Teses e Dissertações
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Item Aspectos epidemiológicos e fisiológicos da interação Colletotrichum gloeosporioides PENZ x mudas micropropagadas de cafeeiro (Coffea arabica)(Universidade Federal de Lavras, 2008-07-31) Martins, Fernanda Gonçalves; Abreu, Mario Sobral deEste trabalho foi realizado com o objetivo de estudar os aspectos da infecção de Colletotrichum gloeosporioides – isolado da haste e seca de ponteiro de cafeeiro e folhas de mangueira; estudar o quadro sintomatológico do patossistema mancha manteigosa x cafeeiro através da avaliação da incidência e severidade da doença, observar o caráter de suscetibilidade entre MOSPCSMM (Mudas obtidas de sementes de plantas com sintomas da mancha manteigosa) e MOSPSSMM (Mudas obtidas de sementes de plantas sem sintomas da mancha manteigosa); confirmar a relação entre C. gloeosporioides e a seca de ponteiros e observar em diferentes tempos, determinar os efeitos de isolados de gloeosporioides sobre os teores de pigmentos (clorofila a, b e total), fenóis solúveis totais e lignina solúvel em mudas de café obtidas por cultura de tecidos e inoculadas artificialmente. Os experimentos foram conduzidos com DIC e em DBC. As plantas foram inoculadas com uma suspensão de 2x10⁶ conídios.ml-¹ sobre a área foliar. A porcentagem de germinação conidial e formação de apressórios foram estimadas a 6, 12, 18, 24, e 48 horas após a inoculação. As avaliações da incidência e severidade foram realizadas a cada 5 dias, iniciando-se aos 7 dias após a inoculação, com duração de 30 dias. Aos 3 e 7 dias após inoculação foram quantificados os teores de pigmentos, fenóis e lignina. O início da germinação ocorreu entre 6 e 12 horas após a inoculação quando alguns conídios emitiam um ou dois tubos germinativos. Entre os isolados estudados pôde-se verificar que houve diferença significativa a 1% de significância pelo teste de Scott-Knott, mostrando dessa forma que houve diferença no potencial germinativo entre os isolados em MOSPSSMM. Em relação às MOSPCSMM não houve diferença significativa entre os isolados estudados, os mesmos apresentaram efeitos semelhantes sobre a germinação média de conídios. A formação de apressórios se deu a partir das seis horas após a inoculação. MOSPSSMM e MOSPCSMM mostraram-se resistentes ao isolado I, susceptíveis e moderadamente suscetíveis ao isolado II. Em relação ao isolado III, as MOSPCSMM mostraram-se susceptíveis, enquanto que MOSPSSMM mostraram-se moderadamente susceptíveis. Os primeiros sintomas de necrose nas folhas de mudas provenientes de MOSPCSMM e MOSPSSMM, só foram observados a partir do sétimo dia após inoculação. A presença do patógeno diminuiu significativamente os teores de clorofila, em relação aos tempos estudados nos dois materiais genéticos avaliados. Aos 7 dias após inoculação de plantas de café sadias e doentes pôde ser observado um maior teor de fenóis solúveis totais e lignina solúvel em resposta ao ataque de C. gloeosporioides.Item Aspectos epidemiológicos e fisiológicos da interação Colletotrichum gloeosporioides PENZ x mudas micropropagadas de cafeeiro (Coffea arabica).(Universidade Federal de Lavras, 2008-07-31) Martins, Fernanda Gonçalves; Abreu, Mario Sobral deEste trabalho foi realizado com o objetivo de estudar os aspectos da infecção de Colletotrichum gloeosporioides - isolado da haste e seca de ponteiro de cafeeiro e folhas de mangueira; estudar o quadro sintomatológico do patossistema mancha manteigosa x cafeeiro através da avaliação da incidência e severidade da doença; observar o caráter de suscetibilidade entre MOSPCSMM (Mudas obtidas de sementes de plantas com sintomas da mancha manteigosa) e MOSPSSMM (Mudas obtidas de sementes de plantas sem sintomas da mancha manteigosa); confirmar a relação entre C. gloeosporioides e a seca de ponteiros e observar em diferentes tempos, determinar os efeitos de isolados de