Teses e Dissertações

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    Épocas de irrigação, parcelamentos de adubação e fertirrigação do cafeeiro no Sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-08-07) Coelho, Gilberto; Silva, Antônio Marciano da
    Em uma cultura de cafeeiro (cv. Catuaí – IAC 44), avaliou-se o efeito de diferentes parcelamentos de adubação e de épocas de irrigação sobre a produtividade e seu custo de produção. O experimento, implantado na fazenda Muquem cujo o proprietário é a Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa (FAEPE/UFLA), foi conduzido por três safras consecutivas e foi composto por três blocos, constituídos de quatro parcelas (P4 = 36; P3 =24; P2 = 12, parcelamentos da adubação via fertirrigação e P1 = 12 parcelamentos manual), subdivididos em quatro subparcelas na primeira safra e cinco subparcelas nas demais, representando três épocas de irrigação ( A – de 0106 a 30/09; B – de 15/07 a 30/09, C – de 01/09 a 30/09) e duas subparcelas sem irrigação D e E, sendo ambas adubadas em quatro parcelamentos manuais (D com adubo de fertirrigação e E com adubo convencional). Os resultados de produtividade foram analisados separadamento e em conjunto, com a finalidade de identificar o efeito da irrigação sobre o ciclo bienal da cultura. Promoveu-se também uma análise econômica do custo de produção das três safras. Feita a analise de variância verificou-se, houve efeito de épocas de irrigação nas três safras, parcelamento de adubação não mostrou efeito significativo. A interação entre épocas de irrigação e parcelamentos de adubação foi significativa na safras 1997/98 e 1999/2000. O teste de comparação de médias mostrou que a Subparcela A apresentou a melhor média de produtividade (74,9 sc/ha), propiciando a maior produtividade nas safras 1997/98 e 1999/2000 (67,73 sacas/ha e 105,3 sacas/há, respectivamente), como também o menor custo de produção R$91,10/saca obtido na safra 1997/98. A irrigação não eliminou o ciclo bienal do cafeeiro, mas concorreu para uma redução na amplitude de variação da produtividade entre safras consecutivas.
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    Crescimento e produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Topázio MG-1190) sob diferentes manejos de irrigação localizada
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-05-04) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de
    Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação, aplicadas durante todo o ano, parcelamentos de N e K via fertirrgação e épocas distintas de irrigação, nas características de desenvolvimento vegetativo e produtividade do cafeeiro, instalaram-se, no Setor de Cafeicultura da UFLA, dois experimentos com cafeeiro cv. Topázio G-1190. O primeiro experimento foi com lâminas de irrigação e parcelamentos de N e K, em que as lâminas foram a reposição de 0%, 40%, 80% e 120% da evaporação do tanque “Classe A” (ECA), na área efetivamente molhada com duas irrigações por semana, os parcelamentos de N e K foram de 4, 8 e 12, sendo que 4 e 8 parcelamentos ocorreram no período chuvoso e 12 parcelamentos durante o ano todo. As avaliações foram realizadas em um período de 770 dias. O segundo experimento foi com épocas de irrigação, cm 5 diferentes tratamentos assim caracterizados: ABR/JUL, ABR/JUN, SET/NOV, MAI/JUN e AGO/OUT. No início de cada época de irrigação, o solo foi elevado à capacidade de campo e daí em diante houve a reposição de 83% da ECA duas vezes por semana. O período avaliado foi de 365 dias, incluindo a safra 99/00. Foram avaliados os incrementos das características altura, diâmetro da copa, número de ramos plagiotrópicos, comprimento e número de internódios dos ramos pçagiotrópicos e produtividade do cafeeiro. Após a análise dos dados, concluiu-se que a irrigação influenciou todas as características de crescimento e a lâmina 120% da ECA foi a que apresentou maior ganho em relação à testemunha. A produtividade foi intensamente influenciada pela irrigação. Os tratamentos irrigados o ano todo, em média produziram mais que os tratamentos irrigados em determinadas épocas do ano. O tratamento 120% da ECA, irrigado o ano todo, produziu quase quinze vezes mais que os tratamento sem irrigação na colheita 2000; contudo, à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, elevou-se a porcentagem de cafés caídos antes da colheita. O parcelamento de adubação, isoladamente, não apresentou diferença significativa em nenhuma das características avaliadas.
