Teses e Dissertações

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    Resposta do cafeeiro arábica ao magnésio em solos fertilizados com altas doses de potássio
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2016) Teixeira, Pedro Paulo de Carvalho; Favarin, José Laércio
    O aumento das doses de potássio (K) para atender a demanda nutricional desse nutriente em cafezais produtivos induz a deficiência de Mg. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de compreender como a classe de solo interfere na interação entre esses nutrientes (K e Mg), de maneira que a aplicação de alta dose de K não afete a nutrição da planta em relação ao Mg. Dois experimentos foram conduzidos em duas classes de solo: Latossolo, com textura muito argilosa, em Machado-MG, e Argissolo, com textura media sobre argilosa, em Monte Santo de Minas-MG. Adotou-se delineamento fatorial com três doses de K (110, 260 e 390 kg ha -1 K 2 O) x cinco doses de Mg (0, 81, 162, 324 e 405 kg ha -1 MgO), com três repetições. No Argissolo, a lixiviação de K impediu a redução da concentração foliar de Mg, independentemente da dose de K. No Latossolo, a concentração de Mg foliar variou com a dose de K, e apresentou ajuste quadrático. A concentração foliar de Mg aumentou linearmente com a dose desse nutriente, independentemente da classe de solo e da dose de K.
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    Utilização da água do processamento dos grãos de café: potássio no solo, na planta e produção de capim angola
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-04-05) Emerick, Michell Bahia Dutra; Silva, Douglas Ramos Guelfi
    O processamento pós-colheita via úmida gera a água do processamento do café (APC), que contém potássio (K), tornando-se, portanto, se mal disposta, uma preocupação ambiental, dado o risco de lixiviação de K. A fertirrigação é uma alternativa para a disposição da APC. Considerando que a aplicação da APC pode promover alterações nos teores de K do solo, bem como propiciar alteração da produção de massa seca do Brachiaria mutica (capim-angola), sem que haja desbalanceamento nutricional da planta, objetivou-se, no presente trabalho, avaliar os teores disponíveis de K no perfil de um Neossolo Flúvico na planta e a produção de massa seca do capim-angola, decorrentes da aplicação de diferentes doses de APC. Realizou-se uma pesquisa em uma propriedade rural localizada no município de Ibatiba, ES, tendo a APC sido coletada em sua unidade beneficiadora de frutos do café. Com base nas análises de conteúdo de K da APC filtrada foram estabelecidas as doses de APC a serem aplicadas ao solo, conforme o tratamento. O experimento foi montado em área com pastagem implantada, sendo realizadas quatro repetições. As parcelas receberam cinco tratamentos, sendo doses de APC 0, 57, 114, 171 e 228 m3/ha, calculadas de forma que a dose de 114 m3/ha elevasse o teor de K a 5% na CTC (T) do solo. Foram coletadas amostras de solo, aos 45 e aos 90 dias após a aplicação da APC, nas profundidades de 0 a 20 cm, 20 a 40 cm, 40 a 60 cm e 60 a 80 cm, sendo coletadas, no mesmo período, amostras para análise foliar e de massa seca. A aplicação de APC, até a dose de 114 m3/ha, promoveu incremento de K no solo na profundidade 0-20 cm, ocorrendo seu incremento nas camadas inferiores apenas nas dosagens superiores. Não houve diferença na produção de biomassa e teores de nutrientes na planta. O emprego da fertirrigação com APC, respeitando-se a dose de 114 m3/ha, apresentou-se eficaz na reposição de K na camada superficial do solo, mantendo o teor de K ao limite de 5% da CTCpH7.
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    Espacialização do risco de lixiviação de agrotóxicos em áreas de cafeicultura no estado do Espírito Santo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-03-31) Santos, Gleissy Mary Amaral Dino Alves dos; Neves, Antonio Augusto
    O café é um dos mais importantes produtos da agricultura brasileira, comercializado tanto no mercado nacional como no internacional e representa a maior fonte de renda da agricultura para o estado do Espírito Santo, Brasil, contribuindo para a sustentabilidade da economia estadual, com profundas implicações no nível de renda da população rural. Deste modo, a análise preliminar do risco de lixiviação de agrotóxicos no sistema solo-planta- atmosfera é um fator decisivo para se atingir níveis satisfatórios de produção, baseado no manejo racional e eficiente. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o risco de lixiviação de agrotóxicos em áreas de aptidão edafoclimática para a cultura do café no estado do Espírito Santo, Brasil. Como metodologia proposta, foram definidas as áreas de aptidão edafoclimática para o café conilon (Coffea canephora Pierre ex Froehner) e arábica (Coffea arabica L.) e, posteriormente, nessas áreas, foi avaliado o risco de lixiviação dos princípios ativos de agrotóxicos empregando os métodos GUS, LIX e RF/AF. Dos dez princípios ativos utilizados para a espacialização do fator de atenuação (AF), cinco (clorpirifós, glifosato, paraquat, pendimentalina e terbufós) apresentaram muito baixo potencial de lixiviação. Os demais princípios ativos (2,4-D, diuron, sulfentrazone, tebuconazol e tiametoxam) indicaram valores representativos para as classes variando de muito baixo a muito alto potencial de lixiviação com destaque para o sulfentrazone e tiametoxam que apresentaram potencial lixiviação a nível de lençol freático. O desenvolvimento do estudo permitiu concluir que é possível avaliar o risco de lixiviação de agrotóxicos em áreas de aptidão edafoclimática para a cultura do café conilon e arábica em solos tropicais utilizando técnicas de Sistemas de Informações Geográficas. A proposta metodológica pode ser adaptada para outras áreas e culturas agrícolas.