C. gloeosporioides sobre os teores de pigmentos (clorofila a, b e total), fenóis solúveis totais e lignina solúvel em mudas de café obtidas por cultura de tecidos e inoculadas artificialmente. Os experimentos foram conduzidos em DIC e em DBC. As plantas foram inoculadas com uma suspensão de 2 x 10 6 conídios.ml -1 sobre a área foliar. A porcentagem de germinação conidial e formação de apressórios foram estimadas a 6, 12, 18, 24, e 48 horas após a inoculação. As avaliações da incidência e severidade foram realizadas a cada 5 dias, iniciando- se aos 7 dias após a inoculação, com duração de 30 dias. Aos 3 e 7 dias após inoculação foram quantificados os teores de pigmentos, fenóis e lignina. O início da germinação ocorreu entre 6 e 12 horas após a inoculação quando alguns conídios emitiam um ou dois tubos germinativos. Entre os isolados estudados pôde-se verificar que houve diferença significativa a 1% de significância pelo teste de Scott-Knott, mostrando dessa forma que houve diferença no potencial germinativo entre os isolados em MOSPSSMM. Em relação às MOSPCSMM não houve diferença significativa entre os isolados estudados, os mesmos apresentaram efeitos semelhantes sobre a germinação média de conídios. A formação de apressórios se deu a partir das seis horas após a inoculação. MOSPSSMM e MOSPCSMM mostraram-se resistentes ao isolado I, susceptíveis e moderadamente suscetíveis ao isolado II. Em relação ao isolado III, as MOSPCSMM mostraram-se susceptíveis, enquanto que MOSPSSMM mostraram-se moderadamente susceptíveis. Os primeiros sintomas de necrose nas folhas de mudas provenientes de MOSPCSMM e MOSPSSMM, só foram observados a partir do sétimo dia após inoculação A presença do patógeno diminuiu significativamente os teores de clorofila, em relação aos tempos estudados nos dois materiais genéticos avaliados. Aos 7 dias após inoculação de plantas de café sadias e doentes pôde ser observado um maior teor de fenóis solúveis totais e lignina solúvel em resposta ao ataque de C. gloeosporioides.Item Aspectos histopatológicos, epidemiologia e controle da mancha manteigosa em Coffea arabica L.(Universidade Federal de Lavras, 2006-07-24) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral deAtualmente, a doença conhecida como mancha manteigosa (MM) merece destaque devido aos ataques do fungo em ramos, flores e frutos em expansão, ocasionando reduções na produção. Objetivou-se, neste trabalho: avaliar os aspectos da infecção (pré-penetração, penetração e colonização) de C. gloeosporioides (cg) em folhas; conferir a colonização de cg agente MM em condições naturais da doença; realizar estudos epidemiológicos de dispersão espacial da doença, por meio de arranjos espaciais e da análise da dinâmica e estruturas de focos; avaliar a eficiência de fungicidas sobre C. gloeosporioides, (MM); avaliar a transmissibilidade semente-planta (MM), bem como comprovar o efeito do tratamento de sementes por fungicidas. Os conídios de cg aderiram nas depressões e nas células-guardas, formando septo antes da germinação. A penetração se deu por via direta e, muito raramente, por estômatos. A germinação ocorreu de 6 a 8 horas, produzindo apressórios com 12 horas e acérvulos de 96-144 horas após a inoculação. Os ramos, hipocótilos e nervuras de folhas de cafeeiros com MM têm os vasos do xilema, floema e células do córtex colonizados por cg. Nos frutos (MM) apareceram infecções nos tecidos do exocarpo, mesocarpo e endosperma. Plantas com MM, mesmo quando pulverizadas com fungicidas, têm significativa queda de frutos e morte de ramos. Os fungicidas triadimenol e chlorotalonil apresentaram alta eficiência nos teste in vitro e de campo. O mancozeb mostrou-se ineficiente. Observa-se, em áreas cafeeiras com MM, elevado número de focos unitários, verificando-se padrão espacial da doença de forma aleatório. Tal fato indica que a MM ocorra por meio de plantas isoladas, sendo a semente a principal via de transmissão. Sementes de plantas doentes evidenciam elevado número de morte de plântulas, com incidência de cg de 94,8% e severidade de 86,8%, enquanto que sementes colhidas em plantas sadias apresentaram plântulas vigorosas e em pleno desenvolvimento. Neste patossistema, a principal via de transmissão é a semente (semente-planta-semente).Item Caracterização morfológica, bioquímica e patogênica de isolados de Colletotrichum ssp. em Coffea arabica L.