Teses e Dissertações

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    Elementos terras raras no desenvolvimento, produtividade e qualidade de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2019-05-24) Santini, Paula Tristão; Guilherme, Luiz Roberto Guimarães; Sartori, Raul Henrique
    Os elementos terras raras - ETRs - são um grupo formado por 17 elementos químicos encontrados em toda crosta terrestre. O uso de ETRs em fertilizantes tem chamado a atenção nos últimos anos devido ao aumento de sua aplicação em diversos cultivos. De fato, mais de 50 espécies de culturas já foram estudadas quanto às respostas decorrentes da adição de ETRs e aumentos de produção de 10 a 20% têm sido relatados. Estudos neste sentido no Brasil, em cafeeiro, seriam relevantes, pois sabe-se que os fertilizantes são insumos agropecuários importantes para assegurar a produção de alimentos com qualidade e em quantidade suficiente para atender as necessidades da população brasileira e mundial. Tendo em vista que pesquisas com ETRs são ainda muito incipientes no Brasil, o objetivo desse trabalho foi investigar respostas fisiológicas do cafeeiro (Coffea arábica L.) com a aplicação de ETRs com ação bioestimulante. O ensaio foi implantado em janeiro de 2017, na área experimental do Setor de Cafeicultura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas GeraisCampus Muzambinho, com cafeeiro da cultivar Catuaí vermelho 144, sendo adotado um espaçamento de 3,8 m (entre linhas) x 1 m (entre plantas), correspondente a um estande de 2632 plantas ha-1 , com 19 anos de plantio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições, totalizando 28 parcelas experimentais. Cada parcela foi constituída por 10 plantas, sendo utilizadas 6 plantas centrais nas avaliações. Os tratamentos consistiram da aplicação de um mix de elementos terras raras contendo 23,95% de nitrato de lantânio, 41,38% de nitrato de cério, 4,32% de nitrato de praseodímio e 13,58% de nitrato de neodímio. Em todos tratamentos foi aplicado 0,1% do adjuvante BREAK TRHU®, um espalhante adesivo não iônico siliconado para melhor absorção e penetração do mix via foliar. As doses (kg ha-1 ) aplicadas foram: 0 (controle), 0,1, 0,3, 0,6, 1,2, 2,4 e 4,8. A pulverização foi feita com um atomizador costal motorizado, nos meses de janeiro e março de 2017 e 2018. Foram analisados o teor de clorofila, fotossíntese, umidade, teor foliar de nutrientes, classificação física e granulométrica de grãos, produção e rendimento, qualidade sensorial e análise físico-química da bebida. De acordo com os resultados obtidos, os ETRs tiveram ação bioestimulante em cafeeiro, porém é dose dependente, onde as menores doses estimulam um melhor desenvolvimento e as maiores resultaram em efeito tóxico. A melhor dose apresentada para maioria dos parâmetros foi a de 0,6 kg ha-1 , que proporcionou maior produção e rendimento de café, sendo a mais indicada para o uso na cafeicultura. Esses estudos pioneiros com ETRs revelam a necessidade de mais pesquisas para um melhor entendimento dos efeitos do mix de lantânio, neodímio, praseodímio e cério, aplicados via foliar, na cultura do café no Brasil.
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    Padrões espaço-temporais da fisiologia da copa do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-07-31) Santini, Paula Tristão; Alves, José Donizeti
    Foram mapiados os parâmetros ecofisiológicos e bioquímicos do metabolismo da copa do cafeeiro. Para isso, as avaliações foram realizadas em cafeeiro (Coffea arabica L.) da cultivar Catuaí Vermelho, medindo 1,7 metros de altura. Estabeleceu-se um gradiente vertical (do ápice das plantas até a base da saia) e um gradiente horizontal (ramos plagiotrópicos) para analisar diferentes posições da copa. Assim, no sentido vertical foram analisadas quatro alturas em uma planta: topo, superior, mediano e inferior, e, no sentido horizontal, os ramos plagiotrópicos foram subdivididos em três partes: basal, mediana e apical, sendo a parte basal aquela que recebe menor intensidade luminosa e a apical a que recebe maior. A coleta foi realizada na face leste e oeste da copa, em 4 horas do dia, sendo elas: 6, 9, 12 e 15 horas, totalizando em 24 pontos de coleta, em cada horário. Foram feitas as trocas gasosas, potencial hídrico, analises bioquímicas do teor de pigmentos cloroplastideos, carboidratos e enzimas do metabolismo antioxidante. As características de trocas gasosas de uma folha individual de café divergem consideravelmente de outras folhas, o que exige cautela ao dimensionar estimativas de fotossíntese da folha ao nível global da copa. É necessário compreender os parâmetros variáveis no interior da copa do cafeeiro, uma vez que a alteração no metabolismo varia de acordo com a profundidade e altura em uma copa. A análise de algumas folhas pontuais não servem para discriminar a dinâmica global de uma copa.