Teses e Dissertações

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    Compostos fenólicos de resíduos agroindustriais: identificação, propriedades biológicas e aplicação em matriz alimentar de base lipídica
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”- Universidade de São Paulo, 2016) Melo, Priscilla Siqueira; Alencar, Severino Matias de
    A geração de resíduos sólidos pelas atividades agroindustriais tem criado a demanda por um reaproveitamento tecnológico desses materiais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial bioativo e tecnológico de resíduos agroindustriais, como fontes naturais de compostos fenólicos com atividade antioxidante. Foram analisados resíduos agroindustriais vinícolas, de indústrias produtoras de polpas congeladas de frutas (açaí, cajá, cupuaçu e graviola) e provenientes do beneficiamento de café e de laranja. Inicialmente, foi realizado um estudo para a determinação das condições ótimas de extração, empregando planejamento experimental multivariado com delineamento composto central rotacional, cujos resultados foram avaliados empregando a técnica de superfície de resposta. Na sequência, foram feitos a triagem dos resíduos, baseada na atividade antioxidante, e a caracterização fenólica dos extratos hidroalcoólicos obtidos dos resíduos agroindustriais. De acordo com os resultados de atividade antioxidante, engaço de uva da variedade Chenin Blanc (EC) e semente de açaí (SA) foram os resíduos selecionados, os quais seguiram para as etapas de concentração e fracionamento bioguiado de sua(s) molécula(s) bioativa(s), as quais foram posteriormente identificadas por UHPLC-ESI-LTQ-MS. Extratos brutos e concentrados foram avaliados in vitro quanto à capacidade de desativação de espécies reativas de oxigênio (radicais peroxila, ânion superóxido e ácido hipocloroso) e então, aplicados em óleo de soja, emulsão e suspensão de lipossomos, a fim de se avaliar a efetividade desses extratos como antioxidante natural em matrizes lipídicas. Concentrações intermediárias de etanol (40-60%) e alta temperatura (96°C), exceto para semente de açaí (25°C), foram as condições ótimas para a extração de antioxidantes dos resíduos agroindustriais. Epicatequina, ácido gálico, catequina e procianidina B1 foram os compostos de maior ocorrência, quando avaliados pela técnica de HPLC-DAD. O EC apresentou a maior atividade antioxidante global e SA a maior atividade entre os resíduos de polpas de frutas, laranja e café. A concentração dos extratos brutos de EC e SA, pela resina Amberlite XAD ® -2, produziu aumento significativo da atividade antioxidante. Além disso, extratos brutos e concentrados apresentaram atividade antiproliferativa e anti-inflamatória. Os extratos concentrados foram fracionados por meio de Sephadex LH-20, a partir da qual foi possível identificar quatro frações de maior bioatividade para o EC e três para o SA. Procianidina B1, catequina, epicatequina e resveratrol foram identificados no extrato concentrado e frações de EC. Dezoito procianidinas poliméricas, catequina, epicatequina foram os principais compostos identificados em SA, por meio de UHPLC-ESI-LTQ-MS. Resveratrol também foi encontrado em SA pela primeira vez. Quando avaliados em óleo de soja, EC e SA demonstraram atividade pro-oxidante. Contudo, elevada atividade antioxidante foi verificada quando essas amostras foram aplicadas em sistemas lipídicos coloidais, pois retardaram o consumo de oxigênio em uma emulsão óleo/água e o período de indução na produção de dienos conjugados em uma suspensão de lipossomos. Portanto, os resíduos agroindustriais EC e SA possuem potencial tecnológico de reaproveitamento industrial podendo ser considerados possíveis matérias-primas para a obtenção de extratos ricos em antioxidantes ou pela extração de antioxidantes naturais de uso pelas indústrias farmacêutica e/ou de alimentos.
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    Avaliação do potencial farmacológico de café (Coffea arabica L.) verde e torrado
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-04-15) Moreira, Maria Eliza de Castro; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca A.
    O café é uma das matérias-primas com maior importância no comércio internacional e uma das bebidas mais apreciadas em todo mundo, principalmente por seus atributos sensoriais e efeito estimulante. Devido ao seu elevado e distribuído consumo mundial, os potenciais efeitos na saúde tem sido estudados em diversos modelos experimentais, tendo sido provado que seu consumo pode contribuir para a redução de ocorrência de doenças como Parkinson, diabetes, Alzheimer, perda de peso e hepatopatias. Os grãos de café possuem uma grande quantidade e variedade de polifenóis e flavonoides. O processo de torra altera a composição do café, afetando principalmente os polifenóis, podendo gerar outros compostos pela reação de Maillard. Muitos desses compostos possuem atividade anti-inflamatória e antioxidante. Neste trabalho os extratos aquosos de café verde (AGCa) e torrado (ARCa) e os extratos etanólicos de café verde (EGCa) e torrado (ERCa), foram investigados quanto a sua atividade anti- inflamatória e antioxidante, utilizando modelos animais e in vitro (DPPH). No teste da formalina, todos os extratos de Coffea arabica L. inibiram a lambida de pata na última fase (20-30 min.) analisada. A redução do edema de pata na terceira hora foi demonstrada em todos os extratos testados. Os extratos aquosos e etanólicos de café foram capazes de diminuir o número de leucócitos na cavidade peritoneal dos animais quando estimulados pelo lipopolissacarídeo de E coli. A atividade antioxidante dos extratos de café verde foram maiores do que os padrões utilizados (butilidroxitolueno e ácido ascórbico). Os resultados indicam que os extratos de café possuem atividade anti-inflamatória e antioxidante.