Teses e Dissertações

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    Coeficiente de cultura (Kc) e desenvolvimento inicial de duas variedades de cafeeiro (Coffea arabica L.) associados a graus dia
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-12-07) Coelho, Márcio Ronaldo; Silva, Elio Lemos da
    A irrigação é uma prática que, além de incrementar a produtividade, pode proporcionar a obtenção de um produto diferenciado. Necessitando assim do conhecimento adequado da demanda hídrica da cultura, que é regulada por suas características biológicas e por condições climáticas. As informações existentes de coeficiente de cultura para o cafeeiro geralmente caracterizam as fases da cultura utilizando o calendário Juliano. Curvas de Kc tendo como abscissa dias do ano parecem não representar as diferentes condições das lavouras nas diferentes condições de clima. Dessa forma, objetivou-se, neste trabalho, determinar o coeficiente de cultura (Kc), para duas variedades de cafeeiro (Coffea arábica L.), estabelecendo a relação entre Kc e graus-dia de desenvolvimento, além de avaliar o crescimento inicial do cafeeiro irrigado e estabelecer a sua relação com graus-dia de desenvolvimento. O trabalho foi conduzido no setor de experimentos do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Determinou-se o balanço hídrico no solo por meio da contabilização das entradas e saídas de água no volume de controle. De posse dos valores da evapotranspiração de referência (ETo) e da evapotranspiração da cultura (Et), determinou-se o coeficiente da cultura (Kc) e estabeleceu-se a relação como acúmulo das unidades térmicas de calor (GDD). Foi realizado também o acompanhamento das variáveis de desenvolvimento vegetativo. Os resultados obtidos permitem concluir que: obtém-se boa relação entre desenvolvimento inicial do cafeeiro e graus-dia, demonstrando que um contador de tempo baseado em graus-dia de desenvolvimento pode ser uma boa alternativa. O coeficiente de cultura (Kc) variou de 0,1 até 0,5 para as duas variedades, apresentando também boa relação com os graus-dia de desenvolvimento (GDD).
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    Estimativa da transpiração em cafeeiros utilizando sensores de dissipação térmica
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2008-02) Pimentel, Jussálvia da Silva; Silva, Tonny José Araújo da
    O aumento da produtividade com o uso da irrigação pode ser conseguida por melhor eficiência e precisão do uso da técnica no campo. Alguns métodos são capazes de determinar diretamente a quantidade de água consumida por uma planta, entre eles, há o ‘”método de dissipação de calor" ou método de Granier. Esse trabalho teve como objetivo: Monitorar o fluxo de seiva em 24 plantas adultas de Coffea arabica; Avaliar em função da posição de inserção do sensor na planta (Norte, Sul, Leste ou Oeste) e comparar os resultados com os elementos meteorológicos, como radiação solar, temperatura, umidade relativa e também a evapotranspiração estimada pela equação de Penman-Monteith. O cafezal com 3 anos, localizado em Garanhuns-PE é irrigada por gotejamento. Foram instalados em 24 cafeeiros sensores de dissipação térmica adaptados de Granier (1985), onde o conjunto termopar e resistência foram inseridos na agulha. O ângulo de inserção variou em cada tratamento, foram instalados tensiômetros em diferentes profundidades do solo e medidos a área foliar, o diâmetro do tronco e altura das plantas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 6 repetições, foi feito teste Tukey a 5% de significância. Com os sensores construídos e instalados nas plantas foi possível determinar a densidade de fluxo de seiva a partir da variação da diferença de temperatura entre as sondas e acompanhar a transpiração em função da transição entre os períodos diurno e noturno. As alturas das plantas variaram entre 1,91 e 2,5 m e área foliar de 3,67 e 12,25 m 2 , máxima e mínima respectivamente. Não houve diferença significativamente entre os ângulos de inserção para o fluxo de seiva. O experimento foi divididos em 3 períodos: antecedente a floração (09/10/07-18/10/07), na floração (22/10/07-01/12/07) e depois da floração (27/12/07-05/01/08) e avaliados quanto a transpiração. Após o período da floração o fluxo foi mais intenso, mas na média sem diferença significativa. Quanto os elementos meteorológicos, a radiação e a umidade relativa foram os fatores mais determinantes da transpiração.
