Teses e Dissertações

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    Idade de fêmeas colonizadoras de Hypothenemus hampei (Ferrari) e sua resposta aos voláteis de flores de café, Coffea arabica L.
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2014) Silva, Weliton Dias da; Bento, José Maurício Simões
    A idade das fêmeas colonizadoras de Hypothenemus hampei (Ferrari) durante o abandonamento do hospedeiro, assim como sua resposta aos voláteis de flores de café, Coffea arabica L. var. Tupi, foram investigadas neste trabalho. Um dispositivo experimental que simulasse as condições de dentro do fruto de café e permitisse a observação da saída dos insetos foi utilizado para a determinação da idade das fêmeas colonizadoras. Em média, os besouros apresentaram 15 dias de idade no momento em que abandonaram o dispositivo experimental. Nesta idade as fêmeas estavam acasaladas, possuiam o tegumento totalmente melanizado, foram capazes de voar e produzir ovos viáveis. Os voláteis de flores de café, foram coletados por aeração, analisados por GC-EAD e GC-MS, e testados em bioensaios olfatométricos. As fêmeas colonizadoras de H. hampei foram atraídas pelos voláteis de flores de café. Dos 50 compostos encontrados nos extratos naturais, sete foram eletrofisiologicamente ativos aos insetos. Destes sete, somente metil salicilato, neral e geranial puderam ser identificados, e a mistura de seus padrões sintéticos foi a mais atrativa nos bioensaios olfatométricos. Tomados juntos, estes resultados trazem novas informações sobre a bioecologia e ecologia química da broca-do-café, as quais poderão ser usadas futuramente em pesquisas de base e naquelas focadas no desenvolvimento de novas estratégias de manejo para H. hampei em cafezais.
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    Flutuação populacional, predação e parasitismo do bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guerin-Méneville e Perrotet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), em duas regiões cafeeiras do Estado da Bahia
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2005-03-18) Melo, Thiago Lima; Boaretto, Maria Aperecida Castellani
    O bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin- Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a principal praga do cafeeiro em todo Brasil. Em virtude da carência de informações sobre as populações da praga e de seus inimigos naturais para as condições da Bahia, desenvolveu-se o presente trabalho, com os objetivos de conhecer a dinâmica populacional do bicho- mineiro, aspectos da predação e parasitismo naturais e da estrutura das comunidades de seus parasitóides nas regiões Sudoeste e Oeste do estado. Os estudos foram desenvolvidos em propriedades cafeeiras (Coffea arabica L.), localizadas nos municípios de Vitória da Conquista (Sudoeste) e Luiz Eduardo Magalhães, BA (Oeste), durante o período de janeiro de 2002 a fevereiro de 2005 e de fevereiro de 2002 a outubro de 2003, respectivamente. Numa primeira etapa, folhas dos três estratos do dossel dos cafeeiros foram coletadas e avaliadas quanto à presença de lesões, ovos, lagartas vivas, crisálidas, lesões predadas, lesões parasitadas e pupas de parasitóides, sendo as minas e crisálidas observadas quanto à presença de adultos de parasitóides. Num segundo momento, folhas contendo lesões intactas foram acondicionadas em gaiolas para obtenção de adultos do bicho-mineiro e de seus parasitóides. Os resultados indicam maiores infestações da praga na Região Oeste. Os níveis de predação e parasitismo natural são superiores em Vitória da Conquista; o parasitismo natural pode ser 3,6 vezes superior, na ausência de predação; existe uma relação inversa entre predação e parasitismo. A temperatura máxima tem efeito positivo sobre minas, crisálidas e minas parasitadas; a umidade relativa do ar afeta negativamente o número de crisálidas e de minas predadas. O terço superior do dossel do cafeeiro é representativo para amostragens de minas, ovos, lagartas vivas, minas predadas e minas parasitadas, enquanto que o terço inferior deve ser utilizado para amostragem de crisálidas. Registra-se, para as condições da Bahia, as espécies de parasitóides do bicho-mineiro Cirrospilus sp. C, Closteroscerus coffeellae Iher., Horismenus aeneicollis Ashmead, Proacrias coffeae Iher., Stiropius sp.1 e Stiropius sp.2. Em Vitória da Conquista, são 5 predominantes H. aeneicollis, Stiropius sp.1, C. coffeellae e P.coffeae, sendo esta também predominante em Luiz Eduardo Magalhães.