Teses e Dissertações

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    Tiametoxam em plantas de cana-de-açúcar, feijoeiro, soja, laranjeira e cafeeiro: parâmetros de desenvolvimento e aspectos bioquímicos
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2010) Pereira, Marcelo Andrade; Camargo e Castro, Paulo Roberto de
    Inseticidas e fungicidas geralmente são estudados quanto a sua eficiência no controle de pragas e doenças, entretanto podem provocar efeitos fisiológicos pouco conhecidos capazes de influenciar o desenvolvimento das culturas. O tiametoxam é um inseticida sistêmico do grupo dos neonicotinóides, da família nitroguanidina, que atua no receptor nicotínico acetilcolina de insetos, danificando o sistema nervoso dos mesmos, levando-os à morte. Este inseticida, largamente utilizado no controle de pragas iniciais e insetos sugadores, apresenta efeito bioativador, uma vez que mesmo na ausência da pragas, promove aumento em vigor e desenvolvimento nas plantas tratadas. Acredita-se que os efeitos do tiametoxam em plantas são indiretos, pois atuam na expressão dos genes responsáveis pela síntese e ativação de enzimas metabólicas, relacionadas ao crescimento da planta, alterando a produção de aminoácidos e precursores de hormônios vegetais. Existem alguns trabalhos com tiametoxam com o objetivo de verificar seus efeitos no metabolismo e desenvolvimento das plantas, mas os resultados ainda não são claros, evidenciando forte interação entre cultivares, épocas, condições de estresse e disponibilidade de nutrientes. Em função da grande utilização do inseticida tiametoxam na agricultura brasileira, o estudo deste agroquímico, no sentido de alterar o metabolismo e desenvolvimento de plantas, constitui-se de grande importância na agregação de informações à literatura biológica e agronômica. Os objetivos deste trabalho foram verificar o efeito da aplicação de tiametoxam em plantas de cana-de-açúcar, feijoeiro, soja, laranjeira e cafeeiro, em diferentes doses e formas de aplicação (tratamento de sementes, pulverização foliar e aplicação no solo), sobre parâmetros de desenvolvimento (área foliar, massa seca de folhas e raízes, comprimento radicular) e aspectos bioquímicos (teores foliares de nutrientes e atividade enzimática). Os experimentos foram realizados em vasos, no Horto Experimental do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP. Concluiu-se que a aplicação de tiametoxam em pulverização foliar, em cana-de- açúcar, aumenta a área foliar e o comprimento das raízes, amplia a espessura do córtex da raiz, incrementa o diâmetro do cilindro vascular e aumenta o número de metaxilemas; em feijoeiro, em tratamento de sementes, aumenta a área foliar, a massa seca da parte aérea e a atividade da nitrato redutase em folhas e em pulverização foliar aumenta a atividade da nitrato redutase e a atividade da fenilalanina amônia-liase em folhas; em soja, em tratamento de sementes, aumenta a área foliar, massa seca e comprimento das raízes e os teores foliares de cálcio e magnésio, e em pulverização foliar, reduz os teores de fósforo e cálcio, mas aumenta os teores de potássio; em mudas de laranjeira, aplicado no solo, aumenta a área foliar, a massa seca das folhas, a massa seca do caule e ramos e a área foliar média, mas reduz os teores foliares de nitrogênio, fósforo e enxofre; em mudas de café arábica, aplicado na raiz, aumenta o número de folhas, a massa seca de raízes finas e o comprimento das raízes.