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    Diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação no crescimento, produtividade e qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-03-15) Vilella, Wagner Martins da Cunha; Faria, Manoel Alves de
    Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre o crescimento, a produtividade e a qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arábica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas 5 diferentes lâminas de irrigação e 3 diferentes parcelamentos de adubação. Os seguintes tratamentos de lâmina de irrigação foram testados: L1, L2, L3 e L4, que correspondiam, respectivamente, a 100%, 80%, 60% e 40% da evaporação do tanque Classe A (ECA). O tratamento Lo (testemunha) não recebia nenhum tipo de irrigação suplementar. A dosagem recomendada de adubos foi igual em todos os tratamentos, sendo parcelada em 3, 6 e 9 vezes, entre os meses de outubro e março de cada ano. Dentro das avaliações de crescimento, os tratamentos de lâmina influenciaram significativamente o diâmetro de caule, altura das plantas, diâmetro de copa, comprimento dos ramos plagiotrópicos e número de internódios nos ramos plagiotrópicos, sendo que L1 proporcionou o maior e Lo o menor índice de crescimento destas características. O parcelamento da adubação só influenciou o comprimento dos ramos plagiotrópicos, sendo que a aplicação em 9 parcelamentos foi a que obteve os melhores resultados nesta característica. A altura das plantas foi influenciada pela interação entre os tratamentos, sendo que a divisão da adubação em 9 parcelamentos surtiu o melhor efeito em Lo e L2. O número de ramos plagiotrópicos e o número de ramificações secundárias nos plagiotrópicos não sofreram influência de nenhum tratamento aplicado. A produtividade analisada em todas as suas formas apresentou sensíveis acréscimos nos tratamentos irrigados comparativamente ao não irrigado, chegando ao final de duas safras com um incremento médio da ordem de 93,12% em L1; 71,80% em L2; 64,61% em L3 e 46,65% em L4, mostrando claramente, até o momento, proporcionalidade entre os níveis de água aplicados e produtividade. Os parcelamentos de adubação, isoladamente, não produziram efeito significativo sobre a produtividade; porém, interagindo com o tratamento L1, mostraram que a divisão em 3 ou 9 parcelamentos é melhor quando se utiliza a reposição de água equivalente a 100% da ECA. As análises de bebida do café demonstraram que a utilização de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação não interferiram em sua qualidade. Na separação por peneiras, pôde-se observar a melhor granação dos frutos provenientes dos tratamentos irrigados em relação aos não irrigados.
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    Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado e fertirrigado por gotejamento
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-04-13) Talamini, Viviane; Souza, Paulo Estevão de
    Condições de manejo como a irrigação e fertilização podem afetar a intensidade das doenças devido a alterarem o estado nutricional e o microclima da cultura. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito da irrigação e da fertirrigação na incidência da ferrugem e da cercosporiose em plantas de café de um ano e 12 anos de cultivo, analisar a curva de progresso dessas doenças e sua correlação com as variáveis climáticas. No cafeeiro com 1 ano, cultivar Acaiá Cerrado MG1474, as avaliações de incidência foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 8 folhas por planta durante o período de 13 de fevereiro de 1998 a 12 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco níveis de lâminas nas parcelas (0, 40, 60, 80 e 100% da evaporação do tanque Classe “A” – ECA), as parcelas foram divididas em 3 subparcelas que receberam 3 parcelamentos diferentes na adubação (3, 6, 9 parcelamentos). Realizou-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) a qual foi submetida à análise de variância e análise de regressão. Para a ferrugem do cafeeiro, não houve diferença significativa entre os tratamentos, a curva de progresso mostrou baixa incidência da doença em todos os tratamentos e não houve correlação significativa entre os tratamentos