Teses e Dissertações

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    Crescimento vegetativo e acúmulo de nutrientes em frutos de cafeeiro conilon irrigado e não irrigado, na região atlântica da Bahia, Brasil
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-02-25) Covre, André Monzoli; Partelli, Fábio Luiz
    Compreender as variações sazonais do crescimento vegetativo e a dinâmica de formação dos frutos de café Conilon em lavouras de sequeiro e, sobretudo, em condições irrigadas, relacionando-as com as condições climáticas, é uma importante ferramenta, com implicações diretas no manejo da lavoura. Objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo de ramos ortotrópicos e plagiotrópicos, o acúmulo de matéria seca em frutos, folhas e ramos produtivos, a concentração de nutrientes em frutos e folhas e, o acúmulo de nutrientes em frutos de cafeeiro Conilon irrigado e não irrigado. O experimento foi conduzido por dois anos no município de Itabela, região Atlântica do Estado da Bahia, Brasil. Foram utilizadas plantas de café Conilon, da variedade clonal Emcapa 8111 „genótipo 02‟ com três anos de idade. O delineamento foi o inteiramente casualizado, em arranjo de parcela subdividida, com 14 repetições. Os tratamentos consistiram de irrigação e não irrigação dos cafeeiros nas parcelas e nas subparcelas de distintas épocas de avaliação (mensuração dos ramos e coletas de frutos e folhas). A taxa de crescimento dos ramos ortotrópicos e plagiotrópicos com carga pendente é superior nas plantas irrigadas em comparação às não irrigadas. A taxa de crescimento dos ramos de C. canephora não é limitada pela temperatura mínima média do ar. As curvas de acúmulo de matéria seca e nutrientes nos frutos de café Conilon irrigado e não irrigado foram similares, ajustando-se ao modelo sigmoidal. O acúmulo de matéria seca nos frutos é superior nas plantas irrigadas em comparação às não irrigadas. O nitrogênio, potássio, cálcio, ferro e boro foram os nutrientes mais encontrados em frutos e folhas de café Conilon, na região Atlântica da Bahia.
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    Irrigação por gotejamento subsuperficial na formação do cafeeiro conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2018-11-19) Campanharo, Alex; Bonomo, Robson
    Objetivou-se avaliar o desenvolvimento vegetativo do cafeeiro Conilon, irrigado por gotejamento, submetido a diferentes lâminas de irrigação e profundidades do tubogotejador em relação à superfície do solo. O trabalho foi realizado na fazenda experimental do Centro Universitário Norte do Espírito Santo da Universidade Federal do Espírito Santo no município de São Mateus-ES. Os tratamentos foram T1- Gotejamento superficial com 100% lâmina requerida (L); T2 – Gotejamento subsuperficial 96% L, 0,1m de profundidade; T3 - Gotejamento subsuperficial 100% L, 0,2m de profundidade; T4 - Gotejamento subsuperficial 79% L, 0,1m de profundidade; T5 - Gotejamento subsuperficial 78%, 0,2m de profundidade; T6 - Gotejamento subsuperficial 48%, 0,1m de profundidade; T7 – Gotejamento subsuperficial 46%, 0,2m de profundidade e T8 - Gotejamento subsuperficial 85%, 0,1m de profundidade, totalizando oito tratamentos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcela subdividida no tempo, avaliados aos 153, 216, 277, 347 e 398 dias após plantio, com quatro repetições, utilizando o genótipo “143”. Foram avaliadas as características vegetativas das plantas e as taxas de crescimento até os 13 meses após o plantio das mudas. A redução de 21% da lâmina de água aplicada via sistema de irrigação subsuperficial a 0,2m da linha de plantio e a 0,1m de profundidade não limitou o desenvolvimento vegetativo do genótipo "143" aos 13 meses de idade. Aplicando 78% da lâmina requerida na profundidade de 0,2m do tubogotejador o número de nós do ramo ortotrópico foi limitante na formação inicial do cafeeiro Conilon. A redução de 52% e 54%, da lâmina de irrigação aplicada nas profundidades de 0,1m e 0,2m foi prejudicial ao desenvolvimento vegetativo do cafeeiro Conilon até os 13 meses de idade.
