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    Efeito da cafeína e do exercício físico sobre as respostas fisiológicas, metabólicas, cardiovasculares de ratos diabéticos
    (Universidade Federal do Paraná, 2017-02-06) Silva, Luiz Augusto da; Osiecki, Raul
    O Diabetes mellitus (DM) constitui um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Seu tratamento deve estar associado com modificação o estilo de vida, reduzindo comportamentos como inatividade física e maus hábitos alimentares, e utilizando estratégias para controle de forma rápida ou aguda, no caso do uso de fármacos. Exercício físico e dieta são os primeiros meios de tratamento para pessoas diagnosticadas com o DM, melhorando e controlando a glicemia plasmática aumentada nesse paciente. A ingestão de substâncias que auxiliam no controle glicêmico são consideradas boas estratégias para que não ocorra aumentos excessivos dos valores de pressão arterial ou rebote hipoglicêmico durante e após a atividade física. A cafeína é um alcalóide pertencente ao grupo das metilxantinas (1,3,7- trimetilxantina), possui mecanismos baseados na mobilização intracelular de Ca2+, aumento de catecolaminas e antagonismo dos receptores de adenosina. Seu consumo aumenta a oxidação de gorduras, maior utilização e entrada de carboidrato nas células musculares, liberação de insulina, o que pode melhorar o quadro metabólico diabético. Objetivo: Verificar os efeitos da cafeína associada ao exercício físico sobre as respostas cardiovasculares, hormonais e metabólicas em ratos diabéticos. Materiais e Métodos: Foram utilizados 48 animais, com 60 dias de idade, distribuídos em 8 grupos: Grupo Controle, Grupo Diabetes, Grupo Controle+Exercício, Grupo Diabetes+exercício, Grupo Cafeína, Grupo Diabetes+Cafeína, Grupo Cafeína+Exercício e Grupo Diabetes+Exercício+Cafeína. A indução do diabetes foi realizada pela administração de 120 mg/kg de aloxano (ALX). De forma crônica, os animais receberam 6 mg de cafeína ou salina, e realizado 40 minutos de exercício aeróbico, com sobrecarga de 4% corporal, durante 30 dias. Antes e após o treinamento e/ou tratamento, os animais exercitados foram submetidos a um teste de esforço com sobrecarga de 8% do peso corporal, por 40 min, avaliando respostas cardiovasculares (Frequência Cardíaca (FC), pressãoarterial sistólica (PAS) e duplo produto (DP)) e bioquímicas (glicose, glicerol e lactato). Os animais foram sacrificados para coleta de sangue, tecido hepático e muscular para análises bioquímicas (glicose, lactato, glicerol, creatina cinase, ácido úrico, creatinina, albumina, colesterol total) e hormonais (insulina, somatomedina, hormônio estimulante da tireoide, tiroxina, triiodotironina e o corticosterona). Para a análise estatística, foi utilizado o teste de Análise de Variância Multivariada (MANOVA), considerando diferença estatística para valores de P<0.05, após o teste de post-hoc Tukey.
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    Efeito da suplementação de cafeína sobre biomarcadores salivares e plasmáticos em ciclistas e praticantes de spinning durante teste incremental no cicloergômetro
    (Instituto de Genética e Bioquímica - Universidade Federal de Uberlândia, 2006-02-27) Costa, Karina Estela; Espíndola, Foued Salmen
    A saliva é constituída principalmente de água, além de conter também constituintes orgânicos e inorgânicos. O controle da secreção salivar é mediado por uma ação combinada de estímulos simpáticos e parassimpáticos, onde o sistema adrenérgico atua primariamente na secreção de proteínas e o colinérgico na regulação da secreção de eletrólitos e água. O exercício físico pode induzir alterações na concentração, atividade e composição de vários componentes salivares, tais como, proteínas, óxido nítrico, amilase e eletrólitos. O limiar anaeróbico foi definido como sendo o ponto no qual há um aumento não linear tendendo a exponencial na concentração de lactato sanguíneo. Alguns estudos mostraram uma correlação entre o limiar anaeróbico de lactato e o limiar salivar (TSA), onde aumentos na concentração de α-amilase, eletrólitos e proteínas totais ocorrem acima dos níveis basais durante o exercício. O NO é uma molécula gasosa muito reativa, que é produzida pela ação da enzima óxido nítrico sintase (NOS). Esta enzima promove a deaminação do aminoácido L-arginina produzindo L-citrulina e NO, o qual pode atuar como mediador endógeno do tônus vascular, agente da resposta imune e neurotransmissor ou neuromodulador no sistema nervoso central e periférico. Vários agentes e estímulos, como a bradicinina, acetilcolina e o atrito de cisalhamento (shear stress), são capazes de promover a liberação de NO. Eles atuam aumentando o influxo de cálcio para o interior das células endoteliais, resultando na ativação da NOS e na produção de NO. O atrito de cisalhamento, em especial, se dá pelo aumento do fluxo e da viscosidade sanguínea no vaso, e como os outros estímulos e agentes, eleva a concentração de cálcio intraendotelial promovendo a liberação de NO. Este por sua vez, se difunde então para as células endoteliais subjacentes, nas quais ativa a enzima guanilato ciclase, a qual produz GMP cíclico a partir de GTP, e desencadeia assim, o processo de vasodilatação. Técnicas histoquímicas e resultados funcionais têm sugerido que o NO possui um papel excitatório na regulação dos nervos parassimpáticos, induzindo a secreção salivar na glândula submandibular de ratos. A saliva humana contém níveis relativamente altos de óxido nítrico e sua dosagem é efetuada a partir de seus metabólitos, nitrito e nitrato. O método mais utilizado nas dosagens de NO é o de Griess, no qual a absorbância dos produtos gerados na reação do nitrito com uma amina aromática primária é mensurado e comparado com uma curva de referência. A cafeína é uma substância ergogênica popular entre os atletas, e a sua ingestão como suplemento é realizada com o propósito de aumentar a “performance” física. Uma das hipóteses para esse aumento na performance, causada pela ingestão de cafeína, é que ela atua na mobilização de ácidos graxos livres, e economiza assim, o glicogênio usado por músculos ativos. Outra hipótese seria a inibição dos receptores de adenosina a partir da similaridade com a molécula de adenosina. Entretanto, não se sabe ao certo o mecanismo preciso de atuação da cafeína na melhoraria do desempenho físico. Os benefícios ergogênicos da cafeína podem ser influenciados pela dose, intensidade, tipo de exercício, uso prévio de cafeína, status de treinamento e variação da resposta individual a suplementação. O pico plasmático da concentração da cafeína é de aproximadamente 1 hora.Nosso estudo verificou o efeito da ingestão aguda de cafeína (5mg/kg), uma hora antes de um teste incremental no cicloergômetro, até exaustão voluntária. Observamos que essa substância melhorou o desempenho físico, atuando como ergogênico, aumentou as concentrações de proteínas totais e óxido nítrico na saliva, e não alterou as concentrações de lactato sanguíneo.