de lâmina 0, 60, 100%, da ECA com as variáveis climáticas, para o tratamento 80% ECA obteve-se correlação com a precipitação (1% de probabilidade). Para a cercosporiose, nas menores lâminas de irrigação, observou-se maior incidência da doença. As curvas de progresso da cercosporiose mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa entre a incidência da doença e as variáveis climáticas na maioria dos tratamentos, com exceção da umidade relativa do ar. No cafeeiro, cultivar “Catuai”, com 12 anos de cultivo, avaliações de incidência da ferrugem e da cercosporiose foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 6 folhas por planta durante o período de 21 de março de 1998 a 6 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos de diferentes parcelamentos de adubação (1: 12 aplicações manuais, 2:12 aplicações via fertirrigação, 3: 24 aplicações fertirrigado, 4: 36 aplicações fertirrigado). As parcelas foram divididas em 5 subparcelas que receberam tratamentos de diferentes épocas de início de irrigação (subparcelas A: Io de junho, B: 15 de julho, C: Io de setembro) e testemunhas (subparcelas D: adubado em 4 vezes e não irrigado, E: manejo convencional, não irrigado). Calculou-se a AACPD procedendo-se a análise de variância e teste de médias. Para a ferrugem do cafeeiro, nenhum tratamento foi significativo, as curvas de progresso mostraram incidências máximas nos meses de julho a setembro. Houve correlação significativa a 1% de probabilidade entre todos os tratamentos e variáveis climáticas com exceção da temperatura máxima. Para a cercosporiose, foram significativos a 1% de probabilidade os tratamentos atribuídos às parcelas e os tratamentos das subparcelas, porém não foi significativa a interação entre ambos. Observou-se, nas parcelas, maior AACPD para os tratamentos 2 e 4; nas subparcelas a testemunha E apresentou maior AACPD, seguida pela testemunha D. As curvas de progresso da doença mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa da incidência da cercosporiose na maioria dos tratamentos com relaçãoas variáveis climáticas.
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    Recuperação do cafeeiro (Coffea arabica L.) após recepa, sob diferentes manejos de irrigação na região Sul Mineira
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-02-06) Arantes, Kelte Resende; Faria, Manoel Alves de
    Visando a reprodução do período de recuperação das lavouras após a recepa, a irrigação é proposta como uma técnica capaz de aumentar o crescimento dos cafeeiros. Neste contexto, objetivou-se avaliar a influência de diferentes lâminas e épocas de irrigação, bem como do parcelamento da adubação, sobre o crescimento do cafeeiro após recepa. Para tanto foram realizados dois experimentos: o primeiro comparou a influência de 4 diferentes lâminas de irrigação (0%, 40%, 80% e 120% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação) e de 3 parcelamentos da adubação (4, 8 e 12 vezes) sobre o crescimento e produção do cafeeiro, segundo comparou a influência da irrigação em 5 diferentes épocas do ano (abril a junho, abril a julho, setembro a novembro, maio a junho e agosto a outubro) sobre o crescimento e produção do cafeeiro, sendo a lâmina aplicada neste caso equivalente a 100% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação. A lavoura avaliada situa-se na região Sul de Minas Gerais e é da espécie Coffea arábica cv. Topázio MG-1190, tendo sido recepada aos 65 meses após o plantio e implantada com um espaçamento de 1,8 x 0,7 m em uma área total de 0,14 há de Latossolo vermelho distroférrico com textura muito argilosa. As avaliações foram iniciadas 8 meses após a recepa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas para o experimento 1 e em blocos casualizados para o experimento 2, ambos com quatro repetições. As características avaliadas foram: altura da planta, diâmetro do ramo ortotrópico, número de internódios, diâmetro da copa e produção. Os parcelamentos da adubação, bem como as épocas de irrigação não proporcionaram incrementos no crescimento e na produção do cafeeiro. A lâmina de 120% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação proporcionou maior crescimento e produção do cafeeiro quando comparada às demais.