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    Desempenho agronômico de cultivares de café arábica em sistema de cultivo irrigado
    (Universidade Federal de Lavras, 2021-07-29) Silva, Isaias dos Santos; Botelho, Cesar Elias
    Atualmente, existem 138 cultivares de Coffea arabica L. registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Estudos de competição regional e em diferentes formas de cultivo podem auxiliar na escolha adequada da cultivar a ser adotada. Na região do Cerrado Mineiro, a irrigação é o fator chave para o sucesso da cafeicultura. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de cultivares de café arábica, em cultivo irrigado. O experimento foi realizado em Patos de Minas – MG no sistema de cultivo irrigado, sendo os tratamentos compostos pelas cultivares Pau Brasil MG1, progênie H6-47-10 pl.3, MGS Aranãs, Topázio MG1190, MGS Paraíso 2, MGS Ametista, Paraíso MG H419-1, Catiguá MG2, Catuaí Vermelho IAC 144 e Sarchimor MG 8840. Para avaliar o desempenho agronômico, foram avaliados a produtividade, rendimento e granulometria das cultivares. As cultivares Sarchimor MG8840, Topázio MG1190 e a Progênie H6-47-10 pl3 apresentaram as maiores produtividades e alta porcentagem de grãos retidos na peneira 16 e acima. Com relação ao rendimento, não houve diferença significativa entre as cultivares. Já para a porcentagem de grãos mocas as cultivares MGS Aranãs, Topázio MG1190, Sarchimor MG 8840, progênie H6- 47-10 pl.3, Pau Brasil MG1, Paraíso MG H419-1 e Catiguá MG2 apresentaram os melhores resultados, com valores abaixo de 28%.
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    Diagnóstico da aplicação de águas residuárias da suinocultura na cafeicultura irrigada das regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Gonçalves, Roberta Alessandra Bruschi; Mantovani, Everardo Chartuni; Oliveira, Rubens Alves de; Ramos, Márcio Mota
    As águas residuárias da suinocultura apresentam elevado potencial poluidor do meio ambiente, por serem ricas em material orgânico em suspensão e constituintes orgânicos e inorgânicos em solução. No entanto, se manejadas de forma adequada, constituem fonte de água e nutrientes às culturas. Tradicionais na exploração da cultura do café, as regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - MG vêm se destacando também na cafeicultura irrigada, pois a deficiência hídrica é uma das condições que mais limitam a produção primária dos ecossistemas e o rendimento das culturas. Algumas propriedades cafeicultoras, entretanto, possuem consórcio com granjas suinícolas. Pela problemática relacionada ao destino das águas residuárias advindas dessa atividade agroindustrial, tornou-se objetivo deste trabalho um diagnóstico da aplicação de águas residuárias da suinocultura (ARS), visando avaliar a uniformidade de distribuição de ARS através de sistemas de irrigação na cafeicultura, caracterizar a ARS conforme sua origem e avaliar comparativamente perfis de solo com e sem aplicação. O trabalho desenvolveu-se em quatro etapas. Seguindo o critério da aplicação de ARS usado pelos cafeicultores das regiões, foram selecionadas 11 propriedades, através da ASTAP (Associação dos Suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba – MG). Primeiramente foram aplicados questionários aos produtores, de maneira a caracterizar a propriedade, sua localidade, área total, área cafeeira, área cafeeira adubada com ARS, manejo adotado com os animais, tipos de produção, sistemas de criação, formas de aplicação dos dejetos ao solo, sistemas de irrigação e bombeamento adotados e os problemas advindos desta prática. Observou- se manejo inadequado das águas residuárias da suinocultura (armazenamento, tratamento, disposição), com 90% dos suinocultores ainda utilizando a chorumeira para aplicação de ARS na cafeicultura; 64% das propriedades diagnosticadas tiveram problemas com a utilização de bombas centrífugas e hoje utilizam bombas helicoidais para recalque das águas residuárias da suinocultura. Em uma segunda etapa, realizaram-se avaliações de uniformidade em sistemas de irrigação por aspersão e localizada, aplicando águas residuárias em áreas exploradas com a cultura do café, sem interferir no manejo adotado pelos proprietários. O sistema que obteve os melhores coeficientes de uniformidade foi o gotejamento, apresentando valores de coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC) de 94% e coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) de 90%. A pouca idade do sistema (1 ano), o monitoramento constante das pressões no final das linhas laterais, o manejo com a ARS e a limpeza após as fertirrigações com águas residuárias podem ser causas da alta uniformidade. O sistema por autopropelido apresentou os valores mais baixos de CUC e CUD: 53 e 28%, respectivamente . Como terceira parte do trabalho, coletaram-se amostras de águas residuárias advindas de diversas localidades, objetivando caracterizá-las conforme sua origem. Ocorreu grande variabilidade entre as amostras, mais de 90% para alguns elementos analisados. Por último, foram avaliados comparativamente perfis de solo em áreas com e sem aplicação de águas residuárias dentro de uma propriedade, com o objetivo de verificar a influência da aplicação de ARS em suas características. Os solos das áreas que receberam ARS, de modo geral, apresentaram os maiores teores dos elementos analisados na camada superficial (0 a 20 cm).