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    Perdas de nitrogênio por lixiviação em café fertirrigado no oeste baiano
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2010) Bortolotto, Rafael Pivotto; Reichardt, klaus
    A cafeicultura possui grande destaque no cenário agrícola nacional e seu cultivo vem avançando para regiões não tradicionais, como o oeste do Estado da Bahia. Esta região apresenta relevo plano, facilmente mecanizável, proporcionando utilização de alta tecnologia, como a fertirrigação via pivô-central. Os cafeeiros desta região apresentam alta produtividade, alcançando a média de 55 sacas ha -1 ano -1 . O cafeeiro necessita de água facilmente disponível no solo em sua fase vegetativa, promovendo o crescimento de ramos laterais e em sua fase reprodutiva (floração, granação e maturação dos frutos) para se desenvolver e produzir satisfatoriamente. O balanço hídrico - BH é um dos métodos utilizados para estimar essa demanda hídrica para os diferentes estádios de desenvolvimento das culturas. O BH consiste no somatório das quantidades de água que entram e saem de um elemento de volume de solo e, em dado intervalo de tempo, é a quantidade líquida de água que nele permanece. Através do componente drenagem profunda do BH é possível fazer a estimação da lixiviação de nitrato - NO 3- . Na região de Barreiras-BA não tem sido realizado, com frequência, pesquisa básica em relação ao cultivo do cafeeiro, de tal forma que pouco se sabe em relação à eficiência do uso de dose elevada de nitrogênio - N, que oscila na faixa de 600-800 kg ha -1 , bem como sobre a sua possível perda por lixiviação. A uréia é o adubo mais utilizado em fertirrigação devido à sua alta solubilidade, o que facilita muito o preparo das soluções nutritivas, porém, possui o inconveniente de apresentar perdas por lixiviação em situações de altas doses aplicadas e altos volumes de irrigação. O parcelamento e a época de aplicação do adubo nitrogenado constituem- se em alternativas para aumentar a eficiência dos adubos e da adubação nitrogenada pelas culturas e mitigar as perdas. As quantidades de NO 3- no perfil, susceptíveis à perda, são muito variáveis, dependendo da quantidade de N adicionado, do tipo de adubo, da taxa de mineralização do N nativo, da remoção pelas colheitas, do tipo de cultura e do volume de água drenada, fatores estes afetados significativamente pelas propriedades do solo (capacidade de troca iônica, pH, textura, estrutura, matéria orgânica, relação C:N, etc.) e pelo clima (principalmente precipitação). O uso de isótopos, na forma de fertilizante marcado com 15 N, é uma ferramenta apropriada para avaliar o destino do fertilizante no sistema solo-cafeeiro-atmosfera, podendo-se inferir sobre a lixiviação. Assim sendo, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a drenagem profunda, a estimação da lixiviação de NO 3- e de N ( 15 N) do fertilizante através do BH sequencial com a utilização dos modelos de evapotranspiração de Thornthwaite - TH e Penman-Monteith - PM em uma cultura de café fertirrigada por pivô central no oeste baiano. Através dos modelos de evapotranspiração de TH e PM foi possível estimar a drenagem profunda, a lixiviação de NO 3- e de 15 N. O modelo de evapotranspiração de TH é menos preciso, porém onde apenas há disponibilidade de dados de temperatura, pode ser usado na elaboração do BH.