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    Irrigação e fertirrigação de cafeeiros em produção
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-12-23) Sorice, Leonardo Santos Dumont; Silva, Antônio Marciano da
    Em experimento instalado numa lavoura de café Catuaí cultivado há 12 anos na fazenda Múquem – FAEPE/UFLA, localizada em Lavras MG, com espaçamento de 3,5 m entre linhas e 1m entre plantas, analisou-se o efeito de parcelamento da adubação inclusive via fertirrigação e da época de início da irrigação sobre a produtividade e qualidade do produto dos cafeeiros. O delineamento experimental apresentou 4 blocos, constituídos de 4 parcelas casualizadas, representando as condições de parcelamento (P4 = 36; P3 = 24; P2 = 12, parcelamentos via fertirrigação (A = 01/06; B = 15/07; C = 01/09 e D correspondem à testemunha, sem irrigação e adubação parcelada em 4 vezes). A produtividade da cultura (safra 97/98) foi analisada considerando-se café beneficiado colhido por derriça no pano, café colhido no chão e o somatório destes. Os dados de pesagem obtidos foram submetidos a análise de variância e teste de comparação de médias. Da análise de variância constatou-se efeito significativo para parcelamento de fertirrigação e época de início de irrigação do cafeeiro, não existindo efeito significativo para a interação destes. O teste de comparação de médias mostrou que a parcela que recebeu 36parcelamentos de fertirrigação (P4) produziu 106% s mais na quantidade de café no pano em relação à testemunha; com relação a época de início da irrigação nota-se que a subparcela que teve sua irrigação iniciada em 1º de junho apresentou um aumento na produção (120%) em relação à testemunha. Para os tratamentos que receberam maiores lâminas de irrigação, a desuniformidade de maturação dos frutos foi superior, tendo uma elevada porcentagem de frutos verdes (233 e 98% em relação à testemunha) e em contrapartida reduzindo o número de grãos chochos e/ou secos (65, 58 e 25% em relação à testemunha). Quanto à qualidade de bebida o tratamento que recebeu 24 parcelamentos com as irrigações iniciadas em junho (P3E1), proporcionou melhor qualidade de bebida (mole e apenas mole), além de apresentar melhor respostas na porcentagem de peneira igual ou superiora 16, que é a mais importante par a comercialização do café.
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    Manejo da fertilização potássica em cafeeiro conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02-23) Rodrigues, Thaimã Cristina Jesus; Bonomo, Robson
    O cultivo do café Conilon na Zona da Mata rondoniense tem sido feito predominantemente sob irrigação, em razão das condições de distribuição irregulares das precipitações. Após a implantação do sistema de irrigação, a aplicação de nutrientes via água de irrigação aumenta sua eficiência de utilização pelas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo de ramos e o desempenho produtivo do cafeeiro conilon em diferentes manejos de adubação na Zona da Mata Rondoniense. O experimento foi realizado no município de Rolim de Moura, Rondônia, em lavoura propagada por estacas com 18 meses de idade. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com 4 repetições. A parcela principal foi constituída por três manejos de adubação, irrigado, fertirrigado e sequeiro e nas subparcelas constituiu-se as quatro doses de potássio, 200 kg, 400 kg, 600 kg e 800 kg de K2O ha-1 , isso para as avaliações de produtividade, já para as avaliações de desenvolvimento vegetativo o experimento foi conduzido em esquema de parcelas subsubdivididas no tempo, sendo nas subsubparcelas as épocas de avaliações (mensuração dos ramos). Os resultados mostraram que o crescimento dos ramos plagiotrópicos não diferiram entre si, independente do manejo de adubação empregado. Independente dos manejos de adubação potássica, as maiores e menores taxas de crescimento vegetativo são observadas nas estações verão e inverno, respectivamente nas condições estudadas, tendo maior crescimento entre outubro a março, influenciado principalmente pela temperatura máxima média inferior 34oC e precipitação. As doses crescentes de potássio aplicadas a partir de 200 kg K2O ha-1 não incrementam o crescimento vegetativo do cafeeiro. O aumento de 20% da dose recomendada de potássio proporcionou aumento da produtividade em 200% em relação à produtividade do estado de Rondônia na safra 2015 de 19,67 sc/ha-1. Para as características massa de 100 frutos e produtividade, não foi possível estabelecer a relação coerente entre os manejos de adubação e as doses de potássio. O parcelamento da dose de 200 kg K2O ha-1 via irrigação, durante a produção do cafeeiro, proporcionou aumento no rendimento industrial (REND), litros de café da roça por saca 60 kg (L sc−1).
