Teses e Dissertações

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    A presença de Coffea arabica L. (Rubiaceae) em fragmento florestal: aspectos da história de vida e sua interação com a comunidade vegetal
    (Universidade Federal de São Carlos, 2014-03-11) Araujo, Melina Alcalá de; Matos, Dalva Maria da Silva
    A invasão biológica é considerada uma das principais ameaças à diversidade biológica. Uma das consequências da conversão de florestas em paisagem fragmentada é a entrada de espécies exóticas para o interior dos remanescentes florestais. Coffea arabica L. (Rubiaceae), a planta de café é uma espécie arbustiva nativa das florestas africanas e historicamente introduzida no Brasil com fins comerciais. Atualmente compõe a comunidade vegetal de muitos fragmentos de floresta que margeavam as antigas fazendas produtoras de café, com pronunciada dominância. O estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em São Carlos, São Paulo, na Fazenda Canchim, Embrapa. Este trabalho procurou gerar informações sobre os processos ou estágio do ciclo de vida que influenciam o crescimento da população, investigando ao longo de dois anos consecutivos a influência da remoção de C. arabica sobre o crescimento dos indivíduos regenerantes de espécies arbóreas-arbustivas, caracterizando a florística e a estrutura da comunidade regenerante onde ocorre a presença da espécie exótica. Os dados foram coletados em duas áreas do fragmento (borda e interior). A avaliação da taxa de crescimento populacional (λ) demonstrou que a população de café se mantem estável em condições ambientais distintas, constatando que a especie está efetivamente estabelecida no fragmento, caracterizando-se como espécie invasora deste ambiente. Porém não foi possível concluir que o café influencia no crescimento e/ou estabelecimento da comunidade natural regenerante. A diversidade e abundância diferem entre borda e interior, sendo a riqueza maior no interior do fragmento. É importante ressaltar que este é um dos últimos remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual na região de São Carlos, e apesar do seu tamanho reduzido, seu isolamento, e a presença abundante de café, principalmente na sua borda, o conhecimento acerca da composição e funcionamento deste ambiente é de extrema importância.
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    Estrutura da vegetação e sua relação com a diversidade, abundância e similaridade de coleópteros bioindicadores em diferentes sistemas vegetacionais, Piracicaba, SP
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2016) Rodríguez, Carla Andrea Sandoval; Righi, Ciro Abbud
    A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais importantes do mundo devido à sua alta biodiversidade e funções ecossistêmicas. Entretanto, encontra-se fragmentada em porções de pequenas dimensões esparsas em uma matriz predominantemente agrícola, composta principalmente por extensas pastagens e monoculturas. Desse modo, os sistemas agroflorestais por apresentarem uma estrutura diferenciada dos monocultivos e similar às condições naturais, podem ser utilizados como uma alternativa para o manejo e a conservação da biodiversidade nos remanescentes florestais. A fragmentação provoca modificações no ambiente que irão refletir na perda e no deslocamento da biodiversidade, estando os insetos entre os grupos mais afetados. Uma das formas de se avaliar o estado de conservação dos fragmentos e o impacto antrópico nos sistemas vegetacionais, é estudar a presença e distribuição de organismos bioindicadores. Dentre esses, os insetos ocupam posição de destaque. Os insetos da família Scarabaeidae e da subfamília Scolytinae são bons indicadores de distúrbios, pois são muito sensíveis ás mudanças ambientais. Neste trabalho hipotetisou-se que a presença desses insetos está relacionada com a estrutura da vegetação e as condições de vida proporcionadas pelas diferentes formas de uso-da-terra. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a diversidade de espécies, o padrão de abundância e a similaridade entre as populações de coleópteros (Scarabaeidae e Scolytinae) em diferentes sistemas vegetacionais de diferentes estruturas: i) Fragmento de floresta estacional semidecidual dividido em três áreas: beira do rio, centro e borda; ii) Sistema Agroflorestal (SAF) (interface entre o fragmento e o pasto); iii) Pasto composto de Brachiaria decumbens (L.); iv) Monocultivo de café (Coffea arábica L.); v) Monocultivo de seringueira (Hevea brasiliensis Müell. Arg.); vi) SAF de café e seringueira - todos situados numa região de domínio anterior de floresta estacional semidecidual em Piracicaba–SP. Os sistemas foram caracterizados quanto à sua estrutura e condições micrometeorológicas. Os insetos foram coletados mensalmente entre agosto/2013 e julho/2014 utilizando-se dois tipos de armadilhas: Pitfall e etanol modelo ESALQ-84. Foram coletados 1.047 espécimes distribuídos em 21espécies da família Scarabaeidae e 1.833 indivíduos de 38 espécies da subfamília Scolytinae. A maior quantidade de espécies de Scarabaeidae foi encontrada na borda do fragmento florestal, enquanto que a maior abundância ocorreu no fragmento florestal perto do rio. A subfamília Scolytinae apresentou a maior riqueza de espécies no sistema agroflorestal misto (borda) e a maior abundância no sistema agroflorestal café-seringueira. A abundância e riqueza de espécies da família Scarabaeidae foram correlacionadas positivamente com a temperatura do ar, temperatura e umidade do solo e a precipitação. Por outro lado, a abundância e a riqueza de espécies da subfamília Scolytinae apresentaram correlação negativa com a temperatura do ar e a temperatura e umidade do solo. Ambos os grupos de insetos apresentaram a maior abundância e riqueza de espécies nas áreas com estrutura vegetacional mais complexa, sendo influenciadas pelas condições microclimáticas dentro de cada local.
