Biblioteca do Café

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    Métodos de manejo para broca-do-café, Hypothenemus hampei Ferrari (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE: SCOLYTINAE)
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2019-02-21) Souza, Rafael Assis de; Pratissoli, Dirceu; Zago, Hugo Bolsoni; Santos Júnior, Hugo José Gonçalves dos
    A broca-do-café, Hypotenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae) é considerada a praga mais importante da cafeicultura mundial, devido às perdas quantitativas e qualitativas na produção de café arábica (Coffea arabica L.) e conilon (C. canephora Pierre ex A. Froehner). O método de controle mais utilizado é o químico, no entanto, após o uso do principal inseticida, o endosulfan, ser proibido no Brasil em 2013, os níveis de infestação de H. hampei aumentaram em todas as regiões produtoras de café. Por essa razão, a busca por novos métodos de manejo eficazes, economicamente e ambientalmente viáveis, torna-se de suma importância. Neste sentido, métodos de manejo como o comportamental, com a utilização de armadilhas coloridas contendo atrativos e o biológico com o uso do fungo Beauveria bassiana (Balsamo) (Hypocreales: Cordycipitaceae) vêm assumindo um importante papel dentro do Programa de Manejo Fitossanitário de Pragas. Assim, os objetivos do presente estudo foram: (1) determinar a associação entre a mistura etanol: metanol em diferentes proporções e cores das armadilhas, identificar as mais eficazes no monitoramento e possível controle da broca-do-café em campo, além de determinar o período de maior pico da broca; (2) verificar a eficiência de compostos voláteis na atratividade de H. hampei em laboratório e em campo; (3) avaliar a mortalidade da broca-do-café, pré e pós- aplicação do fungo Beauveria bassiana associado a emulsificantes em campo. A partir dos resultados, verificou-se que: (1) todas as misturas atrativas e cores das armadilhas capturaram adultos da broca-do-café; durante todos os estádios fenológicos do fruto, constatou-se a presença da broca-do-café; (2) as misturas etanol:cinamaldeído e etanol:metanol atraíram um maior número de broca-do-café em olfatômetro; A mistura etanol:metanol propiciou uma melhor eficácia na captura da broca-do-café em todas as épocas de avaliações em campo; (3) Os agentes emulsificantes (Goma arábica e X1) em mistura com o fungo B. bassiana, não aumentaram a mortalidade da broca-do-café; A aplicação do fungo B. bassiana préliberação da broca, propiciou maior mortalidade.
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    Atratividade e desenvolvimento de Hypothenemus hampei (Coleoptera: Curculionidae) a prebióticos isolados e associados a Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-12-07) Antunes, Ana Paula Ananias; Souza, Bruno Henrique Sardinha de
    A broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari) é considerada o principal inseto-praga da cultura cafeeira, causando grandes prejuízos à produção nacional e mundial de café. Assim, são necessárias pesquisas que busquem estratégias eficientes e mais sustentáveis para o manejo da broca-do-café. O uso de compostos prebióticos pode auxiliar no aumento da eficiência do controle biológico com Beauveria bassiana por causar tanto efeito atrativo para os insetos, quanto substrato nutritivo para melhor desenvolvimento do fungo entomopatogênico. Este trabalho avaliou se aplicação de prebióticos fermentados a base de levedura, isolados ou associados a Beauveria bassiana apresentam efeitos na atratividade, preferência, sobrevivência e desenvolvimento de de H. hampei. O primeiro experimento foi realizado em campo em duas áreas experimentais a fim de avaliar a atratividade da broca-do-café a dois prebióticos (Preb1 e Preb2) usados isolados em armadilhas em comparação com o cairomônio metanol:etanol (1:1) e água. O segundo experimento consistiu em um experimento de preferência com chance de escolha, em laboratório, para avaliar a influência da associação de B. bassiana com os prebióticos Preb1 e Preb2 na escolha e colonização do grão por H. hampei, registrando-se o número de insetos perfurando os frutos em 24h, e os números de furos e de insetos dentro dos frutos após 48h. O terceiro experimento consistiu em um experimento sem chance de escolha em laboratório, nele foi avaliado a sobrevivência das fêmeas colonizadoras e desenvolvimento da progênie em frutos de café tratados com B. bassiana isolada ou associada aos prebióticos Preb1 e Preb2. Como principais resultados, no primeiro experimento houve maiores coletas da broca-do-café com o cairomônio metanol:etanol em relação ao controle e prebióticos em todas as avaliações. No segundo experimento, houve preferência das fêmeas de H. hampei por frutos de café tratados com B. bassiana, B. bassiana + Preb1 e B. bassiana + Preb2 em relação ao controle. No terceiro experimento, a sobrevivência dos adultos foi significativamente maior na testemunha em relação aos tratamentos com B. bassiana, B. bassiana + Preb1 e B. bassiana + Preb2. Pode-se concluir que os prebióticos isolados em armadilhas em campo não são atrativos aos adultos de H. hampei; aparentemente não há efeito fagoestimulante dos prebióticos para aumentar a preferência dos frutos tratados com B. bassiana; B. bassiana é eficiente no controle das fêmeas colonizadoras e na redução da produção da progênie quando aplicado de forma isolada ou associada com os prebióticos.
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    Acão de Inseticidas Organofosforados Utilizados no Controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) Sobre o Ácaro Predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma (Acari: Phytoseiidae)
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2002-11-27) Fragoso, Daniel B.; Jusselino-Filho, Pedro; Pallini Filho, Angelo; Badji, César A.
