Teses e Dissertações

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    Efeito da descafeinação do café sobre a atividade antioxidante e prevenção de lesão hepática em ratos
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-06-25) Lima, Adriene Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da descafeinação do café sobre a atividade antioxidante in vitro e in vivo e sobre a prevenção de lesão hepática em ratos. Em todos os experimentos, a bebida foi preparada segundo uma mesma metodologia. Foram determinados os teores de compostos fenólicos, ácido clorogênico, cafeína, trigonelina e sólidos solúveis nas bebidas. A avaliação in vitro da atividade antioxidante foi verificada através dos métodos de seqüestro do radical DPPH, poder redutor e atividade quelante de metais. Os animais receberam doses intraperitoneais de tetracloreto de carbono e doses diárias das bebidas de café por gavagem. Após o tratamento, foram avaliados os parâmetros bioquímicos AST, ALT, proteínas totais e albuminas séricas, além da avaliação da peroxidação lipídica. As bebidas não apresentaram diferenças significativas de cor e sólidos solúveis. A concentração de polifenóis, ácido clorogênico, trigonelina e cafeína diminuiu com o processo de descafeinação. A bebida do café, independentemente do processo de descafeinação, apresentou poder redutor, atividade quelante de metais e atividade seqüestrante de DPPH. As bebidas de café inibiram significativamente a injúria hepática induzida pelo tetracloreto de carbono quando comparada ao grupo controle. Os resultados demostram que a bebida do café tem ação hepatoprotetora, independentemente do processo de descafeinação.
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    Descafeinação do café : compostos bioativos, efeito sobre o estresse oxidativo e perfil lipídico em ratos hiperlipidêmicos
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-28) Lima, Adriene Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da descafeinação do café das espécies arábica e robusta sobre o perfil lipídico e estresse oxidativo em ratos hiperlipidêmicos e caracterizar quimicamente as amostras de café e as bebidas administradas aos ratos. Foram realizadas as seguintes análises nos grãos crus e torrados: densidade aparente, cor, umidade, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, fenólicos totais, açúcares totais e redutores e extrato etéreo. Nas bebidas foram determinados os teores dos seguintes compostos: trigonelina, niacina, cafeína, ácidos clorogênicos, diterpenos, ácidos graxos, tocoferóis, furfural e 5-hidroximetilfurfural (5-HMF). Foram administradas bebidas de café filtrado por gavagem, na dose de 7,2 mL/kg/dia durante 42 dias: arábica integral (AI), arábica descafeinado (AD), robusta integral (RI) e robusta descafeinado (RD). Os ratos (n=30) foram divididos em 6 grupos: um controle negativo (C-), um controle positivo (C+), e um grupo para cada tipo de bebida de café. A dieta hipercolesterolémica (0,5% de colesterol e 0,25% de ácido cólico) foi oferecida ad libitum, exceto para o C- que recebeu dieta comercial normal. No fim do experimento foram determinados os níveis séricos de triacilgliceróis, colesterol total, HDL-colesterol, colesterol não HDL e proteína C reativa. A atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e os teores de dialdeído malônico (MDA) foram determinados no soro e no fígado dos ratos. Foram determinados ainda os teores de lipídeos totais hepáticos e avaliação histopatológica dos fígados. Os resultados mostraram uma influência da espécie e da descafeinação do café sobre os compostos bioativos presentes nas bebidas. As bebidas descafeinadas apresentaram menores teores de compostos lipídicos do café e maiores teores de alguns compostos bioativos como os ácidos cafeoilquínicos e a trigonelina. A administração da ração hiperlipídica foi eficiente na indução de hiperlipidemia nos ratos, comprovada pelos níveis de colesterol total e colesterol não HDL significativamente maiores no grupo C+ em relação ao grupo C-. Todas as bebidas de café independente da espécie e do processo de descafeinação apresentaram efeito hipolipidêmico e prevenção de lipoperoxidação hepática. As análises histopatológicas demonstraram uma maior proteção das bebidas da espécie arábica com uma clara redução da proteção com a descafeinação em ambas as espécies. Os dados sugerem que o efeito hipolipidêmico e a atividade antioxidante da bebida de café independem da espécie e do processo de descafeinação.