Teses e Dissertações
URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/2
Navegar
22 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Mobilização de carboidratos pelos botões florais de café (Coffea arabica L.) em expansão(Universidade Federal de Viçosa, 1986-12-04) Melotto, Eunice; Barros, Raimundo SantosCom o objetivo de estudar a mobilização de carboidratos pelo botão floral de cafê em expansão após a quebra da dormência, três fontes alternativas de assimilados foram analisadas: a fotossíntese atual nas folhas, os recursos de carboidratos prê-existentes nas folhas e as reservas dos ramos. Dessas, a fotossintese que ocorre nas folhas, concomitantemente ao crescimento dos botões, mostrou ser a fonte mais importante no suprimento de carboidratos. Quando a entrada de carboidratos foi contínua (fotossintese atual), as correlações entre os níveis de carboidratos das folhas ou dos ramos e a expansão dos botões foram baixas, ou mesmo nulas, isto é, as duas variáveis mostraram-se independentes. Os botões florais não exauriram completamente os carboidratos das folhas ou dos ramos, quando estavam conectados a uma ârea foliar fotossinteticamente ativa. Em ausência dessa, houve uma correlação entre a depleção de carboidratos nas folhas ou ramos e a expansão dos botões florais. Ramos despidos de folhas e folhas impedidas de realizar fotossintese, pela cobertura com papel, forneceram amido e açúcares solúveis, resvectivamente, para os botões florais a eles conectados. O amido armazenado nos ramos foi mobilizado a grandes distâncias e pareceu ser mais importante que os açúcares solúveis das folhas, para o crescimento dos botões. Botões florais conectados a folhas cobertas cresceram menos e cairam prematuramente, quando comparados aos botões conectados a ramos.Item O café (Coffea arabica L.) na Região Sul de Minas Gerais: relação da qualidade com fatores ambientais, estruturais e tecnológicos(Universidade Federal de Lavras, 1996-02-29) Souza, Sára Maria Chalfoun de; Carvalho, Vânia Déa deIndisponívelItem Molhamento foliar - uma investigação para a cultura do café(Universidade Federal de Viçosa, 1986-08-21) Lelis, Vicente de Paula; Vianello, Rubens LeiteA duração do molhamento foliar, ou seja, o período em que as folhas do cafeeiro permanecem molhadas, é considerada pelos fitopatologistas como um dos principais fatores que influem na epidemiologia da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk et Br.). A determinação desse período tem sido dificultada em razão do alto custo dos equipamentos envolvidos. Apare- lhos mais simples como aspergígrafo e orvalhógrafo não têm sido eficientes em alguns casos. Este trabalho teve por objetivo principal propor e verificar uma metodologia para a obtenção do período de molha- mento a partir de parâmetros agrometeorolõgicos, tais como temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento etc. A parcela experimental foi definida em um talhão de cafeeiro de 60 x 15 m, formado por 32 linhagens-oan15 anos de idade, altura média de 2 m e espaçamento de 1,80 x 2,8om- localizado no “Campus" da Universidade Federal de Viçosa. Mediram-se as temperaturas dos bulbos seco e úmido e a velocidade do vento, registrando-se a temperatura foliar por meio de dois termopares instalados em duas folhas: uma sombreada e outra exposta. Em um abrigo meteorológico, colo- cado no interior da parcela experimental, instalaram-se ainda dois termoigrógrafos. O período de molhamento foliar foi observado de três maneiras: visualmente, através de um circuito elétrico e de um aspergígrafo. Os dados observados foram submetidos ã formulação teórica, resultando em um modelo físico-matemático para a obtenção do período de molhamento foliar. As observações foram utilizadas para o ajuste do modelo teórico e para a sua vali- dação. Assim, é possível calcular o período de molhamento com boa aproximação, utilizando-se apenas um psicrômetro