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    Indicadores fisiológicos associados à produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob influência da irrigação em Lavras - MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-07-01) Silva, Antônio Carlos da; Silva, Antônio Marciano da
    Com o intuito de avaliar o efeito de diferentes épocas de início de irrigação e parcelamentos de adubação, sobre alguns indicadores fisiológicos associados à produtividade do cafeeiro, instalou-se um experimento numa cultura de cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivar Catuaí – Vermelho – IAC 144, cultivado há 18 anos, sob espaçamento de 3,5 m entre as linhas de plantas e 0,8 m entre plantas. O delineamento experimental constou de 4 blocos, contendo 3 parcelas casualizadas definida por (P1 = 4; P2 = 12; P3 =36 parcelamentos da adubação via fertirrigação). Cada parcela foi subdividida em 3 subparcelas sem casualização, representando 3 épocas de irrigação (A – de 01/06 a 30/09; B- de 01/09 a 30/09, C – sem irrigação). O potencial hídrico foliar mostrou-se bastante sensível ao fator época de irrigação dentro do período estudado. A resistência estomática e a taxa de transpiração mostraram baixa sensibilidade ao efeito do fato época de irrigação. Quanto à produtividade a melhor performance foi apresentada pelo tratamento A, com valor médio de 76,95 sc.ha-¹. Outra constatação é que o tratamento A apresentou sempre os melhores índices fisiológicos, corroborando o fato, de que o status hídrico da cultura, guarda relação direta com a produtividade do cafeeiro e que sobretudo, o potencial hídrico foliar pode ser empregado como um bom indicador para o manejo da irrigação.
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    Coeficiente de cultura (Kc) e desenvolvimento inicial de duas variedades de cafeeiro (Coffea arabica L.) associados a graus dia
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-12-07) Coelho, Márcio Ronaldo; Silva, Elio Lemos da
    A irrigação é uma prática que, além de incrementar a produtividade, pode proporcionar a obtenção de um produto diferenciado. Necessitando assim do conhecimento adequado da demanda hídrica da cultura, que é regulada por suas características biológicas e por condições climáticas. As informações existentes de coeficiente de cultura para o cafeeiro geralmente caracterizam as fases da cultura utilizando o calendário Juliano. Curvas de Kc tendo como abscissa dias do ano parecem não representar as diferentes condições das lavouras nas diferentes condições de clima. Dessa forma, objetivou-se, neste trabalho, determinar o coeficiente de cultura (Kc), para duas variedades de cafeeiro (Coffea arábica L.), estabelecendo a relação entre Kc e graus-dia de desenvolvimento, além de avaliar o crescimento inicial do cafeeiro irrigado e estabelecer a sua relação com graus-dia de desenvolvimento. O trabalho foi conduzido no setor de experimentos do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Determinou-se o balanço hídrico no solo por meio da contabilização das entradas e saídas de água no volume de controle. De posse dos valores da evapotranspiração de referência (ETo) e da evapotranspiração da cultura (Et), determinou-se o coeficiente da cultura (Kc) e estabeleceu-se a relação como acúmulo das unidades térmicas de calor (GDD). Foi realizado também o acompanhamento das variáveis de desenvolvimento vegetativo. Os resultados obtidos permitem concluir que: obtém-se boa relação entre desenvolvimento inicial do cafeeiro e graus-dia, demonstrando que um contador de tempo baseado em graus-dia de desenvolvimento pode ser uma boa alternativa. O coeficiente de cultura (Kc) variou de 0,1 até 0,5 para as duas variedades, apresentando também boa relação com os graus-dia de desenvolvimento (GDD).
