Teses e Dissertações

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    Levantamento da mirmecofauna de solo (Hymenoptera, Formicidae) em cultivo orgânico de café (Coffea arabica)
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2009) Spolidoro, Mateus Varajão; Berti Filho, Evoneo
    A preocupação com novos conceitos de produção é importante devido às mudanças observadas no mundo. Para isto, o conhecimento da diversidade dos ambientes se torna uma ferramenta de comparação entre diferentes ambientes, sendo onde se encaixa o uso das formigas como bioindicadoras, pela sua fácil coleta e identificação. O objetivo deste projeto foi identificar as espécies da família Formicidae (Hymenoptera), presentes no solo em cultivo orgânico de café (Coffea arabica), com a finalidade de determinar a riqueza e a diversidade de espécies, e as espécies que possam ser consideradas bioindicadoras dentro deste sistema. Os experimentos foram desenvolvidos em área de plantio do sistema de cultivo orgânico de café (Coffea arabica) no município de Dois Córregos, SP, em dois períodos distintos do ano: chuvoso (fevereiro/2008) coleta I e seco (julho/2008) coleta II. A coleta da mirmecofauna foi realizada utilizando-se dois tipos de armadilhas a de solo “Pitfall” e a do tipo “Winkler”. Posteriormente o material foi triado e identificado. As áreas de café foram separadas em duas a pleno sol e sombreada. Foram coletados 7101 espécimes distribuidos em 38 espécies. Poucas espécies foram constantes e freqüentes ao longo do estudo. Com relação ao índice de diversidade apenas dois pontos se destacaram ao longo do estudo na coleta I a pleno sol e na coleta II na sombra, de acordo com os índices de Shanon-Wiener e Simpson. O único ponto que teve maior dominância foi na coleta I a pleno sol. Através da análise de agrupamento dois grupos distintos foram formados a partir dos tipos de armadilha utilizados. Linepthema humile foi considerada como espécie bioindicadora para o cultivo orgânico de café.
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    Café conilon em sombreamento com pupunheira
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2007-02-26) Brum, Vítor José; Amaral, José Augusto Teixeira do
    O presente trabalho objetivou estudar o efeito do sombreamento do palmito pupunha (Bactris Gasipaes Kunth) sobre aspectos fenológicos e agronômicos do café conilon (Coffea canephora Pierre ex Froenher var. EMCAPA 8131). O experimento foi conduzido, em julho de 2006, numa área total de 1500 m 2 , na Fazenda Experimental de Bananal do Norte (FEBN), pertencente ao Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER), em Pacotuba, distrito de Cachoeiro do Itapemirim, ES, no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. O primeiro foi a testemunha (T1), com café conilon em monocultivo, e os demais com café conilon consorciado com pupunheiras espaçadas de: 6,0 m x 2,0 m (T2); 6,0 m x 1,0 m (T3); 3,0 m x 2,0 m (T4); e 3,0 m x 1,0 m (T5). O café, em todos os tratamentos, foi cultivado no espaçamento de 3,0 m entrelinhas e 1,5 m entre plantas. A parcela foi constituída de 36 plantas de café, sendo as 8 plantas centrais (parcela útil) utilizadas nas avaliações. Do cafeeiro foram avaliadas as seguintes características: altura das plantas (ALTPL), diâmetro da copa (DIAMPL), número de ramos ortotrópicos produtivos (NRPR) e não produtivos (NRNPR), comprimento dos ramos plagiotrópicos do terço médio (CRAPLA), número de nós em ramos plagiotrópicos do terço médio (NNPLA), número de ramos plagiotrópicos (NRAPLAG), haste total por planta (HTPL), número de haste produtiva por ha (NHPRHA), número de haste total por ha (NHTHA), comprimento (CG) e diâmetro (MD) do grão, número de folhas por parcela (NF), área foliar total (AFO), índice de área foliar (IAF), peso da massa seca da amostra de folhas (MSF), número de frutos de uma planta de cada parcela (NFRUP), peso da massa fresca de café colhido por planta (PFCCPL), volume total de frutos por planta (VTOPL), peso da massa seca de café colhido por planta (PSCCPL) e produção de sacas beneficiadas por ha (SCBHA). Do solo determinou- se a umidade (UBS) e as características física e química. Das plantas de pupunheira foram avaliados: altura das plantas (ponto V) (ALTPV), diâmetro do estipe a 20 cm do solo (DIAM), número de perfilhos por planta (NPERF) e peso médio dos palmitos (PESO). Conclui-se que: (i) os macronutrientes que ocorre com maior freqüência na lavoura como limitante são K, S e P; (ii) para os micronutrientes a deficiência segue a seqüência Zn, Mn e Fe; (iii) o índice de balanço nutricional (IBN) é elevado em todos os tratamentos; (iv) o sombreamento influencia, significativamente, o índice de área foliar, o percentual de bóia e a produtividade em sacas beneficiadas por ha -1 e não influencia o rendimento na pilagem; e (v) a pupunheira traz um incremento financeiro em todos os tratamentos, quando comparados à testemunha.