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    Relação do índice de seca de Palmer com a produtividade do café no estado do Espírito Santo e da soja nos estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-06-29) Silva, Vitor Heringer; Xavier, Alexandre Cândido
    A seca é um dos fenômenos climáticos que mais causam prejuízos na agricultura influenciando de forma negativa o desenvolvimento socioeconômico. Ela ocorre quando a precipitação apresenta valores abaixo da normal climatológica para determinada região. O diagnóstico da seca pode ser feito por meio de índices quantificadores de seca e análises estatísticas com base em um serie climatológica. Os índices de seca identificam os períodos de seca ou umidade em uma área pontual ou regional a partir de equações empíricas e permitem determinar a intensidade, duração e frequência que ocorrem. Eles relacionam vários anos de variáveis climatológicas como: precipitação, temperatura do ar, evapotranspiração, escoamento superficial e umidade do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação do Índice de Severidade de Seca de Palmer (PDSI) com a produtividade de café no Espírito Santo (ES) e da soja nos estados do Mato Grosso (MT), Paraná (PR) e Rio Grande do Sul (RS). Os cálculos foram realizados por meio do código adaptado de Jacobi et al. (2013), em que são necessários evapotranspiração, precipitação e capacidade de campo. Os dados de produtividade utilizados foram do IBGE, a série histórica de dados utilizada foi no período de 1990 a 2013. O PDSI foi calculado para o ES, RS, PR e MT. Após foi analisado a relação da produtividade com o índice de Palmer. No ES o PDSI foi avaliado com a produtividade de café, no PR, MT e RS o PDSI foi avaliado com a produtividade de soja. De acordo com a regressão linear simples conclui-se que o PDSI não foi significativo na correlação com a produtividade de café no ES, para a cultura da soja o PDSI foi significativo para o estado do RS e MT.
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    Determinação da evapotranspiração e da influência da irrigação e da fertirrigação em componentes vegetativos, reprodutivos e nutricionais em café arábica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-15) Antunes, Rodrigo Corrêa Borges; Mantovani, Everardo Chartuni
    O presente trabalho constitui-se de três etapas e foi desenvolvido na área experimental da Agronomia do Departamento de Fitotecnia da UFV, durante o período de setembro de 1999 a junho de 2000, com os objetivos de determinar a evapotranspiração e a influência da irrigação e fertirrigação no crescimento vegetativo e reprodutivo, assim como componentes da nutrição de dois cultivares de café arábica em formação, "Catuaí Vermelho" e "Acaiá Cerrado", na região de Viçosa, Minas Gerais. Na primeira etapa, determinou-se a evapotranspiração dos dois cultivares utilizando três procedimentos de campo e um método indireto, este último utilizando o programa computacional SISDA 3. Os valores médios da demanda hídrica do cafeeiro até 20 meses de idade, para cultivares de porte baixo, como o caso do "Catuaí Vermelho", foram de 1,50 e 0,98 mm/dia, para os meses de altas e baixas precipitações, respectivamente, na região de Viçosa. Para cultivares de porte alto, como o "Acaiá Cerrado", os valores de ETc obtidos foram de 1,70 e 1,10 mm/dia, para as duas estações, respectivamente. Os valores médios de kc, para as condições apresentadas no estudo, foram de 0,35 e 0,40 para o "Catuaí Vermelho" e o "Acaiá Cerrado", respectivamente. A utilização do programa computacional SISDA 3, para o manejo da irrigação da cultura do cafeeiro em formação, foi satisfatória. Na segunda etapa avaliou-se a influência da irrigação e fertirrigação em alguns componentes de crescimento para o cafeeiro em formação e mostraram que a tendências das curvas de crescimento não foi alterada pela irrigação ou pela fertirrigação. Entretanto, esse decréscimo nas taxas de crescimento não se reduziu a valores nulos nos tratamentos irrigados e fertirrigados, evidenciando a influência da água e de nutrientes para manutenção do crescimento, mesmo que reduzido, na época fria e seca do ano. A irrigação influenciou positivamente as taxas de crescimento nos dois cultivares, sendo mais expressiva no "Acaiá Cerrado". A aplicação de menores quantidades de adubo via fertirrigação não diminui as taxas de crescimento no "Acaiá Cerrado" em relação ao tratamento com níveis normais de adubo. Na terceira etapa do trabalho avaliaram-se as influências da irrigação e fertirrigação na absorção de nutrientes pela planta e seus efeitos físico-químicos no solo. Os teores foliares de nitrogênio evidenciaram melhor absorção desse elemento pelo "Acaiá Cerrado" irrigado. Os teores de potássio foram muito elevados, em relação à faixa adequada deste para o cafeeiro, principalmente no "Acaiá Cerrado". Não ocorreram problemas de salinização do solo nesse primeiro ano de fertirrigação.
