Teses e Dissertações

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    Análise espaço temporal da ferrugem do cafeeiro e sua relação com o clima e a nutrição mineral com K e B
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-04-19) Vasco, Gabriel Brandão; Pozza, Edson Ampélio
    A ferrugem (Hemileia vastatrix) é a principal doença do cafeeiro. Fatores como a carga pendente da lavoura, plantios adensados, desequilíbrio nutricional, déficit hídrico, entre outros favorecem o progresso da doença. Para minimizar os danos da doença e aumentar a produtividade dos cafeeiros com sustentabilidade é necessário conhecer como essas variáveis podem influenciar a ferrugem. Nesse contexto, a nutrição mineral de plantas pode aumentar ou reduzir a suscetibilidade às doenças, interferindo nas estruturas histológicas e/ou morfológicas, contribuindo para formar estruturas e compostos de resistência. Dessa forma, foram realizados três ensaios enfatizando o equilíbrio nutricional dos nutrientes B, K e P no manejo da ferrugem do cafeeiro. Foram realizados experimentos em casa de vegetação, em parcelas experimentais e também em grandes áreas de produção irrigadas. O primeiro ensaio objetivou-se avaliar o efeito dos K e B na incidência e severidade da ferrugem e no desenvolvimento de mudas do cafeeiro via solução nutritiva. Os tratamentos consistiram de 5 doses de boro (0,05; 0,50; 1; 2 e 4 mg L -1 ) e 5 doses de potássio (4,0; 5,0; 6,0; 7,0 e 8,0 mmol L -1 ). Ocorreu interação entre os nutrientes potássio (K) e boro (B) afetando a intensidade da ferrugem do cafeeiro. A partir da dose de 1 mg L -1 de B foi observado aumento da intensidade da ferrugem do cafeeiro com redução do peso da planta seca. No segundo ensaio objetivou-se avaliar a interação entre doses de K e B na incidência da ferrugem (H. vastatrix) do cafeeiro em campo experimental. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro doses de K (0, 100, 200 e 400 kg ha -1 K 2 O) e quatro de B (0; 1; 2 e 4 kg ha -1 de B). Para a área abaixo do progresso da incidência (AACPDI) não houve interação significativa entre as doses de K e B. No entanto, na análise foliar observou-se correlação positiva para os nutrientes K, B, Cu e Fe com a AACPDI, ou seja, houve aumento da incidência da ferrugem do cafeeiro com o aumento dos teores desses nutrientes, devido ao desbalanço nutricional nas maiores doses de K e B. No terceiro ensaio objetivou-se avaliar o padrão espacial da relação entre a ferrugem e a nutrição da planta em lavoura cafeeira irrigada por pivô central. Houve dependência espacial da ferrugem do cafeeiro com os teores de P, K e B. A maior incidência da ferrugem do cafeeiro ocorreu nas áreas com os menores teores de P e K e os maiores teores de B.
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    Intensidade da mancha de Phoma em função da densidade de plantio e manejo de irrigação em cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-29) Vasco, Gabriel Brandão; Pozza, Edson Ampélio
    O sistema de plantio da lavoura e o método de irrigação utilizado podem influenciar o progresso de doenças na cultura do cafeeiro. Assim, objetivou-se, neste trabalho, verificar a incidência e a severidade da mancha de Phoma em folhas de cafeeiro, em lavoura irrigada por gotejamento sob diferentes manejos de irrigação e densidades de plantio. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiro adulto da cultivar Rubi. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam a quatro densidades de plantio nas parcelas e seis manejos de irrigação nas subparcelas. Foram quantificadas, mensalmente, a incidência e a severidade da mancha de phoma no terço médio da planta, amostrando-se oito folhas por planta, entre os meses de setembro de 2009 e agosto de 2011, totalizando 24 avaliações. Em seguida, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença, que foi submetida à análise de variância (P<0,05) e realizada a curva de progresso da doença. Houve diferença significativa para a interação de manejos de irrigação e densidade de plantio no progresso da mancha de phoma para a incidência. Houve maior incidência da doença no tratamento não irrigado (9.569,31) quando comparado aos irrigados, na densidade de 2.500 plantas.ha -1 . A curva de progresso para a incidência da doença permitiu a inferência no mês de julho e agosto de 2010 e no mês de julho de 2011, maior incidência da mancha de phoma. Para a severidade, houve diferença significativa para a interação. Houve maior severidade da doença no tratamento não irrigado (468,77), quando comparado aos irrigados, na densidade de 2.500 plantas.ha -1 . No tratamento não irrigado, a disponibilidade de nutrientes das plantas é menor, favorecendo maior infecção da Phoma tarda. A curva de progresso da doença para a severidade mostrou que, nos meses de junho, julho e agosto, houve maior severidade da mancha de phoma.