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Item Tolerância de genótipos de cafeeiro ao alumínio em solução nutritiva. II. teores de P, Ca e Al e eficiência ao P e Ca(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1998-05) Braccini, M. C. L.; Martinez, H. E. P.; Pereira, P. R. G.; Sampaio, N. F.; Pereira, A. A.Foi instalado um experimento, em janeiro de 1994, em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, Estado de Minas Gerais. Com o objetivo de avaliar o efeito do alumínio nos teores de P, Ca e Al e na eficiência ao fósforo e cálcio de nove genótipos de café, as plantas foram crescidas em solução nutritiva com 0 e 0,296 mmol L -1 de alumínio, com pH 4,0, por um período de 115 dias. Após esse período, as plantas foram divididas em folhas superiores, folhas inferiores, primeiro par de folhas totalmente expandido, caule e raízes, para a determinação da matéria seca e de concentrações de fósforo, cálcio e alumínio. A tolerância ao alumínio foi associada ao menor acúmulo de fósforo nas raízes, à menor redução na translocação desse nutriente para a parte aérea, à menor redução na absorção de cálcio e à maior eficiência no uso do fósforo e do cálcio. Foi observado grande acúmulo de alumínio nas raízes, bem como um transporte restrito do elemento para a parte aérea, para todos os genótipos de café.Item Tolerância de genótipos de cafeeiro ao alumínio em solução nutritiva. i. crescimento e desenvolvimento da parte aérea e sistema radicula(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1998-05) Braccini, M. C. L.; Martinez, H. E. P.; Pereira, P. R. G.; Sampaio, N. F.; Silva, E. A. M.Para estudar a influência do alumínio no crescimento e desenvolvimento de nove genótipos de café, foi instalado um experimento, em janeiro de 1994, em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, situada na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, a uma altitude média de 651 metros. Para tanto, plantas com dois pares de folhas definitivas foram submetidas a 0 e 0,296 mmol L -1 de alumínio em solução nutritiva, com pH 4,0, durante 115 dias. Após este período, as plantas foram divididas em folhas superiores, folhas inferiores, primeiro par de folhas totalmente expandido, caule e raízes, para a determinação da matéria seca. Avaliaram-se, também, altura das plantas, comprimento da raiz principal, número de raízes secundárias e área foliar do primeiro par de folhas totalmente expandido. A presença do alumínio inibiu tanto o crescimento da parte aérea como das raízes, as quais apresentaram anormalidades típicas de toxidez de alumínio. A redução na matéria seca de raízes foi a característica que permitiu melhor discriminação quanto à tolerância ao alumínio entre os genótipos estudados. Observou-se redução no comprimento da raiz principal, na altura das plantas e na área foliar, bem como aumento no número de raízes secundárias em resposta a aumentos das concentrações de Al na solução nutritiva. As características de crescimento avaliadas permitiram discriminar os genótipos em quatro grupos ou categorias: tolerante (UFV 1359, UFV 2149), moderadamente tolerante (UFV 2145, UFV 2877 e UFV 2163), moderadamente sensível (UFV 3880) e sensível (UFV 2147, UFV 2198 e UFV 2237).Item Respostas de café conilon à concentração de ferro(Universidade Federal do Espirito Santo, 2014) Campos, Luana Morati; Milanez, Camilla Rozindo DiasO ferro (Fe) é um elemento essencial para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Entretanto, está frequentemente presente nas águas subterrâneas utilizadas na irrigação em concentrações que podem causar fitotoxidez ao longo do tempo. No presente estudo, foi investigado o efeito de doses de Fe em diferentes análises, a saber: crescimento radicular, concentração mineral das folhas, extravasamento de eletrólitos, teores de pigmentos