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    Diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação no crescimento, produtividade e qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-03-15) Vilella, Wagner Martins da Cunha; Faria, Manoel Alves de
    Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre o crescimento, a produtividade e a qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arábica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas 5 diferentes lâminas de irrigação e 3 diferentes parcelamentos de adubação. Os seguintes tratamentos de lâmina de irrigação foram testados: L1, L2, L3 e L4, que correspondiam, respectivamente, a 100%, 80%, 60% e 40% da evaporação do tanque Classe A (ECA). O tratamento Lo (testemunha) não recebia nenhum tipo de irrigação suplementar. A dosagem recomendada de adubos foi igual em todos os tratamentos, sendo parcelada em 3, 6 e 9 vezes, entre os meses de outubro e março de cada ano. Dentro das avaliações de crescimento, os tratamentos de lâmina influenciaram significativamente o diâmetro de caule, altura das plantas, diâmetro de copa, comprimento dos ramos plagiotrópicos e número de internódios nos ramos plagiotrópicos, sendo que L1 proporcionou o maior e Lo o menor índice de crescimento destas características. O parcelamento da adubação só influenciou o comprimento dos ramos plagiotrópicos, sendo que a aplicação em 9 parcelamentos foi a que obteve os melhores resultados nesta característica. A altura das plantas foi influenciada pela interação entre os tratamentos, sendo que a divisão da adubação em 9 parcelamentos surtiu o melhor efeito em Lo e L2. O número de ramos plagiotrópicos e o número de ramificações secundárias nos plagiotrópicos não sofreram influência de nenhum tratamento aplicado. A produtividade analisada em todas as suas formas apresentou sensíveis acréscimos nos tratamentos irrigados comparativamente ao não irrigado, chegando ao final de duas safras com um incremento médio da ordem de 93,12% em L1; 71,80% em L2; 64,61% em L3 e 46,65% em L4, mostrando claramente, até o momento, proporcionalidade entre os níveis de água aplicados e produtividade. Os parcelamentos de adubação, isoladamente, não produziram efeito significativo sobre a produtividade; porém, interagindo com o tratamento L1, mostraram que a divisão em 3 ou 9 parcelamentos é melhor quando se utiliza a reposição de água equivalente a 100% da ECA. As análises de bebida do café demonstraram que a utilização de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação não interferiram em sua qualidade. Na separação por peneiras, pôde-se observar a melhor granação dos frutos provenientes dos tratamentos irrigados em relação aos não irrigados.
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    Recuperação do cafeeiro (Coffea arabica L.) após recepa, sob diferentes manejos de irrigação na região Sul Mineira
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-02-06) Arantes, Kelte Resende; Faria, Manoel Alves de
    Visando a reprodução do período de recuperação das lavouras após a recepa, a irrigação é proposta como uma técnica capaz de aumentar o crescimento dos cafeeiros. Neste contexto, objetivou-se avaliar a influência de diferentes lâminas e épocas de irrigação, bem como do parcelamento da adubação, sobre o crescimento do cafeeiro após recepa. Para tanto foram realizados dois experimentos: o primeiro comparou a influência de 4 diferentes lâminas de irrigação (0%, 40%, 80% e 120% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação) e de 3 parcelamentos da adubação (4, 8 e 12 vezes) sobre o crescimento e produção do cafeeiro, segundo comparou a influência da irrigação em 5 diferentes épocas do ano (abril a junho, abril a julho, setembro a novembro, maio a junho e agosto a outubro) sobre o crescimento e produção do cafeeiro, sendo a lâmina aplicada neste caso equivalente a 100% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação. A lavoura avaliada situa-se na região Sul de Minas Gerais e é da espécie Coffea arábica cv. Topázio MG-1190, tendo sido recepada aos 65 meses após o plantio e implantada com um espaçamento de 1,8 x 0,7 m em uma área total de 0,14 há de Latossolo vermelho distroférrico com textura muito argilosa. As avaliações foram iniciadas 8 meses após a recepa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas para o experimento 1 e em blocos casualizados para o experimento 2, ambos com quatro repetições. As características avaliadas foram: altura da planta, diâmetro do ramo ortotrópico, número de internódios, diâmetro da copa e produção. Os parcelamentos da adubação, bem como as épocas de irrigação não proporcionaram incrementos no crescimento e na produção do cafeeiro. A lâmina de 120% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação proporcionou maior crescimento e produção do cafeeiro quando comparada às demais.
