Teses e Dissertações

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    Persistência de herbicidas em solo com cafeeiros (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2001) Netto, Luiz Bottino; Souza, Itamar Ferreira de; Universidade Federal de Lavras
    O presente trabalho teve como objetivo estudar a movimentação de herbicidas, oxyfluorfen, simazine+ametryn e diuron, através de bioensaios e análises cromatográficas no perfil do solo plantado com café (Coffea arabica L.). O experimento foi instalado em 03 de fevereiro de 1999, na Fazenda da Baunilha, Lavras, MG. A área experimental consistiu de uma lavoura de café Catuaí Vermelho, com três anos de idade, espaçada de 3,5 m entre linhas e 0,7 m entre plantas, em Latossolo Vermelho-Amarelo, de topografia ligeiramente declivosa. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial (8 tratamentos herbicidas x 4 profundidades x 3 épocas de amostragens) com quatro repetições, utilizando os seguintes produtos e doses: oxyfluorfen 480 g/ha e 1.440 g/ha; simazine+ametryn 1.250 g/ha + 1.250 g/ha e 1.750 g/ha + 1.750 g/ha; ametryn 1.250 g/ha e 1.750 g/ha; diuron 3.200 g/ha. Para os testes de persistência biológica, foram utilizadas sementes de aveia branca (Avena sativa) e pepino (Cucumis sativus), e para o teste de persistência química, foi utilizada detecção por HPLC. Aveia branca mostrou-se boa indicadora para persistência biológica de simazine, ametryn e diuron, porém o pepino não foi bom indicador para oxyfluorfen. Tratamentos com maiores concentrações de ametryn e de simazine + ametryn apresentaram as maiores persistências biológicas. O diuron foi o herbicida de maior persistência química. A análise química mostrou a presença de todos os herbicidas aos 145 d.a.a. O ametryn manteve-se apenas na camada de 0 a 5 cm, diuron e simazine atingiram até a camada de 5 a 15 cm e oxyfluorfen atingiu até a camada de 15 a 40 cm de profundidade. A persistência biológica dos herbicidas terminou antes dos 95 d.a.a. A presença de resíduos dos herbicidas, medida por HPLC aos 145 d.a.a., indica que eles possuem potencial de contaminar o solo e as águas.
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    Caracterização de sistemas orgânicos de produção de café utilizados por agricultores familiares em Poço Fundo - MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2003) Martins, Márcia; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Universidade Federal de Lavras
    Objetivando a caracterização de três agroecossistemas de produção de café orgânico, avaliaram-se as propriedades químicas, físicas e microbiológicas do solo, incidência de pragas e doenças, nutrição das plantas e produtividade. Os agroecossistemas, conduzidos por agricultores familiares, situam-se em Poço Fundo-MG. Esta pesquisa foi conduzida por dois anos, sendo as amostras de solo e folha coletadas nos períodos chuvoso e seco e a determinação da incidência de pragas e doenças, a partir de levantamentos mensais. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com três repetições para cada amostra de solo e folha. A amostragem de solo foi realizada em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-40 cm) para levantamento das propriedades físicas e químicas e a 0-10 cm para as microbiológicas. A proposta desta pesquisa foi de caracterizar esses agroecossistemas sem interferir na sua forma de manejo, priorizando consolidar o conhecimento local na lógica do sistema de produção. Observou-se que os agroecossistemas apresentaram boa estruturação do solo, provavelmente devido à não mecanização das áreas e à constante reposição de matéria orgânica ao solo. Em relação às propriedades químicas do solo e à nutrição dos cafeeiros pode-se observar que mesmo quando determinados nutrientes do solo apresentaram-se fora do nível adequado para a cultura, a nutrição vegetal estava adequada, como por exemplo, para o b, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn, S e Zn. O teor de P, a 0-10 CM no solo, apresentou-se dentro do nível adequado para a cultura, estando abaixo desta nas profundidades 10-20 e 20-40 cm, porém os teores foliares desse nutriente apresentaram-se acima do nível considerados adeqado. O teor de K, tanto nas três profundidades do solo quanto nas folhas, apresentou-se abaixo do recomendado. A matéria orgânica do solo apresentou teor média nas profundidades 0-10 e 10-20 cm e, praticamente, teores baixos na profundidade 20-40 cm. O teor de N foliar manteve-se dentro do nível de adequação. A biomassa de carbono e a taxa de colonização micorrizica não apresentaram diferenças significativas entre os agroecossistemas. Quanto à respiração do solo, pode-se constatar que o agroessistema III apresentou maior atividade microbiana. Em relação aos fungos micorrizicos arbusculares identificados, observou-se maior freqüência dos gêneros Glomus e Paraglomus nos agoecossistemas, sendo que o gênero Acaulospora apresentou maior incidência no agroecossistema II. A infestação por bicho-mineiro ultrapassou 20% no terço superior (principalmente no período seco). A infestação por broca atingiu o nível de dano somente no agroecossistema I em 2001 e no agroecossistema III em 2002. A ferrugem no agroecossistema III não atingiu nível de dano devido à tolerância da cultivar (‘Icatu Amarelo’) à infecção por esse fungo. Porém nos agroecossistemas I e II (‘Catuaí’ Vermelho) a infecção na lavoura atingiu elevados (período seco) em todos os agroecossistemas. A produtividade do agroecossistema II em 2001 foi de 7,0 sc/ha e em 2002 de 21,5 sc/ha e no agroecossistema III foi praticamente zero em 2001 e em 2002 de 33,5 sc/ha.