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    Parcelamentos e doses de nitrogênio e potássio aplicados no cafeeiro conilon, via fertirrigação
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-05-27) Magiero, Marcelo; Bonomo, Robson
    O Estado do Espírito Santo é o maior produtor de café Conilon e segundo maior produtor de café do Brasil, com cerca de 77% e 25% da produção nacional respectivamente, sendo de grande importância para a economia do Estado, estando presente em 68% das propriedades rurais, com produção atual em torno de 12,5 milhões de sacas, sendo 75% Conilon e 25% Arábica. Destaca-se o predomínio de pequenas propriedades de base familiar, com destaque para a região norte do Estado do Espírito Santo, onde grande parte do cafeeiro Conilon é irrigado, empregando diversos sistemas de irrigação existentes no mercado. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes parcelamentos das adubações e doses de fertilizantes feitas por fertirrigação no cultivo do cafeeiro Conilon irrigado. O trabalho foi conduzido em uma lavoura comercial de café Conilon (Coffea canephora), coordenadas: lon: 40° 2’ 34’’; lat: 18° 40’ 27’’, localizada no município de São Mateus, ES, altitude de 80m e precipitação média anual de 1080mm. A cultura foi implantada em abril de 2010, irrigada por microaspersão, espaçamento 3,0 X 0,8m. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente ao acaso, em parcelas subdivididas e quatro repetições, entre setembro de 2011 e janeiro de 2013, onde as parcelas corresponderam ao parcelamento das adubações anuais sendo: três, nove, quinze e vinte e uma vezes no período de julho a abril de cada ano safra, as subparcelas corresponderam às diferentes doses de nitrogênio e potássio, estabelecidas de acordo com a 5a aproximação do manual de calagem e adubação para o Estado do Espírito Santo, sendo aplicado 60%, 80%, 100%, 120%, 140% e 160% da dose recomendada. Foi medido o crescimento vegetativo dos ramos ortotrópico e plagiotrópico a cada 90 dias, realizada a contagem dos entrenós dos mesmos e quantificado a produtividade e rendimento da safra 2012. Para o parcelamento das adubações (parcela), apenas o crescimento e número de entrenós do ramo plagiotrópico I não foi significativo e para os dados de produção, referentes à safra de 2012, apenas a granulometria não foi significativa para os diferentes parcelamentos das adubações. As diferentes doses influenciaram apenas o crescimento do ramo plagiotrópico III (CPIII), as demais variáveis avaliadas não apresentaram variação significativa. Para a interação foi significativo o crescimento do ramo plagiotrópico II e o número de grãos nos ramos plagiotrópico I, II e III, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Os dados demonstram que o aumento no parcelamento das adubações tem efeitos positivos, no crescimento e produção do cafeeiro Conilon. Para as doses dos nutrientes, houve diferença significativa apenas para o crescimento do ramo plagiotrópico III, para os demais tratamentos não houve diferença provavelmente em função da adubação residual do cultivo anterior e o curto período de avaliação dos tratamentos, sendo necessário, portanto, um período maior de avaliação para que se tenham dados mais conclusivos.