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    Diversidade de inimigos naturais de pragas do cafeeiro em diferentes sistemas de cultivo
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-03-18) Fernandes, Lêda Gonçalves; Silveira, Luis Claúdio Paterno
    Estudos têm documentado perdas na riqueza ou abundância de espécies de artrópodes devido à intensificação do manejo na cultura do café, porém, poucos são os trabalhos sobre a avaliação da artropodofauna nos diferentes agroecossistemas cafeeiros (Coffea spp.). A diversificação agroecológica é uma prática que pode incrementar a biodiversidade funcional e diminuir os impactos ambientais decorrentes da intensificação do manejo, sobretudo no manejo de pragas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura da comunidade e biodiversidade de insetos e ácaros em quatro sistemas de manejo: convencional a pleno sol (CON), orgânico (ORG), sem agrotóxico (SAT) e agroflorestal natural (NAT) bem como avaliar nestes sistemas a diversidade de himenópteros parasitoides e sua relação com o bicho-mineiro-do-cafeeiro. Além disso, por meio deste trabalho avaliou-se a comunidade de ácaros fitófagos, predadores e generalistas em cafeeiros diversificados por meio da consorciação com leguminosas, gramínea e cravo-de-defunto associado a plantas espontâneas. Os dados referentes à artropodofauna foram submetidos à análises faunísticas e comparados estatisticamente pela análise de variância. Os resultados permitiram concluir que os sistemas de manejo interferem nas comunidades de insetos e ácaros. Maior abundância de insetos foi constatada no sistema SAT, porém, maior diversidade e riqueza no sistema NAT. Quanto aos ácaros verificou-se que os generalistas e os predadores foram significativamente mais abundantes no sistema NAT e os fitófagos ocorreram de forma semelhante nos quatro sistemas estudados. A composição de himenópteros parasitoides no sistema NAT foi significativamente diferente dos demais; as porcentagens de infestação do bicho- mineiro não foram significativamente diferentes entre os sistemas estudados, no entanto, o sistema NAT apresentou maior porcentagem de parasitismo e o maior índice de diversidade quando comparado aos demais. O sistema NAT, por apresentar maior complexidade vegetal, menor interferência antrópica, menor intensificação no manejo e, consequentemente, maior riqueza, abundância e diversidade de insetos, incluindo os parasitoides, e ácaros, também possui maior potencial para conservação destes grupos em cafeeiros. Concluiu-se também que o consórcio do cafeeiro com Crotalária e Braquiária promoveu o incremento da população de ácaros predadores oferecendo recursos para os mesmos. Plantas de Mucuna favoreceram os ácaros fitófagos e Cravo os generalistas. O período de pleno florescimento das plantas consorciadas coincidiu com a maior densidade de ácaros predadores e menor de fitófagos.
