Teses e Dissertações

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    Tolerância ao alagamento em clones de Coffea canephora: respostas hídricas, fotossintéticas e metabólicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-05-31) Juarez, Marco Antonio Toral; Matta, Fábio Murilo da
    O alagamento do solo impacta negativamente o desempenho da planta devido à redução da disponibilidade de oxigênio na raiz e acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ERO). Nesta pesquisa, avaliou-se a relação entre a tolerância ao alagamento e a expressão do sistema antioxidante em dois clones (120 e 109A) de Coffea canephora caracterizados, respectivamente, como tolerante (com sistema antioxidante mais robusto) e sensível (com sistema antioxidante menos robusto) à seca. A hipótese basou-se no fato de que clones mais tolerantes à seca, que apresentam um sistema antioxidante mais eficiente, também mostrariam maior tolerância ao alagamento. Os clones foram submetidos a dois tratamentos de irrigação (controle e alagado), por seis dias, seguidos de 40 dias de recuperação. Foram avaliados: potencial hídrico, condutância hidráulica, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, partição de carboidratos, concentração de ácido 1- aminociclopropano-1-carboxílico (ACC) e alguns fitormônios, dano oxidativo e sobrevivência. Em resposta ao alagamento, a atividade antioxidante nas raízes dos clones envolveu incrementos na atividade da dismutase do superóxido e da peroxidase do ascorbato (APX). Entretanto, foi observado apenas aumento de APX foliar do clone 120. O alagamento ocasionou diminuição de absorção de água radicular com perda de 70% na condutância hidráulica em ambos os clones, reduções nas suas taxas de fotossíntese líquida (A) e condutância estomática, esgotamento de açúcares e altas concentrações de ACC e etileno em raízes. Entretanto, no clone 120, houve uma queda mais tênue de A ao longo da imposição do estresse, menor afetação por déficit hídrico, menor alteração no fluxo de elétrons, dissipação eficiente de excesso de energia por meio de processos não fotoquímicos e acúmulo tardio de ACC em raízes. As diferenças entre clones foram maiores na fase de recuperação, sendo as plantas do clone 109A as mais afetadas em danos à maquinaria fotossintética, menor taxa de transporte de elétrons, maior dano oxidativo acompanhado de redução de área foliar, e menor taxa de sobrevivência. Contudo, houve pouca diferença na capacidade antioxidante entre os dois clones, sugerindo que o melhor desempenho do clone 120, durante o alagamento, possivelmente não esteja associado com o metabolismo antioxidante; outras estratégias, portanto, devem estar envolvidas na diminuição do dano oxidativo e no retardo na queda de A, bem como maior dissipação de excesso de energia, na fase de alagamento.
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    Metabolismo do nitrogênio e senescência em razão da aplicação de níquel no cafeeiro arábica
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”- Universidade de São Paulo, 2015) Tezotto, Tiago; Favarin, José Laércio
    O nitrogênio é o nutriente exigido em maior quantidade pelo cafeeiro e o segundo mais exportado pela planta. Usualmente se aplica ureia no cafeeiro e o N desta fonte é rapidamente metabolizado e incorporado na forma de aminoácidos e amidas. A assimilação do nitrogênio é afetada por diversos micronutrientes, entre eles o níquel (Ni), por ser este um constituinte da enzima urease, responsável pela degradação da ureia. O entendimento da interação do Ni com o metabolismo do N e o processo de senescência no cafeeiro é importante para o uso eficiente do nitrogênio pelas plantas. Pouco se sabe a respeito da nutrição com Ni no metabolismo do N, na senescência foliar e na interferência na absorção e transferência de outros nutrientes. A presente pesquisa foi realizada para avaliar se a aplicação de Ni (i) interferiria na absorção e transferência de outros nutrientes, bem como na partição de biomassa do cafeeiro e; (ii) aumentaria a eficiência de uso do N, tanto pela maior degradação da ureia, via atividade da urease, quanto pelo aumento da redistribuição de reservas de nitrogênio, por meio do incremento do catabolismo da arginina; e (iii) se o fornecimento de Ni atrasaria a senescência foliar, pela diminuição da produção de etileno endógeno na planta, o que aumentaria a duração foliar. A aplicação de Ni reduziu a biomassa do cafeeiro somente no maior teor do elemento disponível no solo (105 mg dm -3 ), e essa redução na biomassa afetou a concentração e acúmulo, principalmente, dos macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg). Com relação aos micronutrientes metálicos (Cu, Fe, Mn e Zn), o incremento gradual no teor de Ni disponível, reduziu ou elevou gradualmente a concentração desses micronutrientes no cafeeiro. Os coeficientes de eficiência de uso de N pelo cafeeiro foram afetados somente em razão do nível de N, sem alteração em função do Ni disponível no solo. A aplicação de Ni no solo até teores de 60 mg dm -3 não afetou o crescimento da planta de cafeeiro, mas aumentou a retenção foliar no nível deficiente de N. O Ni reduziu a biossíntese de etileno na planta, apesar das concentrações de MDA e prolina aumentarem com o teor disponível de Ni no solo na pré-antese. Com relação ao N, houve incremento na redistribuição de N dos órgãos de reserva (ramo) para atender a demanda de folha e fruto.
