Teses e Dissertações

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    Viabilidade energética e econômica da aplicação de fertilizantes em taxa variável
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2016) Posada, Leonardo Vargas; Romanelli, Thiago Libório
    A sustentabilidade dos sistemas de produção agrícolas envolve fatores ambientais, econômicos e socioculturais. Um dos componentes essenciais do sistema de produção agrícola é a prática da fertilização. Portanto o uso de fertilizantes pode contribuir para o aumento da produção sustentável em diversas culturas. A Agricultura de Precisão por meio da técnica de aplicação de fertilizantes em taxa variável permite o uso de diferentes doses de insumos segundo as exigências da cultura e solo. Com isso pode ser possível otimizar as aplicações, aprimorando assim o retorno econômico e a conservação do ambiente. Contudo, existe a necessidade de conferir os benefícios desta técnica. As análises de energia e econômica permitem avaliar a eficácia desta técnica, já que determinam a disponibilização e eficiência energética de um sistema produção, e a lucratividade para condições particulares de cada produtor. Assim, o objetivo do trabalho foi analisar a viabilidade energética e econômica da aplicação em taxa variável de fertilizantes, a fim de avaliar seus efeitos sobre as culturas. Estabeleceu-se um algoritmo para as operações efetuadas na fertilização (amostragem de solo e aplicação de fertilizantes). Dessa forma, analisou-se a viabilidade energética e econômica por meio de indicadores (energia incorporada e lucro da técnica). O modelo foi verificado com estudos de caso em culturas de café e laranja. Determinou-se que a técnica de aplicação de fertilizantes em taxa variável apresentou viabilidade energética para a maioria das áreas avaliadas, para as culturas de café e laranja se obtiveram reduções na energia incorporada de 25.551 MJ ha -1 e 15.368 MJ ha -1 respectivamente, demostrando melhor aproveitamento dos fertilizantes usados. Do mesmo modo se determinou viabilidade econômica em todas as áreas de estudo, por meio dos cenários estabelecidos no modelo . Determinaram-se aumentos de lucro para a cultura de café e laranja até de 1.319 R$ ha -1 e 1.031 R$ ha -1 respectivamente, em relação à aplicação convencional ou em taxa fixa. Concluiu-se que a técnica de aplicação de fertilizantes em taxa variável apresentou viabilidade energética e econômica para a maioria das áreas avaliadas.
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    Para além da problemática cafeeira:a criação do banco de crédito agrícola do Espírito Santo e o financiamento da agricultura capixaba (1889-1945)
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-08-10) Bertolani, Mayara Lyra; Villaschi Filho, Arlindo
    Essa pesquisa tem por objetivo analisar de que forma o Banco de Crédito Agrícola do Espírito Santo fomentou financiamento da agricultura capixaba. Primeiramente, ponderamos quais medidas adotadas pelo Governo Federal e Estadual, no período da Primeira República, auxiliaram no progresso da economia agroexportadora brasileira e capixaba, pautada pela exportação de café. Analisaremos como as políticas nacionais de valorização do café adotadas no período afetaram o Espírito Santo e quais as medidas foram adotadas pelo estado para fomentar a cafeicultura local. Por conseguinte, abordaremos a problemática do financiamento da produção cafeeira na Primeira República e, posteriormente, de que forma esse financiamento agrícola foi articulado entre 1937-1945. De tal modo, discutiremos como a atuação do Banco de Crédito Agrícola promoveu o financiamento da lavoura capixaba e se, de alguma forma, contribuiu para diminuição de sua dependência das demais praças comerciais.
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    Competitividade na cadeia agroindustrial do café: uma análise comparativa de acordo com a economia dos custos de transação
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-09-15) Matos, Alan Kardec Veloso de Matos; Santos, Antônio Carlos dos
    O presentetrabalho traz um estudo da cadeia agroindustrial do café em duas regiões de Minas Gerais, Brasil, no qual são analisados os fatores e mecanismos que os seus atores podem utilizar para desenvolver suas estratégias competitivas. Foram analisadas, ao longo da cadeia agroindustrial do café, as características básicas das transações (especificidade dos ativos, freqüência das transações, incerteza), formas de governança (mercado, hierárquica e mista) e de contratos (clássico, neoclássico e relacionai) e coordenação da cadeia, com o intuito de responder à pergunta chave: determinados esses fatores, em qual das duas regiões a cadeia do café será mais competitiva? A pesquisa realizada foi do tipo qualitativa, classificada como conclusiva por apresentar objetivos bem definidos. O objeto da pesquisa foi a cadeia agroindustrial do café em duas regiões produtoras de Minas Gerais: a região Sulde Minas (RSM) e a região do Cerrado Mineiro (RCM). Os dados foram coletados pela aplicação de questionário junto aos agentes da cadeia nas duas regiões estudadas e por levantamento de dados em bibliografia referente ao assunto. Para a análise da competitividade da cadeia agroindustrial do café (CAC) nas duas regiões utilizou se o conceito de Análise Estrutural Discreta Comparada. As variáveis estudadas foram: especificidade dos ativos (física, local, humana e dedicada relacionada à marca e temporal), freqüência das transações, forma de governança (mercado, hierarquia e híbrida), os contratos e a forma como se dá a coordenação da cadeia nas duas regiões. O resultados quanto às características básicas das transações indicaram que: a especificidade local para produtores da RSM foi considerada mais baixa em relação aos produtores da RCM e a especificidade local para torrefàdoras localizadas na RCM é mais baixa em relação às da RSM. A especificidade dos ativos físicos foi considerada alta para os dois grupos de produtores. A especificidade de local para torrefàdoras localizadas na RCM foi considerada menor em relação às localizadas na RSM. A especificidade dos ativos físicos foi considerada alta para os dois grupos de produtores e Torrefàdoras pesquisadas. A RCM apresentou maior especificidade de ativos humanos na produção do café. Torrefàdoras das duas regiões utilizam treinamento da mão-de-obra e não apresentaram diferenças quanto à especificidade em relação a esse tipo de ativo. Os ativos dedicados e temporal foramclassificados como baixos nos dois grupos de produtores e torrefàdoras na RSM e RCM. A freqüência das transações é maior na RCM para produtores e igual para torrefàdoras. A RSM apresenta maior risco para produtores. Os contratos utilizados nas duas regiões foram classificados como clássicos, neoclássicos e relacionais. A coordenação da cadeia nas duas regiões é realizada de formas distintas. Na região do cerrado mineiro a coordenação é realizada através de cooperativas, enquanto que na região sul de minas as associações são responsáveis pelo processo de coordenação. Conclui-se que a cadeia agroindustrial da RCM, apoiada em um forte sistema de associações, apresenta evidências de ser melhor coordenada, podendo ser este um fator de maior competitividade para esta região frente ao novo ambiente de mercado desregulamentado.