(Universidade Federal de Lavras, 2002-02-22) Dias, Moab Diany; Abreu, Mario Sobral deO presente trabalho foi realizado no Departamento de Fitopatologia da UFLA, no período de dezembro de 2000 a janeiro de 2002. No estudo foram avaliados nove isolados c teve como objetivos: 1) caracterizar morfológica e bioquimicamente isolados de Coilletotrichum spp. Provenientes de folhas, ramos e frutos de cafeeiro com sintoma de mancha manteigosa e seca de ponteiros; 2) estudar o efeito de diferentes temperaturas no comportamento dos isolados de Coilletotrichum spp: 3) realizar teste de patogenicidade em plântulas de cafeciro (Coffea arábica L). As características avaliadas na caracterização morfológica e no estudo de diferentes temperaturas dos isolados foram: índice de velocidade de crescimento micelial, capacidade de esporulação, porcentagem de germinação dos conídios, dimensão dos conídios, coloração das colônias e formação de estruturas reprodutivas. No teste bioquímico observou-se a capacidade dos isolados cm metabolizar tartarato e ácido cítrico como fontes exclusivas de carbono. Os testes de patogenicidade foram efetuados em plântulas de cafeeiro obtidas por meio de pré-germinação e de cultura de tecidos. As características morfológicas dos isolados caracterizados e os resultados do teste de metabolização de tartarato de amônio c o teste de patogenicidade sugerem ser Coilletotrichum gloeosporioides o agente causai da Mancha manteigosa.Item Compatibilidade vegetativa e sexual do complexo Glomerella-Colletotrichum associado ao cafeeiro e estudos histopatológicos(Universidade Federal de Lavras, 2005-02-28) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mario Sobral deExistem ainda muitas lacunas para o melhor entendimento do complexo Colletotrichum-cafeeiro. Destacam-se, entre elas, a origem da variabilidade encontrada entre os isolados de C. gloeosporioides e o seu modo de colonização. Em se tratando de variabilidade, a técnica que utiliza mutantes n/7 para estudos de grupos de compatibilidade vegetativa, adaptada para estudos com o gênero Colletotrichum, tem demonstrado resultados satisfatórios. Quanto aos estudos histopatológicos, a microscopia eletrônica é uma importante ferramenta na compreensão dos processos de pré e pós-infecção, entretanto, pouco usada no referido complexo. Objetivou-se, neste trabalho, examinar a variabilidade da população de C. gloeosporioides e C. acutatum por meio da compatibilidade vegetativa e sexual e realizar estudos histopatológicos por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os experimentos foram realizados no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras (Lavras, MG) no período de janeiro a dezembro de 2004. Pode-se comprovar a alta variabilidade genética de C. gloeosporioides, representada por 16 grupos de compatibilidade vegetativa. Observou-se a formação da fase ascogênica em alguns isolados de C. gloeosporioides do cafeeiro, demonstrando ser esta uma espécie tanto homotálica quanto heterotálica. Comprovou-se, dessa forma, a origem da alta variabilidade, dado o elevado número de VCGs e a constatação da fase ascógena. Utilizando-se a MEV, pode-se observar a colonização por Colletotrichum em frutos de café, no tecido próximo à epiderme, em diferentes estádios de maturação. Os ramos murchos apresentaram colonização, tanto nos vasos do xilema quanto floema. Quando se inoculou C. gloeosporioides sobre hipocótilos, pôde-se observar germinação nos