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    Potencial da região Sul de Minas Gerais para a produção de cafés especiais
    (Universidade Federal de Lavras, 2003) Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Universidade Federal de Lavras
    É sabido que a qualidade do café está diretamente relacionada com a composição química os grãos. Neste contexto, o objetivo principal do presente trabalho foi realizar uma avaliação química e física em amostras de café de 22 municípios da região Sul de Minas Gerais, selecionados por apresentarem uma população cafeeira superior a dez milhões de pés. Foram coletadas amostras de café em dez propriedades de cada município totalizando 220 amostras. Os municípios estudados foram: Alfenas, Boa Esperança, Botelhos. Cabo Verde, Campestre, Campos Gerais, Carmo de Minas, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Jacutinga, Lavras, Machado, Muzambinho, Nepomuceno, Ouro Fino, Paraguaçu, Poços de Caldas, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Sebastião do Paraíso, Três Pontas e Varginha. Após serem beneficiadas, as amostras foram analisadas, quanto às caracter´siticas químicas e classificação física, no Laboratório de Qualidade de Café "Dr. Alcides Carvalho", da EPAMIG, localizado no Centro Tecnológico do Sul de Minas em Lavras, MG, no período de setembro a dezembro de 1998. Foram realizadas as seguintes anáises químicas: pH, acidez titulável total, sólidos solúveis, açúcares (redutores, não redutores e totais), proteína bruta, polifenóis, cafeína, condutividade elétrica, lixiviação de potássio e atividade da polifenoloxidase. Também foi feita a classificação dos grãos quanto ao tipo, número de defeitos, percentual de defeitos e os principais defeitos encontrados nas amostras. Tanto para as amostras com defeitos como para as sem defeitos, apresentaram maiores valores de atividade da polifenoloxidase os municípios de Varginha e Ouro Fino, indicando menores danos causados aos grãos, quer por injúrias mecânicas e/ou microbianas, conseqüentemente podendo apresentar melhor bebida. Quanto à condutividade elétrica e lixiviação de potássio, parâmetros que têm uma correlação positiva com a qualidade da bebida, alguns municípios se destacaram com menores valores, tanto para as amostras com defeitos como para as sem defeitos. Os resultados observados nas demais análises realizadas estão dentro ou próximos da faixa de variação indicada para o café arábica e para a produção de cafés especias.
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    Efeito de resíduos de milho sobre o crescimento de cafeeiro (Coffea arabica L)
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Santos, Cláudio Costa dos; Souza, Itamar Ferreira de; Universidade Federal de Lavras
    O conhecimento dos efeitos de restos culturais de milho sobre o desenvolvimento da cultura do café plantada em sucessão pode permitir o uso mais racional deste sistema. Essa pesquisa visou testar o efeito da palhada de três cultivares de milho plantadas em campo, sobre o crescimento de plantas de cafeeiro, cultivar Rubi, em condições de casa-de-vegetação, na Universidade Federal de Lavras, Lavras - Minas Gerais. Os tratamentos foram constituídos de zero, 2, 4 e 8 t ha-1 de resíduos da parte aérea (palhada) de milho, variedades AG1051, C333 e C435, incorporados ou em cobertura do solo em vasos. Avaliou-se a área foliar, altura e diâmetro de caule das plantas de café aos 60, 120 e 180 dias após o plantio (DAP). Aos 170 DAP avaliou-se o teor de clorofila, e aos 180 DAP, a biomassa seca de folhas, raízes, caule, planta inteira, e determinou-se a razão de área foliar. A palhada de milho incorporada ao solo causou redução na área foliar, altura e diâmetro de caule até os 60 dias após o plantio; após esta data não se verificou diferença em relação à testemunha sem palha. A palhada da cultivar AG1051 incorporada ao solo ocasionou maiores efeitos negativos sobre o crescimento das plantas; e a da C435 foi a que mais estimulou o crescimento das plantas de cafeeiro, quando aplicada em cobertura. Em geral, o uso de palhada de milho em cobertura promoveu aumento de todas as características estudadas, com exceção do teor de clorofila, que não foi alterado.