ou um termoigrõgrafo.Item Desempenho fotossintético do cafeeiro em resposta a tensões abióticas(Universidade Federal de Viçosa, 1995) DaMatta, Fábio Murilo; Maestri, Moacyr; Universidade Federal de ViçosaForam investigadas respostas fisiológicas decorrentes de tensões luminosa, térmica e hídrica, sobre o aparelho fotossintético de Coffea arabica cv Catuaí Vermelho e C. canephora cv Conillon. Sob alta irradiância, a fotoinibição foi manifestada por decréscimos lineares da eficiência fotoquímica do fotossistema II (FSII). Cloranfenicol (CAP) intensificou a extensão da fotoinibição e bloqueou completamente o seu restabelecimento sob baixa irradiância, sem quaisquer efeitos aparentes de ditiotreitol (DTT). Não foi observada separação de fases na reversão da fotoinibição. A evolução de oxigênio fotossintético, sob condições fotoinibitórias, foi reduzida por CAP e DTT, sendo decrescida apenas marginalmente nas plantas-controles de Catuaí, porém com pronta recuperação após 90min de exposição a baixa irradiância. Com relação à temperatura, o desempenho fotossintético de Conilon e Catuaí foi reduzido em folhas que se desenvolveram no inverno, com decréscimos mais drásticos no primeiro cultivar, principalmente em virtude de fatores não-estomáticos. O teor de amido foliar foi significativamente maior no inverno, Catuaí mostrando teores 70% superiores àqueles observados em Conilon. Foi verificada, naquele cultivar, uma estreita correlação entre a evolução de oxigênio fotossintético e a concentração foliar de amido. Quando os níveis desse carboidrato foram reduzidos à metade, a evolução do oxigênio fotossintético e a eficiência fotoquímica do FSII foram estabelecidas a taxas semelhantes àquelas medidas em folhas desenvolvidas no verão. Conilon acumulou prolina e ascorbato em maior extensão do que Catuaí, no inverno, ocorrendo o oposto com relação a malondialdeído. A constante da taxa de recuperação da fotoinibição, no inverno, foi quatro vezes menor em Catuaí, sendo incrementada no verão, mas a valores inferiores aos mostrados por Conilon. Nesse cultivar, a redução da fotossíntese nas fases iniciais da seca foi governada, principalmente, por fatores não-estomáticos, enquanto em Catuaí, tanto fatores estomáticos quanto não-estomáticos estiveram associados com a redução do seu desempenho fotossintético. Sob défice hídrico severo, limitações não-estomáticas foram as mais importantes, no controle das taxas fotossintéticas, com menores decréscimos em Conilon, que maximizou o ganho de carbono às expensas de conservação de água. Deficiência hídrica moderada, per se, não afetou consistentemente a evolução do oxigênio fotossintético na recuperação da fotoinibição em ambos os cultivares, porém, sob seca severa, a capacidade fotossintética de Catuaí foi drasticamente reduzida. De modo geral, o aparelho fotossintético do Conilon foi menos sensível do que o do Catuaí a altas irradiâncias, à temperatura e ao défice hídrico.Item Efeitos do fósforo e de alguns micronutrientes no crescimento e composição química do cafeeiro (Coffea arabica L., var. Caturra, K. M. G.) cultivado em solução nutritiva(Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1956) Menard, Louis Neptune; Malavolta, Euripedes; Escola Superior de Agricultura Luiz de QueirozResumo e conclusões: 1) - O presente experimento foi dirigido no intuito de estudar:- a) - os efeitos do fósforo, ferro, manganês, zinco, cobre e molibdênio sobre o crescimento e composição química do cafeeiro (Coffea arabica L., var. Caturra K.M.C.). b) - a interdependência dos elementos citados e a dêstes com os macronutrientes. c) - os sintomas que apareceram. Para tal, cultivamos as plantas na estufa, em solução nutritiva, com três níveis dos elementos supra-citados - nível zero, em que deixamos de fornecer um dêsses elementos (-P, -Fe, -Mn, -Zn, -Cu, -Mo) - nível um (plantas testemunhas), em conformidade com a solução 2 de HOAGLAND e ARNON (1950), tanto para os macronutrientes como para os micronutrientes - nível dois, com maior dosagem do elemento suprimido no nível zero e que veio a ser: para P - 310 p.p.m. (+P); Fe - 28 p.p.m. (+ Fe); Mn - 12,5 p.p.m. (+ Mn); Zn - 1,25 p.p.m. (+ Zn); Cu - 0,5 p.p.m. (+Cu) e para Mo - 0,25 p.p.m. (+ Mo). Fizemos 13 tratamentos com 4 repetições para as plantas testemunhas e 2 para os restantes. O pH das soluções foi mantido entre 5,0 - 5,5. 