos e morfológicos de grãos secos de café com a qualidade destes classificadas como bebida mole, dura e rio. Paralelamente a esses estudos, foram realizadas em cada lote de grãos a lixiviação de potássio, a condutividade elétrica e a atividade da polifenol oxidase. Uma maior lixiviação de potássio, com o conseqüente aumento na condutividade elétrica, mostrou ser um forte indicador de danos na membrana e parede celular. Este dano foi confirmado por fotomicrografias em estudos histoquímicos e morfológicos de grãos de café. Estes estudos mostraram que no café bebida mole havia corpos lipídicos globulares bem definidos no interior dos protoplastos. Com a perda da qualidade da bebida para dura e rio, verificou- se que os lipídeos não mais se apresentaram em corpos lipídicos bem definidos, estavam localizados nas regiões periféricas do protoplasto e algumas vezes extravasados no tecido devido à degradação da parede celular.
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    Severidade do sintoma da bactéria Xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 2004-09) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo
    A bactéria Xylella fastidiosa tem sido estudada no cafeeiro desde que foi detectada pela primeira vez nessa cultura; entretanto, não se sabe ainda avaliar seu efeito, uma vez que o cafeeiro, provavelmente, convive com a bactéria há muitos anos e parece suportar esse patógeno em determinadas situações. O objetivo deste trabalho foi avaliar a severidade dos sintomas de infecção provocados pela X. fastidiosa sobre cultivares de Coffea arabica, enxertados ou não, a fim de estimar os níveis dos sintomas externos em diferentes tratamentos desenvolvidos em uma mesma condição edafoclimática, ao longo de diferentes períodos do ano com variação na disponibilidade de água e locais. A severidade do sintoma da bactéria foi avaliada utilizando-se uma escala de notas de 1 a 4, de acordo com a porcentagem de danos à planta, sendo a nota 4 a mais severa. Não houve diferenças no nível de severidade entre as cultivares avaliadas em Mococa e Garça no período de estresse hídrico, porém, no período de chuvas o sintoma foi mais severo em 2000 nas cultivares Catuaí e Mundo Novo não enxertadas em relação às enxertadas. A 'Catuaí' não enxertada apresentou severidade maior em Mococa do que em Garça. A seca ocorrida em Garça em 2002 foi muito mais prolongada e severa do que a de 2000 e de 1998 em Mococa. Porém, a severidade em 2002 em Garça foi menor em relação às demais, demonstrando que o déficit hídrico não é o único fator determinante dos sintomas externos da bactéria, mas outros fatores de estresse fisiológicos ou ambientais provavelmente interagem na resposta da planta.
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    Variabilidade genética e biológica de Meloidogyne exigua e patogenicidade de Meloidogyne spp. em genótipos de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-12-19) Muniz, Maria de Fátima Silva; Campos, Vicente Paulo
    Estudos isoenzimáticos e técnicas moleculares (SCAR e RAPD-PCR) foram realizados em 15 populações de três raças de Meloidogyne exigua, parasitas do cafeeiro no Brasil, Bolívia e Costa Rica e em uma população obtida de seringueira no Brasil. Esses estudos revelaram quatro fenótipos de esterase (E1, E2, E2a e E3) e três de malato-desidrogenase (N1, N1a e N2). Os primers SCAR em condição multiplex-PCR permitiram a identificação de todas as populações de M. exigua. Análises filogenéticas mostraram alto polimorfismo intra-específico (25,9-59,6%) para todas as populações estudadas. Entretanto, todas agruparam-se com 100% de bootstrap. Além disso, a caracterização de uma população de M. exigua obtida de seringueira revelou algumas diferenças, comparadas àquelas populações descritas no cafeeiro, principalmente na morfologia do estilete de macho e fêmea. Todavia, apresentou similaridades em várias características morfológicas e morfométricas, fenótipo E1 de esterase (Rm 1,5), em dados citológicos (número de cromossomos) e moleculares (SCAR e RAPD-PCR). Em outro estudo, 10 populações de Meloidogyne spp. foram inoculadas em sete genótipos de cafeeiro em casa de vegetação. As cultivares Obatã IAC 1669-20, Sarchimor IAC 4361 e Tupi Amarelo IAC 5111 exibiram suscetibilidade às quatro populações brasileiras de M. exigua. Entretanto, cv. Tupi Vermelho IAC 1669-33 mostrou-se resistente (FR = 0,7) a uma população de M. exigua proveniente de Lavras, MG, Brasil. A população de M. exigua oriunda de Bom Jesus de Itabapoana, RJ, Brasil, foi altamente virulenta (FR = 165,7) à cv. IAPAR 59, portadora do gene de resistência Mex-1 e ao genótipo H 419-5-4-5-2 (FR = 396,2). A população de Meloidogyne sp. do cafeeiro, Garça, SP, Brasil, reproduziu-se em baixos níveis (FR = 0,1-3,9) sobre todos os genótipos. Todas as cultivares foram suscetíveis a M. incognita e M. paranaensis. A reprodução de M. mayaguensis obtida de goiabeira, PR, Brasil, foi baixa (FR = 0,0-1,6), em todos os genótipos testados. Entretanto, a mesma espécie obtida do cafeeiro na Costa Rica apresentou valores de FR que variaram de 0,8 a 12,4. Os resultados deste trabalho mostraram, pela primeira vez, a quebra de resistência da cultivar IAPAR 59, resultante do cruzamento C. arabica cv. Villa Sarchi x Híbrido do Timor por uma população de M. exigua obtida em campo.
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    Características morfofisiológicas de cafeeiros Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-09-24) Batista, Luiz Antonio; Guimarães, Rubens José
    Atualmente, o estado de Minas Gerais é o maior produtor nacional de café arábica, sendo responsável por 52% da produção. A região Sul de Minas responde por metade da produção do estado. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o comportamento de quinze cultivares selecionadas pelo programa de melhoramento genético do cafeeiro em Minas Gerais (Epamig/UFLA/UFV/Procafe), relacionando sua tolerância e adaptação a ambientes secos. O experimento foi instalado na fazenda experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso, Sul de Minas Gerais, em fevereiro de 2005, no delineamento em blocos casualizados com três repetições e uma planta por parcela. Os resultados mostraram variações nas características avaliadas, como área foliar, comprimento e número de ramos, diâmetro do caule, altura de plantas, potencial hídrico e na espessura dos tecidos foliares e características estomáticas. Aplicou-se o teste de Skott-knott para a comparação das médias. As cultivares que se destacaram em relação às demais foram Topázio MG 1190, Catucaí Amarelo 2 SL, Pau-Brasil MG 1, Obatã Vermelho IAC 1669-20 e Palma 2, sendo, portanto, indicadas para a região sul de Minas Gerais. As características anatômicas encontradas nas cultivares avaliadas são fatores indicativos para uma seleção de materiais tolerantes ao déficit hídrico em áreas aptas ao cultivo de café com restrições hídricas.