Teses e Dissertações

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    Estratégias para a remoção de pigmentos depositados sobre bráquetes estéticos
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2016-06-25) Otero, Laura Meireles; May, Liliana Gressler
    O objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência dos métodos de limpeza na remoção de pigmentos depositados sobre bráquetes estéticos, após imersão em café. Foram selecionados 160 bráquetes (80 monocristalinos e 80 policristalinos) de pré-molares superiores. Os bráquetes foram fixados em uma lâmina de vidro e logo depois a mensuração de cor foi realizada com um espectrofotômetro (T0). Cada meio de imersão (café ou saliva) continha 80 bráquetes (40 para cada tipo de cerâmica). Logo após a coloração (30 dias de imersão) novas aferições foram feitas (T1). Posteriormente, os espécimes foram divididos randomicamente em 4 grupos: Grupo 1 – Escovação; Grupo 2 – Clareamento; Grupo 3 – Jateamento com bicarbonato de sódio; Grupo 4 – Jateamento com bicarbonato de sódio seguido de Clareamento. Novas aferições foram feitas depois de cada método de limpeza (T2). A variação da cor dos bráquetes foi avaliada de acordo com 2 fórmulas: CIELAB E CIEDE2000. As diferenças entre as médias de ΔE de acordo com o tratamento, braquete e solução foram avaliadas através de análise de regressão linear. O café promoveu maior manchamento. A estrutura cristalina não influenciou na alteração de cor. Os métodos com menores médias de ΔE, no café, foram o jateamento com posterior clareamento e o clareamento sozinho, seguido dos grupos que receberam jateamento e escovação (tanto para CIELAB quanto para CIEDE2000). A fórmula CIEDE2000 foi mais sensível em detectar diferenças de cor não-aceitáveis e perceptíveis quando comparado à fórmula CIELAB. Conclui- se que os métodos mais eficazes na remoção de pigmentos depositados sobre bráquetes estéticos são o jateamento com bicarbonato de sódio com posterior clareamento e o clareamento sozinho.
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    Influência da separação de grãos de café (Coffea arábica L.) por tamanho na qualidade ocorrência de ocratoxina A
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-08-30) Nasser, Patrícia Prado; Souza, Sara Maria Chalfoun de
    O presente estudo teve como objetivo isolar, quantificar e identificar a população fúngica de Penicillium spp. e Aspergillus da seção Circundati de grãos de café beneficiados, separados por peneiras antes e após desinfecção superficial, avaliar o potencial ocratoxigênico destes isolados, avaliar a incidência de ocratoxina A (OTA), analisar por dois métodos diferentes a bebida, comparar o espectro da coloração das amostras de mesma procedência e avaliar o efeito de substrato produzido pelo fungo Aspergillus niger var. niger sobre o crescimento e produção de OTA por espécies de Aspergillus da seção Circundati. Entre os fungos isolados, identificados e quantificados verificou-se a presença dos fungos Aspergillus ochraceus, Aspergillus sulphureus, Aspergillus sclerotiorum (seção Circundati) e Penicillium brevecompactum, sendo que entre 58 isolados, 50% apresentaram um potencial ocratoxigênico positivo. A seleção dos grãos em peneiras mostrou-se eficaz na redução do índice de severidade de contaminação (ISC), bem como do número de isolados com potencial ocratoxigênico positivo. Das 12 amostras analisadas, 7 apresentaram níveis de OTA que variaram de 0,120 a 0,591 ng/g; uma amostra apresentou traços de contaminação e em 4 amostras não se registrou a presença de OTA. A relação entre ocorrência de OTA e diferentes tamanhos de grãos indicou que a seleção de grãos também reduz o risco de contaminação por OTA, embora todas as classes de grãos (peneiras) tenham apresentado níveis da OTA inferior àqueles propostos pelas legislações Européias para grãos de café e cereais (5 ppb). Esta separação proporcionou melhoria na qualidade da bebida tanto na análise da atividade da enzima (Polifenoloxidase) PFO, quanto na análise de degustação e contribuiu também para maior homogeneização da cor dos grãos. O método de controle biológico, com a utilização de um isolado do fungo atoxigenico Aspergillus niger var. niger mostrou-se promissor na redução do índice de velocidade de crescimento micelial e produção de ocratoxina A por fungos toxigênicos do gênero Aspergillus da seção Circundati.
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    Alterações qualitativas do café cereja descascado durante armazenamento
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-03-04) Nobre, Gilberto Westin; Borém, Flávio Meira
    Nas fazendas cafeeiras o café cereja descascado tem sido armazenado a granel em tulhas ou beneficiado, em sacos de juta. O maior problema do café cereja descascado é perder rapidamente a qualidade durante a armazenagem e conseqüentemente valor comercial, enquanto espera pela comercialização. Este trabalho teve o objetivo de estudar o uso alternativo de acondicionamentos que pudessem garantir a preservação da qualidade do café num armazenamento mais prolongado. O café cereja descascado foi cedido pela UFLA/FAEPE e armazenado no Pólo de Tecnologia e Pós-Colheita do Café (Departamentos de Agricultura e Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras). O armazenamento foi realizado no período de novembro de 2003 a outubro de 2004. As amostragens para a realização de análises físicas, químicas e sensoriais, foram tomadas em cinco ocasiões. A primeira foi feita imediatamente no início da armazenagem e as demais com intervalo de 90 dias. Os acondicionamentos em embalagens impermeáveis (sacos de náilon, sacos de náilon com 40% de CO 2 e sacos aluminizados a vácuo) apresentaram capacidade de prolongar o tempo de armazenamento do café, preservando a sua qualidade, na duração e condições do experimento. Os cafés acondicionados em embalagens permeáveis (sacos de juta e sacos de juta com casca de café picada) apresentaram alterações químicas, físicas e sensoriais que depreciaram a qualidade do café, levando-os, inclusive, ao branqueamento. Na classificação física, o tipo do café não sofreu alteração nos diversos acondicionamentos usados durante o experimento.