Teses e Dissertações

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    Marketing para jovens consumidores de café: estratégias para o mercado brasileiro
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-05-07) Settee, Ricardo de Souza; Santos, Rubens da Costa
    Empresas de diferentes setores, dentro da nova estrutura competitivas, cientes da importância de satisfazer as necessidades dos consumidores, vêm provocando mudanças nos hábitos e costumes da população. Novos alimentos e novas formas de distribuição têm sido introduzidos, acompanhados de agressivas campanhas publicitárias. O setor de café, confiante na sua tradição, não acompanhou o ritmo de modernização e de marketing do setor de bebidas, tendo como consequência uma significativa perda de participação no mercado e redução no consumo. Este trabalho tem como objetivo conhecer o consumidor jovem de café no Brasil e sugerir estratégias mercadológicas que possam estimulá-lo a consumir mais o produto. Através da técnica de análise de grupos foram realizados estudos qualitativos na cidade "de São "Paulo e estudos quantitativos na cidade. de Belo Horizonte. Analisados os resultados, e identificado o significado do café para este público jovem, foram sugeridas estratégias genéricas que contribuam para o aumento do consumo de café no mercado interno. Os resultados mostram que predomina, entre os jovens universitários, uma imagem negativa em relação ao café. Muito associado ao cigarro e ao vicio, 54% dos entrevistados não têm o hábito de tomar café, além de associar a imagem do café a uma pessoa adulta, que trabalha muito, estressada e cheia de responsabilidades. Quem toma aprendeu com a família, por um hábito, ou no trabalho. Como aspectos positivos consideram o café como estimulante e muito associado a um intervalo, descanso e relaxamento. Consideram que o café ainda mantém sua postura tradicional, não é um produto prático e adequado ao jovem e as propagandas não falam com o jovem. Estratégias de marketing elaboradas com vistas ao futuro consumidor de café devem descobrir os valores que norteiam os interesses dos jovens de hoje para construir produtos, embalagens, formas de consumo e de comunicação que façam sentido em seu mundo. Pois esse mundo é diferente daquele onde o café tem ou teve um lugar de honra: o lar brasileiro. Da forma como vem sendo percebido hoje pelos jovens, constata-se que é preciso mudar se quiser permanecer.
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    Gestão estratégica na cafeicultura: eficiência de fatores produtivos e quantificação de emissões de gases do efeito estufa
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-15) Oliveira, Diego Humberto de; Guimarães, Rubens José
    Com as reestruturações macroeconômicas do final do século XX o setor cafeeiro se organizou em um novo arranjo. Premissas de gestão, diferentes das tradicionais, foram instituídas sobre as propriedades cafeeiras e a demanda dos consumidores acerca da sustentabilidade passou a orientar a indústria que, para poder oferecer produtos diferenciados, passou a demandá-los dos cafeicultores. Entretanto, o despreparo gerencial herdado da antiga regulamentação do setor interfere nos resultados econômicos da produção e muitos cafeicultores sequer buscam diferenciar seu produto. Além disto, ao longo dos ciclos produtivos as quantidades de fatores produtivos são alteradas sem as devidas recomendações técnicas, podendo inviabilizar economicamente a produção ou impactá-la ambientalmente. Com as novas demandas de consumo, que remetem a produções sustentáveis, em algum momento esta situação poderá levar à perda de oportunidades comerciais. O produtor, portanto, demanda informações para agir estrategicamente sobre seu negócio. Objetivou-se, com este trabalho, sugerir um processo para a gestão estratégica de empreendimentos cafeeiros, considerando os aspectos econômicos e ambientais. Foram analisadas as viabilidades econômicas de um fertilizante formulado NPK quando aplicado em diferentes níveis em cafeeiros irrigados e a quantificação de suas emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE). As análises contemplaram as safras 2012/2013 e 2013/2014 de um experimento conduzido na Universidade Federal de Lavras. Seu delineamento foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo seis níveis de adubação com um fertilizante contendo N, P 2 O 5 e K 2 O que foram de 10, 40, 70, 100, 130 e 160% da recomendação de adubação padrão para cafeeiros de sequeiro. As emissões de GEE se basearam nos índices do IPCC para óxido nitroso (N 2 O) e dióxido de carbono (CO 2 ). Houve efeito significativo dos níveis de adubação sobre a produtividade no biênio e a produção máxima foi alcançada com a aplicação do fertilizante no nível de 145,57% da recomendação padrão. A produção ótima econômica ocorreu com a aplicação no nível de 118,12%. As produções máxima e ótima econômica no biênio geraram uma margem bruta de R$18.205,73 por hectare (ha) e R$19.127,81/há, respectivamente, considerando apenas os custos do fertilizante que foi o fator variável. Quanto às emissões de GEE, a quantidade de fertilizante que maximizou a produção gerou 7,42 toneladas de carbono equivalente (tCO 2 e) por hectare, enquanto a quantidade ótima econômica gerou 6,02 tCO 2 e/ha; uma diferença de 18,86%. O processo pode ser incorporado pela gestão estratégica das unidades produtivas para a adequação econômica de fatores produtivos e indicação de uma produção com menor impacto ambiental.
