Teses e Dissertações

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    Estoque de carbono do solo e fluxo de gases de efeito estufa no cultivo do café
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2013) Belizário, Maísa Honório; Cerri, Carlos Clemente
    O café é uma das principais culturas exploradas no Brasil, e está entre as mais importantes commodities agrícolas de exportação. A demanda por produtos agrícolas sustentáveis é cada vez maior, questão especialmente importante para a competitividade dos produtos de exportação. Portanto, conhecer os impactos das emissões de gases do efeito estufa (GEE) é fundamental para qualquer cultura agrícola, assim como estudar o seu manejo para detectar alternativas mitigadoras. O objetivo deste estudo foi determinar o estoque de carbono no solo e o fluxo de gases de feito estufa no cultivo do café. Para tal foram avaliados o estoque de carbono do solo devido à conversão do uso da terra sob vegetação de Cerrado para a cultura do café; o uso de corretivo agrícola e sua influencia no fluxo de CO2 , assim como a influência do uso de fertilizantes nitrogenados na emissão de N2O. O carbono (C) do solo foi determinado para o solo original de cerrado (controle) e em áreas convertidas há 37, 15 e 8 anos, além de duas áreas que receberam adição 22.684 e 16.845 kg ha -1 de composto orgânico em 2006 (CRI) e 2010 (CRII), respectivamente. O estoque de C no solo foi maior na área Café 37 (91,34 Mg C ha-1) e o menor para o Cerrado (66,87 Mg C ha-1) a 0-30 cm. As áreas com Café 15, 8 anos, CRI e CRII não apresentaram diferença entre si, com estoque de carbono no solo de 85,21, 85,75, 73,29 e 76,95, Mg C ha-1 respectivamente. Após a conversão do solo para a produção de café, há um aumento considerável no estoque de C, porém ao longo do tempo este valor tende a decrescer, provavelmente por conta de práticas de manejo. O nitrogênio (N) é o nutriente exigido em grande quantidade pela cultura do café e é apontado dentre os fertilizantes que mais contribuem com a emissão de GEE na agricultura. A fim de se conhecer o fluxo de emissão das diferentes alternativas de adubação nitrogenada, avaliou-se o nitrato de cálcio (NC), nitrato de amônio (NA), ureia (UR) e ureia-NBPT (NBPT®), para dose única (100 kg ha-1) e parcelada (2 x 50 kg ha-1). A ureia em dose única foi a fonte de maior emissão (125,12 mg N-N 2 O m -2 ) e o nitrato de cálcio parcelado foi a de menor (1,93mg N-N2O m-2). O uso da calagem é essencial para corrigir a fertilidade de solos ácidos, como é o caso da maioria dos solos de cerrado. A calagem é uma importante fonte emissora de CO 2 na atividade agrícola. Para se conhecer o fluxo de emissão da calagem, avaliou-se uma área com calcário recém aplicado e outra área após 5 anos da calagem. Os fluxos acumulados foram de 64,7 e 58,7 g de C-CO2 m-2 , respectivamente. A área que recebeu calcário recentemente obteve maior emissão por efeitos indiretos. Buscando atender a exigências de sustentabilidade avaliou-se a emissão do sistema de produção por cada saca de café (60 kg). Para tal foram utilizados dados de combustível, fertilizantes nitrogenados, adubo orgânico, calcário e eletricidade. A fazenda emitiu um total de 2.698 t CO2 equivalente de GEE durante dois anos agrícolas. A fonte que mais contribuiu foi o uso óleo diesel (1.407 t CO2 eq) e a menor foi a eletricidade (41 t CO2 eq). Para produzir uma saca de café foram emitidos 0,68 kg de CO2 eq kg-1 de café.
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    Emissoes de gases de efeito estufa por fertilizantes nitrogenados em lavoura cafeeria irrigada
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-04-18) Soares, Danilo de Araujo; Silva, Douglas Ramos Guelfi
    Na agricultura, os solos agrícolas são a maior fonte de emissões óxido nitroso (N 2 O), para a atmosfera, gás esse que é produzido no solo durante as reações de nitrificação e desnitrificação e que tem impacto nas mudanças climáticas e na destruição da camada de ozônio. No Brasil, existem poucas informações científicas relacionadas às emissões de N 2 O, em áreas de cafeicultura, onde a dose de nitrogênio (N) aplicada varia entre 200 – 600 kg ha -1 ano. A avaliação de práticas de manejo da adubação nitrogenada que reduzem a poluição ambiental e promovam aumento na eficiência de utilização do N pelas culturas precisa ser mais estudada nas condições brasileiras. Uma das alternativas, para tentar mitigar as emissões de N 2 O e as perdas de N, na forma de amônia (N- NH 3 ), para a atmosfera, é a utilização de fertilizantes estabilizados, de liberação lenta ou controlada. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de N, na forma de amônia e óxido nitroso e as emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) e metano (CH 4 ), após aplicação de fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados e de liberação controlada em lavoura cafeeira irrigada. O estudo foi realizado, no município de Monte Carmelo/MG, no ano agrícola 2012/2013, em lavoura cafeeira irrigada. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram na aplicação de 368 kg ha -1 de N (4 parcelamentos de 92 kg ha -1 de N, à exceção da fertirrigação), aplicados na projeção da copa das plantas, utilizando - se as seguintes fontes: 1) Ureia convencional granulada (UR); 2) Ureia granulada revestida com 600 mg kg -1 de NBPT (UR+NBPT); 3) Ureia granulada revestida por polímero elástico (UR+PE); 4) Composto orgânico + ureia (25% do N total aplicado na forma de composto orgânico e os outros 75% na forma de ureia) (UR+CO); 5) Cerrado (Controle: sem aplicação de fertilizantes) (CER) e 6) 11 aplicações de N na fertirrigação (FERT). As emissões de N, na forma de óxido nitroso, seguiram a seguinte ordem decrescente: UR+CO (0,925 kg ha -1 de N) = UR (0,849 kg ha -1 de N) = UR+NBPT (0,817 kg ha -1 de N) > FERT (0,465 kg ha -1 de N) = UR+PE (0,425 kg ha -1 de N) > CER (0,064 kg ha -1 de N). As emissões de N, na forma de amônia, seguiram a seguinte ordem decrescente: UR+NPBT (177,2 kg ha -1 de N) = UR (166,5 kg ha -1 de N) > UR+CO (116,9 kg ha -1 de N) = UR+PE (103,5 kg ha -1 de N) > CER (4,7 kg ha -1 de N) = FERT (4,4 kg ha -1 de N). A aplicação do N, na fertirrigação e na forma de ureia revestida com polímeros, promove as menores emissões de N-N 2 O e NH 3 . A natureza e o modo de aplicação dos fertilizantes nitrogenados não influenciam nas emissões de metano e gás carbônico e a produtividade do cafeeiro.