    O controle químico apresenta vantagens como economicidade e rapidez de ação, e tem sido preferencialmente usado no controle de pragas pelos agricultores. Em contrapartida, entre as desvantagens destaca-se o largo espectro de ação dos compostos, que atingem espécies não-alvos, como inimigos naturais, além de contaminarem o meio ambiente. O presente trabalho avaliou a ação dos inseticidas clorpirifós, dissulfotom, etiom e paratiom-metílico, normalmente usados para controlar o bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville), sobre o ácaro predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, agente de controle dos ácaros fitófagos Oligonychus ilicis (McGregor) e Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em agroecossistema cafeeiro. Para verificar o efeito seletivo dos compostos sobre o ácaro predador, concentrações discriminatórias (CLs99) dos quatros inseticidas foram determinadas para o 3º instar larval de L. coffeella, através do método de bioensaios de concentração-mortalidade em papel-filtro, impregnado com resíduo seco de inseticidas. O clorpirifós causou 100% de mortalidade dos ácaros testados; o etiom e o paratiom-metílico causaram 34% e 19% de mortalidade, respectivamente. Dissulfotom foi o mais seletivo em favor do predador, não mostrando ação letal. O efeito diferenciado dos inseticidas foi desta forma verificado, e tal informação possibilita a utilização dos inseticidas seletivos no agroecossistema cafeeiro, preservando populações de I. zuluagai e favorecendo o controle biológico exercido pelo ácaro predador.
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    Técnica para criação e manutenção da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae), em laboratório
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2002-09-15) Hirose, Edson; Neves, Pedro M.O.J.
    Desenvolveu-se em laboratório, uma técnica de criação de Hypothenemus hampei (Ferrari) em frutos de café, de manutenção fácil e rápida, com reduzido dano mecânico aos insetos na manipulação. A técnica favorece a utilização dos insetos em bioensaios para a seleção de fungos entomopatogênicos, dado que a dieta natural não contém compostos antibióticos. Os recipientes de criação são confeccionados com tubos de PVC (10 cm Æ x 25 cm de comprimento), tampas de conexão e uma malha de náilon (3 mm de abertura), adaptada à parte inferior do recipiente, para agilizar a coleta. Em cada recipiente devem ser colocados de 350-400 frutos maduros de café, brocados. A cada 48h podem ser coletadas 30-120 brocas/recipiente a serem utilizadas nos bioensaios e na manutenção da criação. Esta técnica permite obter grande número de adultos da broca em dieta natural, com baixa manipulação e elevada produtividade.
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    Atividade predatória de ácaros Fitoseídeos sobre os estádios de desenvolvimento do ácaro da mancha-anular do cafeeiro (Acari: Phytoseiidae: Tenuipalpidae)
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2000-07-10) Reis, Paulo R.; Teodoro, Adenir V.; Pedro Neto, Marçal
    Através de bioensaios realizados em arenas com 3 cm de diâmetro, confeccionadas com folhas de cafeeiro flutuando em água, foram estudadas as fases do ácaro da mancha-anular do cafeeiro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) quanto à preferência pelos diversos estádios do desenvolvimento dos ácaros predadores Euseius alatus DeLeon e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma. Os experimentos foram conduzidos em laboratório a 25 ± 2ºC, 70 ± 10% de UR e 14 horas de fotofase. O estádio do ácaro vetor mais predado foi o de larva, seguido pelo de ninfa e ovo. A fase adulta teve muito pouca predação. De modo geral, a fase mais agressiva dos predadores foi a de fêmea adulta, seguida pela de ninfa. A fase de larva foi a menos eficiente na predação. As médias de predação de E. alatus e I. zuluagai para as diferentes fases do B. phoenicis foram respectivamente: larva (79% e 90%) > ovo (47% e 83%) > ninfa (40% e 77%) > adulto (1% e 18%), o que demonstra que I. zuluagai mostrou maior atividade predatória que E. alatus.
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    Análise tritrófica do café (Coffea arabica) - sistema broca-do-café [Hypothenemus hampei (Ferrari)] - parasitóide
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 1998-06-23) Gutierrez, Andrew P.; Villacorta, Amador; Cure, Jose R.; Ellis, C. Ken
    Desenvolveu-se um modelo tritrófico de simulação para o cafeeiro (Coffea arabica var. mundo novo), a broca-do-café [Hypothenemus hampei (Ferrari)] e três de seus parasitóides. O modelo contém a dinâmica da planta estruturada por idade e massa e é influenciado por fatores edáficos e meteorológicos. Dados extensivos de matéria seca de plantas de cafeeiro foram coletados durante três anos e dados de campo sobre a dinâmica da broca foram observados durante um ano. Os trabalhos foram desenvolvidos na sede do IAPAR, Londrina, PR, Brasil. Estes dados foram usados para estimar as relações alométricas e os parâmetros de alocação de matéria mas os parâmetros para a broca e três dos seus parasitóides, foram baseados em dados resumidos da literatura. Níveis iniciais de fatores do solo ( nitrogênio e água ) e dados climáticos foram usados para executar o modelo. Este modelo é independente dos dados de campo, entretanto simula a dinâmica de ramificaçao, frutificação e crescimento da matéria seca das subunidades da planta. Resultados de simulação sugerem que, dos três parasitóides introduzidos para controlar a broca, somente o eulofideo adulto endoparasitóide (Phymastichus coffea La Salle) exibe caracteristicas demográficas para, potencialmente controlar as populações da broca . Os efeitos da colheita, a remoção dos frutos não colhidos (na planta e no solo ), liberações inundativas de parasitóides e o uso de inseticidas com diferentes características de toxidez e persistência sobre a dinâmica da broca, foram avaliados. O modelo é flexível e fornece uma base sólida para incorporar novos conhecimentos, novas variedades e a biologia de novos inimigos naturais a nível mundial.