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    Influência do etileno na regulação do florescimento de Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-02-24) Santos, Iasminy Silva; Chalfun Júnior, Luiz Antonio
    O café é uma das mais valiosas exportações agrícolas do mundo e a segunda commodity mais comercializada após o petróleo. Essa cultura representa fonte de empregos e agrega volume considerável para a receita do país, sendo indiscutível a sua importância para o cenário socioeconômico local e mundial. A qualidade da bebida de café está diretamente associada ao estádio de maturação dos frutos que são encontrados em diferentes faixas no momento da colheita em virtude do florescimento sequencial, elevando os custos com a produção e gerando bebida de menor qualidade. A assincronia no florescimento do cafeeiro resulta da desuniformidade no desenvolvimento das gemas, processo influenciado por fatores ambientais, considerando que a antese ocorre após um período de deficiência hídrica seguida por precipitação. Alterações no balanço hormonal têm sido observadas após ciclos de restrição hídrica e reidratação, e essa oscilação sobre o status hídrico da planta promoveu o aumento nos níveis de etileno em algumas espécies. Essa constatação levou a associação entre as exigências na fase de florescimento do cafeeiro e o envolvimento do etileno na promoção da antese. A aplicação do 1-MCP (inibidor da ação do etileno) promoveu a antese em cafeeiros em condição de campo. Em casa de vegetação, foi verificado em mudas de café, após um período de restrição hídrica seguido por reidratação, que o perfil de expressão dos genes da rota de biossíntese e sinalização do etileno foram alterados em folha e raiz. O aumento na expressão do precursor do etileno (ACC) na raiz, durante o período seco, e o transporte desse composto para a parte aérea pode ser o sinal para desencadear a antese no cafeeiro, após reidratação. Com o objetivo de melhor entender o envolvimento do etileno na regulação do florescimento, esse trabalho avaliou os efeitos da aplicação exógena de 1-MCP em diferentes características fisiológicas (gs, A, E), e na expressão de genes relacionados á biossíntese e sinalização, em folhas e gemas do cafeeiro sob condição de campo. As avaliações e coletas foram realizadas em diferentes tempos após a implementação dos tratamentos: T1 - controle, T2 - 1-MCP+Break-Thru e T3 – Break-Thru. Houve influência do 1- MCP e Break-Thru nos parâmetros de trocas gasosas e o 1-MCP+Break-thru contribuiu para o aumento no teor relativo de água. As análises de RT-qPCR demonstraram diferente comportamento quanto ao perfil de expressão dos genes (CaACS1 – like, CaACO1 – like, CaACO4 – like, CaETR4 – like) em folhas e gemas analisadas nesse estudo e os níveis de expressão foram alterados poucas horas (2h) após aplicação dos produtos. Entretanto, o florescimento ocorreu somente nas plantas tratadas com 1-MCP, na ausência de chuva e irrigação.
