Teses e Dissertações
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Item Efeito da irrigação com água salina no crescimento inicial do cafeeiro (Coffea arabica L.) e na salinização do solo(Universidade Federal de Lavras, 2003-08-13) Figueirêdo, Vladimir Batista; Faria, Manoel Alves deA expansão da cultura do cafeeiro para regiões ainda pouco exploradas é uma realidade, fazendo com que estudos sobre a influência de fenômenos, como o estresse salino do solo provocado pela salinidade da água de irrigação, sejam necessários. Nesse, contexto avaliou-se o crescimento de mudas do cafeeiro, em fase de formação da lavoura, submetendo-o a níveis crescentes de salinidade da água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 6 tratamentos (S0=0,0 dS m-¹, S1=0,6 dS m-¹, S2=1,2 dS m-¹, S3= 1,8 dS m-¹, S4=2,4 dS m-¹ e S5=3,0 dS m-¹) e 4 repetições. A reposição de água foi realizada, com base na curva característica do solo, pela leitura da tensão de água por blocos de resistência, retornando o conteúdo de água a capacidade de campo. Durante o período de avaliação, as temperaturas e umidades máximas e mínimas oscilaram entre 36⁰C e 19⁰C e 81% e 43%, respectivamente. Na análise de regressão para as características da planta, como altura, diâmetro do colo e área foliar, verificou-se que os níveis de salinidade aplicados influenciaram significativamente todas estas características, apresentando comportamento logístico para altura, quadrático e de Mitscherlich para o diâmetro, e logístico modificado para a área foliar. Os teores de Na aumentaram com o nível de salinidade, tanto nas folhas como no solo. A salinidade do solo chegou a 16,23 e 13,68dS m-¹ no S5, para as camadas de 0-10 e 10-20 cm de profundidade, respectivamente, tendo a PST sido classificada como extremamente elevada para os tratamentos S3, S4 e S5. Verificou-se que a salinidade do solo influenciou o crescimento da planta, tanto pelo estresse osmótico como pela toxicidade, tendo em vista os sintomas foliares. A alta salinidade e sodicidade do solo no final do experimento classificaram-no como salino-sódico. Recomenda-se não utilizar água de irrigação com salinidade acima de 1,2 dS m-¹.Item Efeito de dosagens e numero de aplicações de cycocel ethrel e acido giberélico na formação de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) var. mundo novo(Universidade Federal de Lavras, 1976-11) Gomide, Márcio Bastos; Hostalacio, SarasvatePara estudar os efeitos de CCC, Ethrel e Ga₃, em mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) var. Mundo Novo, conduziu se um experimento no viveiro da Escola Superior de Agricultura de Lavras, no período de 08/75 à 02/76. O delineamento experimental utilizado, foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial, com 4 repetições. Utilizou-se as doses de 0- 500 – 1000 e 1.500 ppm dos produtos, em diferentes números de aplicações. Os parâmetros avaliados foram, altura, área foliar, número de folhas, peso seco da parte aérea, peso seco de raíz e relação entre raíz e parte aérea, das mudas de cafeeiro. O comportamento do Ethrel e Ga₃ foram semelhantes, pois, ambos, aumentaram a altura das mudas, o número de folhas, diminuíram a área foliar e o peso seco, contribuindo para uma maior relação raíz/parte aérea, portanto menos eficiente, o CCC, não influenciou os parâmetros avaliados, exceto para o desenvolvimento de raíz, onde aumentou eficientemente seu crescimento, contribuindo para uma relação maior entre o peso de raíz e peso seco da parte aérea, apresentando desta forma um sistema radicular mais volumoso.Item Adubação do cafeeiro com nitrato de potássio via solo e folha no outono-inverno e primavera-verão(Universidade Federal de Lavras, 2004-03-12) Freitas, Rupert Barros de; Alves, José DonizetiA literatura tem mostrado que, para o cafeeiro, a substituição da adubação nitrogenada no solo pela aplicação nitrogenada via folha não traz benefícios adicionais. No entanto, esses resultados, na maioria das vezes, foram obtidos utilizando-se adubos como a uréia, nitrato de potássio ou cloreto de potássio em concentrações de até 2% ou um pouco mais. Diante disso, este estudo teve como objetivo verificar o efeito da adubação de 100 g de N/ano/planta, dividida em três épocas (outono-invemo, primavera-verão, outono-inverno e primavera-verão) e três modos de aplicação (na folha, no solo, na folha e no solo) no desenvolvimento da planta, na atividade da redutase do nitrato foliar e radicular, no teor de