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    Perdas de nitrogênio por lixiviação em café fertirrigado no oeste baiano
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2010) Bortolotto, Rafael Pivotto; Reichardt, klaus
    A cafeicultura possui grande destaque no cenário agrícola nacional e seu cultivo vem avançando para regiões não tradicionais, como o oeste do Estado da Bahia. Esta região apresenta relevo plano, facilmente mecanizável, proporcionando utilização de alta tecnologia, como a fertirrigação via pivô-central. Os cafeeiros desta região apresentam alta produtividade, alcançando a média de 55 sacas ha -1 ano -1 . O cafeeiro necessita de água facilmente disponível no solo em sua fase vegetativa, promovendo o crescimento de ramos laterais e em sua fase reprodutiva (floração, granação e maturação dos frutos) para se desenvolver e produzir satisfatoriamente. O balanço hídrico - BH é um dos métodos utilizados para estimar essa demanda hídrica para os diferentes estádios de desenvolvimento das culturas. O BH consiste no somatório das quantidades de água que entram e saem de um elemento de volume de solo e, em dado intervalo de tempo, é a quantidade líquida de água que nele permanece. Através do componente drenagem profunda do BH é possível fazer a estimação da lixiviação de nitrato - NO 3- . Na região de Barreiras-BA não tem sido realizado, com frequência, pesquisa básica em relação ao cultivo do cafeeiro, de tal forma que pouco se sabe em relação à eficiência do uso de dose elevada de nitrogênio - N, que oscila na faixa de 600-800 kg ha -1 , bem como sobre a sua possível perda por lixiviação. A uréia é o adubo mais utilizado em fertirrigação devido à sua alta solubilidade, o que facilita muito o preparo das soluções nutritivas, porém, possui o inconveniente de apresentar perdas por lixiviação em situações de altas doses aplicadas e altos volumes de irrigação. O parcelamento e a época de aplicação do adubo nitrogenado constituem- se em alternativas para aumentar a eficiência dos adubos e da adubação nitrogenada pelas culturas e mitigar as perdas. As quantidades de NO 3- no perfil, susceptíveis à perda, são muito variáveis, dependendo da quantidade de N adicionado, do tipo de adubo, da taxa de mineralização do N nativo, da remoção pelas colheitas, do tipo de cultura e do volume de água drenada, fatores estes afetados significativamente pelas propriedades do solo (capacidade de troca iônica, pH, textura, estrutura, matéria orgânica, relação C:N, etc.) e pelo clima (principalmente precipitação). O uso de isótopos, na forma de fertilizante marcado com 15 N, é uma ferramenta apropriada para avaliar o destino do fertilizante no sistema solo-cafeeiro-atmosfera, podendo-se inferir sobre a lixiviação. Assim sendo, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a drenagem profunda, a estimação da lixiviação de NO 3- e de N ( 15 N) do fertilizante através do BH sequencial com a utilização dos modelos de evapotranspiração de Thornthwaite - TH e Penman-Monteith - PM em uma cultura de café fertirrigada por pivô central no oeste baiano. Através dos modelos de evapotranspiração de TH e PM foi possível estimar a drenagem profunda, a lixiviação de NO 3- e de 15 N. O modelo de evapotranspiração de TH é menos preciso, porém onde apenas há disponibilidade de dados de temperatura, pode ser usado na elaboração do BH.
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    Evapotranspiração e transpiração máxima em cafezal adensado
    (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - Universidade de São Paulo, 2003-06) Marin, Fábio Ricardo; Angelocci, Luiz Roberto
    O cafeeiro arábica é extensamente cultivado em regiões tropicais, sendo cultura de grande importância econômica para o Brasil. Atualmente, ele é cultivado em áreas com deficiência hídrica, para as quais a irrigação suplementar é necessária para aumentar a produtividade e a qualidade da bebida. O aumento da eficiência da prática irrigacionista exige em primeiro lugar informação sobre o consumo hídrico do cafezal. Tendo em vista a falta de informações sobre esse consumo e, também, o fato de que os plantios adensados têm tido grande avanço no país, o presente estudo foi realizado com a finalidade de determinar a evapotranspiração de um cafezal Mundo Novo Apuatã e sua partição em transpiração dos cafeeiros e evapotranspiração da entrelinha. O cafezal, localizado em Piracicaba/SP, tinha plantio adensado (2500plantas/ha) e era irrigado por gotejamento. A evapotranspiração do cafezal foi determinada pelo método da razão de Bowen, enquanto que a transpiração foi estimada pelo modelo de Penman-Monteith adaptado, sendo este comparado com medidas de fluxo de seiva pelo método do balanço de calor no caule. Nessa confrontação, verificou-se razoável concordância entre a transpiração diária pelo modelo e o fluxo de seiva, havendo discordância em duas da quatro plantas avaliadas, provavelmente devido à forma de determinação da energia radiante absorvida pelas plantas e à relação entre esta e a área foliar dos cafeeiros, bem como aos erros introduzidos pela estimativa da condutância foliar à difusão de vapor. Observou-se que a transpiração dos cafeeiros representou 90% da evapotranspiração do cafezal no período em que a entrelinha da cultura tinha solo sem vegetação viva e 69% no período subseqüente, quando a entrelinha tinha vegetação desenvolvida. Com a separação da evapotranspiração em seus dois componentes, foi possível determinar que o coeficiente basal foi igual a 0,8 e que o coeficiente evaporativo igual 0,2, com um coeficiente de cultura global próximo da unidade.
