Teses e Dissertações

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Danos mecânicos em grãos de café durante a pós-colheita e efeitos no armazenamento
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-12-15) Ribeiro, Fernando Augusto Sales; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    A precificação do café está diretamente relacionada à qualidade dos grãos, o que varia de acordo com seus atributos, principalmente os sensoriais. Isto ocorre devido às novas exigências dos consumidores que requerem cada vez mais diferentes nuances de sabores e aromas e não apenas uma boa pontuação final na análise sensorial ou teores de cafeína. Entretanto, é sabido que em geral, grãos são muito sensíveis às operações na pós-colheita, por estarem suscetíveis aos danos físicos que interferem nos atributos fisiológicos, químicos e bioquímicos. No caso de grãos de café, tais danos podem propiciar bebidas de pior qualidade que por consequência, reduzem o valor agregado e causam prejuízos econômicos aos produtores. O objetivo neste trabalho foi avaliar danos mecânicos durante o processamento, secagem e beneficiamento de café, identificando as etapas de maior risco e os efeitos durante o armazenamento. Foram realizados dois estudos no fluxo de máquinas e equipamentos de um cafeicultor da região de Santo Antônio do Amparo, MG. No primeiro estudo foram investigados danos mecânicos em grãos de café durante o processamento e o beneficiamento, sendo coletadas amostras após cada uma das etapas. No segundo estudo foi realizado um comparativo entre o café obtido no fluxo de máquinas e equipamentos envolvidos no beneficiamento mecanizado, e um café processado de forma manual e que não passou pelo fluxo. As amostras de café de ambos os estudos foram submetidas à avaliação de danos imediatos após processados e, a cada três meses, durante um ano de armazenamento, a fim de diagnosticar possíveis danos latentes. Conclui-se, no primeiro estudo, que as operações antes da secagem causam menos danos aos grãos quando comparada às operações que compreendem as etapas de secagem ao ensaque. Foi observado também, que as fases de secagem em terreiro e a retirada do pergaminho, na beneficiadora, são as etapas mais prejudiciais à qualidade dos grãos de café. No segundo estudo, conclui-se que o café que passou por todo o fluxo da fazenda apresentou melhor qualidade, se comparado ao café que não foi submetido à essas etapas. Dos resultados, infere-se que alterações na beneficiadora e mais cuidados na secagem em terreiro podem contribuir para melhor qualidade da bebida de cafés considerados especiais.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Viabilidade técnica da secagem do café beneficiado com alto teor de água e seus impactos na qualidade
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-07-01) Siqueira, Valdiney Cambuy; Borém, Flávio Meira
    Na cadeia produtiva do café, o processo de secagem é a etapa que mais carece de desenvolvimento. Trata-se de uma operação extremamente importante para a manutenção da qualidade do café, contribuindo para a formação dos custos de produção, sendo, atualmente, caracterizada por um processo lento e, em muitos casos, dificultando o rendimento das demais operações. Assim surge a necessidade de novas metodologias que acelerem esse processo. Diante disso, este trabalho foi realizado com os objetivos de reduzir o tempo de secagem do café natural, sem prejuízos à qualidade final do produto e estudar a cinética de secagem durante este processo. Os frutos colhidos no estádio maduro foram divididos em três lotes. O primeiro foi seco à temperatura de 40±1 °C até atingir o teor de água de aproximadamente 11±0,5% em base úmida (b.u.), no grão. O segundo lote foi submetido à secagem na mesma temperatura, até atingir os teores de água de 36±2, 29±2, 22±2 e 17±2% b.u. e, posteriormente, foi beneficiado e submetido à secagem contínua, nas temperaturas de 35±1 oC e 40±1 oC, até atingirem o teor de água de 11±0,5% b.u. O terceiro lote correspondeu à secagem do café em pergaminho na temperatura de 40 °C, até atingir o teor de água de, aproximadamente, 11±0,5% b.u.. Na primeira parte do experimento, objetivou-se avaliar o comportamento dos grãos submetidos a este novo método de secagem, por meio da taxa de redução de água e do ajuste de diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais da secagem. Verificou-se que a taxa de redução de água é maior para a temperatura de secagem de 40±1 °C, quando comparada à de 35±1 °C, e essa diferença é reduzida quando o teor de água do café beneficiado diminui. O tempo total de secagem do café beneficiado com alto teor de água é expressivamente reduzido, quando comparado ao tempo de secagem completa do café natural na temperatura de 40±1 °C. O modelo de Midilli descreve satisfatoriamente a cinética de secagem do café beneficiado e submetido à secagem, nas temperaturas de 3±15 e 40±1 °C. Na segunda parte do experimento, utilizando apenas os dois primeiros lotes, objetivou-se avaliar a qualidade do café, após diferentes métodos de secagem. Verificou-se que o método de processamento e secagem proposto reduz em mais de 50% o tempo desta operação, quando comparado ao sistema de secagem artificial com ventilação forçada do café natural. O beneficiamento do café com alto teor de água, seguido de secagem mecânica nas temperaturas de 35±1 e 40±1 °C, não compromete a qualidade do café e o beneficiamento do café com 36±2% b.u. favorece a obtenção de bebida de melhor qualidade.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Alterações qualitativas do café cereja descascado durante armazenamento
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-03-04) Nobre, Gilberto Westin; Borém, Flávio Meira
    Nas fazendas cafeeiras o café cereja descascado tem sido armazenado a granel em tulhas ou beneficiado, em sacos de juta. O maior problema do café cereja descascado é perder rapidamente a qualidade durante a armazenagem e conseqüentemente valor comercial, enquanto espera pela comercialização. Este trabalho teve o objetivo de estudar o uso alternativo de acondicionamentos que pudessem garantir a preservação da qualidade do café num armazenamento mais prolongado. O café cereja descascado foi cedido pela UFLA/FAEPE e armazenado no Pólo de Tecnologia e Pós-Colheita do Café (Departamentos de Agricultura e Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras). O armazenamento foi realizado no período de novembro de 2003 a outubro de 2004. As amostragens para a realização de análises físicas, químicas e sensoriais, foram tomadas em cinco ocasiões. A primeira foi feita imediatamente no início da armazenagem e as demais com intervalo de 90 dias. Os acondicionamentos em embalagens impermeáveis (sacos de náilon, sacos de náilon com 40% de CO 2 e sacos aluminizados a vácuo) apresentaram capacidade de prolongar o tempo de armazenamento do café, preservando a sua qualidade, na duração e condições do experimento. Os cafés acondicionados em embalagens permeáveis (sacos de juta e sacos de juta com casca de café picada) apresentaram alterações químicas, físicas e sensoriais que depreciaram a qualidade do café, levando-os, inclusive, ao branqueamento. Na classificação física, o tipo do café não sofreu alteração nos diversos acondicionamentos usados durante o experimento.