Teses e Dissertações

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    Marcadores morfológicos, bioquímicos e moleculares na caracterização de cultivares de soja e café
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-04-18) Vieira, Elisa Serra Negra; Pinho, Édila Vilela de Resende Von
    A caracterização de cultivares pode ser realizada por meio de marcadores morfológicos, bioquímicos de proteínas e enzimas e moleculares. Sendo assim, os objetivos do presente trabalho foram identificar dez cultivares de soja, recomendadas para o estado de Minas Gerais, por meio de marcadores morfológicos e bioquímicos de proteínas e enzimas, e desenvolver novos locos microssatélite (SSR) específicos para Coffea arabica L. e testa-los, juntamente com os já existentes e disponíveis, na caracterização de 25 cultivares de café. Para a soja, os marcadores morfológicos avaliados nos estádios de plântula, planta e semente foram os recomendados na Lei de Proteção de Cultivares e UPOV e se mostraram eficientes na separação das dez cultivares. Marcadores específicos para sete das dez cultivares foram obtidos como: intensidade de antocianina muito forte no hipocótilo das plântulas da cultivar Conquista; folíolos laterais oval-pontiagudos e ciclo total semi-precoce para a cultivar Liderança; rugosidade muito forte e sementes de tamanho pequeno para a cultivar Confiança; vagens de coloração marrom claro para a cultivar Splendor; plantas de altura baixa e dente apical grande para a cultivar UFV-16; intensidade clara da cor verde das folhas, folíolos laterais lanceolado-estreitos e ciclo vegetativo tardio para a cultivar Garantia, e brilho do tegumento de intensidade média para a cultivar Vencedora. A extração de proteínas totais com borato 0,02M +tampão desnaturante possibilitou a separação das cultivares em três grupos: 1) Conquista, BRIAC 21 e Garantia; 2) Liderança, Confiança e Monarca; 3) Splendor, UFV 16, FT 2000 e Vencedora. Quanto às proteínas resistentes ao calor, foram obtidos dois padrões protéicos, possibilitando a separação das cultivares Conquista, Confiança, Splendor, FT 2000 e Monarca das demais. Os sistemas enzimáticos superóxido dismutase, diaforase, fosfoglucomutase, esterase, álcool desidrogenase, isocitrado desidrogenase e peroxidase se mostraram altamente polimórficos. De acordo com o dendrograma obtido a partir dos coeficientes de similaridade genética de Jaccard para esses sistemas enzimáticos, as cultivares foram separadas em seis grupos: 1) Conquista e Confiança; 2) Splendor e FT 2000; 3) UFV 16 e Garantia; 4) BRIAC 21; 5) Liderança e Monarca; 6) Vencedora. Oito das dez cultivares apresentaram pelo menos um padrão específico dentre todos os sistemas enzimáticos estudado. Para o café, 140 marcadores microssatélite foram utilizados para analisar a similaridade genética entre 25 cultivares de C. arabica, sendo 19 cultivares brasileiras de importância econômica e seis híbridos indianos de C. arabica, C. canephora e C. liberica. Do número total de marcadores microssatélite testados, 127 marcadores nucleares foram desenvolvidos a partir de seqüências obtidas mediante a construção de bibliotecas genômicas, e seqüências microssatélite específicas para C. arabica disponíveis no banco de dados NCBI e 13 marcadores desenvolvidos a partir do DNA de cloroplasto foram testados. Vinte e dois locos foram polimórficos, com 2-7 alelos detectados para cada loco, sendo 3,5 o número médio de alelos por loco. Os locos 59 e 17 se mostraram como sendo os mais discriminativos para as cultivares brasileiras, apresentando ambos seis fenótipos alélicos e número efetivo de alelos igual a 3,9 e 3,4, respectivamente. A maioria dos locos microssatélite apresentou repetições de di-nucleotídeos GT, estando o polimorfismo positivamente correlacionado com o número de repetições. Baseado no padrão de bandas gerado pelos locos polmórficos, as vinte e cinco cultivares foram separadas em dois grandes grupos, sendo um grupo composto pela maioria das cultivares brasileiras e um segundo composto pelos híbridos indianos. Muitos mutantes que se diferenciavam pela cor de fruto não puderam ser separados. Pelos dados do agrupamento foi observado elevado nível de similaridade genética entre as cultivares brasileiras, o que está de acordo com a genealogia.
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    Controle da ferrugem assiática da soja (Phakopsora packyrhizi) com óleo de café e Bacillus spp.
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013-08-02) Dorighello, Dalton Vinicio; Bettiol, Wagner
    A ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora packyrhizi, se transformou na principal doença da cultura após a sua introdução no Brasil, em 2001. O controle é realizado, principalmente, com fungicidas químicos. Com relatos de populações do patógeno resistentes a estas moléculas, bem como de impactos negativos ao ambiente e a saúde pública, é necessário que novos métodos de controle sejam desenvolvidos. Entre esses, a utilização de agentes de biocontrole e produtos de origem vegetal surgem como potenciais ferramentas para o manejo da doença. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência de Bacillus subtilis – QST 713 (Serenade®), Bacillus pumilus – QST 2808 (Sonata®); Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis (Nemix®), bem como cada isolado desse produto individualmente; isolados AP-3 e AP-51de Bacillus subtilis; óleo de café obtidos de grãos torrados (CT) e crus (CC), nas concentrações de 1% e 2% e nas concentrações de 0,5% e 1% em mistura com metade da concentração do fungicida à base de pyraclostrobin e epoxiconazol (Ópera®); além da testemunha (água) e do fungicida, na concentração recomendada e metade dessa concentração, sobre a germinação de uredósporos do patógeno e no controle da ferrugem asiática em folhas destacadas e plantas cultivadas em condições de casa-de-vegetação e campo. Todos os ensaios foram conduzidos duas vezes, exceto nas condições de campo, com a cultivar BRS316RR. Os isolados de B. subtilis QST 713 e AP-3 e B. pumilus reduziram significativamente a germinação dos uredósporos, assim como os óleos de café torrado e cru. Nos ensaios com folhas destacadas e em casa de vegetação a inoculação do patógeno foi feita de forma artificial. Os isolados de B. subtilis (QST 713, AP-3 e AP-51) e o isolado de B. pumilus (QST 2808), assim como o óleo de café reduziram a severidade da doença no teste de folhas destacadas. Os resultados dos ensaios em casa de vegetação apresentaram a mesma tendência dos de folhas destacadas. No entanto, os tratamentos associados ao fungicida se destacaram na redução da severidade da doença e da desfolha. Em condições de campo, a doença ocorreu de forma natural e as avaliações foram a cada 20 dias após os primeiros sintomas. Todos os tratamentos reduziram a severidade da doença, exceto o isolado de B. pumilus e B. subtilis (AP-3). No entanto, apenas os tratamentos com óleo de café torrado a 1% e 0,5% em mistura com o fungicida se aproximaram dos resultados alcançados pelo fungicida na concentração recomendada.