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    Cultivo consorciado do cafeeiro (Coffea arabica L.) e cultivares da nogueira-macadâmia (Macadamia integrifolia Maiden e Betche) sob os regimes sequeiro e irrigado
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013-07-04) Perdoná, Marcos José; Soratto, Rogério Peres
    O uso de irrigação pode ser uma alternativa para garantir as produções em anos de estiagem e aumentar a produtividade da cultura do café arábica, mesmo em regiões consideradas aptas à cafeicultura. Já a arborização proporciona um microclima mais favorável ao cultivo do café, o que pode ser benéfico, com melhoria na qualidade e na produção em diversas regiões. A nogueira-macadâmia pode ser uma alternativa para arborização dos cafezais e contribuir com o ingresso de novos recursos, pois, produz nozes de elevado valor. Para essa cultura, em função das práticas culturais e adubação do café, o consórcio irrigado pode ser uma alternativa para diminuir o período de retorno do investimento e alavancar seu desenvolvimento. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e a produtividade do café arábica e da nogueira-macadâmia em cultivo solteiro e consorciado, em condições de sequeiro e irrigado, bem como suas rentabilidades e o período de retorno do investimento. Para isso, dois experimentos foram instalados em fevereiro de 2006 e conduzidos por sete anos consecutivos no município de Dois Córregos, região Centro-Oeste do Estado de São Paulo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. O experimento I foi conduzido em esquema fatorial 3x2, com três sistemas de cultivo (A - nogueira-macadâmia solteira (cv. IAC 9-20), B - café solteiro (cv. Obatã IAC 1669-20) e C - nogueira-macadâmia consorciada com café), dois regimes hídricos (sem e com irrigação por gotejamento) e dez repetições. O experimento II foi constituído por dez tratamentos, ou seja, o cultivo do café solteiro (cv. Obatã IAC 1669-20) e consorciado com cultivares de nogueira- macadâmia (HAES 344, HAES 660, HAES 816, IAC 9-20 com poda, IAC 4-12B com poda, IAC 4-20 com poda, IAC 9-20 sem poda, IAC 4-12B sem poda, IAC 4-20 sem poda), todos em condições irrigadas. Nas condições em que o estudo foi desenvolvido, as nogueiras- macadâmia tiveram maior crescimento e antecipação da produção quando em sistema consorciado com cafeeiro irrigado. A produção e a qualidade das nozes-macadâmia foram favorecidas pela consorciação e pela irrigação. A produtividade de amêndoas no sistema de consórcio irrigado foi 27%, 133% e 251% superior aos sistemas de cultivo solteiro irrigado, consorciado sequeiro e solteiro sequeiro, respectivamente. A altura dos cafeeiros foi maior no sistema irrigado e, quando cultivados em consórcio com cultivares de nogueira-macadâmia nacionais sem poda, apresentaram estiolamento e redução do diâmetro do tronco e da produtividade. A produtividade do café foi, em média, 60% superior sob irrigação, mas não foi afetada pelo consórcio nesta condição. Em condições de sequeiro, o consórcio aumentou a produção de café em 10%. Tanto a irrigação, quanto a consorciação, reduziu o período de retorno do investimento de ambas as culturas. O período de retorno do investimento foi de cinco anos para os tratamentos café irrigado e consórcio irrigado, e a rentabilidade do último foi 71% superior à do primeiro. Para o tratamento consórcio sequeiro o período de retorno foi de seis anos e para os demais tratamentos foi maior que sete anos. As cultivares de nogueira- macadâmia de origem havaiana tiveram maior crescimento vertical e menor crescimento horizontal que as cultivares nacionais e podem ser conduzidas em sistema consorciado com cafeeiros, necessitando de poucas podas. As cultivares nacionais foram mais produtivas, mas para se manterem em sistemas mecanizados exigem mais podas, tendo suas produtividades próximas às cultivares havaianas. Assim, em sistemas consorciados aptos à mecanização, a cultivar HAES 816 é a mais indicada, já para sistemas não mecanizados e/ou para consórcio provisório com café arábica, indica-se a cultivar IAC 4-12B, por ser a mais produtiva. O cultivo consorciado com as diversas cultivares de nogueira-macadâmia, com ou sem o uso de podas, apresentou resultados econômicos superiores ao cultivo de café solteiro. O consórcio com a cultivar HAES 816 irrigado teve o melhor resultado econômico, sendo 104% superior ao cultivo de café solteiro irrigado.