hipocótilos feridos 6 horas após a inoculação. Os conídios ficaram aderidos preferencialmente nas regiões depressivas dos hipocótilos e evidenciavam um ou dois tubos germinativos terminais. Apressórios globosos a subglobosos e de contorno regular surgiram 12 horas após a inoculação. Até 72 horas, não se observou a formação de acérvulos.Item Desenvolvimento de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) na presença de Gigaspora margarita Becker e Hall e Rhizoctonia solani, Kuhn(Universidade Federal de Lavras, 1994-02-28) Pereira, Liliana Auxiliadora Avelar; Abreu, Mario Sobral deEste trabalho teve como objetivo verificar sob condições de casa-de-vegetação, o efeito da associação micorrizica vesicular arbuscular, formada por Gigaspora margarita Becker & Hall em mudas de cafeeiro inoculadas com Rhizoctonia solani Kuhn, em substrato fumigado e não fumigado com diferentes doses de superfosfato simples. Foram realizados dois ensaios com diferentes dosagens de superfosfato simples, sendo o primeiro ensaio com 1 kg/m) e o segundo com 4 kg/m). As plântulas foram conduzidas em germinadores de alvenaria, contendo areia como substrato, até o estádio "palito de fósforo”, posteriormente foram uniformizadas e repicadas para Os recipientes plásticos, simultaneamente à inoculação do fungo micorrizico. Realizou-se a inoculação de R. solant, 60 dias após o transplantio, quando mais de 80% das plantas já apresentavam O primeiro par de folhas.A avaliação final foi efetuada aos 6 meses após O transplantio das mudas, considerando as características: altura, peso fresco e seco de raíz e parte aérea, teores de P na parte aérea, taxa de colonização micorrizica e reaçãc do hospedeiro à R. solani. Pelos resultados obtidos no primeiro ensaio, observou-se que as mudas apesar de colonizadas com uma taxa média de 32,22% não diferiram em nenhuma das características avaliadas, entretanto verificou-se menores valores de altura, peso seco € fresco de raiz e parte aérea para mudas não micorrizadas e inoculadas com R. solani em solo fumigado. A análise de variância mostrou que à Rhizoctonia solani reduziu significativamente o índice de sobrevivência das mudas de cafeeiro, nas duas dosagens testadas. No segundo ensaio verificou-se maior desenvolvimento das mudas micorrizadas, que superaram as não micorrizadas mesmo na presença do patógeno.Item Estudos histopatológicos da mancha manteigosa em cafeeiro (Coffea arabica L.) e comportamento de isolados de Colletotrichum spp. em plantas obtidas por cultura de embrião(Universidade Federal de Lavras, 2006-02-16) Lins, Severina Rodrigues de Oliveira; Abreu, Mario Sobral deA mancha manteigosa é uma doença que ocorre em cafeeiro e que necessita de maiores esclarecimentos no tocante à reprodutibilidade dos sintomas. Dentre as lacunas que existem para melhor entendimento da mancha manteigosa enfatiza-se a falta de análises internas dos tecidos sintomáticos, vias de transmissão e o modo de colonização pelo patógeno. A microscopia eletrônica de varredura é uma importante ferramenta para estudos histopatológicos. Objetivou-se, neste trabalho, estudar os eventos de pré e pós- penetração de Colletotrichum gloeosporioides (agente causal da mancha manteigosa) e outras espécies de Colletotrichum em plantas de cafeeiro obtidas por culturas de embrião, verificar a transmissibilidade pela semente e realizar estudos histopatológicos em pecíolos de plantas doentes. Os explantes embrionários para a produção das plantas foram obtidos no Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (Lavras, MG). Os experimentos foram realizados no Departamento de Fitopatologia da mesma universidade no período de junho de 2004 a dezembro de 2005. Utilizando-se a MEV, comprovou-se que C. gloeosporioides, isolados de folha e ramos de plantas com sintomas da mancha manteigosa, assim como aquele isolado de fruto de manga, colonizam plantas de cafeeiro fato também