Teses e Dissertações

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    Alterações qualitativas do café cereja descascado durante armazenamento
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-03-04) Nobre, Gilberto Westin; Borém, Flávio Meira
    Nas fazendas cafeeiras o café cereja descascado tem sido armazenado a granel em tulhas ou beneficiado, em sacos de juta. O maior problema do café cereja descascado é perder rapidamente a qualidade durante a armazenagem e conseqüentemente valor comercial, enquanto espera pela comercialização. Este trabalho teve o objetivo de estudar o uso alternativo de acondicionamentos que pudessem garantir a preservação da qualidade do café num armazenamento mais prolongado. O café cereja descascado foi cedido pela UFLA/FAEPE e armazenado no Pólo de Tecnologia e Pós-Colheita do Café (Departamentos de Agricultura e Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras). O armazenamento foi realizado no período de novembro de 2003 a outubro de 2004. As amostragens para a realização de análises físicas, químicas e sensoriais, foram tomadas em cinco ocasiões. A primeira foi feita imediatamente no início da armazenagem e as demais com intervalo de 90 dias. Os acondicionamentos em embalagens impermeáveis (sacos de náilon, sacos de náilon com 40% de CO 2 e sacos aluminizados a vácuo) apresentaram capacidade de prolongar o tempo de armazenamento do café, preservando a sua qualidade, na duração e condições do experimento. Os cafés acondicionados em embalagens permeáveis (sacos de juta e sacos de juta com casca de café picada) apresentaram alterações químicas, físicas e sensoriais que depreciaram a qualidade do café, levando-os, inclusive, ao branqueamento. Na classificação física, o tipo do café não sofreu alteração nos diversos acondicionamentos usados durante o experimento.
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    Processamento e qualidade de frutos verdes de café arábica
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-27) Nobre, Gilberto Westin; Borém, Flávio Meira
    O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a qualidade de frutos imaturos de café, processados por via seca e via úmida, submetidos a diferentes períodos de repouso, com presença e ausência de água. Cerca de 3.000 litros de café foram colhidos diariamente, abanados, lavados, separados em função de sua densidade e descascados para a produção rotineira do cereja descascado. O experimento foi instalado com o lote de café verde formado na produção do cereja descascado, em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições e arranjado segundo um esquema fatorial 3 x 2 x 2 (3 tempos de repouso - 12, 24 e 48 horas; 2 tipos de processamento - via seca (verde natural) e via úmida (verde descascado); 2 condições repouso - presença e ausência de água). Foram também estudados três tratamentos adicionais: testemunha - café verde formado na produção do cereja descascado; tratamento de café verde natural (café que não descascou) e tratamento de café verde descascado, processados (sem repouso) logo após a colheita. O café foi secado em camadas finas e revolvido a cada 30 minutos, passando a ser amontoado após atingir a meia-seca até completar a secagem; para avaliar a qualidade foram feitas as seguintes análises: açúcares totais, açúcares redutores e não redutores acidez titulável total, sólidos solúveis, lixiviação de potássio, condutividade elétrica, ácidos clorogênicos, classificação física, sensorial e prova de xícara. Os cafés verdes descascados, comparativamente aos cafés verdes naturais, apresentaram melhor qualidade, demonstrada pelos menores valores de condutividade elétrica, lixiviação de potássio, acidez titulável total e ácidos clorogênicos e maiores teores de sólidos solúveis e de todos os açúcares analisados; os cafés verdes descascados apresentaram também, menor número de defeitos e melhor qualidade de bebida.