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    Geoestatística aplicada à gestão ambiental da fertilidade e de fitonematoides na cafeicultura do cerrado
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2016-02-12) Almeida, Leandro da Silva; Guimarães, Ednaldo Carvalho
    A geoestatística contribui para uma maior eficiência na aplicação de fertilizantes e defensivos na cafeicultura, conseguindo, com o auxílio desta técnica, trabalhar a necessidade pontual dos atributos do solo na propriedade. Permite também descrever com precisão a distribuição espacial dos atributos químicos e de atributos biológicos do solo, como, por exemplo, os nematoides. Assim, o objetivo do estudo foi verificar a dependência espacial e elaborar modelos geoestatísticos que proporcionam o uso eficiente de corretivos, fertilizantes, nematicidas na cafeicultura, com o intuito de ajudar na preservação dos recursos naturais, contribuindo assim para uma cafeicultura sustentável. Buscou-se, também, correlacionar a população de nematoides com os níveis de fertilidade do solo. O experimento foi realizado em uma lavoura cafeeira no município de Araguari-MG, região do triangulo Mineiro, a fazenda possui 65 ha de cafeeiro arábica (Coffea arabica L.), utilizando uma malha de um ponto por hectare, totalizando 65 pontos. Foram analisados pH, macronutrientes, matéria orgânica do solo (MOS), micronutrientes e nematoide. Nos resultados constatou-se que os modelos geoestatísticos foram apropriados para descrever os atributos químicos do solo e os fitonematoides à exceção da MOS e do manganês, os quais foram descritos por estatística clássica. No estudo ficou clara a vantagem da agricultura com o uso da geoestatística em relação à agricultura convencional, tanto para fins econômicos, quanto para o meio ambiente, pois quando se trabalha pontualmente pode-se fazer uma melhor gestão dos recursos naturais, tanto no momento da aplicação na propriedade quanto em uma demanda mais consciente. Não foi possível correlacionar a população de nematoides com a fertilidade do solo.
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    Geoestatística e sistemas ‘fuzzy’ na proteção de plantas
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-11-16) Alves, Marcelo de Carvalho; Pozza, Edson Ampélio
    A Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi H. Sydow & P. Sydow), relatada em diversas regiões do globo terrestre de climas tropicais e subtropicais, causa redução significativa na produtividade da soja (Glycine max L. Merr.). Fatores bióticos, como interação patógeno/hospedeiro, e abióticos influenciam o progresso da doença. Assim, objetivou-se neste trabalho estudar os efeitos do binômio temperatura e duração de molhamento foliar no processo monocíclico da ferrugem asiática nas cultivares Conquista, Savana e Suprema com base em um Sistema de Lógica ‘Fuzzy’ (SLF) e modelos de regressão não-linear desenvolvidos com base resultados experimentais. Para o desenvolvimento e validação do sistema, foi conduzido um experimento no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, em câmaras de crescimento vegetal nas temperaturas de 15 °C, 20 °C, 25 °C e 30 °C e períodos de molhamento foliar de 0, 6, 12, 18 e 24 horas. A inoculação foi realizada pulverizando-se as plantas com suspensão de 10 4 uredósporos de P. pachyrhizi.mL -1 de água. De posse dos dados, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), utilizada como variável dependente para desenvolver e validar os modelos de regressão não-linear e SLF. Assim, pôde-se verificar melhor ou igual performance do SLF quando comparado aos modelos de regressão não-linear, para estimar a intensidade da ferrugem, à exceção da variável severidade para a cultivar Suprema. O sistema foi implementado com o uso de Sistema de Informações Geográficas e Geoestatística, sendo possível observar áreas favoráveis à doença, bem como a relação da intensidade da ferrugem com a evapotranspiração potencial e com o índice de umidade de Thornthwaite calculados em Minas Gerais.