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    Sistemas agroflorestais com café: fixação e neutralização de carbono e outros serviços ecossistêmicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-10) Oliveira, Ana Carolina Campanha de; Muggler, Cristine Carole
    Os sistemas agroecológicos emergem como adequados à promoção da sustentabilidade e fortalecimento da agricultura familiar. Dentre as práticas agroecológicas com o potencial de promover uma matriz sustentável a partir de aspectos socioeconômicos, ambientais e éticos, destacam-se os Sistemas Agroflorestais (SAFs). Na região da Zona da Mata de Minas Gerais, os sistemas agroflorestais foram apontados como alternativa para enfrentar problemas crônicos relacionados à perda de qualidade do solo, à segurança alimentar e à diversificação da produção. Estes problemas ocorreram, principalmente, em consequência da adoção, a partir da década de 70, de políticas governamentais que incentivaram tecnologias baseadas na “revolução verde”. No município de Araponga, localizado na Zona da Mata de Minas Gerais, SAFs com café foram implantados em processo de experimentação participativa hà quase 20 anos atrás, como alternativa para reverter o quadro de degradação observado nos agroecossistemas. Neste sentido, o presente estudo objetivou aprofundar as pesquisas relacionadas tanto ao desenho e função das espécies encontradas nos SAFs com café (Coffea arábica), quanto ao potencial de estoque de carbono destes agroecossistemas, com vistas a consolidá-los como promotores de serviços ecossistêmicos que contribuem tanto com a recuperação estrutural e funcional do bioma Mata Atlântica, quanto para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e para o fortalecimento da agricultura familiar. Para isto, estruturou-se a dissertação em quatro capítulos. O capíulo 1 tratou da introdução geral. No capítulo 2 buscou-se caracterizar os SAFs com café agroecológicos da Zona da Mata, em relação aos seus desenhos e entender de que forma estes desenhos favorecem na prestação de serviços ecossistêmicos. Esta caracterização envolveu tanto análises fitossociológicas sobre a densidade e diversidade de espécies e distribuição espacial e diamétrica das árvores, quanto análises sobre a função das espécies nos sistemas e os principais objetivos dos SAFs. No capítulo 3 avaliou-se os SAFs com café a partir da sua capacidade de estocar carbono. Neste sentido foi calculado o estoque de carbono da biomassa aérea de árvores e arbustos de sistemas agroflorestais com café a partir da utilização de diferentes metodologias visando encontrar um valor médio mais confiável para cada componente avaliado. No capítulo 4 foram apresentadas as considerações finais. Foram avaliados quatro SAFs com café no município de Araponga. Cada um destes sistemas apresentou objetivos e espécies arbóreas bem heterogêneas entre si. Dentre os principais objetivos dos SAFs destacaram-se a conservação e recuperação do solo, diversificação da produção (incluindo além da produção de café, a produção de alimentos e madeira para utilização dentro da propriedade) e a formação de quebra-vento para a lavoura. Os SAFs, em geral, apresentaram uma distribuição espacial das árvores agregada e possuem em média 180 árvores por hectare. Encontrou-se em média 20 espécies por SAF, distribuídas em 15 famílias botânicas. A diversidade florística avaliada nestes sistemas foi considerada alta, com índice de Shannon Weaver (H’) de 3,36 e Equabilidade de Pielou (J) de 0,81. A análise da estrutura diamétrica dos SAFs mostrou que 61% dos indivíduos arbóreos presentes se encontram distribuídos nas classes de diâmetro menores, que vão de 4,5 a 19,5 cm de DAP. Os principais usos das espécies arbóreas dos SAFs envolvem a utilização de madeira para lenha e contruções, produção de alimento e remédios caseiros, tanto para o homem quanto para animais e atração de fauna, com ênfase na utilização de espécies melíferas. Ao calcular o estoque de carbono nos componentes arbóreo e arbustivo dos SAFs, encontrou-se, em média 18,60 toneladas de carbono por hectare na biomassa arbórea, 6,80 toneladas de carbono por hectare na biomassa dos cafeeiros e 0,1 toneladas de carbono por hectare na biomassa das bananeiras, totalizando um estoque de carbono calculado para a biomassa acima do solo de 25,55 toneladas de carbono por hectare. Pode-se concluir que os SAFs além de oferecer uma produção diversificada fornecem inúmeros outros serviços ecossistêmicos contemplando tanto serviços de provisão, como serviços de suporte, de regulação e culturais. Além disso, constatou-se que SAFs com café apresentam diversidade de espécies comparável à áreas de florestas naturais. Quanto ao carbono, a incorporação de árvores ou arbustos em SAFs podem apresentar um estoque similar às áreas com vegetação natural e, aumentam, consideravelmente, o estoque de carbono em comparação com o café solteiro ou pastagens, contribuindo, assim, para a minimização da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera.