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    Qualidade do café natural especial acondicionado em embalagens impermeáveis e armazenado no Brasil e no exterior
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-02-10) Andrade, Fabrício Teixeira; Borém, Flávio Meira
    A condições edafoclimáticas, o nível tecnológico da cafeicultura e o volume de café Natural, produzido no Brasil, conferem ao país um grande potencial para a produção de cafés naturais especiais. Entretanto, para atender aos diversos mercados de maneira consistente, é necessária a conservação da qualidade dos grãos de café por períodos prolongados e compatíveis com as necessidades dos agentes presentes ao longo da cadeia produtiva. Para isso, são necessárias condições adequadas de armazenamento, já que a intensificação da redução da qualidade é condicionada, principalmente, por fatores como o teor de água inicial do produto, as condições ambientais de armazenamento e a composição da atmosfera intergranular dentro da embalagem, especificamente, em relação ao oxigênio e dióxido de carbono. Por isso, torna-se importante o desenvolvimento de novas tecnologias, para o empacotamento dos grãos crus de café, que atendam às necessidades do mercado de cafés especiais. Neste contexto, os objetivos com este trabalho foram: i) avaliar a qualidade dos grãos crus de café natural especial, acondicionados em diferentes embalagens, ao longo do armazenamento no Brasil e ii) avaliar o comportamento dos grãos crus de café natural especial acondicionados, em diferentes embalagens desde o armazenamento no Brasil, passando pelo transporte marítimo em condições comerciais até o destino final, com subsequente armazenamento em uma empresa importadora de cafés especiais. Cafés especiais da safra 2014 de lote de grãos crus de café natural foram fornecidos por empresas exportadoras de café. Os grãos de café foram, inicialmente homogeneizados, acondicionados em 8 tipos de embalagens e armazenados em armazém comercial localizado em Poços de Caldas. O primeiro experimento foi conduzido, em esquema fatorial 8x6, correspondendo a 8 métodos de acondicionamento e 6 períodos de armazenamento (0, 3, 6, 9, 12 e 18 meses). O segundo experimento foi conduzido, em esquema fatorial 8x4, correspondendo a 8 métodos de acondicionamento e 4 períodos de armazenamento (0, 3, 6 e 12 meses). Até os 3 meses, as embalagens contendo os grãos crus de café permaneceram, no Brasil, em condições comerciais e, a partir de 3 meses, as embalagens foram exportadas para os Estados Unidos, onde foram armazenadas por 14 meses. Conclui-se que as embalagens com alta barreira são recomendadas, para o armazenamento e exportação de grãos crus de cafés especiais por longos períodos, por proporcionarem melhor conservação dos grãos, comparativamente, à proteção oferecida pelas embalagens sem ou com baixa barreira a gases e umidade.