Teses e Dissertações

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    Nutrient demand for vegetation and fruiting of Coffea arabica L.
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2018) Souza, Laís Teles de; Favarin, José Laércio
    A demanda de nutrients do cafeeiro (Coffea arabica L.) depende da carga de frutos e da intensidade da variação anual do crescimento vegetativo. No entanto, as doses de nutrientes recomendadas para a cultura são baseadas apenas na produtividade de frutos, especialmente produtividades de lavouras antigas. Portanto, o objetivo principal desta pesquisa foi determinar a relação fonte-dreno, por meio do efeito da carga de frutos no crescimento vegetativo, para compreender a demanda nutricional do café. As hipóteses foram (i) a biomassa vegetativa anual teria uma forte relação linear negativa em função da carga de frutos, (ii) a concentração média de nutrientes seria variável na parte vegetativa da planta devido à quantidade de frutos e (iii) a demanda de nutrientes variaria em anos de alta e baixa produção devido às diferentes proporções entre frutificação e vegetação anual. O experimento foi realizado de novembro de 2015 a junho de 2016 em Jacuí - MG, Brasil. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com um fator (carga de frutos), seis níveis do fator (100%, 80%, 60%, 40%, 20% e 0%) e cinco repetições. Após o florescimento, no início de novembro de 2015, as seis cargas de frutos foram aplicadas manualmente e a base do último par de folhas totalmente expandidas foi marcada com um arame indicador em todos os ramos das plantas. No início de junho de 2016, durante o período de colheita do café, os ramos foram cortados a partir do arame indicador e caracterizados. As variáveis analisadas foram: número de nós, área foliar, massa seca da vegetação, massa seca de frutos, volume de frutos e concentração de macro e micronutrientes na vegetação e na frutificação. O estudo revelou que a carga de frutos afeta fortemente o crescimento vegetativo de Coffee arabica L. Para cada litro de fruto produzido a planta deixa de vegetar ~ 103 g de massa seca. Além disso, as concentrações dos macronutrientes N, P, K, Mg e S e os micronutrientes Mn, Fe, Cu e Zn na vegetação e na frutificação não dependeram da carga de frutos. A demanda de nutrientes de uma dada densidade de plantas varia em anos de alta e baixa produção devido às diferentes proporções de produção de massa entre frutificação e vegetação anual.
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    Estratégia de controle químico da ferrugem em café conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-02-28) Neves, Olivério Poltronieri; Silva, Marcelo Barreto da
    O manejo da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) na cultura do café conilon (Coffea canephora Pierre ex Froenher) no norte do Espírito Santo tem seguido uma prática de aplicação quase que exclusiva de fungicidas sistêmicos do grupo dos triazois em épocas pré-fixadas. Esse manejo tem contribuído para uso intensivo de fungicidas, podendo favorecer o surgimento de isolados de H. vastatrix resistentes aos fungicidas sistêmicos, e a necessidade de maior número de aplicações com consequente perda de sustentabilidade da atividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o melhor momento da aplicação de fungicida sistêmico no controle da ferrugem no café conilon, com base na incidência e severidade da doença. Os experimentos foram conduzidos em blocos casualizados, contendo quatro blocos com oito tratamentos. As aplicações ocorreram com fungicidas sistêmicos quando a incidência da ferrugem atingiu os valores de 2,5% (T1), 5% (T2), 10% (T3), 15% (T4), 20% (T5), calendário de aplicação (T6), via solo, em março (T7) e o testemunha sem aplicação (T8). Foram avaliadas, mensalmente, a incidência e severidade da ferrugem no café conilon. Os dados avaliados mensalmente de incidência, durante o período do experimento, permitiu calcular-se a Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD Inc. ) e a Intensidade Máxima de Doença (y max ). A incidência e severidade no final do ciclo produtivo e a AACPD Inc. foram submetidas à análise de variância e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey a 5 %, utilizando o programa Assistat. As comparações entre os melhores controles entre incidência e severidade no fim do ciclo produtivo e AACPD Inc foram obtidos com a aplicação foliar do fungicida quando a incidência atingiu 2,5 %, 5 % e 10 % e pulverização, via solo, em março. Os dados obtidos indicam que o monitoramento da incidência é um bom critério para aplicação de fungicida sistêmico nas lavouras de conilon. Porém, as lavouras devem dispor de estratégias de manejo que possibilitem a intervenção em épocas em que o trânsito de máquinas e pessoas na lavoura é dificultado.
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    Comportamento inicial de novas cultivares de cafeeiro em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-07-28) Carvalho, Alex Mendonça de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Com o objetivo de avaliar o crescimento nos estágios iniciais de desenvolvimento de cafeeiros e correlacioná-las com a primeira produção de cultivares resistentes à ferrugem, em diferentes ambientes de cultivo, conduziu- se o presente trabalho. O experimento foi instalado em 2005, em três regiões de cultivo, adotando o sistema de manejo usualmente empregado em cada região, no espaçamento de 3,50 x 0,70m. O delineamento experimental utilizado em todos os locais foi o de blocos casualizados, com três repetições, e parcelas de 10 plantas, sendo considerada como parcela útil apenas as seis plantas centrais. Foram avaliadas as características: diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos, altura de plantas, número de nós, comprimento de ramo plagiotrópico aos 12 meses e produtividade inicial. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o programa computacional Sisvar (Ferreira 2000). Estimaram-se também as correlações genotípicas e fenotípicas entre todas as características avaliadas, por meio do programa Selegen-REML/BLUP (Resende, 2007). Os resultados obtidos permitiram concluir que: o desenvolvimento inicial de cultivares resistentes à ferrugem se assemelha ao de cultivares suscetíveis; as correlações entre características vegetativas aos 12 meses após o plantio são de alta magnitude, com destaque para comprimento de ramos plagiotrópicos primários com diâmetro, altura de planta e número de ramos plagiotrópicos e as cultivares Pau Brasil MG1 e Catuaí Amarelo IAC 62 destacam-se com superioridade em pelo menos quatro das cinco características avaliadas em cinco locais de cultivo.
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    Resposta do cafeeiro (Coffea arabica L.) à lâminas de irrigação por gotejamento
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2007-10-19) Silva, César Antônio da; Teodoro, Reges Eduardo Franco
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade de grãos do cafeeiro Rubi, linhagem MG-1192, cultivado sob lâminas de irrigação durante cinco anos consecutivos. O experimento foi conduzido num Latossolo Vermelho distrófico de textura argilosa, na Fazenda Experimental do Glória, situada a 18o58’ de latitude sul e 48o12’ de longitude oeste, e altitude de aproximadamente 890 m, no município de Uberlândia, em Minas Gerais, Brasil. O clima local é do tipo Cwa, sendo o inverno seco e o verão quente e chuvoso. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e oito tratamentos de lâminas de irrigação, iguais a 0% (sem irrigação), 30%, 60%, 90%, 120%, 150%, 180% e 210% da Evaporação em tanque “Classe A” – ECA. O plantio foi realizado em janeiro de 2001, no espaçamento de 3,5 m entre linhas e 0,7 m entre plantas. As parcelas foram constituídas por três fileiras com oito plantas cada, sendo avaliadas as quatro plantas centrais da fileira central. Foi adotado o sistema de irrigação por gotejamento, com emissores autocompensantes de vazão 3,5 L h-1, sendo as irrigações realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras. Diariamente, foram coletados os dados de precipitação pluvial, evaporação de água em tanque “Classe A”, temperatura e umidade relativa do ar. O manejo da lavoura foi realizado com aplicação de micronutrientes, via foliar, e adubação de produção, via convencional, na região da “saia” do cafeeiro. O controle de pragas, doenças e plantas invasoras foi estabelecido conforme a necessidade. As plantas infestantes foram manejadas com roçadeira nas entrelinhas e aplicação de herbicida ao longo das linhas. Anualmente (de 2002 a 2006), foram mensurados a altura do cafeeiro, diâmetro de copa e de caule, comprimento de ramos plagiotrópicos e número de entrenós no ramo ortotrópico. A partir de 2003, em quatro colheitas consecutivas, avaliou-se a produtividade, rendimento e renda, e em 2006, a qualidade dos grãos. Com relação ao desenvolvimento vegetativo do cafeeiro, os melhores resultados foram obtidos com lâminas variando de 136,3% a 149,2% da ECA. A produtividade máxima alcançada foi de 115 sacas de 60 kg por hectare, obtida em 2004, com a lâmina de 164,1% da ECA. A irrigação não amenizou o efeito da bianualidade, já que, em 2005, a produção foi relativamente baixa. Entretanto, o uso desta técnica diminuiu o percentual de grãos grandes (peneiras 19, 18 e 17) e aumentou o de grãos médios (peneiras 16 e 15), não interferindo na qualidade da bebida de café.