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    Caracterização de sistemas agroflorestais com cafeeiro em Lavras - MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2004) Salgado, Bruno Grandi; Macedo, Renato Luiz Grisi; Universidade Federal de Lavras
    Com o objetivo de caracterizar sistemas agroflorestais em Lavras, foram estudados consórcios cafeeiros x ingazeiro (I), cafeeiro x grevílea (G) e cafeeiros a pleno sol (P), onde foram avaliadas as doenças ferrugem e a cercosporiose do cafeeiro; as características químicas do solo; a nutrição , a produtividade, as características fitotécnicas dos cafeeiros e as características silviculturais das árvores. Os cafeeiros são da cultivar Mundo Novo e foram recepados a cinco anos. Os ingazeiros (15 anos), foram plantados juntamente com o cafeeiro. As doenças foram avaliadas por dois anos (abril/01 a março/03); a produtividade, em agosto de 2003, e posteriormente a fertilidade dos solos (camada de 0-20 cm) e análise foliar dos cafeeiros (set/03). As medições das árvores e dos cafeeiros foram realizadas em maio de 2003. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com sete repetições. Em (I) a incidência de ferrugem foi superior a (G) e (P). Maiores incidências de cercosporiose ocorreram em (P); em (G) a incidência foi média e em (I) menor. A produtividade de "café da roça" foi maior em (I) e a produtividade de "café beneficiado" não apresentou diferenças significativas entre os sistemas. Solos em (P) apresentaram maiores valores de Ca, SB, (t) e MO, enquanto P, K, Mg, pH, V e H+Al não apresentaram diferenças significativas. O sistema (G) apresentou melhor nutrição, seguindo de (P) e (I), pelo índice de desvio percentual do ótimo (DOP). Correlações entre variáveis nutricionais e edáficas apresentaram comportamento distinto entre os sistemas.Menores valores para ramos plagiotrópicos e diâmetros do caule e maiores valores da área foliar dos cafeeiros foram observados no sistema (I). No sistema (I) as árvores possuem, em média, altura de 12,64 m, DAP de 77,34 e área de copa de 176,20m2. No sistema (G) as árvores possuem as médias: altura de 8,74 m, DAP de 23,9 cm e área de copa de 26,07m2.
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    Sobrevivência de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) no pós-plantio, em função do recipiente, época e classes de solo no sistema convencional e plantio direto
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Marchi, Edilene Carvalho dos Santos; Corrêa, João Batista Donizeti; Universidade Federal de Lavras
    Este trabalho objetivou verificar a influência do recipiente na sobrevivência de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.), plantadas em quatro épocas, em um LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico (LVdf) e um ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO distrófico (PVAd) sob o sistema convencional e plantio direto. Os experimentos foram conduzidos no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, MG, durante o período de janeiro a junho de 2001. No primeiro capítulo, são apresentadas informações sobre a cultura do cafeeiro e a metodologia utilizada nos capítulos dois e três. No segundo capítulo, foi avaliado o "pegamento" das mudas produzidas em saquinhos plásticos, em tubetes de 50 e 120 mL após o plantio em um LVdf e um PVAd no sistema convencional e plantio direto. Os resultados obtidos permitiram concluir que, no LVdf, sob sistema convencional, o "pegamento" das mudas produzidas em saquinho foi superior ao de tubete de 120 e de 50 mL. Nesse solo, no plantio direto, as mudas ao "pegamento". No PVAd, as mudas de saquinhos plásticos superaram às demais no plantio direto, sendo que as de tubetes foram semelhantes quanto ao "pegamento". No sistema convencional, as mudas de saquinho plástico e tubetes mostraram valores semelhantes de "pegamento". O melhor "pegamento" foi proporcionado pelas mudas produzidas em saquinhos plásticos, independente da classe de solo ou do sistema de plantio, exceto no PVAd no sistema convencional. No terceiro capítulo, estudou-se a influência de épocas de plantio sobre a sobrevivência no campo de mudas produzidas em tubetes e em saquinhos plásticos no LVdf e no PVAd. Os resultados mostraram que houve comportamento diferenciado no "pegamento" das mudas plantadas em PVAd e em LVdf, com um melhor "pegamento" das mudas no primeiro tipo de solo. Em condições climáticas favoráveis, as mudas de saquinhos plásticos foram semelhantes às de tubetes quanto ao "pegamento". Quando esta condição não ocorreu, o "pegamento" das mudas de tubetes foi bastante prejudicado em comparação às mudas de saquinhos plásticos foram semelhantes às de tubetes quanto ao "pegamento". Quando esta condição não ocorreu, o "pegamento" das mudas de tubetes foi bastante prejudicado em comparação às mudas de saquinhos plásticos. As mudas produzidas em saquinhos plásticos são mais resistentes no período pós-plantio que as produzidas em tubetes, independentemente da classe de solo. Na ausência de déficit hídrico, as mudas produzidas em tubetes proporcionam "pegamento" semelhante ao das mudas produzidas em saquinhos plásticos.