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    Caracterização agronômica de acessos de café Conilon irrigado no Cerrado do Planalto Central
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2016-05-31) Santin, Mateus Rollemberg; Peixoto, José Ricardo
    O Cerrado brasileiro despontou nos últimos anos como uma região bastante propícia à cultura do café, com grandes áreas e alto investimento em tecnologia. O café Conilon, tradicionalmente limitado às regiões de baixa altit ude, apresenta rusticidade e elevada produtividade, com grande potencial para produção e m maior escala nesse bioma. Para tanto, são necessários estudos que avaliem a possibilidade de adaptação desta espécie às condições edafoclimáticas e ao sistema de manejo utilizado na região. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de gen ótipos de café Conilon, oriundos de cruzamentos em campo isolado da cultivar Robusta Tropical, no Cerrado do Distrito Federal, avaliando sua produtividade, a força de de sprendimento de seus frutos ao longo do ciclo de maturação e sua resistência a duas das principais doenças que afetam o cafeeiro (ferrugem e cercosporiose), num experimento sem repetição no campo, com um representante de cada genótipo, com espaçamento de 3,5 m entre linhas, 1,0 m entre plantas e irrigação por aspersão convencional, real izada por pivô central, e com o uso da tecnologia do estresse hídrico para a uniformização da florada. Para a produtividade, foram usados os dados de produção de três safras consecutivas, e foram classificados os materiais com produção mínima de sete litros por pl anta nos três anos, com coeficiente de variação de produção menor que 25%. Foi realizad a a análise de repetibilidade para estimativa de parâmetros genéticos destes materiais, com o uso do software Selegen. Os resultados obtidos demonstram que existe variabilidade na população estudada para produtividade, e os valores de repetibilidade obtidos favorecem a seleção de genótipos superiores para plantio na região, com base nos fen ótipos avaliados. A avaliação da força de desprendimento dos frutos foi realizada ao longo de cinco estádios do ciclo de maturação, a saber: verde, verde cana, cereja, pass a e coco. Seis frutos de cada lado da linha de cultivo eram coletados, e a força de seu d esprendimento foi medida com o auxílio de um dinamômetro da marca Instrutherm®, mo delo DD 300. Com os valores médios para cada estádio foi projetada a curva de egressão não linear da força de desprendimento dos frutos para cada grupo de maturação (superprecoce, precoce, médio e semitardio), com o uso do software estatístico R. Os resultados demonstram que existe variação, para esta característica, entre genótipos e ao longo do ciclo de maturação. O estádio de passa mostrou uma tendência a ser o maisadequado para a colheita mecanizada do café Conilon, por exigir menor força para se desprender dos ramos. A avaliação da reação dos genótipos às doenças foi re alizada em seis épocas, com intervalos médios de 37 dias, com base em escalas diagramáticas desenvolvidas para cada doença, por meio de notas, cujas médias em cada época foram usadas, no software SISVAR, para a análise de variância, e pelo software Genes, para estimativa de parâmetros genéticos. Os resultados obtidos demonstram que existe variabilidade dentro da população para reação a estas doenças, com boa q uantidade de materiais resistentes, alguns materiais moderadamente resistentes e um material tolerante às duas doenças. A estimativa de parâmetros genéticos para a resistência a essas doenças resultou em uma situação mais favorável à seleção fenotípica para f errugem, e pouco menos favorável para cercosporiose do cafeeiro.