2) - A análise estatfstica revelou, no que concerne o peso das plantas, que a testemunha era superior aos outros tratamentos, seguindo-se os tratamentos, +Zn, -Zn, -Mo, +Mo, -Cu, -Mn, -P, +Fe, +Cu. 3) - Quanto à altura total das plantas, resultou não diferir a testemunha dos tratamentos: -Mn, -Cu, +Mo, .mas diferir dos tratamentos: -Mo, -Zn, -P, +Zn, +Cu, +Fe. 4) - Fizemos cortes anatômicos das folhas e descrição morfológica das plantas dos diversos tratamentos. Para anotação das cores, utilizamos o "Atlas de los colores" de VILLALOBOS - DOMINGUEZ e VILLALOBOS (1947). Estabelecemos a seguinte relação para a clorose das folhas: +Mn > +Cu > +Zn > +P com uma cor verde amarelado desde LLG-14-9o ate' YYL-11-10o. O grau de toxidez das raízes obedece à seguinte gradação: +Mn > +Fe > +P > +Cu >+Zn > +Mo. Nas plantas testemunhas, as folhas novas são de cor verde claro (GGL-9-12o), que se vai acentuando ate' ser, quando maduras, bem intenso (GGL-5-12o). Os cloroplastos do parênquima paliçádico apresentam-se poliédricos,globosos e fusiformes. Nas células do mesófilo, ocorre um corpúsculo arredondado maior que os cloroplastos, de aspecto poroso e que dá a reação das graxas. As plantas -P paralisaram em seu crescimento, as raízes apresentaram uma coloração amarelo escuro (O-16-12o), as folhas novas revestiram um tom verde claro (LG-15-9o) com manchas verde azeitonado escuro (Y-6-3o) e as velhas, a mesma cor com manchas necróticas nas margens. Os cloroplastos da região manchada são pouco numerosos e alterados na forma e no tamanho. Muitas células possuem diminutos grânulos verdes, e apresentam o corpúsculo de matéria graxa. Nas plantas com +P, os cloroplastos têm, nos parênquimas paliçádico e lacunoso, coloração verde e superfície granulosa, como se a clorofila se houvesse condensado em pequeninos grânulos. Nas plantas -Fe, a nervura principal e as secundárias são de cor verde escuro (GGL-5-12o) e a porção do limbo compreendida entre as nervuras e as veias, de côr verde amarelado (LE-17-12o). Os cloroplastos em ambos os parênquimas, estão separados uns dos outros e são de tamanho menor que os da folha testernunha, cor verde limão, de contorno irregular. Nas plantas com +Fe, o mesófilo é de aspecto quase nornal; os cloroplastos são menos numerosos que nas plantas testemunhas e no parênquima lacunoso, além de pouco abundantes, são esparsos, pequenos e fusiformes. Abundantes os corpúculos de matéria graxa, de tamanho reduzido. Nas plantas -Mn, as folhas são mais largas do que as das testemunhas. O limbo é pintalgado de pequeninos pontos ou "ilhas" amarelo esverdeado (Y-15-12o). As folhas velhas mostram manchas necróticas. As raízes, bem desenvolvidas, eram desde amarelo claro (OY-19-12o) até amarelo escuro (OOY-16-11o). Os cloroplastos do mesófilo são pequenos, numerosos, de forma variável. Tudo indica que se deu uma fragmentação dos cloroplastos. Nas plantas com +Mn, os cloroplastos das manchas, tanto no paliçádico como no lacunoso, são de cor verde pardacento, com grânulos de clorofila fusiformes sobre o estroma. Nas plantas com -Zn, o sistema radicular era regular e as folhas novas de tamanho pequeno apareciam dispostas em roseta na extremidade de alguns ramos. Cloroplastos escassos, esmaecidos, extremamente pequenos. Iguais características notamos nos cloroplastos das plantas com +Zn. Nas plantas -Cu, as folhas apicais apresentam-se enroladas, com coloração verde garrafa vivo (T-8-10o). O limbo das folhas