clorofila total, de nitrato foliar e radicular, e na produção de plantas da cultivar Rubi MG com quatro anos de idade. A combinação de épocas e modo de aplicação totalizaram nove tratamentos que foram distribuídos em bloco ao acaso com quatro repetições de cinco plantas, sendo três úteis. A atividade da redutase do nitrato foliar foi estimulada ao pulverizar as folhas com nitrato de potássio e também ao fornecê-lo no solo. Nas raízes, não ocorreram diferenças na atividade dessa enzima, por meio da adubação nos dois locais. As maiores produções e taxas de crescimento vegetativo foram obtidas pelas pulverizações nitrogenadas aplicadas nos períodos de outono-inverno ou no de primavera-verão. Parcelando o nitrato de potássio nos dois períodos, tanto nas folhas, no solo ou folha e solo, foi possível encontrar os mesmos ganhos em produção. Considerando a adubação de solo na primavera-verão como aquela normalmente realizada pelos produtores e comparando-se com a que se fez a complementação nitrogenada nas folhas, esta última proporcionou maiores produções nesta mesma época. Por meio do fornecimento de toda quantidade do fertilizante nas folhas (outono-inverno), apenas no solo ou nas folhas em complementação ao solo (outono-inverno e primavera-verão), foi possível constatar um maior número de frutos e crescimento de íamos. Apesar da inviabilidade de um grande número de pulverizações, conforme as que foram realizadas neste experimento, os dados permitem concluir que, eventualmente, uma ou mais pulverizações com nitrato de potássio a 25% podem substituir eficientemente a adubação nitrogenada no solo.Item Fertirrigação do café conilon Coffea canephora na região da Zona da Mata Rondoniense(Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2016-12-02) França Neto, Adjalma Campos de; Sousa, Antônio de PáduaO café canéfora é uma espécie de clima tropical, que se desenvolve muito bem às condições da Região Amazônica brasileira. Porém, com a demanda crescente comercial e os elevados custos da produção, proveniente das adubações, faz-se necessário o uso elaborado de tecnologias avançadas com intuito de aumentar a produtividade, qualidade e viabilidade do cultivo. Dentre estas práticas, a irrigação e a fertirrigação visam o fornecimento racional de água e nutrientes. Os objetivos deste estudo foram avaliar diferentes doses de potássio (K), aplicados via fertirrigação e adubação convencional, na nutrição mineral do café conilon (Coffea canephora Pierre ex Floehner), na concentração dos teores de K no tecido foliar e no solo, bem como medir os níveis de condutividade elétrica na solução do solo. O experimento foi conduzido na área experimental do departamento de Agronomia da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus de Rolim de Moura – RO, num cafezal com dois anos de idade, plantado em espaçamento de 3,0 x 1,5 m (2.222 plantas ha -1 ), numa área de 2.700 m 2 , sob Latossolo Vermelho-amarelo distrófico, com textura argilosa, no período de agosto de 2014 a julho de 2016. Foi utilizado para a irrigação e fertirrigação, um sistema de gotejamento tubogotejador de 16 mm de diâmetro, tipo autocompensante, com 0,3 m de espaçamento entre os emissores, pressão de serviço de 10 mca e vazão de 1,5 L.h -1 e bombas injetoras de fertilizantes. O manejo de irrigação foi realizado a partir do balanço hídrico diário, via clima, com turno de rega fixo de dois dias, calculando a evapotranspiração de referência diária, por meio do uso dos dados meteorológicos coletados na estação automática, instalada na área do experimento. O delineamento estatístico foi constituído por 5 tratamentos, dispostos em 8 blocos, sendo 4 doses de cloreto de potássio, aplicadas via fertirrigação (50%, 100%, 200% e 400% do recomendado para o café conilon, e um tratamento irrigado com 100% da dose recomendada, aplicada da forma convencional. A fertirrigação de modo geral promoveu a redução nos valores do pH, aumento no teor de N nas folhas e diminuição do Ca e Mg; não apresentou efeito sobre a altura das plantas, porém, aumentou o diâmetro do caule, número de ramos plagiotrópicos, número de rosetas por ramo, comprimento dos ramos e número de folhas por ramos. As maiores doses, correspondentes a 1360 kg e 1600 kg de K 2 O por hectare, aplicadas no primeiro e no segundo ano de cultivo, promoveram, em média, produtividade de 90 sacas de café beneficiado por hectare.Item Arquitetura da copa e fotossíntese de Coffea arabica conduzido com diferentes