fotossintéticos, fotossíntese, anatomia foliar e radicular e sintomas visuais de toxidez de plantas de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner cv. Conilon. As mudas foram tratadas por 30 dias pela adição de 0 (controle), 10, 40, 120, 200 e 400 mg/L de Fe fornecidos como FeSO 4 .7H 2 O mais sal EDTA no solo. A massa seca das raízes mostrou valores menores sob a maior dose de Fe. Plantas sob a dose maior de Fe apresentaram maior acúmulo foliar deste elemento. O maior teor de boro (B) ocorreu nos indivíduos sob a dose de 400 mg/L quando comparado às doses de 40 mg/L e 200 mg/L. Os teores de fósforo (P) não diferiram e foram menores nas doses de 120, 200 e 400 mg/L de Fe quando comparados ao controle. As concentrações foliares de potássio (K) foram maiores em 10, 40, 120, 200 e 400 mg/L de Fe. As maiores concentrações de zinco (Zn) foliar foram encontradas nas plantas submetidas a 120, 200 e 400 mg/L de Fe em relação ao controle e à dose de 10 mg/L de Fe. O extravasamento de eletrólitos foi maior nas plantas sob 400 mg/L de Fe em relação à dose de 40 mg/L, porém não diferiu das demais doses. Não houve diferença significativa quanto aos teores de pigmentos fotossintéticos e os parâmetros de clorofila a. As plantas controle mostraram maior fotossíntese, condutância estomática e transpiração, sendo as menores taxas encontradas no tratamento a 200 mg/L Fe. A concentração de carbono interno foi maior nas plantas sob 400mg/L de Fe. Foi observada necrose nas folhas maduras sob a maior dose de Fe. As espessuras da face adaxial da epiderme, do parênquima esponjoso e total do limbo não diferiram entre os tratamentos. A espessura do parênquima paliçádico foi menor para a dose de 400 mg/L em relação às doses de 120 e de 200 mg/L e a espessura da face abaxial da epiderme foi maior no controle quando comparada com a dose de 40 mg/L. No tratamento com maior teor de Fe verificou-se alteração na morfologia das raízes, como a redução no crescimento e na emissão de raízes laterais. Houve também maior lignificação da epiderme e do córtex; algumas células corticais apresentaram alteração do formato, com retração do protoplasto. De modo geral, os resultados obtidos indicam que a dose de 400 mg/L de Fe é nociva, afetando a estrutura e a funcionalidade da variedade Conilon.Item Tolerância de progênies de cafeeiros (Coffea arabica L.) ao excesso de manganês em solução nutritiva(Editora UFLA, 2007-01) Zabini, André Vinicius; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Silva, Camila AndradeA toxidez de manganês é uma das mais comuns entre os micronutrientes, especialmente em solos tropicais ácidos, afetando o crescimento e a produtividade das culturas. Com o objetivo de avaliar a tolerância ao excesso de manganês em progênies de cafeeiros arábica (Coffea arabica L.), foi instalado um experimento fatorial 14 x 2 (14 progênies e 2 concentrações de manganês) no delineamento inteiramente ao acaso com três repetições. As mudas dos cafeeiros foram cultivadas durante sete meses em casa-de- vegetação, em solução nutritiva com 7,0 e 70,0 μmol L -1 de manganês. Avaliaram-se as características de crescimento e os teores de manganês em folhas apicais, folhas inferiores e folhas completamente expandidas. As progênies UFV 3880, Mundo Novo 12 CAS, H- 518-3-6-1 e H-518-2-10-14 foram as que apresentaram maior freqüência de redução das características de crescimento, demonstrando maior sensibilidade ao excesso de manganês em solução, enquanto as progênies UFV 6869 e H-337-13-3-10 não apresentaram redução em nenhuma das variáveis de crescimento avaliadas, sugerindo maior tolerância ao excesso do elemento. Teores foliares semelhantes de manganês nas folhas maduras podem representar toxidez para algumas progênies e, ao mesmo tempo, não afetar o crescimento de outras, ressaltando as diferenças genéticas existentes entre as progênies.