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    Cultura de embriões e germinação de sementes de diferentes níveis de qualidade para a produção de mudas de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-20) Pereira, Cristiane Carvalho; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    A qualidade de sementes de café é influenciada por vários fatores, tais como as operações pós-colheita de secagem, beneficiamento e armazenamento que podem ocasionar danos ao tecido vegetal. Em pesquisas recentes, tem sido confirmado que o endosperma é mais sensível ao processo de deterioração do que o embrião, sendo que este pode germinar e formar uma plântula normal quando isolado da semente. O uso de antioxidantes pode melhorar o desempenho de sementes submetidas a estresses pela remoção de radicais livres presentes nas células do tecido vegetal de sementes deterioradas. Neste contexto, dois estudos foram realizados objetivando-se investigar a formação de mudas de café a partir de sementes com baixos níveis de qualidade. Foram utilizados lotes de diferentes níveis de qualidade de sementes de Coffea arabica L., cultivar Catuaí amarelo IAC 62 obtidos de sementes recém colhidas e de sementes submetidas ao envelhecimento acelerado por quatro dias. No primeiro estudo, sementes inteiras e fracionadas foram imersas em água catódica, ácido ascórbico, água destilada e uma parte foi avaliada sem embebição. Foi realizado o teste de germinação, onde foram avaliadas a porcentagem de protrusão radicular, de plântulas normais e folhas cotiledonares expandidas, o teste de emergência e avaliações de crescimento das mudas, por meio do diâmetro médio do caule, comprimento do hipocótilo e massa seca das plântulas. Sementes de café fracionadas tem pior desempenho fisiológico do que sementes inteiras, principalmente as de qualidade mais baixa. O efeito do tratamento antioxidante no desempenho fisiológico das sementes foi variável com o fracionamento e o nível de qualidade. No segundo estudo, foi realizado o cultivo in vitro de embriões de café a partir de sementes com diferentes níveis de qualidade. Para embebição das sementes foram utilizados o ácido bórico e os embriões extraídos foram tratados com água catódica, ácido ascórbico e água destilada. Foi realizada a contagem de presença de folha e de raiz aos 15 dias, de germinação aos 30 dias e a medição do tamanho do hipocótilo e da raiz aos 120 dias. A adição de ácido bórico na água de embebição de sementes proporciona plântulas mais vigorosas após a cultura dos embriões e dispensa o uso de tratamento antioxidante. Na ausência de ácido bórico na água de embebição de sementes, o uso de água catódica melhora o desempenho fisiológico dos embriões. O uso do ácido ascórbico pode beneficiar o desempenho fisiológico de sementes, mas é prejudicial à cultura dos embriões. É possível formar plântulas de café a partir do cultivo de embriões extraídos de sementes de baixa qualidade.