comprovado para C. demathium isolado de cafeeiro sadio e C. acutatum (CML-UFLA). Pelos estudos com plântulas obtidas de sementes com e sem o sintoma da doença, verificou-se C. gloeosporioides e Xylella fastidiosa nos tecidos internos de hipocótilos em avaliações realizadas por amostragens destrutivas, iniciando-se no estádio palito de fósforo e após, quando atingiram o primeiro e o segundo pares de folhas. Constatou-se Xyllela fastidiosa em pecíolos de plantas adultas de cafeeiro, com sintoma da mancha manteigosa, por meio da MEV, confirmada por PCR.Item Flutuação sazonal e associação de Colletotrichum gloeosporioides Penz. a diferentes órgãos e tecidos de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2004-02-20) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral deO patossistema Colletotrichum-cafeeiro em Minas Gerais é muito importante e complexo. Neste trabalho, avaliou-se a incidência de Colletotrichum gloeosporioides nos estádios de formação, nos tecidos dos frutos de cafeeiros e em ovários de flores recém fecundadas de plantas com e sem sintomas de mancha manteigosa. Avaliou-se, ainda, a colonização do fungo em plântulas e o progresso da doença (área abaixo da curva) em folhas de cafeeiros no campo. Constataram-se altos valores de incidência de C. gloeosporioides nos estádios de formação do fruto com média de 86,6%. Dentre as cultivares avaliadas, destacou-se a cultivar Topázio como a mais suscetível e a Icatú como a mais resistente. A incidência de C. gloeosporioides nos tecidos do fruto do cafeeiro teve diferentes comportamentos, sendo que a maior concentração do fungo foi verificada no exocarpo e mesocarpo, seguidos do endocarpo e endospermas. Observou-se a incidência de C. gloeosporioides nas sementes de todas as cultivares estudadas. A colonização foi testada por meio de inoculações de suspensão de conídios pulverizados em hipocótilos e inoculações sobre discos autocolantes no 2o par de folhas. O fungo colonizou as plantas de forma endofítica. A maior colonização foi nas folhas cotiledonares, seguidas pelo l°par, 2°par e 3º par de folhas verdadeiras. Verificou-se colonização lenta do fungo nos tecidos das plântulas e, a partir do ponto de entrada do patógeno, este coloniza as plântulas sistêmica e ascendentemente em direção aos novos tecidos. Plantas com sintomas de mancha manteigosa foram mais suscetíveis ao C. gloeosporioides, as quais apresentaram declínio e morte. As que floresceram produziram baixos percentuais de chumbinho, nos quais ocorreram mumifícações. A incidência de C. gloeosporioides em folhas de cafeeiros no campo foi observada a partir do mês de fevereiro, período de maior volume pluviométrico (462 mm), maior umidade relativa do ar (75%) e temperatura média de 23°C, com picos máximos da doença no mês de abril (3,6%). Na análise de progresso da doença (área abaixo da curva), as cultivares Icatú, Mundo Novo e Katipó foram as mais resistentes, enquanto as cultivares Acaiá, Topázio, Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo e Rubi foram as mais suscetíveis.Item Mode of action of Phialomyces macrosporus as a biocontrol agent in coffee infected with Colletotrichum sp.(Universidade Federal de Lavras, 2016-01-29) Rodríguez, Gabriel Alfonso Alvarez; Abreu, Mario Sobral deColletotrichum sp. is a phytopathogenic fungus that gradually weakens both coffee seedlings and adult plants, reducing the quality of the berries. Without commercial products in the market for controlling this disease, the prospection of different biocontrol agents is a viable option. The Phialomyces macrosporus fungus stood out as a preventive control treatment for Colletotrichum in coffee seedlings, however, its mode of action has not yet been investigated. We aimed at evaluating the mode of action of P. macrosporus as a biocontrol agent in coffee seedlings infested with Colletotrichum sp. The application of P. macrosporus done seven days before