Teses e Dissertações

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    Liberação de nitrogênio e potássio da palha de café em função da adubação nitrogenada
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013-07-02) Lisboa, Izaias Pinheiro; Rosolem, Ciro Antonio
    Há evidências de que a mineralização da palha de café utilizada como adubo orgânico é mais lenta do que seria desejável, dessa forma, no presente trabalho objetivou-se estimar a mineralização de N e K da palha de café e seu retorno ao solo, em função do tratamento com doses de nitrato de amônio. O experimento foi realizado em colunas com solo, em casa de vegetação, na Faculdade de Ciências Agronômicas Botucatu (SP). Foi utilizada a camada superficial (0-20 cm) de um Latossolo Vermelho distroférrico de textura média. No experimento foi utilizada palha de café proveniente do processamento do café seco em coco; o experimento foi conduzido por um período de 5 meses e aos 50, 100 e 150 dias (término do ensaio) foram retiradas quatro repetições de cada tratamento para avaliações. Foi estimada a mineralização de nitrogênio aplicando-se o equivalente a 0, 80, 160, 240 e 320 kg ha-1 de N na forma de nitrato de amônio, na presença e ausência de 10 t ha-1 de palha de café (resíduo do beneficiamento de café em coco). A palha foi depositada na superfície do solo em colunas; o fertilizante foi aplicado sobre a palha. Foram realizadas regas semanais, simulando a pluviosidade de 1285 mm, a qual corresponde à média de dez anos das precipitações observadas nos meses de outubro a fevereiro (meses com maior intensidade chuvosa) da região de Franca, Nordeste de SP. A precipitação total foi dividida pelos 5 meses, obtendo-se a precipitação mensal de 257 mm. Esse valor da precipitação mensal foi dividido em 4 aplicações, obtendo assim uma aplicação semanal de 64,25 mm de chuva. A água percolada foi coletada semanalmente para determinação da quantidades de K. Aos 50, 100 e 150 dias após o início do ensaio foram coletadas amostras de solo nas colunas retiradas e analisados os teores de K, N inorgânico, N total e pH nas profundidades 0 - 5, 5 - 10,10 - 20 e 20 - 40 cm nas colunas. No solo da profundidade 0 - 5 cm das colunas retiradas também foi determinada a atividade das enzimas L-Asparaginase e Amidase. A avaliação da atividade das enzimas foi utilizada como um parâmetro para se estimar a mineralização de N. Na palha remanescente nas colunas amostradas também foram determinados os teores e as quantidades de C, N e K. A aplicação de nitrogênio acelera a liberação de potássio da palha de café. A lixiviação do potássio, nas camadas superficiais do solo, é proporcional à dose de fertilizante nitrogenado aplicada. Há redução da atividade das enzimas Amidase e L- Asparaginase no solo de acordo com o aumento das doses de nitrato de amônio, com ou sem palha. Porém, a mineralização de nitrogênio da palha não é afetada pela redução da atividade enzimática; além de ser pouco dependente da dose aplicada. Em relação a acidificação do solo em função da aplicação de doses de nitrato de amônio, a aplicação combinada do fertilizante nitrogenado mais 10 toneladas de palha ameniza o efeito acidificante do fertilizante.