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    Análises de elementos químicos e populações endoparasíticas em cafeeiros inoculados com Meloidogyne exigua e Meloidogyne paranaensis
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-03-08) Guimarães, Natálya Monique Ribeiro Barbosa; Alves, Eduardo
    Foi analisada até 45 dias após a inoculação a população endoparasítica e o início dos sintomas induzidos por Meloidogyne exigua e M. paranaensis em raízes de cafeeiros resistentes e suscetíveis, por meio da quantificação de cinco formas de desenvolvimento endoparasítico: vermiforme, salsichóide, ovóide e fêmea com e sem ovos nas cvs. Mundo, Apoatã e IPR 100, além do Genótipo 1 – MG 179 pl1 R1 e Genótipo 2 – MG 179 pl3 R1. Aos 10 dias da inoculação houve grande flutuação populacional de vermiformes (J2) de M. exigua e igualdade nessa população de M. paranaensis nos cinco genótipos. Dos 10 aos 31 DAI, a flutuação populacional das formas salsichóides e ovóides intensificou- se tanto em M. exigua como em M. paranaensis. Dos 31 aos 45 DAI, a formação de fêmeas jovens de M. exigua foi quase nula em Apoatã e IPR 100 e elevou-se a população de fêmeas com ovos no Mundo Novo e Genótipo 1. A formação de fêmeas jovens e com ovos de M. paranaensis foi igualmente baixa em todos os cafeeiros exceto na cv. Mundo Novo. Foi observado rachaduras longitudinais nas raízes novas com M. paranaensis e galhas arredondadas com aparente massa de ovos nas raízes com M. exigua. Esses genótipos de cafeeiros foram avaliados quanto a resistência de Meloidogyne exigua após 6 meses da inoculação. Através da Microanálise de Raios-X os elementos minerais de regiões com e sem galhas em cada genótipo cafeeiro foram quantificados. O desenvolvimento vegetativo dos genótipos com e sem inoculação foram avaliados em incremento de altura e de diâmetro, e massa fresca das raízes. As variáveis analisadas foram submetidas à técnica multivariada de variáveis canônicas. As cultivares Apoatã e IPR 100 mostraram-se resistentes à M. exigua já a cultivar Mundo Novo e os Genótipos 1 e 2 foram suscetíveis. O cálcio e o ferro estiveram presentes em todas as amostras analisadas sendo o cálcio detectado em quantidades maiores nos genótipos associados ao nematoide, exceto no Genótipo 1. O potássio foi detectado apenas nos genótipos onde não houve associação com M. exigua. Não houve interação significativa nos genótipos com a presença ou ausência do nematoide para as variáveis vegetativas, as cvs. Mundo Novo e Apoatã e o Genótipo 1 apresentaram maiores valores para essas variáveis. Com a análise multivariada de variáveis canônicas verificou-se três padrões de dispersão, o primeiro entre Mundo Novo e Genótipo 1, o segundo entre Genótipo 2 e IPR 100 e um terceiro padrão composto da cultivar Apoatã.Os Genótipos 1 e 2 mostraram resistência à M. paranaensis e suscetibilidade à M. exigua. O teor de cálcio em raízes de cafeeiros parasitados por M. exigua é maior quando comparado com o teor em raízes sadias, podendo esse elemento está relacionado às defesas da planta.