the inoculation of Colletotrichum sp. reduces disease severity in 32-41%. The application of P. macrosporus on the leaves of the coffee seedlings, with and without using moist chamber, increased the permeability and rupture of the cuticle. The disturbance caused by P. macrosporus in the cuticle was followed by increased activities of PAL, CAT and POX, as well as the buildup in total phenol content and deposition of lignin. No evidence of mycoparasitism was observed either in vivo or in vitro. Due to the saprophytic nature of P. macrosporus, a decrease in the sporulation of the pathogen was observed 21 days after the application on the necrotic lesion. Nutrient competition stood out as another plausible mode of action, since both fungi presented similar niche overlap index for the use of carbon and nitrogen sources. Therefore, the saprophytic fungus Phialomyces macrosporus interfered with Colletotrichum sp. infection and survival on coffee seedlings by means of a combination of induced resistance and nutrient competition.Item Óleo essencial e extrato de cravo-da-índia no controle de Colletotrichum gloeosporioides, agente da mancha manteigosa, em sementes e mudas de café(Universidade Federal de Lavras, 2009-02-19) Pierre, Rosana Oliveira; Abreu, Mario Sobral deO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do óleo essencial de cravo-da-índia (Sizygium aromaticum) a 0,25%, 0,5%, 0,75% e 1,0% e extrato de cravo-da-índia a 0,1%, 1,0%, 10% e 20%): (i) na inibição do crescimento micelial de C. gloeosporioides; (ii) na incidência de Colletotrichum gloeosporioides e de outros fungos associados às sementes; (iii) em parâmetros fisiológicos de sementes e plântulas de café; (iv) no controle da mancha manteigosa em mudas de cafeeiro; (v) e na produção de matéria seca (MS) da parte aérea e da raiz das mudas. O óleo essencial e o extrato de cravo-da-índia apresentaram-se como produtos potenciais, inibindo o crescimento micelial de C. gloeosporioides, in vitro. Nas sementes, foi constatada uma microflora formada por C. gloeosporioides e fungos dos gêneros Aspergillus, Fusarium e Cladosporium, sendo que o óleo e extrato reduziram a ocorrência de alguns desses fungos. O óleo de cravo a 0,5% e 1,0% e o extrato de cravo a 20% promoveram um aumento da porcentagem de sementes normais de café. O óleo de cravo a 0,25%, 0,5% e 1,0% e o extrato de cravo a 20% promoveram aumento do IVE das sementes. Todos os tratamentos com óleos e extratos com exceção do óleo a 0,75% e extrato a 1,0% promoveram uma maior produção de MS da parte aérea das plântulas de café. O extrato a 0,1%, 10% e 20% e o óleo essencial de cravo a 0,5%, 0,75% e 1,0% apresentaram-se como produtos potenciais na redução da AACPS da doença. O óleo de cravo a 0,75%, o extrato de cravo nas concentrações 0,1%, 1,0% e 10%, e o fungicida apresentaram maior MS de parte aérea para as mudas doentes. O extrato de cravo a 10% apresentou maior MS de parte aérea para as mudas doentes do que para as mudas sadias. O fungicida e a testemunha inoculada apresentaram maior MS de raiz para as mudas sadias. A testemunha inoculada apresentou maior MS de raiz para as mudas sadias do que para as mudas doentes.Item Quimioterapia e Termoterapia no controle do Colletotrichum gloeosporioides, agente da mancha manteigosa, em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2009-02-20) Vieira, Jucilayne Fernandes; Abreu, Mario Sobral deAs sementes desempenham papel fundamental na disseminação de fitopatógenos a longas distâncias e transmissão desses à planta. Em muitas culturas, os fungos fitopatogênicos podem associar-se às sementes em todas as etapas de produção e manterem-se viáveis por muito tempo. Para a cafeicultura, a transmissibilidade de Colletotrichum gloeosporioides pela semente, agente causal da mancha manteigosa, constitui-se num grande problema, uma vez que as lavouras de café são formadas a partir de mudas obtidas de sementes. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da quimioterapia (em sementes) e da termoterapia (em frutos e sementes) na qualidade sanitária e germinação de sementes e possíveis alterações bioquímicas nos frutos. Para avaliação da eficiência do controle químico em sementes inoculadas com isolado obtido de sementes de plantas sem sintoma de mancha manteigosa (isolado 1), os produtos testados (g i. a/100 kg de sementes) foram: pencycuron (250), tolyfluanid (500), carbendazim+thiram (150+350), fludioxonil (25), tiram (480) e triadimenol (150). O tratamento térmico foi realizado pela imersão das sementes não inoculadas, ou inoculadas com isolado 1, ou com o isolado obtido de ramos com sintomas de seca de ponteiros de plantas com mancha manteigosa (isolado 2) em água a 50 e 60 °C, por 1 minuto, 7 minutos e 30 segundos e 15 minutos, em banho-maria. Os frutos inoculados com isolado obtido de frutos (isolado 3) de plantas sem sintomas de mancha manteigosa, ou sem inoculação foram submetidos à termoterapia por 1 minuto em banho-maria. Amostras dos frutos inoculados foram coletadas para análises bioquímicas. Foram realizados os testes de sanidade pelo método “Blotter test” e germinação em rolo de papel. O tratamento químico foi eficiente na redução da incidência de C. gloeosporioides nas sementes de cafeeiro. As sementes tratadas com os fungicidas tolyfluanid, tiram e triadimenol apresentaram as maiores porcentagens de plântulas normais germinadas. A termoterapia demonstrou-se eficiente em frutos e sementes controlando C. gloeosporioides. Entretanto, a temperatura de 60° C por 15 minutos não deve ser usada por ser prejudicial à germinação das sementes de café, visto que promove a morte do embrião. Observou-se variação nos teores de proteína total, fenóis solúveis totais, e nas atividades das enzimas peroxidase e polifenoloxidase a depender do isolado utilizado na inoculação dos frutos.Item Variabilidade biológica e molecular de Colletotrichum gloeosporioides em cafeeiros(Universidade Federal de Lavras, 2013-09-16) Armesto, Cecília; Abreu, Mario Sobral deFungos do gênero Colletotrichum são cosmopolitas, sendo responsáveis por doenças em diversas plantas de importância agronômica. Na cultura do Café, três espécies foram descritas: Colletotrichum acutatum, Colletotrichum kahawae e Colletotrichum gloeosporioides. No Brasil ocorrem somente as espécies C. acutatum e C. gloeosporioides, as quais são atribuídos sintomas como: antracnoses, seca de ponteiro, mancha manteigosa, entre outros. Devido à vasta gama de sintomas observados e ao grande número do isolados encontrados nas plantas, acredita-se na existência de possíveis cepas patogênicas do patógeno, ou até mesmo uma espécie específica ao cafeeiro. Desse modo, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a variabilidade dos isolados de Colletotrichum spp. através de carcaterísticas morfo-fisiológicas, patogênicas, enzimáticas e genéticas. Foram coletados 33 isolados de Colletotrichum spp. em diversas lavouras cafeeiras do estado de Minas gerais. Todos os isolados apresentaram características morfo-fisiológicas semelhantes, sendo identificados como da espécie C. gloeosporioides. Os isolados quando inoculados em frutos apresentaram-se todos patogênicos, com níveis de agressividade variáveis, pórem quando inoculados em hipocótilos verificou-se que apenas 57% destes foram patogênicos. Os 33 isolados foram capazes de produzir as enzimas hidrolíticas: amilase, lacase, lípase, proteinase e pectinase, assim como pectinases especificas (polimetilgalacturonase, poligalacturonase e pectinaliase), os quais obtiveram correlação positiva quando avaliados em conjunto com os índices de agressividade. Por meio da análise de AFLP, observou-se a formação de três grupos distintos: isolados provenientes de plantas com sintomas de mancha manteigosa, provenientes de sintomas de seca de ponteiro e antracnose.