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    Crescimento e desenvolvimento do cafeeiro sob efeito da adubação nitrogenada
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2006) Costa, Flávio Murilo Pereira da; Dourado Neto, Durval
    A adubação nitrogenada em plantas de café (Coffea arabica) é importante principalmente para no início de desenvolvimento e de produção. O efeito da adubação é bastante pronunciado quando se aplicam doses do fertilizante na tentativa de maximizar a produtividade de café. Com o objetivo de caracterizar o crescimento e desenvolvimento de plantas de café sob efeito da adubação nitrogenada, um experimento de campo foi conduzido na área experimental do Departamento de Engenharia Rural da Esalq, Universidade de São Paulo, em Piracicaba-SP, (Latitude: 23 o 43'33" Sul. Longitude: 47 o 38'00" Oeste. Altitude: 576 metros). O projeto de pesquisa foi conduzido durante duas estações consecutivas (de 1 de Setembro de 2003 a 1 de Setembro de 2004 e de 1 Setembro de 2004 a 1 de Julho de 2005). O presente trabalho visa caracterizar a variação temporal do acúmulo da matéria seca e da taxa de crescimento da cultura, além de verificar o efeito da adubação nitrogenada. A dinâmica do nitrogênio foi estudada em plantas de café (cultivar 'Catuaí Vermelho IAC 44') transplantadas em maio de 2001, utilizando-se diferentes doses de nitrogênio. O espaçamento foi de 1,75 x 0,75m. O delineamento estatístico estabelecido foi inteiramente casualizado, com três tratamentos (níveis de nitrogênio) e cinco repetições. Em intervalos periódicos e regulares (aproximadamente a cada 60 dias), uma planta por parcela foi coletada rente ao solo. Dados referentes à altura da planta, diâmetro médio inferior e superior da copa e altura da primeira inserção foram utilizados para determinar o volume de copa de cada planta. Para o estudo do acúmulo de massa de matéria seca, as diferentes partes da planta foram separadas (caule, ramos, folhas e frutos). O índice de área foliar foi obtido através dos valores observados e calculados pelo integrador de área foliar. Ao final de dois anos consecutivos, procurou-se estabelecer, através dos resultados, modelo empírico para caracterização de crescimento e desenvolvimento da cultura. Em função dos resultados obtidos, pode-se concluir que: (i) o aumento da produção de massa de matéria seca total está condicionado a um incremento da produção de massa de matéria seca de folhas do cafeeiro; (ii) a adubação nitrogenada propicia, no ano fenológico de baixa produtividade, maior produção e retenção de folhas àquelas plantas que receberam maior quantidade de nitrogênio, resultando assim, em maior emissão, pegamento de flores e produtividade no próximo ano; (iii) as plantas que receberam menor quantidade de nitrogênio, no primeiro ano fenológico de baixa produtividade, apresentam maior potencial de produção de matéria seca total somente no segundo ano fenológico, o que resulta em maior produção de ramos vegetativos ativos; e (iv) para a cultura de café em formação, a caracterização da variação temporal do acúmulo de massa de matéria seca deve contemplar modelos diferentes para os anos fenológicos de alta e baixa produtividade.
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    Variação sazonal de amido em tecidos de reserva do cafeeiro arábica na fase reprodutiva
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2008) Chaves Filho, Jales Teixeira; Oliveira, Ricardo Ferraz de
    O café é a mais importante mercadoria no comércio agrícola internacional, representando uma significante fonte de renda para diversos países, incluindo o Brasil. A formação de gemas florais é um importante processo fisiológico em plantas superiores e o período de florescimento é influenciado pelas condições ambientais. Em Coffea arabica L. estudos tem demonstrado que os tecidos dos ramos e do caule são locais de armazenamento de carboidratos de reserva. Entretanto, muito pouco é conhecido sobre a relação existente entre o acúmulo de amido nos tecidos de reserva e o desenvolvimento reprodutivo nesta espécie. O objetivo deste presente estudo foi investigar a variação sazonal do amido nos tecidos de armazenamento de Coffea arabica L cultivar Catuaí vermelho e a relação com a iniciação e desenvolvimento de gemas florais. Este trabalho foi conduzido em condições de campo, utilizando plantas adultas crescendo na Fazenda Areão, o centro experimental da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”-ESALQ. Ramos laterais (plagiotrópicos), caule principal e raízes laterais foram coletados para determinar os locais de armazenamento nas plantas, bem como para caracterizar a variação sazonal de amido em diferentes estágios fenológicos da planta. Lâminas de secções transversais foram preparadas e então submetidas às observações histológicas. Ramos plagiotrópicos que apresentaram gemas florais e ramos sem gemas foram igualmente analisados para determinar a presença ou ausência de amido nos tecidos. Adicionalmente, o amido foi quantificado em tais ramos para determinar a relação entre o nível de carboidratos e o desenvolvimento de gemas. Os resultados indicaram que os ramos laterais, caule principal e raízes são potencialmente locais de armazenamento de reserva. As gemas florais foram observadas em ramos contendo amido acumulado nos tecidos, sugerindo que o desenvolvimento de gemas no cafeeiro arábico é influenciado pela presença deste polissacarídeo. A concentração média de amido nos ramos contendo gemas foi de 42,85 mg.g -1 de matéria seca ou de 9,10 mg.g -1 para ramos sem gemas, indicando a influência dos carboidratos de reserva sobre o ciclo reprodutivo em Coffea arabica. Ramos contendo poucos frutos demonstraram amido nos tecidos de armazenamento e botões florais desenvolvidos, em oposição aos ramos com muitos frutos, mostrando uma clara relação entre tecidos fonte-dreno e a fase reprodutiva no cafeeiro.
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    Pratylenchus coffeae em cafeeiros: Efeito de densidades populacionais do nematóide e testes com genótipos
    (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - Universidade de São Paulo, 2003) Tomazini, Melissa Dall'Oglio; Ferraz, Luiz Carlos C. B.
    O nematóide das lesões Pratylenchus coffeae é um dos principais parasitos do cafeeiro e de outras culturas e sua variabilidade biológica, que dificulta a adoção de métodos de controle, contribui para aumentar a sua importância no Brasil. Pela importância da cafeicultura e a falta de estudos com esse nematóide no Brasil, foram realizados experimentos com dois de seus isolados (K 5 e M 2 ), com os objetivos de correlacionar densidades populacionais do nematóide aos danos causados e estabelecer possíveis fontes de resistência de cafeeiros ao isolado K 5 . Foram testadas diferentes densidades populacionais iniciais do isolado M 2 em plantas (seis pares de folhas) e plântulas (dois pares de folhas) do cafeeiro arábico ‘Catuaí Vermelho’. As densidades populacionais utilizadas foram de 0, 333, 1.000, 3.000 e 9.000 nematóides por plântula ou planta. A avaliação ocorreu aproximadamente cinco (plântulas) e sete (plantas) meses após a inoculação. Os resultados mostraram que houve uma acentuada redução do crescimento das plântulas, bem como massa fresca das raízes e massa seca da parte aérea, já a partir das densidades mais baixas. A variação populacional (Pf/Pi) foi menor que um (1,0) para todas as densidades de inóculo, indicando que esta cultivar, no estágio de plântulas com dois pares de folhas, mostrou-se intolerante ao parasitismo. Em relação à inoculação das plantas, já com seis pares de folhas, não houve diferenças significativas nas variáveis analisadas e ocorreram decréscimos populacionais do nematóide, indicando que, nessas condições, ‘Catuaí Vermelho’ mostrou-se resistente ao isolado M 2 . Em relação ao isolado K 5 , foram realizados cinco experimentos, visando caracterizar as reações de genótipos de Coffea canephora ('Robusta' e 'Conilon'), além de C. arabica ‘Mundo Novo’, comparado às reações frente ao nematóide de galhas Meloidogyne incognita raça 2. No Experimento 1, foram utilizadas plantas de C. arabica ‘Mundo Novo’, inoculadas com 1.480 nematóides por planta (isolado K 5 e M. incognita). Após sete meses da inoculação foi feita a avaliação, mostrando que o crescimento populacional dos nematóides foi alto e a reação de suscetibilidade. Mesmo em mudas desenvolvidas de cafeeiro ‘Mundo Novo’, o isolado K 5 destacou-se como tão agressivo quanto M. incognita. Os outros genótipos testados, de C. canephora, foram inoculados com 3.000 nematóides por planta. Nos Experimentos 2 e 3, as linhagens IAC 4804 e IAC 4810 de ‘Robusta’ foram suscetíveis ao isolado K 5, mas em um deles (IAC 4804) ocorreu grande variação entre as repetições em relação à M. incognita. Apenas o isolado K 5 promoveu redução do crescimento do cafeeiro, evidenciado na variável massa fresca das raízes, em ambas as linhagens, sendo que IAC 4810 comportou-se como resistente a M. incognita. No caso de C. canephora ‘Conilon’, ambas as linhagens testadas (IAC 4764 e IAC 4765) foram resistentes ao isolado K 5 e suscetíveis a M. incognita.