números de ramos ortotrópicos(Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-02-18) Colodetti, Tafarel Victor; Tomaz, Marcelo AntonioUm conjunto de fatores deve ser levado em consideração para que níveis adequados de produtividade sejam alcançados na cultura cafeeira. Há uma tendência e necessidade de aumento da produção de café por unidade de área, embora ainda seja recorrente, lavouras com baixas produtividades. É fundamental conhecer as causas prováveis de tais baixos índices e utilizar de estratégias para contornar, de forma economicamente viável, essa situação. O estudo do comportamento do cafeeiro arábica conduzido com mais de um ramo ortotrópico surge como alternativa de melhoria da arquitetura da copa, de aspectos fisiológicos e de produção da lavoura cafeeira. Nesse contexto, objetivou-se com o presente estudo, analisar o crescimento, a alocação de massa seca, a arquitetura da copa, a fotossíntese e a produção de Coffea arábica conduzido com diferentes números de ramos ortotrópicos. Para isso, um experimento foi conduzido em campo no município de Santa Teresa-ES, em uma lavoura produtiva da cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m. Foram utilizados dois esquemas experimentais. O primeiro seguiu o esquema de parcela subdividida, 3 x 3, nas parcelas o manejo do número de ramos ortotrópicos por planta em três níveis (1, 2 e 3 ramos) e nas sub parcelas as fases fenológicas em três níveis (floração, granação e maturação), em um delineamento em blocos casualizados, com oito blocos. O segundo esquema experimental seguiu delineamento em blocos casualizados, com manejo do número de ramos ortotrópicos em três níveis (1, 2 e 3 ramos) e oito blocos. Foram avaliadas variáveis relacionadas à arquitetura da copa, às trocas gasosas, à alocação e partição de biomassa e à produção de café. Os resultados demonstraram que o manejo com mais de um ramo ortotrópico foi capaz de favorecer a produção, a arquitetura, as trocas gasosas, a alocação de massa, o crescimento da planta e a formação de grãos maiores. Verificou-se que a condução do cafeeiro arábica com dois ramos ortotrópicos possibilitou maior produção de café beneficiado por planta, favoreceu as trocas gasosas e melhorou a distribuição percentual de grãos em malhas maiores. Já as características de alocação de massa e de relação entre as folhas e os frutos foram favorecidas pelo manejo com dois e três ramos ortotrópicos, e sustentaram, em parte, a produção e a possibilidade de menores efeitos bienais em lavouras cafeeiras.Item Déficit hídrico no desenvolvimento inicial do cafeeiro conilon(Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-07-29) Rodrigues, Rogério Rangel; Reis, Edvaldo Fialho dosO Espírito Santo apresenta condições climáticas favoráveis para o cultivo da espécie Coffea canéfora Pierre ex Froehner, porém, o risco climático, acarretado pelo déficit hídrico é considerado um dos principais fatores que limitam a exploração desta cultura. Assim, objetivou-se com este trabalho, estudar o efeito do déficit hídrico no solo no crescimento inicial de Coffea Canephora Pierre ex Froehner, variedade Robusta Tropical. Para este estudo, foram montados dois experimentos em vasos de 12 litros, em casa de vegetação, na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizada no município de Alegre-ES. Utilizando o conceito de fração de água transpirável no solo (FATS), o primeiro experimento foi constituído de dois tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos com déficit (T d ) e sem déficit (T 0 ), sendo o déficit hídrico aplicado aos 30, 60 e 90 dias após plantio. O T 0 foi irrigado diariamente, mantendo a umidade do solo próxima à umidade na capacidade de campo. No T d o déficit foi aplicado até as plantas atingirem 10% da transpiração relativa do tratamento T 0 . Utilizando o conceito de fração de água disponível no solo (FAD), o segundo experimento foi montado em um esquema de parcelas subdivididas 4 x 5, sendo nas parcelas quatro níveis de água disponível no solo (100, 50, 30 e 10%), e nas subparcelas cinco épocas de avaliações (1o, aos 30, 60, 90 e 120 dias após início dos tratamentos), em um delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo os tratamentos iniciados aos 30 dias após plantio. Os parâmetros avaliados foram: matéria da parte aérea fresca e seca, matéria do sistema radicular fresco e seco, altura das plantas, diâmetro do caule, área foliar, número de folhas, transpiração relativa e