verdes é de cor verde pálido (GGL-19-9o). As folhas destacam-se com facilidade e as raízes são de cor marron claro (OOS-15-7o). Os cloroplastos do mesófilo, pequenos, descorados e de forma irregular. Nas plantas com +Cu e +Fe, observamos retardamento no crescimento e internódios bem curtos. Nas com +Cu, as células do mesófilo são de forma irregular. Alguns possuem um conteúdo pardacento. Produziram-se alterações no cloroplasto tanto na forma como no tamanho e cor. Não encontramos diferenças morfológicas entre as folhas com -Mo, +Mo e as testemunhas. Em ambos os tratamentos (-Mo e +Mo) notamos formação de raízes novas, que apresentam coloração acinzentada (OOY-10-11o). Os cloroplastos no parênquima lacunoso estão, também em ambos os tratamentos, em fase de fragmentação, apresentando-se pequenos, à maneira de grânulos esféricos. 5) - Das análises químicas, colhemos os seguintes resultados: a) - na ausência de -P, observamos alto teor de nitrogênio nas folhas, caule, raíz, provavelmente para obtenção do equilíbrio eletrostático. Obtivemos também um alto teor de K e um alto teor de Fe nas foIhas, o que indica, no úItimo caso, que não se deu a precipitação do Fe. A falta de Mn determinou um aumento no teor de N e forte acumulação de Zn nas raizes. A falta de Zn determinou um teor baixo de P nas folhas e menor absorção de Mn. A faIta de Fe determinou alto teor de N. A falta de Cu, maior absorção de Zn e baixo teor de Mo. b ) - ao aumento do nível de P, corresponde maior teor de Mg. Isso sugere que o Mg funciona como transportador do P na planta, e a importância a ser dada à aplicação do elemento Mg no solo para que o fósforo presente possa ser utilizado eficientemente. Ao mesmo tempo observamos um decréscimo nos teores de Fe. Ao aumento do nível de Fe, baixo teor de P nas folhas e caule e aIto teor nas raízes. O alto nível de Fe diminuiu o teor de Mn nas raízes e foIhas. O alto nível de Mn trouxe grande acumulação de Fe nas raizes e de Ca nas fôlhas. O mesmo acontece com o excesso de Zn, refletindo-se na acumulação de Fe nas raízes. O excesso de Mo acarretou diminuição na absorção de Zn. Curioso, anotar, nesse caso, um aumento no teor de Ca nas folhas, como também uma acumulação de S nas raízes. No alto nível de Cu, verificamos alto teor de S nas fôlhas. Quiçá, existe uma interação entre o Cu e os compostos sulfídricos para ativação de certos sistomas enzimáticos, como já foi mencionado na revisão da literatura. c ) - no tratamento com e sem Mn, o nível de Mo varia inversamente com o do Mn Com e sem Fe, a absorção de Zn varia inversamente com o nível do Fe. Esses fatos podem ser interpretados como resultado de uma competição interiônica entre estes elementos. d ) - o teor de Mo aumenta tanto na ausência como no excesso de Zn. e ) - após as conclusões apresentadas, uma outra se nos impõe. É que, examinando as tabelas III a VIII, vemo-nos forçados a expender uma última observação:- os macronutrientes estão na dependência dos micronutrientes. Até que ponto, perguntamos, podemos acreditar na diagnose foliar? Citamos um simples exemplo: no tratamento com o alto nível de ferro (+Fe), o teor em P é maior nas raízes e baixo nas folhas e caule. De acordo com a diagnose foliar, diríamos que, o solo precisa de uma adubação fosfatada, o que não é certo, pois que o fósforo pode ser imobilizade pelo excesso de ferro. Não será o caso de opinarmos que se impõe a necessidade de uma revisão do conceito da diagnose foliar? Já havíamos terminado nosso trabalho quando chegou a nossas mãos o "Report of the Rothamsted Experimental Station for 1955" e HUMPHRIES, no artigo "Nutrient uptake by excised roots" (pág. 71) declara:- "É provável que a raíz reflita com mais precisão o conteúdo mineral do solo que qualquer outra parte da planta". Ora, tal opinião vem corroborar a nossa conclusão. A análise foliar não se nos apresentava como critério absoluto de diagnose das necessidades