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    Evapotranspiração de cafezal semi-adensado irrigado por gotejamento e sua relação com a evapotranspiração de referência
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2006) Karasawa, Shiguekazu; Angelocci, Luiz Roberto
    O uso crescente de irrigação na cafeicultura devido ao cultivo em áreas com maior deficiência hídrica exige conhecimento sobre o consumo de água da cultura. Para contribuir para esse conhecimento, a evapotranspiração global do cafezal (ETc) e sua partição nos fluxos componentes evapotranspiração das linhas de cafeeiros (ETlin), evapotranspiração das entrelinhas (ETel) e a transpiração dos cafeeiros (T) foram determinadas em um cafezal de Coffea arabica cv. Obatã IAC-1669-20, cultivado em Piracicaba, SP, em espaçamento de 3,50 m x 0,90 m, irrigado por gotejamento e idade entre 3 a 4 anos, com medidas de setembro/04 a maio/05 e em setembro e outubro de 2005. ETc foi determinada pelo método de balanço de energia-razão de Bowen, ETlin por lisímetros de células de carga, sendo estes usados em vários períodos com o solo coberto com plástico para determinação direta da transpiração e para calibrar o método da sonda de dissipação térmica, usado na determinação do fluxo de seiva (FS) dos cafeeiros. Em abril-maio/05, FS foi usado como uma estimativa de T diária. ETc e componentes foram relacionados com a evapotranspiração de referência estimada pelos métodos de Penman-Monteith (ETo 1) e do tanque classe A (ETo 2). O calor latente de vaporização (LE) representou a maior fração na partição da energia disponível (saldo de radiação menos fluxo de calor no solo), com variação de 73 a 80 % ao longo dos meses, não se podendo descartar a contribuição de calor advectivo para os valores encontrados nos meses secos. ETc cresceu a partir de setembro/04 a fevereiro/05 (2,75 a 4,58 mm d -1 ), refletindo principalmente o incremento de área foliar e diminuindo, posteriormente, até maio/05 (3,13 mm d -1 ) com a diminuição da demanda atmosférica. Em setembro-outubro/05 os valores foram maiores (2,93 e 4,29 mm d -1 ) do que os observados no mesmo período em 2004, sendo o aumento da área foliar uma das responsáveis pelo fato. A relação ETc/ETo (“Kc global da cultura”) foi maior quando calculada com ETo 1 do que com ETo 2, sendo os valores crescentes até janeiro/05 (1,20 com ETo 1 e 1,21 com ETo 2) mas com o menor valor em setembro/04 (0,67 e 0,54) e com diminuição da tendência de acréscimo em fevereiro/05 (1,17 e 0,73), provavelmente pela regulação estomática dos cafeeiros devido à alta demanda atmosférica nesses meses. A contribuição de ETlin para a ETc variou pouco entre setembro/04 e fevereiro/05 (24 % a 31 %), aumentando em março e abril (35 % e 40 %), valores esses próximos da proporção entre a área de solo coberta pelos cafeeiros e a área total (linhas+entrelinhas). A relação ETlin/ETo variou entre 0,20 (uso de ETo 1) e 0,16 (com ETo 2) em setembro/04 a 0,36-0,47 (com ETo 1) e 0,25-0,49 nos outros meses. A T dos cafeeiros por unidade de área foliar diminuiu com o aumento da área foliar. A relação /ETlin variou de 72 % em fevereiro a 46 % em abril, sendo o valor de T/ETo (“Kc basal”) variável entre 0,13 (com ETo 1) e 0,10 (com ETo 2) em setembro a 0,30 (independente do método de estimativa de ETo) em abril e maio/04, provavelmente refletindo a menor atividade fisiológica.