coeficiente de transpiração. Também foi avaliada a recuperação das plantas após déficit hídrico. Os resultados obtidos no primeiro experimento demonstraram que as reduções das variáveis ocorreram em valores mais baixos de FATS com os tratamentos aplicados aos 60 e 90 dias após plantio, em relação ao de 30 dias. As plantas apresentaram tendência de recuperarem-se após déficit hídrico, apresentando melhores resultados nos tratamentos aplicados aos 60 e 90 dias após plantio, em relação ao de 30 dias. Para o segundo experimento, os resultados obtidos demonstraram que os níveis de 100 e 50% da água disponível apresentaram resultados semelhantes para o desenvolvimento do cafeeiro, apresentando maiores reduções quando se utilizou 30 e 10% da água disponível. Para a maioria das variáveis avaliadas, o déficit hídrico por 30 dias não afetou a recuperação dasplantas após déficit, não diferindo estatisticamente de 100% da água disponível. No entanto, com o prolongamento do déficit hídrico as plantas do cafeeiro tiveram a recuperação comprometida.Item Progresso da ferrugem do cafeeiro em clones de Coffea canephora Pierre ex. Froenher(Universidade Federal do Espírito Santo, 2011-08-30) Albane, Rafael Rebelo de Oliveira; Jesus Junior, Waldir Cintra deEste trabalho teve por objetivo geral realizar estudos básicos sobre a epidemiologia da ferrugem do cafeeiro em clones de C. canephora cultivados em condições de campo. Como objetivos específicos: 1 - estudar o progresso temporal da ferrugem nos diferentes clones da variedade clonal 'Vitória Incaper 8142' plantados em linhas; 2- avaliar o progresso da ferrugem nos diferentes terços do cafeeiro; 3 - correlacionar as variáveis incidência e severidade da ferrugem em plantas de ‘Vitória Incaper 8142’; e 4 - estabelecer um método prático de monitoramento da ferrugem em clones de ‘Vitória Incaper 8142’, plantados em linha. O experimento foi conduzido em Marilândia, na região Noroeste do Estado do Espírito Santo, em uma lavoura clonal do ‘Vitória Incaper 8142’, com os 13 clones pertencentes à variedade plantados em linha. Foram selecionadas 12 plantas por clone, divididas em três blocos, em cada planta foram marcados 12 ramos e avaliados a cada 30 dias. A doença foi quantificada através da incidência e severidade. Pode-se concluir que nenhum clone pertencente à variedade pode ser considerado imune a ferrugem do cafeeiro e que a maior ou menor intensidade da doença ocorrerá de acordo com a época do ano e o nível de resistência de cada clone, sendo que para cada planta há uma variação da intensidade da doença em cada terço. O terço médio é o mais representativo e com os dados deste terço classificamos os clones 3V e 5V como resistentes, os clones 11V, 13V, 9V, 6V, 4V, 8V e 2 V como moderadamente resistente e os clones 1V, 7V, 12V e 10V como suscetíveis. As variáveis incidência e severidade para a ferrugem na variedade ‘Vitória Incaper 8142’, quantificadas neste trabalho, apresentam 93% de correlação. A partir dos dados obtidos, sugere-se que o monitoramento da ferrugem em clones de café conilon plantados em linha seja feito no terço médio da planta, quantificando a incidência da doença em ramos plagiotrópicos dispostos nos quatro pontos cardeaisItem Fotossíntese e crescimento de Coffea arabica L. submetido à aplicação de piraclostrobina em diferentes disponibilidades hídricas(Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-07-12) Peloso, Anelisa de Figueiredo; Amaral, José Francisco Teixeira doNa cultura do cafeeiro, a deficiência hídrica é a principal causa de estresse ambiental, limitante da produção. Afim de minimizar os efeitos causados pela deficiência hídrica, objetivou-se neste trabalho investigar alguns aspectos fisiológicos causados pela piraclostrobina na fotossíntese (através das análises das trocas gasosas, da fluorescência da clorofila a, e da concentração de pigmentos fotossintéticos) e no crescimento em plantas de café submetidas a diferentes disponibilidades hídricas. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 3x3 sendo o fator concentração de piraclostrobina em três níveis (0; 0,7; 1,4 g/L), e o fator disponibilidade hídrica em três níveis [100, 60 e 30% da água disponível (AD) no substrato] com cinco repetições. Nas avaliações de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a, foi utilizado o delineamento experimental de parcelas subdivididas em esquema fatorial 3x3, sendo o fator concentração de piraclostrobina e tempo de coleta de dados em três níveis (0; 0,7 e 1,4 g/L; e um; sete e 14 dias após aplicação de piraclostrobina, respectivamente) submetidos a três disponibilidade hídricas (100, 60 e 30% AD). A aplicação de piraclostrobina ocorreu aos 152 de experimentação. Após a aplicação, foram avaliadas trocas gasosas e a fluorescência da clorofila a, e ao final do experimento avaliou-se: massa seca radicular (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca total (MST) e altura. A partir dos dados das características de crescimento avaliados foi mensurada: a eficiência do uso da água de produção (EUAp) e a razão do peso foliar (RPF). As plantas tratadas com piraclostrobina na concentração de 1,4 g/L e com 100% AD no substrato, apresentaram incremento positivo no teor de clorofila total (Chl a+b ) refletindo no aumento da taxa fotossintética resultando em maior produção de fitomassa. Nas plantas sob déficit hídrico imposto pelo tratamento com 60% AD e tratadas com piraclostrobina, foi observado aumentos no rendimento quântico do FSII (Y(II)) e na Chl a+b, indicando uma maior absorção e uso da luz. Por sua vez, os valores do rendimento quântico do quenching não-fotoquímico (NPQ) e o rendimento quântico da dissipação não regulada Y(NO) diminuíram, indicando, que o aumento na concentração de piraclostrobina favoreceu a dissipação de energia para a fotoquímica em contrapartida da dissipação de energia não-fotoquímica, promovendo assim efeitos positivos na fotossíntese. Entretanto, o incremento na fotossíntese não favoreceu o acúmulo de massa seca para essas plantas. Para as plantas cultivadas com 30% AD foi observado diminuição na respiração noturna (R) e incremento no Y(II) nas plantas tratadas com piraclostrobina, porém não foi observado aumento no acúmulo de massa seca para essas plantas. Portanto, as plantas tratadas com piraclostrobina e sem déficit hídrico apresentaram incremento positivo na taxa fotossintética e no teor de clorofila total além de diminuição na respiração noturna refletindo em maior produção de fitomassa. Nas plantas sob déficit hídrico, houve incremento na taxa fotossintética, porém não favoreceu o acúmulo de massa seca.Item Efeito dos resíduos de beneficiamento do café e do granito na fertilidade do solo e no desenvolvimento do milho (Zea mays L.)(Universidade Federal do Espírito Santo, 2018-03-12) Campos, Luana Morati; Costa, Adelaide de Fátima Santana daOs setores de beneficiamento de rochas ornamentais e de café são relevantes para a economia capixaba. Entretanto, tais atividades industriais produzem grande quantidade de resíduos e seus reusos apresentam-se como um modo de promover a sustentabilidade dos processos produtivos. O aproveitamento desses resíduos na agricultura como fontes de nutrientes para plantas é um processo que requer estudos que identifiquem suas influências no crescimento vegetal e nos atributos do solo. Assim, o atual trabalho é o produto de três experimentos, cujos objetivos foram, a saber: 1) Avaliar o crescimento de plantas de milho (Zea mays L.) e o índice de clorofila foliar, bem como os teores de nutrientes do solo, decorrentes da aplicação de doses crescentes de resíduo de granito obtido em tear multifio e duas doses de calcário; 2) Determinar o crescimento e os teores de nutrientes na parte aérea de plantas de milho, além de determinar os teores de nutrientes do solo, em função de doses crescentes da mistura de lodo seco e de cinza provenientes do beneficiamento do café solúvel e duas doses de calcário; 3) Estabelecer o crescimento, a anatomia foliar e radicular, a fotossíntese, a fluorescência da clorofila, os teores foliares de clorofilas e carotenóides totais, o conteúdo de carboidratos solúveis e a concentração de nutrientes da parte aérea de plantas de milho, bem como determinar os teores de nutrientes do solo, em virtude da aplicação de uma dose de resíduo de granito obtido em tear multifio e do emprego de uma dose da mistura de lodo seco e de cinza gerados na industrialização do café solúvel, com e sem calcário. Os resultados demonstram que ambos os resíduos utilizados nos experimentos, isolados ou com aplicação de calagem, podem proporcionar, de maneira geral, incremento dos valores das variáveis analisadas. Nos experimentos 1 e 2, a aplicação de doses crescentes do resíduo de beneficiamento do granito e do café elevou o pH do solo e reduziu a acidez potencial (H+Al). Além disso, os resíduos elevaram os valores de soma de bases e os teores de nutrientes