da planta. Agora, o trabalho que acabamos de citar, traz um diferente critério - a análise da raíz - que, digamos, nos parece bem lógico. Ao menos, ocorra-nos a necessidade da importância de ambas as análises.Item Anatomia e desenvolvimento ontogenético de Coffea arabica L. var. typica Cramer(Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1955) Dedecca, Dalvo Mattos; Escola Superior de Agricultura Luiz de QueirozO presente estudo anatômico de Coffea arabica L. var. typica Cramer, tem por finalidade fornecer as informações básicas necessárias ao estudo da anatomia comparada das principais especies e variedades de cafeeiros cultivados no Estado de São Paulo. Nesta primeira contribuição o autor realiza o estudo anatômico detalhado dos órgãos vegetativos e reprodutivos da variedade typica, não se limitando apenas à anatomia descritiva dos diversos órgãos, mas também, sempre que possível, discute o desenvolvimento ontogenético das diversas partes do cafeeiro. No estudo da raíz e do caule procurou-se estabelecer a duração do desenvolvinento primário, assinalando o local de aparecimento, primeiramente, do câmbio vascular e, posteriormente, do felógeno ou câmbio suberoso. Na discussão da anatomia das folhas mereceu especial atenção o estudo das domácias, sua morfologia e possível função. As flores são estudadas detalhadamente nos seus diversos elementos. Nos capítulos referentes à anatomia do fruto e da semente, além do estudo puramente descritivo das suas estruturas são ainda discutidas as diversas modificações verificadas durante o desenvolvimento do ovário e dos óvulos, respectivamente em fruto e sementes.Item Fenologia e produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) cv. Catuaí, sob diferentes densidades de plantio e doses de fertilizante no Cerrado de Patrocínio - MG(Universidade Federal de Viçosa, 1997) Nacif, Antônio de Pádua; Ribeiro, Antônio Carlos; Universidade Federal de ViçosaO município de Patrocínio, Minas Gerais, encontra-se inserido no ecossistema do cerrado brasileiro, com solos de baixa fertilidade natural, precipitação pluviométrica anual de 1.372 mm distribuídos no período de outubro a março, inverno seco, baixa umidade relativa do ar e temperaturas médias anuais de 21,8 o C. É importante pólo de desenvolvimento da mais tecnificada cafeicultura que se pratica no Brasil. Nessas condições, estudou-se o crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L., cv ‘Catuaí’) submetido a diferentes densidades de plantio e doses de fertilizantes, no período de 1987 a 1994. A resposta do cafeeiro foi medida sobre seis componentes vegetativos e quatro reprodutivos do crescimento do cafeeiro, avaliando-se também a produtividade e os aspectos econômicos da produção. Verificou-se que a altura da planta, o diâmetro da base da copa e o da base do caule foram os componentes vegetativos sensíveis ao adensamento do cafeeiro. A produção de botões verdes e brancos, a de frutos chumbinhos e de frutos completamente formados, bem como as suas relações sofreram forte influência do adensamento e da produção antecedente. A região distinguiu-se das regiões produtoras do Sudeste pelo alargamento do período da maturação dos frutos, e o adensamento das ruas contribuiu para agravar este fenômeno. A produção de café beneficiado por área foi, até certo ponto, crescente com o adensamento na rua e de plantas na fileira e trouxe vantagens econômicas à atividade, pela diminuição dos custos por unidade produzida e pelo aumento da receita líquida por área cultivada.Item Formação de mudas de cafeeiro: (Coffea arabica L.): efeitos de reguladores de crescimento e remoção do pergaminho na germinação de sementes e do uso de N e K em cobertura, no desenvolvimento de mudas(Universidade Federal de Lavras, 1995) Guimarães, Rubens José; Fraga, Antonio Carlos; Universidade Federal de LavrasCom o objetivo de buscar alternativas para diminuição do tempo de formação de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L,), instalaram-se dois experimentos no campus da Universidade Federal de Lavras. Experimento I: O ensaio foi instalado no Laboratório de Análise de Sementes da UFLA no período de 11/08/95 a 01/09/95, afim de se verificar qual o melhor tratamento a ser aplicado às sementes, para protusão de radícula e emissão de raizes secundárias em menor tempo, diminuindo assim o período de formação de mudas. O delineamento usado foi o blocos casualizados em esquema fatorial com 4 repetições, sendo que cada parcela continha 4 rolos de papel tipo germiteste com 50 sementes por rolo. Os tratamentos utilizados no esquema fatorial foram 2 (sementes com e sem "pergaminho") x 4 (água pura, 5 ppm, 10 ppm e 20 ppm de citocinina - BAP) x 3 (1, 15 e 30 horas de imersão), com adicionais que contemplavam sementes com e sem "pergaminho" imersas em solução com 20 ppm de giberelina (GA3) por 30 horas, sementes sem imersão com retirada do pergaminho mecanicamente e sementes com ou sem pergaminho em água corrente por 30 horas. Avaliou-se protusão da radícula e emissão de raizes secundárias aos 20 dias após a montagem do experimento. Nas condições de realização do ensaio pode-se concluir que: - Para acelerar o processo germinativo as sementes devem ter o "pergaminho" retirado de maneira que o embrião não seja afetado e não devem sofrer nenhum tipo de imersão. - O aumento de concentração de citocinina (BAP), prejudicou a emissão de raizes secundárias das plântulas. Experimento II: Avaliou-se o efeito da aplicação em cobertura de N e K em diferentes doses e épocas na intenção de se aumentar o desenvolvimento e diminuir o tempo de formação das mudas de cafeeiro. O ensaio foi instalado no viveiro de mudas de cafeeiro da UFLA, no período de 12/08/94 a 09/03/95, usando-se o delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial com 3 repetições, testando-se 4 doses de N (O, 20, 40 e 60 g/10 litros d’água/1000 mudas), 4 doses de K20 (O, 20, 40 e 60 g/ 10 litros d’água/1000 mudas) e 5 épocas de aplicação (mudas com 1,2, 3, 4 e 5 pares de folhas verdadeiras). Como fontes de N e K20, utilizou-se sulfato de amônio e cloreto de potássio, respectivamente. Ao final do experimento foram avaliadas características de crescimento (altura das mudas, diâmetro do caule, área foliar, peso seco de raizes, parte aérea e total), teores e quantidades de N, P, K Ca, Mg, S, B, Cu, Mn e Zn e relação matéria seca de raízes/matéria seca da parte aérea das mudas. Nas condições em que foi realizado o experimento concluiu-se que: - A adição de K às adubações em cobertura, as vezes feitas somente com N, não alterou o desenvolvimento das mudas, nem aumentou seus teores ou quantidades na matéria seca das plantas, não proporcionando portanto, ganhos relacionados ao tempo de permanência das mudas em viveiro. - Apesar da queda no teor de K disponível no substrato das mudas durante as regas no viveiro, não se constataram deficiências desses nutrientes nas plantas e, aplicações de doses excessivas reduziram o teor de Mg nas mudas. - O sulfato de amônio nas doses utilizadas não causou toxidez de Mn, mas afetou a relação raiz/parte aérea em detrimento do sistema radicular.Item Emissão de fluorescência e evolução de oxigênio fotossintético em Coffea arabica L. durante um ciclo de desidratação / reidratação(Universidade Federal de Viçosa, 1993) Almeida, Alex-Alan Furtado de; Maestri, Moacyr; Universidade Federal de ViçosaAcompanharam-se a evolução fotossintética de oxigênio e a cinética de indução da fluorescência lenta da clorofila, bem como a curva de resposta da fotossíntese potencial à densidade do fluxo luminoso, em folhas de mudas de café de 8 meses de idade, submetidas a desidratação e reidratação. Foram estudadas a progênie de Catimor UFV-1359, a linhagem de Catuaí Vermelho - LCH 2077-2-5-44 e os híbridos H-421 [UFV 2143-236 EL 7 (Catuaí Amarelo - LCH 2077-2-5-30) x UFV 427-15 (Híbrido de Timor - CIFC 1343/136] e H-430 [UFV 2145-113 EL 7 (Catuaí Vermelho - LCH 2077-2-5-81) x UFV 442-108 (Híbrido de Timor - CIFC 2570)] . De modo geral, com a desidratação, as taxas fotossintéticas potenciais máximas reduziram-se gradualmente para os diversos genótipos, a partir de um potencial hídrico de -1,0 MPa, à exceção da linhagem de Catuaí, em que a redução ocorreu a partir de -0,8 MPa. Durante a desidratação, aparentemente não houve perda de clorofila nas folhas de todos os genótipos, mas o fluxo de elétrons entre os dois fotossistemas sofreu redução, sendo a progênie de Catimor a menos afetada. Em contrapartida, as reações luminosas do fotossistema II e sua capacidade de reduzir o aceptor fotossintético primário de elétrons não foram afetadas pela deficiência hídrica. A recuperação das características da fluorescência da clorofila, para os diversos genótipos, antecedeu a recuperação da fotossíntese potencial, após a reidratação. No híbrido H-430 a fotofosforilação provavelmente recuperou-se mais lentamente. A progênie de Catimor apresentou a mais alta taxa fotossintética potencial máxima, ao contrário do híbrido H-421, cuja taxa foi inferior aos demais genótipos. O híbrido H-430 e a progênie de Catimor apresentaram os maiores rendimentos quâinticos, enquanto o menor valor foi apresentado pela linhagem de Catuaí.Item Crescimento vegetativo estacional do cafeeiro e suas inter-relações com fontes de nitrogênio, fotoperíodo, fotossíntese e assimilação do nitrogênio(Universidade Federal de Viçosa, 1991) Amaral, Jose Augusto Teixeira do; Rena, Alemar Braga; Universidade Federal de ViçosaEstudaram-se as variacões sazonais do crescimento vegetativo do cafeeiro Arábico irrigado e suas relacões com fontes de nitrogênio, com a remocão de frutos, com as características climáticas e com a assimilacão do carbono e do nitrogênio, em Vicosa (latitude = 2Oo45'S; longitude = 42o15'W e altitude = 650 m ). O crescimento de ramos e de folhas decresceu a partir de fins de março, atingindo níveis mínimos de junho a agosto, coincidindo com as menores temperaturas registradas no período. A retomada do crescimento ocorreu no início de setembro, após a elevação da temperatura mínima para 14,7oC. A adição de nitrogênio suplementar, em épocas frias, não alterou esse padrão de crescimento, nem as flutuações da fotossíntese potencial, cujas taxas diminuíram a partir de fins de maio. Entre o início de junho e fins de agosto a atividade da redutase do nitrato foliar foi nula, mas nesse mesmo período o N suplementar manteve a atividade da redutase do nitrato radicular e os teores de N-nítrico nas raizes elevados. Os teores de N-nítrico e de N-amínico nas folhas decresceram a partir de fins de abril, enquanto que os teores de amido atingiram valores elevados na epoca fria. O padrão de crescimento também não foi modificado pela adição de nitrogênio em epocas quentes, e tampouco pela remoção dos frutos, ainda que cafeeiros sem frutos tenham exibido maiores taxas de crescimento. A redutase do nitrato foliar foi oposta, baixa nos cafeeiros sem frutos e elevada nos cafeeiros com frutos, enquanto que os teores de amido e de aminoácidos nas folhas foram maiores nos cafeeiros sem frutos. As taxas fotossintéticas potenciais variaram pouco ao longo desse período. Os decréscimos no crescimento de ramos e de folhas, ocorridos em janeiro, coincidiram com altas temperaturas do ar, maior período diário de brilho solar e altos déficits de pressão de vapor nas horas quentes do dia, bem como com altas temperaturas foliares e elevadas resistências difusivas estomáticas a tarde. A extensão do fotoperíodo para 14 horas, a partir de março, não afetou o crescimento. Baixas temperaturas e elevadas resistências difusivas estomáticas. nesse período, coincidiram com as quedas nas taxas de crescimento.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »