Teses e Dissertações

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    Competitividade na cadeia agroindustrial do café: uma análise comparativa de acordo com a economia dos custos de transação
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-09-15) Matos, Alan Kardec Veloso de Matos; Santos, Antônio Carlos dos
    O presentetrabalho traz um estudo da cadeia agroindustrial do café em duas regiões de Minas Gerais, Brasil, no qual são analisados os fatores e mecanismos que os seus atores podem utilizar para desenvolver suas estratégias competitivas. Foram analisadas, ao longo da cadeia agroindustrial do café, as características básicas das transações (especificidade dos ativos, freqüência das transações, incerteza), formas de governança (mercado, hierárquica e mista) e de contratos (clássico, neoclássico e relacionai) e coordenação da cadeia, com o intuito de responder à pergunta chave: determinados esses fatores, em qual das duas regiões a cadeia do café será mais competitiva? A pesquisa realizada foi do tipo qualitativa, classificada como conclusiva por apresentar objetivos bem definidos. O objeto da pesquisa foi a cadeia agroindustrial do café em duas regiões produtoras de Minas Gerais: a região Sulde Minas (RSM) e a região do Cerrado Mineiro (RCM). Os dados foram coletados pela aplicação de questionário junto aos agentes da cadeia nas duas regiões estudadas e por levantamento de dados em bibliografia referente ao assunto. Para a análise da competitividade da cadeia agroindustrial do café (CAC) nas duas regiões utilizou se o conceito de Análise Estrutural Discreta Comparada. As variáveis estudadas foram: especificidade dos ativos (física, local, humana e dedicada relacionada à marca e temporal), freqüência das transações, forma de governança (mercado, hierarquia e híbrida), os contratos e a forma como se dá a coordenação da cadeia nas duas regiões. O resultados quanto às características básicas das transações indicaram que: a especificidade local para produtores da RSM foi considerada mais baixa em relação aos produtores da RCM e a especificidade local para torrefàdoras localizadas na RCM é mais baixa em relação às da RSM. A especificidade dos ativos físicos foi considerada alta para os dois grupos de produtores. A especificidade de local para torrefàdoras localizadas na RCM foi considerada menor em relação às localizadas na RSM. A especificidade dos ativos físicos foi considerada alta para os dois grupos de produtores e Torrefàdoras pesquisadas. A RCM apresentou maior especificidade de ativos humanos na produção do café. Torrefàdoras das duas regiões utilizam treinamento da mão-de-obra e não apresentaram diferenças quanto à especificidade em relação a esse tipo de ativo. Os ativos dedicados e temporal foramclassificados como baixos nos dois grupos de produtores e torrefàdoras na RSM e RCM. A freqüência das transações é maior na RCM para produtores e igual para torrefàdoras. A RSM apresenta maior risco para produtores. Os contratos utilizados nas duas regiões foram classificados como clássicos, neoclássicos e relacionais. A coordenação da cadeia nas duas regiões é realizada de formas distintas. Na região do cerrado mineiro a coordenação é realizada através de cooperativas, enquanto que na região sul de minas as associações são responsáveis pelo processo de coordenação. Conclui-se que a cadeia agroindustrial da RCM, apoiada em um forte sistema de associações, apresenta evidências de ser melhor coordenada, podendo ser este um fator de maior competitividade para esta região frente ao novo ambiente de mercado desregulamentado.
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    Estratégia competitiva e difusão de tecnologia no setor produtivo cafeeiro do sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2003-05-30) Drummond, Ricardo Luiz Araújo; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de
    Este trabalho apresenta uma descrição do setor produtivo da cadeia do café na região Sul do estado de Minas Gerais, Brasil. Foram abordados aspectos ligados a estratégias competitivas, especificamente o uso da tecnologia da informação (TI), práticas de comercialização e tipos de financiamentos, e aspectos ligados à transferência e difusão de tecnologia, analisando o uso e a percepção dos agentes com relação as principais fontes de informação e abordando questões sobre a realização de cursos e treinamentos. Foram entrevistados 243 cafeicultores e 52 técnicos ligados à cafeicultura. Concluiu-se que (a) os cafeicultores estão atentos à necessidade de se manterem atualizados e de estarem abertos às inovações tecnológicas; (b) a heterogeneidade de propriedades cafeeiras e sistemas produtivos adotados pode constituir uma dificuldade na formulação de estratégias de desenvolvimento do setor produtivo do café; (c) o uso da TI dentro das propriedades já é uma realidade; (d) o uso da TI na integração entre os diferentes setores do agronegócio café ainda é limitado, fazendo-se uma ressalva para as tecnologias de telecomunicações; (e) não existe uma padronização entre os sistemas utilizados pelos produtores; (f) a cooperativa é a fonte de informação mais utilizada e com maior credibilidade; (g) ainda é cedo para mensurar os impactos da informatização na cadeia produtiva do café; (h) a ausência de estratégias de comercialização pode constituir um fator limitante à competitividade do setor produtivo; (i) o setor produtivo ainda depende diretamente do financiamento oriundo do primeiro setor; (j) os eventos de transferência e difusão de tecnologia ainda são reservados à elite da cafeicultura.