no solo como, cálcio, magnésio, manganês e cobre. Contudo, no caso da aplicação da lama granítica, essa proporcionou incremento excessivo de cobre no solo. A adição de calcário elevou o pH do solo e reduziu a H+Al. Ademais, maiores altura, diâmetro do colmo e biomassa ocorreram em relação aos tratamentos controle. Entretanto, o teor de cobre do resíduo de granito e a cafeína que compõe o resíduo de café possivelmente impossibilitaram um maior incremento dessas variáveis. No experimento 3, os tratamentos com resíduo de granito mais superfosfato simples (SS) elevaram a concentração de fósforo no solo em relação aos demais tratamentos, ao passo que os tratamentos com resíduo de café aumentaram os teores de potássio, cálcio e manganês em relação aos demais tratamentos. O uso de resíduo de granito mais SS proporcionou, em via de regra, maiores crescimento e conteúdo de nutrientes por massa de matéria seca da parte aérea por vaso quando comparado ao uso de resíduo de café, que por sua vez, propiciou maiores valores dessas variáveis em relação a não aplicação de resíduos. A adição de calcário tendeu a elevar os valores de soma de bases, capacidade de troca catiônica e saturação de bases, bem como de alguns nutrientes, em relação a não adição de calcário. Além disso, a calagem tendeu a elevar o pH e a reduzir a H+Al, mas em pequena magnitude. Geralmente, a aplicação de ambos os resíduos propiciaram o incremento das variáveis anatômicas, de trocas gasosas, da fluorescência transiente e modulada da clorofila a, de teor de clorofila a e de carboidratos solúveis totais quando comparada a não aplicação de resíduos. O resíduo de beneficiamento do granito via fio diamantado mais SS pode ser utilizado na dose de 10 t ha -1 por aplicação e o resíduo de beneficiamento do café pode ser usado na dose de 29 t ha -1 , favorecendo o crescimento inicial adequado das plantas de milho, porém, em maior evidência no caso do uso do resíduo de granito mais SS. Portanto, pode-se afirmar que a utilização agrícola desses materiais é uma opção ecologicamente correta e economicamente viável, que possibilita benefícios a todas as partes envolvidas na sua geração e descarte.Item Desenvolvimento inicial do cafeeiro arábica sob fontes de fósforo(Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-07-31) Candido, Amarilson de Oliveira; Tomaz, Marcelo AntonioA fertilização fosfatada é um dos fatores mais importantes no desenvolvimento inicial do cafeeiro com qualidade. A falta de fósforo no início do desenvolvimento das plantas restringe o crescimento, limitando a produção de matéria seca, condição essa que poderá prejudicar a produção da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de fósforo no desenvolvimento inicial do cafeeiro arábica em condições de casa de vegetação. Os experimentos foram conduzidos na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES). Foram utilizadas mudas de café arábica da cultivar Catucaí 785- 15 cultivadas em vasos. No primeiro experimento foram utilizados 10 tratamentos (ausência de aplicação de P; superfosfato simples; orgânico granulado; organomineral em pó com microrganismos solubilizadores de P; organomineral granulado; fosfato de Bayóvar; termofosfato magnesiano; complexo mineral em pó com P solúvel + P residual; e micronutrientes; complexo mineral com P solúvel + P residual e organomineral em pó com turfa), num delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos 150 dias, foram avaliadas as variáveis morfológicas das plantas e os índices de eficiência agronômica dos fertilizantes. A adubação fosfatada com fertilizante organomineral granulado resultou no melhor desenvolvimento das plantas de café, e os maiores índices de eficiência agronômica. O segundo experimento foi conduzido num esquema fatorial 3 x 5, sendo fertilizantes em três níveis (superfosfato simples, orgânico granulado e organomineral em pó) e dose em cinco níveis (0, 50, 100, 150 e 200% da recomendação de P), num delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos 150 dias de cultivo, foram avaliadas as variáveis morfológicas das plantas, suas relações e o índice de qualidade de Dickson. Há aumento do índice de qualidade das mudas de cafeeiro quando aplicado o fertilizante superfosfato simples até a dose de 152,76%, e para os fertilizantes orgânico granulado e organomineral em pó, há aumento linear até a dose 200% da recomendação de adubação fosfatada.
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