Teses e Dissertações

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    Silicato de cálcio como indutor de tolerância ao déficit hídrico em plantas
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-02-28) Nascimento, Alex Favaro; Pires, Fábio Ribeiro; Bonomo, Robson; Falqueto, Antelmo Ralph
    Dois grandes entraves limitam a produção de alimentos no Brasil e principalmente no Norte do Estado do Espírito Santo: a elevada acidez dos solos e os longos períodos de estiagem causando déficit hídrico. Algumas alternativas são utilizadas para contornar estes problemas, como a correção dos solos, no caso da acidez; e o melhoramento genético, práticas culturais respeitando o zoneamento agroclimatológico e a prática da irrigação, no caso do déficit hídrico. O silicato de cálcio como corretivo agrícola vem se tornando prática promissora principalmente devido ao baixo custo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de incremento de tolerância à seca nas culturas do café conilon, do mamão e da braquiária, por meio da aplicação com silicato de cálcio. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação do CEUNES, em São Mateus-ES. Foram avaliadas isoladamente três culturas: café conilon, braquiária e mamão. Foi utilizado esquema fatorial simples 4x3, sendo 4 níveis de déficit hídrico e 3 níveis de corretivos agrícolas, em blocos casualizados, com 3 repetições. Foram realizadas avaliações fitotécnicas, fisiológicas, anatômicas e químicas de solo e planta. Para a cultura do café, observou-se uma tendência de aumento de altura das plantas com a utilização do silicato de cálcio, causando também redução das trocas gasosas destas plantas. As plantas de mamão sofreram drasticamente com os níveis de déficit hídrico observando-se redução nos valores de altura, diâmetro do colo e no índice de área foliar. Os corretivos agrícolas e os níveis de déficit hídrico interferiram com menor intensidade sobre a cultura da braquiária, sendo observadas diferenças estatísticas somente para o peso da matéria seca de folhas e para o peso da matéria seca de talos. O silicato de cálcio induz a tolerância à seca nas culturas estudadas, necessitando-se de mais estudos para concretização desta observação.
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    Microclima sob a copa do mamoeiro cultivado com café e em diferentes orientações de plantio, ao longo do ano
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-07-28) Trevisan, Evelyn; Partelli, Fábio Luiz
    O café Conilon é uma espécie originalmente adaptada a ambientes parcialmente sombreados, entretanto, no Brasil, seu cultivo é realizado a pleno sol. Durante a fase crítica de enchimento dos grãos, o cafeeiro frequentemente é submetido a temperaturas elevadas, o que pode causar estresse à cultura, exigindo diferentes técnicas para mitigar esses problemas. Dessa forma, o sombreamento surge como uma técnica para mitigação de variáveis climáticas. Neste contexto, desenvolveram-se dois trabalhos: o primeiro objetivou-se avaliar o microclima e o desenvolvimento do cafeeiro Conilon, em um sistema de cultivo de café consorciado com mamoeiro. O mamoeiro foi plantado no espaçamento de 3,20x2,40m, em julho de 2014, já o café, foi implantado no espaçamento de 3,20x1,60m, em março de 2015, na linha do mamoeiro. Considerou-se como tratamentos as distâncias da linha do cafeeiro e mamoeiro (40 e 80cm norte e sul) e a pleno sol, na orientação norte e sul. Avaliou-se as variáveis atmosféricas (temperatura, irradiância, umidade relativa), área foliar e índice relativo de clorofila, comprimento dos ramos plagiotrópicos, ortotrópicos e número de nós, em três épocas do ano. O consórcio do cafeeiro Conilon com Mamoeiro proporcionou diminuição da irradiância e da temperatura, e valores superiores de umidade relativa do ar durante o dia em todas as épocas avaliadas. O sombreamento proporcionou maior expansão foliar, entretanto não influenciou no crescimento de ramos plagiotrópicos e ortotrópicos e no número de nós. O sistema de consórcio do cafeeiro Conilon com mamoeiro nas condições estudadas apresentou potencial. O segundo teve como objetivo avaliar as variações dos fatores ambientais sob a copa do mamoeiro, plantado no sentido de orientação Norte-Sul e Leste-Oeste. Foram utilizadas duas áreas de mamão, uma plantada na orientação Norte-Sul e outra Leste-Oeste, implantadas no espaçamento 3,20x2,40m, ambas plantadas em abril de 2015. Considerou-se como tratamentos as distâncias da linha do mamoeiro, e um local a pleno sol, onde avaliou-se, no sentido Norte-Sul: na linha de plantio do mamão (T1), à 40cm lado oeste (T2 O), 40cm lado leste (T3 L) e a pleno sol (T4 Sol); no sentido Leste- Oeste: na linha de plantio do mamão (T1), à 40cm lado norte (T2 N), 40cm lado Sul (T3 S) e na linha de plantio a pleno sol (T4 Sol). Avaliou-se as variáveis atmosféricas (temperatura, irradiância, humidade relativa). O mamoeiro plantado no sentido Leste-Oeste, nas condições estudadas, proporcionou menor irradiação incidente, redução na temperatura e valores superiores de umidade relativa do ar sob sua copa. De acordo com as condições microclimática apresentadas, torna-se possível o consórcio do mamoeiro plantado nos dois sentidos.