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    Balanço de energia e evapotranspiração de cafezal adensado em crescimento sob irrigação localizada
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2004-11) Righi, Evandro Zanini; Angelocci, Luiz Roberto
    Foram determinadas as taxas de evapotranspiração global (ETc) e sua partição em evapotranspiração dos renques e das entrelinhas, bem como a partição da energia disponível em calores sensível e latente de um cafezal adensado (3,50m x 0,90m), irrigado por gotejamento, durante o período de 1 a 2 anos após sua implantação, em Piracicaba, SP. Foram utilizados os métodos do balanço de energia–razão de Bowen (MRB) e aerodinâmico (MA) para a determinação de ETc, o método lisimétrico para a evapotranspiração dos renques e o método do balanço de calor no caule para a transpiração a partir do fluxo de seiva. No uso do MA, foram verificados vários problemas. Um deles, é o aumento inicial pequeno do “deslocamento do plano zero” (d) normalizado pela altura da cultura, ter sido seguido por um decréscimo teoricamente inconsistente com o aumento da altura dos cafeeiros, além de uma grande variação do comprimento de rugosidade (z o ), dependente das condições de cobertura das entrelinhas, da direção e da velocidade do vento, sendo evidenciado efeito dessas últimas duas variáveis também sobre d. Provavelmente, a maior fonte de erro para o MA foi terem os coeficientes de transporte turbulento, determinados com as funções empíricas do número de Richardson de estabilidade atmosférica, válidas para a subcamada atmosférica inercial e superfícies homogêneas, mostrado-se inadequados para as condições do estudo, resultando em valores irreais de ETc. As estimativas pelo MRB foram satisfatórias, por ter ocorrido boa similaridade entre os perfis de temperatura e de pressão de vapor do ar, indicando que a razão entre os coeficientes de difusão turbulenta para calor sensível e latente se manteve próxima de 1. Durante o período seco, grande parte dos dias tiveram as determinações de ETc pelo MRB comprometidas, devido aos pequenos gradientes de pressão de vapor e aos erros causados pelos sensores dos psicrômetros. O fluxo de calor latente do cafezal correspondeu a mais de 80% da energia disponível no período úmido, diminuindo para valores da ordem de 64% no período seco. Os valores do coeficiente “global” de cultura (razão entre ETc e a evapotranspiração de referência (ETo)), variaram entre 1,04 e 1,30, sendo altamente dependentes das condições de umidade do solo. No último período de medida, o valor de aproximadamente 0,86 deve ser tomado com ressalvas devido a problemas de manejo da área. O “coeficiente de evapotranspiração do renque”, sendo a razão entre a evapotranspiração do renque (evaporação do solo da área contínua sob as copas mais a transpiração dos cafeeiros) e ETo, variou entre 0,22 e 0,43, sendo influenciado pelas condições de umidade da superfície, especialmente pela área molhada na irrigação, e pelo aumento da área foliar dos cafeeiros. Os valores do coeficiente basal de cultura (razão entre transpiração dos cafeeiros e ETo) variaram de 0,03 a 0,20. Durante o período seco evidenciou-se efeito advectivo sobre as medidas, adotando-se critérios para selecionar dias com tal efeito nulo, ou mínimo, sobre os valores médios dos coeficientes acima.
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    Balanço hídrico e avaliação da chuva na cultura do cafeeiro
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2006) Bruno, Isabeli Pereira; Reichardt, Klaus
    O cafeeiro é uma planta que tem seu crescimento e desenvolvimento fortemente afetado pelo regime hídrico, ora prejudicando, ora favorecendo a produção final, dependendo do estádio fenológico em que este se encontra durante uma possível seca. Para ter um conhecimento mais aprofundado do consumo de água do cafeeiro, assim como para um manejo da irrigação mais eficiente, uma ferramenta muito útil é o balanço hídrico, que pode ser medido no campo ou estimado através de modelos. O balanço hídrico de campo é demasiado trabalhoso, por isso os modelos são mais usados em virtude de sua rapidez e facilidade. No entanto, os modelos são frequentemente aplicados em condições agronômicas e ambientais diferentes das em que foram concebidos, necessitando de testes regionais. Um dos principais elementos de entrada para o cálculo do balanço hídrico é a precipitação pluviométrica, e o rigor em sua medida pode determinar se este será ou não condizente com a realidade, devendo sua variabilidade espacial ser levada em conta, o que não ocorre na maioria dos casos. O presente trabalho traz um estudo entre balanço hídrico medido no campo com café e os balanços hídricos climatológicos baseados na estimativa da evapotranspiração pelos métodos de Thornthwaite e Penman-Monteith, confeccionados em um programa computacional. Uma segunda parte trata do número ideal de pluviômetros a serem utilizados em uma área pequena, além das comparações destas medidas com duas estações meteorológicas. Ambos os estudos foram feitos para o município de Piracicaba – SP, com dados meteorológicos do período de 2003 a 2005.