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    Ethylene regulation under different watering conditions and its possible involvement in coffee (Coffea arabica L.) flowering : Ethylene is involved in coffee flowering regulation
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-07-13) Lima, André Almeida; Chalfun Júnior, Antonio
    Coffee is one of the world's favourite beverage and the second most traded commodity after oil However, coffee quality can be greatly affected by fruit ripening stage at harvest time, which is often asynchronous due to the sequential flowering in this species. Coffee sequential flowering is a result of asynchronies in bud development and also environmental factors, since anthesis is triggered by precipitation after a period of water deficit. This series of events is commonly associated with an increase in ethylene production levels, suggesting that ethylene may be involved in the control of coffee anthesis promotion and its regulation might help to reduce the number of flowering events and thus promoting blossoming concentration. Thus, it was hypothesised that a drought- rewatering-induced ethylene burst might be the basis of the drought-rewatering- induced flowering in coffee trees. In order to test this hypothesis, this study aimed to access the effects of exogenous 1-MCP application on flowering of coffee trees under field conditions and, under greenhouse conditions, we aimed to study the ethylene regulation, through quantification of ethylene levels and expression levels of genes of the ethylene biosynthesis and signaling pathways, in coffee plants under well-watered and water-deficit conditions, as well as, after plant rehydration and 1-MCP treatment.1-MCP exogenous application, at the concentrations of 50 and 100 mg of a.i. per litre and with spray volume of one litre per plant, was able to promote coffee anthesis in trees of the cultivar ‘Acaiá Cerrado' under field conditions. Ethylene production rates in coffee seedlings from two cultivars, ‘Bourbon Amarelo' and ‘Obatã Vermelho’, growth under greenhouse conditions, were similar under well-watered and water-deficit conditions. Plant rehydration and 1-MCP treatment did not change ethylene release rates from both cultivars when compared to plants under well-watered and water-deficit conditions. However, the analysis of the ethylene regulation, through gene expression analysis, shortly after plant rehydration and 1-MCP treatment, suggest that increased levels may occur, helping to explain anthesis promotion upon 1-MCP application, and supporting the hypothesis that a drought-rewatering-induced ethylene burst might be the basis of the drought- rewatering-induced flowering in coffee trees.
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    Características fisiológicas e bioquímicas de frutos de duas cultivares de café de ciclos de maturação precoce e tardio
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-03-18) Ságio, Solange Aparecida; Chalfun Júnior, Antonio
    Um dos aspectos que influenciam na produção do café é a desuniformidade na maturação, pois além de dificultar a coleta, aumenta os custos e gera uma bebida de baixa qualidade. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar duas cultivares de café com características distintas quanto à maturação dos seus frutos: Catucaí 785-15, que apresenta uma maturação precoce dos seus frutos e Acauã, que é conhecida por apresentar uma maturação tardia dos seus frutos. As cultivares estão implantadas na Fazenda Experimental da Fundação Procafé, na cidade de Varginha-MG, onde os frutos foram coletados, sendo o intervalo entre coletas de aproximadamente 30 dias, no período de janeiro a junho de 2008. O experimento foi montado em DIC, em esquema fatorial. Para acompanhar o desenvolvimento vegetativo, fez-se contagem do número de entrenós, e para o desenvolvimento do fruto utlizou-se massa seca, massa fresca e umidade de 100 frutos. Avaliou-se também a produção de etileno nos frutos após a colheita bem como a taxa respiratória através do calculo de CO 2 liberado após uma hora, tempo que 16 frutos permaneceram em frascos de 50 mL hermeticamente fechados. A leitura de etileno foi feita em cromatografia gasosa e o CO 2 foi medido através de um analisador eletrônico de CO 2 . Foram também avaliadas, através de um colorímetro, a coloração de frutos verdes, amarelos, vermelhos, passa e seco em cada coleta. Os resultados obtidos foram submetidos a Analise de Variância (ANOVA) e feito o teste de regressão. A cultivar Catucaí 785-15 apresentou maturação mais uniforme quando comparada a cultivar Acauã, que aos 184 DAF apresentava 24% de frutos na coloração verde, enquanto Catucaí 785-15 apresentava apenas 13% demonstrando a precocidade desta cultivar, que atingiu 89 % de frutos no estádio cereja aos 214 DAF. O estádio cereja também foi caracterizado com a elevação na taxa respiratória e no perfil de produção de etileno apresentados nesta cultivar, o que pode indicar uma maturação dependente de etileno.