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    Estratégias de marketing dos agentes da cadeia do agronegócio do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-02-28) Vilas Boas, Luiz Henrique de Barros; Antonialli, Luiz Marcelo
    O pesquisa teve como objetivo analisar as estratégias de marketing, para o aumento do consumo no mercado interno, adotadas pelos agentes da cadeia do agronegócio do café nas regiões do Sul de Minas Gerais e do Cerrado Mineiro, avaliando a integração na determinação destas estratégias e sua influência na competitividade do setor. No referencial teórico, focou-se a compreensão e caracterização da cadeia, as estratégias de marketing e o modelo das forças competitivas de Porter. Na metodologia, foram utilizados procedimentos qualitativos ressaltando-se a análise de documentos e levantamentos estatísticos. Foram também realizadas entrevistas pessoais com representantes dos diversos agentes da cadeia do agronegócio do café. Quanto aos resultados, identificaram- se estratégias de segmentação do produto sendo trabalhadas pelos diversos agentes da cadeia de forma individualizada. Foram percebidos também, a busca pela melhoria da qualidade e o desenvolvimento de produtos diferenciados, ressaltando-se a sua rastreabilidade, como bases da maioria destas estratégias. Ficou evidente a necessidade de maior integração entre estes agentes, para que as estratégias tenham abrangência sobre toda a cadeia. Identificou-se também o apoio institucional como estratégia de marketing, com destaque ao processo de certificação de origem e esforços na disseminação da cultura do café na sociedade que, de certa forma, apresenta-se como um fator de grande integração entre os diversos agentes da cadeia. Apesar deste aspecto, verificou-se o posicionamento diferenciado entre os agentes da produção, indústria' e distribuição, com estabelecimento de estratégias de marketing de acordo com o interesse e necessidade específicos de cada um destes agentes, não havendo, portanto, uma integração em toda a cadeia. Verificou-se intensa rivalidade na indústria, sendo que as estratégias se mostram contrárias, tanto à qualidade do produto quanto ao aumento do consumo. Nesse sentido, as estratégias direcionadas à segmentação do produto e à busca por mercados diferenciados, ressaltando-se a qualidade do produto, podem se mostrar como uma forma de aumentar a competitividade do setor, pois possibilitam o aumento do poder de negociação dos agentes da produção perante a indústria e destes perante os agentes da distribuição. A comunicação ao consumidor final é, portanto, fator imprescindível neste processo de segmentação.
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    Reorganização espacial de famílias de agricultores em comunidades rurais adensadas no Alto Jequitinhonha, MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2006) Queiroz Neto, Exzolvildres; Galizoni, Flávia Maria
    As ações humanas ocorrem pela relação espaço-tempo. É um lidar com a história na construção de espaços através, do ambiente, das estratégias, das linguagens, dos conhecimentos, das migrações. Esta dissertação tem por objetivo analisar e dialogar sobre a construção de comunidades rurais adensadas, a gestão e as estratégias de famílias de agricultores em Campo Buriti e Poço D’Antas no Alto Jequitinhonha em Minas Gerais. Montar um mapa dos saberes, uma rede de complexas inter-relações dos entrevistados, com o espaço, suas decisões e a ação-reflexão. São análises que dialogam com cotidiano das pessoas. As perspectivas das mulheres como amálgama da família, sua inserção no trabalho, a geração de renda a partir do artesanato e como chefes de família. A composição da renda e a complexa combinação de fatores, onde se evidencia a importância da aposentadoria. A terra como elemento de espacialidade, do modo de vida das famílias, sua composição fundiária e espaço da reprodução material, onde a agricultura é um importante complemento da renda. O ambiente como um sistema de complexas inter-relações entre as ações humanas e a natureza, em especial a questão da água, a fertilidade do solo e a presença dos maciços de eucaliptos. As políticas públicas locais, os projetos de desenvolvimento e as influências externas. A escola como um dos dínamos do movimento das famílias. As formas simbólicas e a cultura. Uma sugestão de gestão integrada do espaço a partir das perspectivas das comunidades, articulando a ação-reflexão: das empresas florestais, da universidade, de organizações não governamentais e do Estado, principalmente, o poder público municipal. É um demonstrar da inter-relação dos elementos do espaço, com a história dos lugares, seus processos e os sujeitos humanos históricos.