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    Determinação de elementos tóxicos em café: grãos torrados e em infusão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-24) Silva, Sabrina Alves da; Mendes, Fabrícia Queiroz
    A cultura do café é de grande importância no cenário brasileiro, já que o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e segundo maior consumidor. Minas gerais é o estado de maior cultivo e produção de café, detendo 54% da área cultivada do país. A região do Alto Paranaíba se destaca pela produção em volume e pelo cultivo desta cultura em todos os municípios da região. Cada vez mais os consumidores buscam por cafés de melhores qualidades (sensoriais e higiênico-sanitárias) para seu consumo. E a presença de certos compostos pode comprometer a saúde dos consumidores, como é o caso dos elementos tóxicos: elementos metálicos estáveis, não degradáveis, persistentes e acumulativos, que podem causar efeitos maléficos, agudos ou crônicos, ao organismo, como, por exemplo, o chumbo, cádmio e arsênio. Estes elementos estão presentes no solo devido ao processo de formação do mesmo, condições ambientais e/ou práticas tecnológicas, podendo serem facilmente absorvidos pelas plantas e acumulados nos grãos, algumas vezes até em concentrações acima dos valores permitidos pela legislação. O objetivo deste trabalho é determinar o teor de elementos tóxicos em cafés torrados e na infusão. Foram analisadas 50 amostras de café; estas amostras passaram pelo processo de torrefação média e posteriormente foram mineralizadas por via úmida. Foi feito o preparo da infusão a partir do café torrado, e esta foi concentrada 10 vezes e também mineralizada por via úmida. A determinação e quantificação foram realizadas através de leitura no espectrofotômetro de absorção atômica para os seguintes elementos: manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), cádmio (Cd), cromo (Cr), níquel (Ni) e chumbo (Pb). No café torrado, os elementos encontrados em maiores concentrações foram o manganês, zinco e cobre. Nas amostras de café torrados os teores médios de Zn, Ni, Cu e Cr se encontram dentro dos limites permitidos por legislação, mas para o Cr, 66% das amostras de café o apresentavam em concentrações superiores ao permitido. Para o Pb 74% das amostras o continham em teores superiores ao permitido. Nas infusões os teores de elementos tóxicos encontrados foram bem menores e pouco significativos no que se refere à (UL) ingestão máxima diária dos elementos Ni, Mn, Cu, Cr e Zn. Mas os elementos cádmio e chumbo foram encontrados em concentrações superiores e em algumas amostras em teores muito altos.
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    Lixiviação de nitrato e volatização de amônia em um latossolo cultivado com café sob diferentes fontes de nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-30) Souza, José Adinan; Rocha, Genelício Crusoé
    Dentre os diversos produtos existentes para reduzir as perdas de fertilizantes nitrogenados destaca se o uso do inibidor de urease (NBPT). Existem na literatura inúmeros trabalhos que confirmam a eficiência deste inibidor, principalmente para as culturas do milho, cana e arroz. No entanto, estudos que verifiquem os riscos de contaminação do lençol freático promovido pelas perdas por lixiviação de NO 3- são raros, principalmente para a cultura do cafeeiro sob elevadas doses de N. Diante disso desenvolveu se este estudo, cujo objetivo foi avaliar as perdas de N por lixiviação de NO 3- e volatilização de NH 3. O experimento foi montado em uma lavoura comercial de café de sequeiro. Adotou se um delineamento em blocos ao acaso, em um fatorial de (3 x 2) + 1, com 4 repetições, sendo três doses de nitrogênio: 200, 400 e 600 kg ha -1 , duas formas de ureia: comum e a com inibidor de uréase, um tratamento adicional sem aplicação nitrogenada. Para se obter o fluxo de solução no solo foram instalados três tensiômetros em cada parcela, nas profundidades de 0,90; 1,00 e 1,10 m acoplados ao manômetro de mercúrio. Foram instalados ainda, em cada parcela, um extrator de solução do solo na profundidade de 1 m, para se determinar a concentração de NO 3- na solução no solo. Para se quantificar as perdas por volatilização de NH 3 foram instalados coletores de NH 3 , do tipo semi – aberto. Registrou se um total de 1172 mm de precipitação, durante o experimento, destes 620 mm foram percolados, correspondente a 52,90 %. Não se observou diferença estatística entre os tratamentos, para a drenagem interna. Os valores relativos de perdas por volatilização de amônia não sofreram influência da dose, em média a ureia com NBPT apresentou perdas de 3,51 % e a ureia comum de 11,21 %. Pode - se concluir que a ureia com NBPT foi estatisticamente mais eficiente em reduzir as perdas por volatilização. Quando se analisa as perdas por lixiviação, pode se observar que esta sofre forte influência dos fatores climáticos, como a precipitação, principalmente na distribuição temporal das chuvas. Os resultados permitem concluir que as perdas por lixiviação sofreram influência da dose do fertilizante aplicado. Ficou demonstrado que a ureia tratada com inibidor de urease apresenta maior risco de contaminação do lençol freático com NO 3- . Pode se concluir que o uso de ureia tratada com inibidor de uréase é uma boa alternativa para se reduzir as perdas por volatilização, porém o uso em doses acima de 200 kg ha -1 , pode representar risco considerável de contaminação do lençol freático com NO 3- , comparado ao risco proporcionado pelo uso de ureia comum. Além de configurar perdas significativas de fertilizantes. Conclui – se ainda que o uso de elevadas doses de N não acarretou em incrementos de produtividade, nem promoveu aumento no teor de nutrientes nas folhas das plantas.