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    Utilização da água do processamento dos grãos de café: potássio no solo, na planta e produção de capim angola
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-04-05) Emerick, Michell Bahia Dutra; Silva, Douglas Ramos Guelfi
    O processamento pós-colheita via úmida gera a água do processamento do café (APC), que contém potássio (K), tornando-se, portanto, se mal disposta, uma preocupação ambiental, dado o risco de lixiviação de K. A fertirrigação é uma alternativa para a disposição da APC. Considerando que a aplicação da APC pode promover alterações nos teores de K do solo, bem como propiciar alteração da produção de massa seca do Brachiaria mutica (capim-angola), sem que haja desbalanceamento nutricional da planta, objetivou-se, no presente trabalho, avaliar os teores disponíveis de K no perfil de um Neossolo Flúvico na planta e a produção de massa seca do capim-angola, decorrentes da aplicação de diferentes doses de APC. Realizou-se uma pesquisa em uma propriedade rural localizada no município de Ibatiba, ES, tendo a APC sido coletada em sua unidade beneficiadora de frutos do café. Com base nas análises de conteúdo de K da APC filtrada foram estabelecidas as doses de APC a serem aplicadas ao solo, conforme o tratamento. O experimento foi montado em área com pastagem implantada, sendo realizadas quatro repetições. As parcelas receberam cinco tratamentos, sendo doses de APC 0, 57, 114, 171 e 228 m3/ha, calculadas de forma que a dose de 114 m3/ha elevasse o teor de K a 5% na CTC (T) do solo. Foram coletadas amostras de solo, aos 45 e aos 90 dias após a aplicação da APC, nas profundidades de 0 a 20 cm, 20 a 40 cm, 40 a 60 cm e 60 a 80 cm, sendo coletadas, no mesmo período, amostras para análise foliar e de massa seca. A aplicação de APC, até a dose de 114 m3/ha, promoveu incremento de K no solo na profundidade 0-20 cm, ocorrendo seu incremento nas camadas inferiores apenas nas dosagens superiores. Não houve diferença na produção de biomassa e teores de nutrientes na planta. O emprego da fertirrigação com APC, respeitando-se a dose de 114 m3/ha, apresentou-se eficaz na reposição de K na camada superficial do solo, mantendo o teor de K ao limite de 5% da CTCpH7.
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    Determinação da evapotranspiração e da influência da irrigação e da fertirrigação em componentes vegetativos, reprodutivos e nutricionais em café arábica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-15) Antunes, Rodrigo Corrêa Borges; Mantovani, Everardo Chartuni
    O presente trabalho constitui-se de três etapas e foi desenvolvido na área experimental da Agronomia do Departamento de Fitotecnia da UFV, durante o período de setembro de 1999 a junho de 2000, com os objetivos de determinar a evapotranspiração e a influência da irrigação e fertirrigação no crescimento vegetativo e reprodutivo, assim como componentes da nutrição de dois cultivares de café arábica em formação, "Catuaí Vermelho" e "Acaiá Cerrado", na região de Viçosa, Minas Gerais. Na primeira etapa, determinou-se a evapotranspiração dos dois cultivares utilizando três procedimentos de campo e um método indireto, este último utilizando o programa computacional SISDA 3. Os valores médios da demanda hídrica do cafeeiro até 20 meses de idade, para cultivares de porte baixo, como o caso do "Catuaí Vermelho", foram de 1,50 e 0,98 mm/dia, para os meses de altas e baixas precipitações, respectivamente, na região de Viçosa. Para cultivares de porte alto, como o "Acaiá Cerrado", os valores de ETc obtidos foram de 1,70 e 1,10 mm/dia, para as duas estações, respectivamente. Os valores médios de kc, para as condições apresentadas no estudo, foram de 0,35 e 0,40 para o "Catuaí Vermelho" e o "Acaiá Cerrado", respectivamente. A utilização do programa computacional SISDA 3, para o manejo da irrigação da cultura do cafeeiro em formação, foi satisfatória. Na segunda etapa avaliou-se a influência da irrigação e fertirrigação em alguns componentes de crescimento para o cafeeiro em formação e mostraram que a tendências das curvas de crescimento não foi alterada pela irrigação ou pela fertirrigação. Entretanto, esse decréscimo nas taxas de crescimento não se reduziu a valores nulos nos tratamentos irrigados e fertirrigados, evidenciando a influência da água e de nutrientes para manutenção do crescimento, mesmo que reduzido, na época fria e seca do ano. A irrigação influenciou positivamente as taxas de crescimento nos dois cultivares, sendo mais expressiva no "Acaiá Cerrado". A aplicação de menores quantidades de adubo via fertirrigação não diminui as taxas de crescimento no "Acaiá Cerrado" em relação ao tratamento com níveis normais de adubo. Na terceira etapa do trabalho avaliaram-se as influências da irrigação e fertirrigação na absorção de nutrientes pela planta e seus efeitos físico-químicos no solo. Os teores foliares de nitrogênio evidenciaram melhor absorção desse elemento pelo "Acaiá Cerrado" irrigado. Os teores de potássio foram muito elevados, em relação à faixa adequada deste para o cafeeiro, principalmente no "Acaiá Cerrado". Não ocorreram problemas de salinização do solo nesse primeiro ano de fertirrigação.